14 de março de 2011

Pensamentos soltos

Existe um ditado moderno que diz: “enquanto não acho a pessoa certa, vou me divertindo com as erradas”, e refletindo um pouco sobre isso cheguei a uma pergunta que se faz necessária: Existe mesmo a pessoa certa?
Os tempos são outros. O modo de se relacionar se tornou banal e efêmero, não há mais aquela avidez em conhecer uma pessoa à fundo, e o ser humano passou a se tornar cada vez mais descartável um para o outro. Os diálogos foram reduzidos aos 140 toques do Twitter e olhe lá se for tanto assim!
Esse texto não é uma crítica às redes sociais, de forma alguma. Fazendo isso, eu estaria como se diz, remando contra a maré. É notório que as redes sociais bem como elas foram criadas, tem servido para muitas pessoas como um alento na solidão cotidiana, e dando aquela falsa esperança de “companhia”, de que se tem alguém para se trocar uma ideia. A frieza do computador, daqueles bate-papos descontraídos das antigas salas ou mesmo do MSN foi substituída e reaquecida por fotos, vídeos e links que você pode compartilhar com os amigos que o “seguem” a qualquer momento e de qualquer lugar. Essas postagens dão vazão a “curtições”, comentários ou mesmo “cutucadas”, e criam aquela sensação de bem estar: “ah, estou sendo comentado. Todos me amam”. Isso quando a pessoa não é aquele tipo autista preso em seu próprio mundo e que pouco liga para o que os demais postam ou pensam. O que interessa é o que eu penso, dizem eles.
Voltando ao raciocínio que me fez sentar diante do computador para redigir esse texto. Penso que o relacionamento entre as pessoas está se tornando frio e distante assim como o é na internet e nas redes sociais. Não são todos que se preocupam com o calor humano, com a presença física de alguém querido e que tampouco se importam em conhecer pessoas novas para aumentar seu círculo social. Esses indivíduos, se o fazem, não se interessam pelo que se tem a dizer ou pelo que se pensa. É como se ninguém mais tivesse paciência de conhecer alguém a fundo, de fazer amizade ou de se relacionar seja lá como for. Como se tudo não pudesse mais sair da superficialidade, como se conteúdo não importasse mais.
Os relacionamentos amorosos atuais duram cada vez menos exatamente por essa “ansiedade crônica” que aflige o ser humano. O que é bom hoje amanhã já está gasto, assim como um celular ou um computador, e me soa meio absurdo imaginar um relacionamento íntimo dessa forma fria. Nós não somos máquinas. Não entramos em desuso depois de certo tempo (meu celular só tem 2 anos e vocês nem imaginam como ele está obsoleto!), nós temos sentimentos, possuímos coração e ele é alimentado por emoções e não por gigabytes de memória.
Os casais se juntam na avidez por atenção, às vezes na carência física (e vocês sabem do que estou falando), mas as relações não duram porque seja um ou outro está sempre querendo mais depois de certo tempo. “Estou com a Maria, mas como a Ana é gostosa, hein?”. Não há mais o apego. Você se dá para uma pessoa, cria uma expectativa em volta daquela relação e você é descartado tal qual um Ipad 1, que já virou entulho com o lançamento do Ipad 2. A tecnologia é necessária em nossas vidas hoje, mas não devemos levar nossa vida como se ela fosse uma corrida em busca do mais novo lançamento. Onde foi parar o sentimento? Onde o amor entra nessa história toda?
Cometemos vários erros ao longo de nossas vidas, e devemos ter humildade suficiente para reconhece-los e aprender com eles. Um relacionamento que não deu certo não pode servir como único parâmetro para os demais, caso contrário seria melhor desistir. É aí que volto à pergunta do início do post. Existe mesmo a pessoa certa?
O que não deu certo com a última funcionará com a próxima? Se eu consertar os erros cometidos e evita-los no futuro dará resultado ou isso só servirá para criar um novo ciclo de erros que resultarão em novos desentendimentos? E se eu achar o próximo “amor da minha vida” quanto tempo durará para que meu software se torne ultrapassado e ela ache um “amor 2.0”?
A superficialidade dos dias atuais tem me preocupado a ponto de não acreditar plenamente que ainda exista essa de “pessoa certa”. Talvez a pessoa certa seja aquela que te faz bem, cujo sorriso aquece seu coração e cujo abraço te faz esquecer dos problemas, mas somente pelo “eterno enquanto dure”. Talvez a pessoa certa não deva te acompanhar até que a morte os separe e sim enquanto durar o calor daquele aconchego. Quem sou eu para saber? De qualquer forma fica meu apelo aos ansiosos por novas aventuras: Dê valor a quem você ama. Faça cada momento valer a pena e que esses momentos durem o tempo necessário para se tornarem inesquecíveis e não temporários quanto os dados numa memória RAM.

"Eu sei que você sabe que nós tivemos alguns bons momentos,

Agora eles têm seus próprios caminhos a seguir

Eu posso te prometer amanhã

Mas eu não posso comprar de volta o ontem"

E assim as palavras se perdem com o vento na efemeridade das relações.

NAMASTE!

11 de março de 2011

Robocop de Elite


Na mesma semana em que foram divulgados boatos de que o talentoso Wagner Moura (Capitão Nascimento para os não tão íntimos) havia sido contratado para viver o papel de um vilão de uma ficção-científica dirigida por Neill Bomkamp, o mesmo do simpático Distrito 9, José Padilha, o diretor dos dois Tropa de Elite agora é nome certo à frente do projeto que vai revitalizar o policial do futuro Robocop.
Já comentei por aqui as ótimas impressões que tive com a direção firme e corajosa de Padilha com Tropa de Elite, e como ambos os filmes mexem com assuntos polêmicos e de âmbito nacional de forma extremamente competente. Violência e corrupção nunca antes haviam sido mostradas de forma tão escancarada no Brasil, e o Capitão Nascimento virou herói nacional de forma instantânea, representando o policial incorruptível que combate traficantes no primeiro filme e inimigos muito mais poderosos no segundo.




Mas o que Padilha tem a ver com Robocop?


A meu ver, a forma realista com que encara a violencia urbana o transforma em um nome perfeito para o posto, visto que o primeiro filme Robocop de 1987 falava justamente disso: Uma cidade tomada pela corrupção em todas as suas vertentes e que a lei está reduzida quase a pó, na forma de pouquíssimos policiais que tentam combater a criminalidade da forma tradicional, enquanto forças maiores nos bastidores se movimentam para transformar a lei numa nova forma de lucro.
Essa é a parte realista do filme. O cenário da "nova" Detroit é muito semelhante ao que Padilha encenou na figura do Rio de Janeiro em Tropa, basta saber como o diretor brasileiro irá lidar com a parte fantástica da história, do policial que é brutalmente assassinado por uma gangue e se transforma num ciborgue quase indestrutível.

O orçamento inicial para o filme disponibilizado pela MGM (que achei que estivessa falida)é de 80 milhões de dólares, um valor bem significante para a realidade brasileira e que provavelmente indica que o remake de Robocop está bem valorizado em Hollywood. Acho que a torcida aqui em terras brasilis é muito grande para o sucesso de nosso compatriota lá fora, em especial pela forma como Tropa de Elite cativou o público brasileiro. Tomara que Padilha saiba aproveitar esse seu grande momento e que ele utilize todo seu talento para convencer o público americano assim como conseguiu por aqui.

Até então pouco se sabe sobre a linha geral do roteiro que será escrito por Joshua Zetumer, que nada de muito expressivo tem no currículo senão talvez uma participação na colcha de retalhos que foi o roteiro de Quantum of Solace (do 007), e tudo que foi veiculado até então é que o filme será mesmo um recomeço para a franquia, que teve um final melancólico com Robocop 3, o pior dos 3 filmes.

Espero que mantenham firmes as origens do personagem e que a linha violenta enaltecida por Paul Verhoeven, o diretor do clássico de 1987, seja mantida. Oremos!


Impossível não lembrar de Robocop quando vasculho meus registros de memória da infância. Eu cresci praticamente vendo e revendo, e revendo e revendo os 3 filmes da série e até hoje acho a cena da morte do policial Alex Murphy uma das mais brutais e angustiantes da história do cinema. Tudo no filme de 1987, em especial, se mantém como algo mágico para mim na memória, desde as mortes fantásticas, as sequências de violência pura, os diálogos e até mesmo aquelas propagandas de TV absurdas mostradas ao longo do filme, criticando os exageros cometidos pela publicidade.


Como bem mencionei aqui ao falar sobre os Mercenários do Stallone, eu fui criado assim, ao som de tiros e explosões, e a meu ver, Robocop é um ícone do cinema brucutú (não é a toa que ganhará uma estátua em Detroit) e merece um novo filme à altura do que foi o antigo.
Boa sorte a José Padilha e a Joshua Zetumer nessa nova empreitada.


Enquanto escrevia o post o tema do filme estava tocando em minha cabeça. Na torcida para que o Padilha use a trilha original que é tão clássica quanto a do Rocky ou a do Superman.




De arrepiar! Eu pago um dólar por isso!

NAMASTE!

4 de março de 2011

Reviews de HQs

Como quem acompanha o Blog já deve saber, dentre os poucos vícios que tenho na vida, os quadrinhos são com certeza os que mais alimento. Costumo ir à banca regularmente para adquirir novos exemplares, e ainda precisarei de mais alguns anos de terapia para me livrar nesse mal. Fazer o que.

Como no mês passado no videocast, farei um resumo breve aqui das edições de fevereiro de Wolverine, Os Novos Vingadores e Homem de Ferro & Thor. Curte aí.

Como mencionei antes, eu odeio robôs gigantes em HQs (só em HQs, eu gostava do Daileon e do Change Robô) e após ser bombardeado por partículas Pym (no que essa piranha da Sharon Carter estava pensando??) o Caveira Vermelha, que estava em sua forma robótica ganhou uns 10 metros a mais e começou a ameaçar os Vingadores remanescentes.
A história em si, escrita ainda pelo até então fenomenal Ed Brubaker e desenhada pelo xexelento do Bryan Hitch, é um saco e só serve mesmo para mostrar o retorno "triunfal" de Steve Rogers ao mundo dos vivos. Com seus feitos heróicos e deixando o Capitão "Bucky Barnes" América em segundo plano, ele mostra que está de volta ao mundo todo e que aparentemente irá retomar seu velho posto como o Sentinela da Liberdade. Com a ajuda de Sharon Carter (enfim uma bola dentro, vadia!) Steve e os demais Vingadores derrotam o Megazord Caveira mandando-lhe mísseis no peito, e todos terminam certos de que desta vez ele está morto definitivamente. Tssscc! Como se alguém morresse de verdade nas HQs.

Pecado, a filha do Caveira é apanhada durante a explosão que derruba o corpo robótico de seu pai e termina aprisionada com o rosto totalmente destruído, ficando bem semelhante ao velho nazista. Norman Osborn, o manda-chuva atual no universo Marvel fica sabendo que Rogers está de volta (o idiota ajudou o Caveira, que por sua vez recebeu ajuda do Doutor Destino para reanimar o corpo do Capitão América), e deve ter sentido um calafrio na espinha com a notícia. Incrível como vilão faz merda nessas horas!
Dedicarei um post só pra criticar essa iniciativa de trazer o Capitão de volta. Aguardem.
Por fim descobrimos que enquanto viajava entre épocas diferentes perdido no espaço-tempo, Steve Rogers teve um vislumbre do futuro, onde ele viu todos seus amigos mortos em um mundo pós-apocalíptico. Desconfiado que seu retorno da "morte" tenha algo a ver com isso, ele começa a reconsiderar reassumir o escudo.

Curioso lembrar que num dos últimos episódios dos Poderosos Vingadores (o desenho animado) Kang, o conquistador, acusa Rogers de ser uma espécie de causador de um futuro igualmente apocalíptico e que ele jamais deveria ter retornado da sua animação suspensa (da qual ele foi retirado quando os Vingadores o acharam no Ártico). Coincidência de roteiros ou simplesmente uma unificação para que os dois públicos (do desenho e dos quadrinhos) tenham algo palatável com o que se apegar? Só Deus sabe.

Na última edição de Os Novos Vingadores, descobrimos que Norman Osborn havia plantado uma bomba no coração de Luke Cage enquanto ele havia sido seu prisioneiro, e os heróis só veem uma chance de salvar o vigilante do Harlem: Hank Pym, o Vespo (BWAHA-HAHAHA! Que codinome ridículo!!).

Sem hesitar, o cientista encolhe ele e o Doutor Estranho (que mesmo não sendo mais o Mago Supremo, continua agindo como se fosse!) para tentar remover o artefato do coração de Cage. Destaque para a piadinha que o Aranha faz com ele:

Cara! Michael Bendis é o rei dos diálogos infames!

Ficamos no suspense por algumas páginas se Hank Pym (me recuso a usar esse codinome idiota de novo) e o Doutor Estranho conseguiram ou não salvar Cage, nesse meio tempo, a bomba manda um sinal rastreador para Osborn e seus comandados entregando a localização dos Vingadores, mas quando ele e seus Vingadores Sombrios (que são tão paus-mandados que dá até raiva) chegam à fonte do sinal, descobrem que os heróis não estão lá e a bomba detona uma das residências do próprio Osborn. Puto é pouco para descrever o quanto o cara fica.

A história termina com os Vingadores comemorando a vitória, e o Capuz retornando para próximo de seu bando mostrando para eles quem manda de verdade:

Após meter um balaço místico nas fuças do Doutor Harrow (que foi o líder do bando do Capuz durante sua ausência sem poderes), o homem que agora detem os poderes das Pedras das Nornes (entregues a ele por Loki) reassume seu lugar, e aquieta os impacientes seguidores que temem servir às vontades de Osborn.
O ex-Duende Verde, no entanto, alegando que deixará o Capuz e seu bando livre pede um favor em troca: A destruição dos Vingadores.

A pancadaria comerá solta nas próximas edições.

A última história que fecha o mix da edição é na verdade uma aventura pra "encher linguiça", e une as duas equipes de Vingadores, a do Capitão América (Ainda o Bucky) e a equipe de Osborn.
Do nada Nova York é tomada por uma tempestade de gelo, e a realidade parece estar se perdendo equanto dois mundos começam a se fundir: O dos deuses e dos homens (!).
Também escrita por Michael Bendis e desenhada pelo talentoso Jim Cheung, a história começa com um Homem Aranha aparentemente perdido em meio à tempestade que cobre sua cidade de branco, é quando ele vê ninguém menos que o Poderoso Thor sendo abatido por uma criatura do gelo asgardiana gigante (De novo! DE NOVO!!). A história é meio fraca e não tem a menor importância cronológica. Só é válida mesmo pelas piadinhas do Homem Aranha, que é tipo o narrador.

No final Ares, o deus da Guerra, assume a liderança (!) das duas equipes, coloca ambas para cairem na porrada com alguns demônios guardiões de sei lá o que enquanto ele recupera a Espada do Crespúsculo (não, não tem nada a ver com aqueles vampiros frescos!), a única arma capaz de deter Ymir o super-mega-hiper Gigante do Gelo. Ares recupera a espada, os mundos param de colidir, Ymir é derrotado e Thor retorna para recuperar a espada de seu povo. O Deus do Trovão então vai embora (após servir única e exclusivamente para apanhar nessa história) não antes de fazer os joelhos de Osborn tremerem lhe dando uma ordem de deixar seus amigos livres. Bem, eu avisei que a história era fraca.

Destaque para outra piadinha do Aranha na hora de apresentar o Sentinela:
"O cara tem o poder de um milhão de sóis explodindo. Ou mil, um milhão... Seja como for, é um monte de sóis explodindo."

HAHAHAHA!

Nunca entendi os poderes desse bucha. Até agora a única coisa de útil que vi o Sentinela fazendo foi rasgar o Carnifina ao meio e jogá-lo no espaço.


A edição de nº10 de Homem de Ferro e Thor de fevereiro estava bem quente, começando com a parte 2 de Prometheu da Latvéria, onde o Poderoso Thor encara ninguém menos que o Doutor Destino.

Não sou um grande fã da arte de Billy Than, mas devo admitir que apesar de ainda desenhar rostos de pessoas extremamente mal, ele até que mandou razoavelmente bem nessa história. Kieron Gillen também não compromete no argumento após substituir J.M. Straczynski que se mandou para a DC, e a história contada pelos dois consegue manter a atenção.
Convencido por seu meio-irmão maligno Loki, Balder, então o novo senhor de Asgard leva os últimos sobreviventes de sua terra para a Latvéria, onde o Doutor Destino com o aval do deus da mentira começa a dissecar asgardianos em busca do segredo de sua imortalidade. Quando tais experimentos chegam ao conhecimento do enganado Balder, ele convoca as sua tropas para enfrentar Destino, que automaticamente envia zumbis-ciborgues asgardianos contra seus antigos amigos.

Movida por vingança, a deusa Kelda vai em busca de Destino, a fim de fazê-lo pagar pela morte do mortal Bill, por quem ela era apaixonada. Destino não só mata a deusa (após arrancar-lhe o coração) como arremessa seu corpo do alto de seu castelo, o que enfurece o Deus do Trovão. Thor dispara praticamente um kame hame ha de seu Mjolnir em cima de Destino, que obviamente, não é o verdadeiro Destino. O Destino-robô é incinerado, mas a energia mística absurda que é disparada por Thor é canalizada para animar uma versão mothafucker da armadura asgardiana do Destruidor.

O ápice da história acontece enquanto as tropas asgardianas se digladiam com os zumbis-ciborgues no pátio do castelo. Destino entra na armadura do Destruidor, do qual ele roubou projetos quando a "comitiva" asgardiana buscou refúgio em seu país.

Trajando a cópia da armadura criada pelo próprio Odin, o Doutor Destino aplica uma surra em Thor, que termina a edição aos pés do déspota latveriano.

Não via o Doutor Destino apelando desse jeito desde que ele era um dos mestres em Marvel Super Heroes, o jogo!
Grandes emoções para a próxima edição!

Na história do Homem de Ferro Stark: A queda parte 2, continuamos a acompanhar a saga dos amigos de Tony Stark para trazê-lo de volta à vida, depois que ele apagou sua própria memória para que Norman Osborn não tomasse posse dos segredos dos raios repulsores e da identidade de todos os Super-Heróis registrados pela Lei de Registro.
O plano maluco envolve o Dr. Donald Blake, seu alter-ego Thor, Pepper Potts e até mesmo o recém ressuscitado Steve Rogers.
Ao mesmo tempo que seus aliados seguem suas ordens gravadas na armadura Resgate de Potts, vemos a luta de Stark em sua própria mente para voltar à tona e lá ele recebe ajuda de seus pais mortos.

O plano envolve a implantação do último reator ARK ainda ativo no mundo em posse de Pepper Potts (no peito dela, na verdade) em Stark, e depois uma recarga violenta envolvendo um relâmpago de Thor canalizado até Stark pelo escudo do Capitão América (!!).

Curiosamente o experimento dá certo (aham, Cláudia, senta lá!), o corpo de Stark reage, mas ainda falta a parte principal que é recompor a sua mente com os dados gravados num HD em posse de Maria Hill. Em paralelo a isso, vemos que Osborn continua agindo, e coloca a Madame Máscara para rastrear qualquer atividade repulsora na área do estado de Oklahoma, uma vez que é sabido que a residência do Dr. Blake fica ali. De prontidão à mando de Madame Máscara, o espião Fantasma da equipe dos Thunderbolts capta um sinal repulsor e se teletransporta para lá através da linha telefônica. Sua missão é clara: Deletar Stark da Terra de uma vez!

Conseguirão os heróis "instalar o sistema operacional no hardware de Stark" antes da chegada do Fantasma? Teria Stark previsto um ataque desses?

Achei essa história muito viagem. Tudo bem que tem descrito Stark como um "futurista", mas é muito forçado que o cara tenha previsto cada ação que seus amigos teriam que fazer para trazê-lo de volta. E o plano então? Canalizar um raio de Thor rebatido pelo escudo indestrutível do Capitão para carregar o reator ARK? Que humano sobreviveria a uma merda dessas? Ele nem tem mais o vírus Extremis no corpo!

Eu estava gostando dos rumos tomados por essa história, mas acho que agora chutaram o balde. Essa bosta de roteiro é escrito por Matt Fraction e desenhado pelo regular Salvador Larroca. E olha que essas revistas vinham com o selo do prêmio Eisner na capa!!

Vamos ver onde isso tudo termina.

Já tem alguns anos que não estava dando a mínima para o universo mutante da Marvel, mas quando li a sinopse da história de Wolverine nº 75, não pude deixar de dar uma conferida.

O Capitão América parece ter alcançado a "crista da onda" na Marvel no ano em que completará 70 anos de existência. O cara não só voltou à vida como também parece ocupar todas as revistas e histórias da Marvel ao mesmo tempo. Mais do que o próprio Wolverine!
Na parte 1 de o Amanhã Nunca morre, escrita por Jason Aaron e desenhada por Ron Garney, o Wolverine decide levar o recém-ressuscitado Steve Rogers para uma comemoração em grande estilo por vários bares ao redor do mundo. Como o velho Logan sempre atrai confusão, após sair na porrada com alguns encreiqueiros com a ajuda de Rogers, Wolverine é interceptado por uma moça que diz ser capaz de ver o futuro e que lhe avisa que uma equipe de viajantes do futuro está no presente para eliminar além de alvos secundários ninguém menos que o próprio Capitão América.

A equipe de viajantes é composta por vários Deathloks, o soldado exterminador do futuro da Marvel, que está no presente para cumprir a misteriosa missão de eliminar diversos nomes de uma lista, exatamente como o Schwarzenegger no primeiro filme de James Cameron.

O alvo principal dos Deathloks é na verdade Bucky Barnes, o atual Capitão América, e o Wolverine se vê na obrigação de salvá-lo, entrando na linha de fogo dos mortais soldados do futuro.

Enquanto o mutante dos ossos de adamantium ajuda o Capitão a permanecer vivo, os leitores vislumbram um futuro pós-apocalíptico (por que nunca o futuro é lindo e com pessoas felizes??) onde Miranda Bayer (e se é Bayer é bom! TUDUM-TSSS!) é a líder de uma revolução contra a empresa Roxxon (dona do Deathlok) que parece ser a rainha do pedaço, eliminando a maioria dos super-heróis do mundo. Destaque para uma participação de um Homem Aranha do futuro, vestindo roupa preta, com pistolas que disparam dardos e barbudo.
O Wolverine do futuro também não tem as duas mãos (parece uma espécie de Capitão Gancho) e é um tipo de conselheiro de Miranda. Num mundo sem X-Men, Vingadores ou Justiceiro, a equipe de Bayer parece ser a única frente de batalha contra a Roxxon, mas eles não parecem muito competentes nessa tarefa.

No presente, quando alguns Vingadores (como o Aranha e o Luke Cage), mais o Coisa e o Punho de Ferro conseguem impedir a missão dos Deathloks, eles parecem alterar o futuro, e no final da história surge um novo e melhorado Deathlok, mesclando os poderes do Homem de Ferro, Homem Aranha e o próprio Wolverine!


O Amanhã nunca morre me agradou bastante e os desenhos do Garney deram uma boa enganada, mas a todo momento tive a impressão de já ter visto aquilo em algum lugar. O enredo é uma imitação descarada de o Exterminador do Futuro, e a própria Marvel já usou essa fórmula umas 200 vezes. Só com o Bishop e o Cable foram bem umas 100.
Já está meio batido ficar mostrando histórias onde o futuro dos personagens é pós-apocalíptico, que nenhum deles sobrevive e que tudo tem que ser resolvido no passado. Tomara que o desfecho do enredo seja mais criativo, e embora a história tenha sido bem divertida, não acrescentou muito no quesito inovação.

Destaque para a Panini que fez merda publicando essa história mostrando o novo uniforme do Steve Rogers antes mesmo da apresentação oficial na revista própria.

Isso me fez lembrar da Abril que publicou Marvel X DC antes do Peter Parker perder o cargo de amigão da vizinhança na revista do Homem Aranha para seu clone. Ninguém entendeu porque nas edições nacionais era o Peter com o uniforme do Ben Reilly ali enfrentando o SuperBoy!

Em breve a parte 2 dos Reviews com Homem Aranha nº 110 e Os Novos Vingadores nº 85.

NAMASTE!
Acho que você deveria me seguir ali na direita no Blog e aqui, no meu Twitter!

2 de março de 2011

Eu vi: A 1ª Temporada de Misfits

A primeira vez que ouvi falar sobre Misfits foi num fórum de discussão de um certo site sobre quadrinhos e outras nerdices, e o que me chamou a atenção para a série foi justamente o tema super-heróis, embora eu não esperasse grandes coisas por não se tratar de um enlatado popular.
Misfits (que quer dizer "desajustados") é uma série britânica de humor negro que relata a rotina de 6 jovens (mais tarde eles se tornam 5) delinquentes que prestam serviço comunitário por seus atos, quando são atingidos por uma misteriosa tempestade (não explicada até o fim da 1ª temporada), o que muda suas vidas radicalmente a partir de então. Algum tempo depois, quatro deles descobrem que a tal tempestade lhes concedeu certos dons especiais, enquanto os verdadeiros poderes do quinto só é descoberto no último episódio da primeira temporada.
A série foca bastante na personalidade de cada um dos jovens, dando ênfase na parte humana de ser um super-herói e no que seus dons podem fazer para ajudá-los (ou atrapalhá-los) com seus problemas pessoais.
É interessante notar que o poder que cada um recebe tem a ver com o maior desejo de cada um deles. Logo, Curtis (Nathan Stewart Jarrett), que é um ex-atleta cuja carreira é interrompida quando ele e a namorada são pegos portando drogas, recebe o poder de voltar no tempo (com relação a seu desejo de voltar no tempo e consertar as coisas), Kelly (Lauren Socha), que foi detida por ter batido numa garota que a chamou de lixo, ganha o dom de ler os pensamentos dos outros, Alisha (Antonia Thomas) que é uma garota atraente e que foi presa por dirigir bêbada passa a ter o poder de atrair as pessoas sexualmente falando e o retraído Simon (Iwan Rheon), preso por ter tentado incendiar a casa de um ex-amigo ganha o poder de se tornar invisível. Para o porra-louca Nathan (Robert Sheeran) resta apenas a dúvida de com qual dom ele foi agraciado, mas seu poder é algo surpreendente.
Assisti o episódio piloto com um pouco de pé atrás, embora já possuísse algumas informações básicas de o que encontraria ao longo da série. Ao término ainda não tinha uma opinião formada e decidi ver o 2º episódio apenas para ver onde daria tudo aquilo. Qual não foi a minha surpresa? Eu comecei a me interessar pela história e mais tarde fui cativado pelos personagens principais, que embora pareçam simples em personalidade, nos fazem pensar bastante ao longo da série levantando alguns assuntos como preconceito, bullyng e mesmo a intransigência quanto à algumas infrações cometidas por jovens.
Dirigida e produzida por Gordon Anderson, Ben Palmer e Christopher Young, a série foi transmitida em 2009 (!!) pelo canal inglês E4, deve ter episódios da 2ª temporada disponíveis em breve (cagando regra) e será sucesso, isso é, se não cometer os mesmos erros de Heroes, que começou muito bem cheia de fôlego e entrou com uma 2ª temporada pra lá de caída que espantou a maioria dos espectadores. Uma vantagem Misfits tem em relação a Heroes, uma vez que não trata o assunto heróis de forma espalhafatosa usando como muleta efeitos especiais, roteiro que se perde fácil com viagens no tempo e personagens fora de contexto. Por tratar mais da relação humana e da vida dura de jovens comuns (que podem espelhar muita gente em qualquer lugar do mundo) que se metem com drogas, que são rechaçados por amigos de forma preconceituosa, que bebem, que fazem sexo além da conta ou que se metem em brigas, dificilmente a série se perca nas armadilhas em que caem a maioria das produções americanas para TV, por exemplo.
A primeira temporada teve apenas 6 episódios iniciais bem amarrados que conseguiram prender minha atenção e que a partir do 2º capítulo me deram vontade de ver até o fim, por isso, acho que cumpre a sua missão. O grau de satisfação foi tão maior do que o esperado que até o personagem que eu mais odiava no começo da série (Nathan, o desmiolado, típico moleque do fundão da sala de aula que zoa todo mundo) se tornou um dos meus favoritos no final, e a forma como ele descobre seus poderes é no mínimo inusitada.
Até aqui me mantenho interessado por Misfits e espero que a 2ª temporada mantenha o padrão criado até então.

Nota: 9

Vale nota o tema de abertura "Echoes" cantado pela banda Rapture no maior estilo Sex Pistols.

"Misfits" também é um nome de uma banda de punk rock americana cuja logomarca eu já conhecia, embora não soubesse que se tratava necessariamente de uma banda.


NAMASTE!

Mamonas Assassinas: 15 anos depois

 
Eu era criança quando eles surgiram nas rádios e na televisão e conquistaram o Brasil todo com aquele seu jeito despojado e desinibido de fazer música. Eles faziam o chamado "som risal" que cativava não só as crianças como também seus pais, seus avós e tios. Sem que ninguém soubesse, na época, era a alegria transmitida por esse quinteto de Guarulhos chamado Mamonas Assassinas que começava a dominar a mídia.
Muita gente, como é comum acontecer no caso de celebridades que vão embora no auge, virou "fã" dos caras após o acidente que ceifou a vida deles no fatídico 02 de Março de 1996, mas um ano antes, quando o sucesso deles já despontava, eu já integrava a fileira de fãs de verdade da banda, daqueles que já sentia que o quinteto tinha um diferencial e se destacava de tudo que existia até então (e olhe que naquela época ainda nem existiam os EMOS!).
Eu já ouvia as músicas dos caras numa velha fitinha cassete (daquelas de ouvir no rádio), decorava as letras de tanto que ouvia e cantava as minhas preferidas quase que o dia todo. A passagem deles foi tão marcante, que até hoje, 15 anos depois, ainda me pego cantando algum refrão das canções na hora do banho. Aquela era uma época muito boa. Os velhos amigos ainda estavam presentes em minha vida, havia toda aquela inocência de se pensar no futuro como algo misterioso e de certa forma havia muita esperança.
As letras dos Mamonas não eram profundas ou transmitiam mensagens de fé e esperança. Elas tinham o único intuito de entreter. Você ouvia e caía no riso. Era inevitável. 

 
Tinham trechos um tanto quanto obscenos nas músicas, elas citavam surubas, peito, "bazucas anais", cachorros que comem a própria mãe, pistolas de Robocop Gay e mais um monte de sacanagens, mas na época funcionava de forma tão natural que quase ninguém se importava com o politicamente incorreto. A minha mãe se divertia muito com eles, mesmo com todas aquelas besteiras que eles cantavam em suas letras, e não dava para ser diferente. Dinho e companhia eram muito irreverentes. Aquele tipo de turma do fundão da escola que só sabe sacanear todo mundo e que acima de tudo se diverte bastante com isso.
Hoje a meu ver, a música pop no geral vive uma fase meio decadente onde por necessidade de se ter ao que se apegar, tudo vira modinha e qualquer um vira ídolo instantâneo. Caras que fazem ao menos a gente dar risada, fazem falta atualmente, já que qualidade musical parece ser uma exigência um tanto quanto alta.

Fica aqui a minha homenagem a Dinho (vocal), Samuel (Baixo), Sérgio (Bateria), Júlio (Teclado e vocais) e Bento (guitarra) 15 anos depois que eles fizeram a passagem. Suas músicas continuam em minha memória e dificilmente sairão porque o que é bom sempre deve ser lembrado.


"Atenção Creuzebek. Vamos lá que vai começar a baixaria!"





NAMASTE!


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26 de fevereiro de 2011

Eu vi: Cisne Negro

Eu tenho um grande preconceito com filmes denominados dramas na hora de escolher algo a ser visto diante da tela grande, mas é engraçado como sempre me surpreendo com minha ignorância quando decido conferir algum do gênero.
Quando decidi que iria ao cinema e olhei a lista dos filmes em cartaz acabei ficando em dúvida sobre o que ver, até porque a safra de começo de ano está boa, embora os filmes de ação e aventura, que costumam me atrair mais, não façam parte dessa safra. A tendência, claro, é colocar em cartaz a maioria dos filmes que disputam o Oscar esse ano, e Cisne Negro de Darron Aronofsky não foge à regra.
De início devo salientar que, apesar de ficar com um pé atrás sempre com dramas, com medo de ter que aguentar um filme chato e sem ritmo por quase duas horas, eu gostei e muito de Cisne Negro. Poucas vezes vi em um filme um clima tão tenso e desconcertante quanto o que Aronofsky consegue criar com o enredo, e de um ponto em diante da película parece que ficamos sempre tentando adivinhar o que é real e o que é ilusão.

A história gira em torno da vida de uma bailarina que vê próxima a grande chance de enfim estrelar um espetáculo, ao entrar na lista de preferidas de um diretor musical. A disputa pelo papel e toda a pressão que ela acaba sofrendo na preparação física, acabam por deixá-la perturbada e são essas nuances de realidade e ilusão que dão todo o mote para o filme, prendendo o espectador na poltrona até o fim.
Vivida magistralmente pela bela Natalie Portman, a bailarina Nina enfrenta várias crises até conseguir o papel de Cisne Branco e Cisne Negro no clássico Lago dos Cisnes, desde ter que conviver com a mãe superprotetora (Barbara Hershey) que deseja se realizar com o sucesso da filha (a mãe é uma ex-bailarina que teve que largar tudo ao engravidar dela), a pressão do diretor (Vincent Cassel) que nunca se convence que Nina é boa o suficiente para representar os dois papeis, a loucura da antiga dona do papel, a agora bailarina aposentada Beth Macintyre (Winona Ryder irreconhecível no papel) que não se conforma em perder o lugar para outra garota, e ainda com uma nova colega do corpo de balé chamada Lily (Mila Kunis), que se faz de amiga, mas que parece almejar o seu lugar.
Todo esse clima de tensão é passado para o espectador em várias cenas em que achamos que estamos diante da realidade quando na verdade estamos vivendo mais um dos delírios de Nina, que se vê perseguida por todos os lados. Não há passagens que indicam isso de forma clara como cena esfumaçada, em preto ou branco ou outros artifícios usados costumeiramente no cinema. A ilusão está tão intimamente ligada ao clima da narrativa que acabamos não percebendo na hora o que houve, e esse é um dos grandes méritos de Cisne Negro, brincar com esse limiar entre loucura e sanidade.

A narrativa por vezes é angustiante, como quando, por exemplo, Nina parece mutilar seu próprio corpo em alguns trechos. Causou arrepio a cena em que ela parece abrir uma ferida num dos dedos da mão com o maior sangue frio ou quando ela parece ter quebrado as próprias pernas. Há também a todo momento um clima de terror e suspense quando Nina se sente perseguida, e suas visões por vezes nos fazem pensar que estamos diante de um clássico de terror e não de um drama. Os dois gêneros, todavia, se mesclam com grande sucesso, o que tira completamente aquela sensação de que estamos vendo um filme de uma dançarina de balé e seu sonho. Vai muito além disso.
Em alguns momentos durante os ensaios de coreografia e de movimentos e toda a disciplina que uma bailarina deve ter, fiz um paralelo com um atleta olímpico e como a vida de ambos devem ser parecidas nos treinos para competições. É de admirar toda a força de vontade que um atleta ou uma bailarina devem ter para que nada dê errado na hora da competição ou do espetáculo, e isso me cativou de forma positiva no filme. Claro que uma das ideias de Cisne Negro é mostrar o quanto pode ser prejudicial quando alguém coloca sua profissão e a vontade de vencer acima dos limites do próprio corpo, mas também é digno de nota alguém que é capaz de chegar a esse nível quase de perfeição física.

Por falar em físico, Natalie Portman mostra nesse filme (para quem ainda duvidava) o quão seu talento não provém apenas e tão somente de seu corpo. Ela está extremamente magra na pele de Nina, exatamente como uma bailarina de balé, e não vemos nem de longe as belas curvas que ela tanto exibe em Closer ou dentro das roupinhas apertadas da Padmé Amidala da segunda Trilogia de Star Wars. Seu talento nesse filme é em especial o dramático. Embora ela exiba uma flexibilidade de causar inveja à muitas bailarinas, são suas expressões e sua interpretação que roubam a cena. Ela mostra que seu talento é algo precioso e ela não precisa estar despida para convencer alguém de que é boa atriz, para azar dos nerds de plantão.
Não vi nada vulgar ou gratuito no filme e até mesmo a sensualidade e as cenas de sexo são muito bem integradas ao enredo. O que dizer do "pega" entre Nina e Lily no ápice do filme e da excitante cena de sexo entre as duas?
A tensão sexual é uma marca no filme, mas como disse, nada é de graça. Não são mostradas relações apenas para atrair público e causar furor e sim para causar o impacto que o espectador necessita para se sentir preso e surpreso até o fim com as reviravoltas de roteiro. Isso o filme faz bem.
Gostei muito de Cisne Negro e diferente de outras porcarias esquecíveis que de vez em quando vemos no cinema, a película me deixou uma ótima impressão, o que me fez repensar bastante meu preconceito com filmes dramáticos. Estou aberto à experiência de conferir mais dramas na telona e não só filmes Blockbusters que Hollywood vomita em nossas caras de tempos em tempos.
Aronofsky provou que é um dos maiores diretores de cinema em atividade e tirou de Natalie Portman o que ela tem de melhor: Cara e talento de atriz de primeiro escalão.
Embora o filme mostre uma clara mensagem de que é preciso passar por uma intensa provação para se conseguir o que há de melhor em você (quando Nina enfim consegue encarnar o Cisne Negro), de entregar o que há de melhor em você, ele também nos mostra que deve-se ter cuidado com suas ambições, ou elas podem nos levar à ruína. Eu compreendi o filme dessa maneira, mas essa é uma das muitas interpretações a que Cisne Negro pode levar. Qual é a sua?

Notas:

Tive o grande azar de conferir o filme numa fileira onde uma "gracinha" de uma pré-adolescente acompanhada da sua mamãe ficava reclamando o tempo todo das cenas mais, digamos assim, picantes. O absurdo era tanto que ela cobria o rosto quando as tais cenas surgiam.
Aí me pergunto: Teria a "pequena" infante errado a sessão? O filme do Justin Bieber estava estreando na sala ao lado.
Falta de noção é pouco para aquela mãe que levou a "gracinha" para ver um filme obviamente adulto demais para seu gosto pudico.

A cena da masturbação de Nina provavelmente já entrou para o hall de uma das melhores do cinema.

E digo o mesmo para o sexo oral entre Nina e Lily.

Mila Kunis é lindíssima, e num determinado momento até entendemos porque o diretor Thomas fica em dúvida sobre quem deve estrelar o espetáculo Lago dos Cisnes.


Numa das sequências mais importantes do filme, Nina se transforma numa espécie de Fênix Negra. Estava esperando a qualquer momento ela explodir toda a plateia como a Jean Grey fez com os mutantes em X-Men 3. :P

Estou envergonhado, pai. Só saquei que Beth Macintyre era a Winona Ryder quando os créditos subiram. Ela estava muito diferente!

O que um cara como Darron Aronofsky estava pensando quando concordou em ser o diretor de Wolverine 2?? Alguém com um filme como Cisne Negro e tantos outros no currículo deveria se aventurar em filmes mais cults, não?
Tomara que pelo menos ele consiga criar o filme que todos sempre quiseram ver do Wolverine.

Natalie Portman está no elenco de Thor o que é mais uma garantia de que esse filme vai ser o melhor de todos, todos, TODOS esse ano no segmento filme Blockbuster.


NAMASTE!
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23 de fevereiro de 2011

Top 10 - Meus amores de Hollywood

Quem disser que nunca teve uma paixão mesmo que passageira por um artista de cinema alguma vez que seja na vida é um tremendo de um mentiroso. Desde criança somos doutrinados por filmes de diversos tipos, em especial os produzidos por Hollywood (embora hoje em dia isso já não seja nenhuma vantagem) e invariavelmente somos arrebatados por uma figura marcante, espetacularmente linda ou que pelo menos tenha um charme exacerbado. Essa é a função do cinema, nos manter atraídos. Em suma, todo mundo já foi apaixonado por algum personagem de cinema, e eu, como não podia ser diferente, me incluo nessa lista.

Esse top 10 é dedicado àquelas atrizes que desde minha infância e adolescência fazem parte dos meus sonhos, que me tiraram suspiros apaixonados em algum momento da vida ou que simplesmente despertaram a ternura que há em mim.

Se você está esperando ver na lista Angelina Jolie (do qual nunca fui fã e que não vejo nada demais), Pamela Anderson (bwahaha-haha), Eva Mendes, Megan Fox (gatíssima, mas não se enquadra no top) ou qualquer outro símbolo sexual hollywoodiano, esqueça. Estou falando de paixão, não de revoluções provocadas por hormônios... Bem, talvez eu fale um pouco, mas você vai entender o que estou querendo dizer até o fim do post. Que seja.

Vou começar com uma de categoria peso-leve, mas não menos importante. Conheci Anninha (saca a intimidade) no filme My Girl (Meu primeiro amor) e na época eu devia ter a mesma idade que ela tinha no filme, uns 10, 11 anos. Como eu não me apaixonaria por aquela menina loirinha de imensos olhos azuis, boca grande e vermelha e de rosto amável que morava praticamente numa funerária? (É sério! o pai dela era agente funerário).

A personagem de Anna era a precoce Vada, que ainda criança se apaixonava pelo professor de poesia da escola, mas que percebia logo depois quem era seu verdadeiro primeiro amor, o personagem de Macaulay Culkin (Keviiiiin). Não preciso contar a história do filme. Quem tem mais de 10 anos deve lembrar. Passava toda hora na Sessão da Tarde.

O fato é que eu me apaixonei por Anna desde a primeira vez que vi o filme. Apesar da orelha de abano, dos dentes separados que ela tinha na infância, eu a achava linda e não seria um exagero se eu dissesse que ela foi o meu primeiro amor também do cinema. Hoje ela aos 31 anos está sumida da mídia, continua lindíssima e ainda mantém alguns dos traços que a faziam especial quando pequena. O tempo foi generoso com ela. Será que procuro o seu Twitter e conto minha história? “Oi, Anna, eu sou o Rodrigo, você sabia que você foi meu primeiro amor?”. Hehehehe!

Você pode achar estranho uma quase sexagenária numa lista cheia de moças garbosas e elegantes (pra não dizer gostosas), mas na década de 90 Kim Basinger mal tinha chegado aos 40 (já tinha idade pra ser a minha mãe, mas tudo bem) e inegavelmente ela estava em plena forma. O filme que fez com que eu me apaixonasse por essa loira belíssima não podia deixar de ser o Batman de Tim Burton, em que ela interpretava a repórter investigativa e interesse romântico de Bruce Wayne, Vicky Vale. Cara! Eu era amarrado naqueles cabelos de leão que ela fazia questão de deixar armados e naqueles lábios carnudos. Seu corpo nunca fora dos mais arrasadores, mas eu nem me importava com isso na época. Ficava assistindo o filme fascinado com seu rosto lindo e quase podia dizer (eu disse quase) que nem estava me importando com as peripécias do Batman e de seu arquinimigo Coringa. Só queria saber de Kim. Ah, Kim! Curiosamente, só fui assistir o picante 9 ½ Semanas de amor, em que ela aparece como veio ao mundo em cenas pra lá de quentes com o Mickey Rourke alguns anos mais tarde, e claro, todos (principalmente eu) se regozijaram. Hoje em dia ela ainda é uma senhora bem bonita, mas prefiro me lembrar de como ela era em 1990. Até hoje imagino o que o Batman fez com ela depois que ele levanta a capa, a cena muda e ela aparece toda descabelada deitada em sua cama. Morcego safadinho!


Nunca fui muito aficcionado por vampiras, mas na boa, se a Selene de Anjos da Noite surgisse em minha frente com aqueles olhos brilhantes doidinha pra me atacar, eu não ia lhe dar qualquer trabalho! É sério. Depois de Anjos da Noite virei um fã incondicional de vampiras sexys trajando roupas de couro coladas, e Kate Beckinsale é a responsável por isso.
Conheci essa inglesinha de 38 anos no filme Pearl Harbor e lá ela interpretava uma enfermeira um tanto quanto sem graça que se via dividida entre o Josh Hartnett e o Ben Affleck. Sortudos! De lá pra cá, no entanto, ela começou a ganhar mais notoriedade no cinema americano e começou a emplacar outros filmes de sucesso, além dos dois primeiros Anjos da Noite, Click (em que ela aparece de shortinho curto, ai Jesus!) e Van Helsing (essa bomba de filme em que só se escapa ela de bom mesmo).
Acostumada a colantes e com seu belo corpo, Kate poderia interpretar uma Mulher Maravilha facilmente sem se sair mal, mas continuarei lembrando dela como a maravilhosa vampira durona e ao mesmo tempo sensível de Anjos da Noite. Ei, Selene, deixarei a janela aberta essa noite, viu? Sua linda!
Rachel Weisz tem, sem sombra de dúvidas, um dos rostos femininos mais lindos de Hollywood. Tudo nela é perfeito. Olhos, boca, nariz, cabelos... Não sei como consegue! O que era ela na pele da charmosíssima Eve em A Múmia? Deus do céu! Como pode caber tanta beleza e charme em uma só mulher?

Não me lembro de tê-la visto em muitos filmes, até porque depois do sucesso de A Múmia e O Retorno da Múmia ela passou a se dedicar mais a dramas (daqueles chatos que concorrem a Oscar) e passo longe desse tipo de película. Ela estava perfeita, no entanto, no filme Vigaristas (com Adrien Brody e Mark Ruffalo), e como esquecer a cena do orgasmo no trem? Ai, meu Deus! Nota 10, Rachel, nota 10.

Recentemente ela foi um dos nomes citados para viver a Thália Al Ghul no vindouro 3º filme da franquia Batman dirigida por Chistopher Nolan, mas o rumor não vingou, o que é uma pena.

Eu não conheço muitas sulafricanas, mas arrisco dizer que Charlize é com certeza uma das mais lindas habitantes desse país. Poucas atrizes da lista possuem um ar tão angelical quanto Charlize, e meu amor por ela foi à primeira vista em o Advogado do Diabo. Ela consegue ir do drama ao suspense com extrema maestria, passou toda a tensão que vivia a personagem que na película interpretava a esposa amável de Keanu Reeves que aos poucos, tentada pelo próprio Belzebu (Al Pacino) começa a ter bizarras visões que passam a enlouquecê-la (conheço alguém com sintomas parecidos). Vi uma porrada de filmes em minha vida, mas acho que nunca vi uma cena mais tensa do que a que Charlize comete suicídio enquanto Keanu desesperadamente tenta entrar na sala para impedi-la. Ver aquela coisinha fofa atentando contra a própria vida chega a dar uma pontada no coração, mas nada que não possa ser superado pela cena em que ela se despe completamente dentro da igreja.

Não poderia deixar de citar Poderoso Joe, em que ela vive uma tratadora de um gorila gigante e que demonstra todo seu carinho pelos animais, nos presenteando e nos tirando aquele owwwwnnn quando vai às lágrimas por causa dele. Impossível não se apaixonar por ela.

Jack Bauer que me perdoe, mas ô filha gostosa essa que ele tem!

Cara, passei mais de uma hora tentando escolher algumas fotos dessa maravilhosa loirinha canadense de 28 aninhos para ilustrar o post. Todas, absolutamente todas as fotos dela são fenomenais, Elisha parece ter a incapacidade de parecer feia em fotos. Impressionante.

Fui apresentado à essa gracinha na série 24 Horas, onde ela interpretava a filha do dono da série. Kim Bauer não só era linda como também chegou a integrar a equipe de programadores gênios da UCT numa determina temporada. Teve um caso com um dos agentes que acabou sacrificando a própria mão para não se explodir, brigou com o pai por causa da carreira dele um outro tanto de vezes e acabou ganhando uma filhinha na 7ª temporada. Na 8ª, infelizmente, só apareceu por um episódio, mas já deu pra matar as saudades.

Se eu já suspirava por ela em 24 horas onde ela fazia uma recatada filha de agente secreto (?), o que dizer então quando ela me aparece de calcinha ou roupinhas curtas e/ou molhadas em Um Show de Vizinha? É pra perder a cabeça um trem danado de bão desse, sô!

Eu sempre fui apaixonado pelo sorriso da senhorita Jennifer Love Hewitt de 32 aninhos. Ouso dizer que mulheres com sorrisos tão encantadores assim deveriam ser consideradas armas letais contra os homens. Olhem bem para esse sorriso:


Me diga algo que ela não lhe pedisse sorrindo que você não fizesse chorando? Vamos lá, Desafio você. Eu faria qualquer coisa por uma mulher com esse brilho no rosto, e exatamente por isso, homem é a espécie mais repulsiva do mundo e com tão pouca vergonha na cara!

Fomos apresentados em Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, e eu claro, me apaixonei por aquele seu jeitinho de mocinha indefesa em perigo. O filme, pra quem não sabe, é um daqueles de terror adolescente meio descerebrado, mas que eu curto até hoje, em 80% por causa da Jennifer. Se fosse com a Angelina Jolie, por exemplo, aposto que eu acharia um lixo.

Ela tinha franjinha e longas madeixas no primeiro filme e no segundo ela já apresentava um ar mais adulto e estava extremamente sexy. Impossível não citar esse espetacular par de... par de...

olhos que ela tem. Que olhos!
Nunca a vi tão em forma, no entanto, quanto no filme Doce Trapaça, onde ela vive a filha trapaceira de uma expert em trapaça. São tantas as cenas em que ela aparece tentando os instintos primitivos do Ray Liotta com sua bela plástica, que o espaço aqui é curto para citar, mas é difícil esquecer.
Atacando de produtora e diretora ela tentou emplacar a sonolenta série Ghost Whisperer, mas nem sua beleza me convenceu a ver mais do que dois episódios da série. É a mesma coisa no filme O terno de 2 bilhões (milhões, sei lá) de dólares em que nada se salva, exceto a presença de Jenny. Mal aí, Jackie Chan, mas acho esse filme um saco.

Acho que vou procurar Jenny no Twitter e pedi-la em casamento. Não custa tentar, né?

Chegamos ao pódio, e para abri-lo ninguém menos do que... Deixa-me pensar num adjetivo impactante o suficiente para descrever essa deusa. Ah! Isso! Deusa!

Scarlett Johansson já passou da fase humana e hoje ela é uma Deusa. Pergunte a qualquer nerd se estou mentindo. Ela é simplesmente a preferida de 12 entre 10 nerds, e seus atributos físicos estão aí para dizer porque.

Os olhos de Scarlett são hipnotizantes, e ela parece que está sempre lhe fazendo uma proposta indecente nas fotos. E quem seria bobo de lhe dizer "não"? Seu ex-marido Ryan "Lanterna Verde" Reynolds, talvez?
Sim. Scarlett está solteira, mas com essa nem me atrevo, porque da lista, é com certeza a que mais encheria o meu caminhãozinho, e duas viagens seria pouco pra carregar. Haja saúde!

O que é essa mulher naquele vestido justo num dos cocktails de Tony Stark em Homem de Ferro 2, disfarçada de secretária eficiente? O que é ela vestida com couro preto agarrado distribuindo sopapos por um corredor holandês invertido na cena em que ela invade as empresas Hammer? Ave Maria! Deixa eu parar que de repente a sala ficou quente demais por aqui! Próxima!

Se eu gostasse de reggae, eu com certeza diria que quando Deus desenhou Liv ele estava namorando na beira do mar, mas como não gosto, tudo que posso dizer é que Liv é um sinal claro que o Cara lá de cima estava de excelente humor quando criou esse espécime.

Seu pai Steven Tyler (se você não vive em Marte deve saber que ele é o líder do Aerosmith, se não sabe, morra!) não é exatamente um modelo de beleza, aliás muito pelo contrário. Algo tão lindo quanto Liv descender dele deve ser considerado tipo um milagre!

Não importa quantas vezes eu assista Armageddon, eu sempre choro com ela quando o personagem de Bruce Willis se sacrifica para deter o asteróide que vem para destruir a Terra. Não dá! Ver Liv chorando causa um desconforto indescritível no coração. Aqueles olhinhos azuis cheios de lágrima, aquele bocão lindo meio trêmulo e aquele olharzinho de bebê pidão é demais pra mim. E ela ainda repete a dose em o Senhor dos Anéis, vivendo um elfo (é certo dizer elfa?) pra lá de sensível mas com poderes incríveis. Quando aluguei pela primeira vez o Senhor dos Anéis eu nunca tinha ouvido falar da série de livros (ok, sou um nerd relapso) e peguei o filme para ver apenas e tão somente por causa de Liv.

Eu sou louco por meninas de pele bem branquinha e cabelos escuros, e Liv se enquadra perfeitamente nesse perfil. Mesmo ela ruiva, loira, careca ainda seria linda, por isso a 2ª posição é mais do que perfeita para essa graça.

Ela tem traços latinos, as vezes é loira, as vezes é morena, tem lábios que eu beijaria rezando e um corpo absolutamente maravilhoso. Interpretou uma Sue Storm burocrática em Quarteto Fantástico 1 e 2, arrasou dançando em cima do balcão em Sin City, na pele da sensual Nancy Callahan e provou que também é boa em filmes de terror em o Olho do Mal. Estou falando, claro, de Jessica Alba, essa californiana de 30 aninhos cujo apelido carinhoso é anjo do céu. Por que será, né?

Sim, Jéssica não é um dos meus amores do passado porque sou vidrado nela até hoje. Aquele seu ar angelical é muito cativante e eu ficaria extremamente chocado vendo-a interpretar uma vilã cruel tipo a Nazaré (a das tesouras). Sério. Não consigo imaginar Jéssica fazendo algo assim.
Além de linda, Jessica esbanja sensualidade, mas é uma sensualidade difícil de explicar. Pense como seria se um anjo num corpo feminino descesse para a Terra. Ele seria perfeito, claro, não imagino Deus criando um ser que deve ser angelical de outra forma... Esse anjo seria a Jessica. Exatamente como ela é. Sua sensualidade não é algo que provoca os hormônios (muito), é algo divino. Jess pode aparecer peladinha na minha frente que minha primeira reação vai ser de emitir um owwwnnn olhando aqueles olhinhos, de tão fofa que ela é. Depois é claro, a censura não me permite dizer o resto.
1º lugar no top 10 e em meu coração para a senhorita Jessica Alba. Parabéns!


Depois de um post desses, é melhor você, garotão ir tomar um ar lá fora!



NAMASTE!

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