12 de dezembro de 2011

O Livro do Fim do Mundo [ATUALIZADO]


Não é de hoje que faço minhas experimentações no campo da literatura, em especial no que se refere a ficção, e já contei aqui que na infância e na adolescência eu costumava encher meus cadernos de histórias e contos, muitos deles caídos totalmente no esquecimento e que ninguém mais além de mim mesmo tomou conhecimento. Um dos motivos pelo qual decidi criar o Blog do Rodman foi justamente esse: Colocar os "demônios" que atormentavam minha mente para fora de forma criativa.
Sim, o Blog do Rodman é uma das minhas primeiras tentativas de exteriorizar aquilo que antes só povoava minha mente (algo como estar preso num mundo que eu mesmo criei, saca?), e poucas pessoas até hoje tiveram contato com as loucuras que decidi escrever ou exprimir de alguma forma. As ex-namoradas e a galera da família sabem do que estou falando.
Através do Podcast do site Jovem Nerd (que dispensa apresentações) fiquei ciente do projeto da equipe de criar um livro escrito pelos leitores, e gostei muito da ideia, o que me fez aceitar o desafio.
O grupo, formado por amigos de infância, criou o site http://www.olivrodofimdomundo.com.br/ com o intuito de dar a chance aos leitores comuns, aqueles aspirantes a escritores (como eu), a dar asa à imaginação e desenvolver um roteiro cujas regras são bem simples:

1. Contar a história de um personagem que sabe (ou não) que o fim do mundo ocorrerá sem revelar a causa.
2. O mundo acabará exatamente às 17h15min (horário de Brasília) do dia 21/12/2012 e o personagem tomará conhecimento disso uma hora antes, ou seja, 16h15min.
3. Escrever o texto com até 20 mil caracteres para contar sua história (incluindo espaços).

Muitos escritores já mandaram seus textos (o resultado disso você pode conferir aqui) e bastante gente boa tem publicado suas ideias no site, o que é um ótimo incentivo para quem sempre quis escrever algo que ganhasse notoriedade, mas nunca havia tido espaço para isso.
Parabéns ao pessoal do X² pela iniciativa. Espero que o projeto do livro com as melhores histórias se concretize mesmo e que ele abra espaço para mais iniciativas como essa.
Visitem a página oficial do site, onde meu conto foi publicado e prestigiem comentando e dando um Curtir!
Abaixo um trecho do conto que eu escrevi para o site. Boa leitura!

A Salvação

Max atirou-se contra a janela sem hesitar um só segundo, ouvindo os estampidos dos tiros de uma 9 mm atrás dele. O vidro estourou ante a força de seu empurrão e seu corpo caiu da altura de dez metros, batendo violentamente contra uma marquise. A adrenalina não permitiu que ele sentisse dor, os cortes causados pelo choque contra o vidro da janela sangravam em seu antebraço, mas ele só foi sentir depois que já havia alcançado a rua, enquanto corria desesperadamente para se salvar.
Há alguns quilômetros do prédio onde fora emboscado, Max parou diante de um telefone público esbaforido. O fôlego lhe faltava, e com grande esforço ele tentava lembrar o número a ser discado, enquanto suas mãos ensanguentadas tremiam diante das teclas. O céu começava a enegrecer gradativamente, anunciando uma tempestade, e do lado de fora da cabine de telefone as pessoas que passavam pela calçada encaravam-no com ar entre o assustado e o enojado. Sua aparência não devia ser das melhores.
Do outro lado da linha ninguém atendia para sua frustração. O homem que tentara eliminá-lo já poderia tê-lo seguido até ali. Agora era uma questão de tempo até que ele o alcançasse, e tempo era algo que Max não tinha disponível. Seu relógio de pulso sujo de sangue marcava 16:37.
Dentro da cabine, enquanto tentava mais uma vez, em vão, se comunicar com a única pessoa no mundo todo que podia impedir o que estava para acontecer dali a pouco menos de uma hora, Max que sentia dores lancinantes por todo o corpo ouviu uma buzina ensurdecedora pouco antes de notar pessoas a correrem ensandecidas para longe do telefone público. Um caminhão basculante se dirigia a toda velocidade sem controle, cortando cruzamentos e se chocando contra outros carros que eram jogados para fora da pista. O veículo monstruoso parecia invencível e ele rumava direto para a cabine.
O estrondo ecoou por toda a avenida, e havia um rastro de destruição por onde o caminhão havia passado. Max só teve tempo de se atirar para fora da cabine, e seu corpo rolou no asfalto com a força do impacto. Mesmo freando bruscamente, o veículo só foi parar muitos metros depois arrastando um outro automóvel que cruzava a pista lateral. Max nem havia se recobrado e o estampido de tiros em sua direção voltaram a fazê-lo correr. Um homem com uma vasta cabeleira loira e de brilhantes olhos azuis descia do caminhão atirando contra Max. Os tiros começaram a acertar os transeuntes desesperados com toda aquela cena de ação, e enquanto corpos caiam friamente contra o chão e gritos de agonia ecoavam, o homem já recarregava sua pistola, vendo Max desaparecer ao dobrar uma esquina. Seu tempo estava se esgotando. Ele precisava impedir que Max chegasse a seu destino e cumprisse sua missão, ou as consequências disso cairiam sobre suas costas o resto da eternidade.

A corrida contra o tempo de Max teve início quando aquele telegrama chegou-lhe endereçado no escritório de advocacia. Como assistente do doutor Hélio Casavette ele recolhia dezenas como aqueles por semana falando sobre casos judiciais e processos, mas nenhum deles nunca chegou em seu nome. Intrigado com aquele envelope, Max fechou-se em sua sala e abriu o telegrama remetido diretamente a ele. Jamais em sua vida ele havia lido uma sentença tão terrível quanto aquela, e sentindo seu coração acelerar e o corpo encher-se de adrenalina, o jovem assistente percebeu que a hora pelo qual ele esperava a vida toda havia chegado. A Programação tinha que ser seguida à risca.
Afrouxando a gravata que naquele momento parecia enforcá-lo, Max passou pela secretária do Dr. Casavette como um fantasma saindo de sua sala. A moça, sentada atrás de sua mesa, vendo-o de paletó em mãos seguindo em direção à saída, largou o telefone e correu até ele.
- Max! Já está de saída?
Ele ouviu a voz sensual da moça morena de olhos grandes e pensou que podia ser a última vez que aquilo acontecia. Ao sair por aquela porta, descer pelo elevador e alcançar a rua, Max talvez, jamais voltaria a sentir o sabor adocicado de seus lábios ou o abraço quente que o envolvera durante tantas noites. Quando ele saísse, tudo poderia estar terminado.
- Nem falou comigo. Está acontecendo alguma coisa?
Max tinha preocupação no semblante, e embora parecesse óbvio a quem o observasse bem, ele ainda tentou parecer natural.
- Houve um imprevisto em um dos casos do Dr. Casavette e eu vou precisar resolver.
Natália era a namorada não-oficial de Max. Ambos eram solteiros, mas gostavam da liberdade que um não-relacionamento lhes dava, o que fazia com que eles não assumissem o caso a ninguém do escritório. Ela conhecia bem o companheiro, e embora tivesse notado que algo o preocupava naquele momento, preferiu esperar para que ele estivesse preparado para lhe contar. Sabia que podia confiar nele e não tocou no assunto.
- O encontro de mais tarde está de pé? - Perguntou ela dedilhando levemente o peito do rapaz olhando para os lados para ter certeza que ninguém os estava observando.
- Está sim. Claro. - Confirmou ele, com a cabeça totalmente ocupada pelo texto do telegrama que jazia dobrado no bolso da calça.
Num repente, a sensação de que aquela era a última vez que ele estava vendo o belo rosto de Natália apertou-lhe o peito, e ele deslizou a mão por seu rosto delicadamente. Após piscar-lhe o olho, mal conseguindo disfarçar sua tensão, ele a deixou voltar para o interior do escritório e saiu, indo em direção ao elevador. Se ele não conseguisse cumprir a Programação que lhe havia sido dada ainda na infância, tudo estaria acabado em uma hora, e ele não podia aceitar que aquilo acontecesse.
O relógio de pulso marcava 16:22 quando ele entrou no banco. Gentilmente ele informou a um dos funcionários que precisava ver o gerente e sentou-se numa poltrona para aguardar pelo atendimento, deixando seu relógio bem à vista dobrando a manga da camisa comprida para cima. Seu coração pulsava forte dentro do peito. Embora esperasse por aquele momento, ele sentiu que não estivera se preparando tempo suficiente para ele, e descobriu-se em desespero, incapaz de manter as mãos quietas. Quatro minutos passaram-se até que o gerente o viesse atender, mas pareceu-lhe mais de uma hora. Ele caminhou-se com o gerente, um homem alto e robusto de cabelos bem penteados e alinhados até alguns andares acima da agência principal do banco, e então seguiu por uma série de corredores que mais parecia um labirinto. Nenhuma palavra precisou ser trocada entre os dois. Ao avistar o relógio que Max usava, o gerente entendeu imediatamente o que devia ser feito.
Os dois homens chegaram a uma espécie de cofre de segurança reforçada, e após digitar uma senha em um painel na lateral da porta do cofre ele sussurrou para que Max aguardasse do lado de fora. Não passou nem um minuto e o homem retornou lá de dentro, entregando uma maleta preta ao rapaz. Um frio percorreu-lhe a espinha enquanto ele colocava as mãos na alça de couro, e com um gesto, o gerente indicou-lhe o caminho de uma sala reservada, onde Max poderia abrir a maleta e pegar o objeto nela guardado há tanto tempo. Gerações haviam se passado e muitos homens haviam perecido na tentativa de conseguir o conteúdo daquela maleta, mas Max seria o primeiro a por as mãos no artefato em muito tempo.
Foi sem aviso, e de repente a parede lateral do corredor encheu-se de um tom avermelhado. O corpo do gerente caiu de lado com um rombo fumegante na testa. Seus olhos virados para cima pareciam encarar Max enquanto seu corpo pesado deslizava da parede pintada de sangue para o chão, e de repente o rapaz sentiu o coração acelerar uma vez mais, seu instinto de sobrevivência falou mais alto e ele pôs-se a correr dali, enquanto mais tiros eram disparados em sua direção. Um homem loiro vinha caminhando apontando uma pistola 9 mm, e ele queria matá-lo.
Max não sabia exatamente onde estava, jamais havia estado naquele andar do banco e temia que acabasse correndo para algum beco sem saída. Limpando o sangue e os restos de miolos que haviam explodido em seu rosto quando o gerente fora atingido mortalmente, Max continuou correndo em frente, quando então avistou um corredor que desembocava numa sala fechada. Sem hesitar o rapaz avançou na maçaneta da porta e quase conseguiu rir nervosamente ao constatar que ela não estava trancada. Passando a chave na fechadura tão logo entrou, o rapaz apanhou o celular no bolso da calça e começou a digitar um número que estivera decorando por muito tempo, antes mesmo de se dar conta que não havia sinal dentro do banco.
- Merda!! – Gritou ele, irado, arremessando o aparelho contra uma parede.
Procurando uma rota de fuga dali, Max começou a examinar a janela e o lado externo do prédio, calculando há quantos metros do chão ele estaria. “Talvez eu possa chegar com segurança até lá embaixo se for me pendurando”, pensou ele antes de ouvir um estrondo na porta da sala. O homem loiro que atirara contra ele o havia encontrado, e era apenas uma questão de tempo até que ele encontrasse um modo de entrar.
- O que eu faço agora? – Gemeu ele entrando em desespero.
Sua atenção voltou-se para a maleta preta naquele momento. Confiara cegamente no gerente do banco, e embora soubesse que o homem fazia parte da Programação do qual ele próprio fora incumbido de seguir, Max não tinha certeza que o artefato que ele viera buscar estava mesmo no interior daquela maleta. Girando habilmente o controle do fecho, inserindo a combinação que havia memorizado junto ao telefone de emergência para o qual tentara ligar há pouco tempo, ele enfim abriu a maleta e deparou-se com uma pequena caixa de pouco mais de cinco centímetros de altura em seu interior. De alguma forma ele sabia que o que estava dentro daquela pequena caixa de madeira era realmente o objeto que decidiria o destino da humanidade, e quando um tranco mais forte foi desferido contra a porta da sala, ele tratou de colocar a caixa em seu bolso, e voltar para próximo da janela. Seu corpo robusto e os músculos adquiridos nos três anos de academia talvez o salvassem daquela queda quase mortal, e quando um pontapé derrubou a porta que o separava de seu algoz, Max tomou certa distância e atirou-se contra a janela, admitindo para si mesmo que não se entregaria tão facilmente a seus inimigos. Se eles o queriam morto, teriam que se esforçar mais.

Algumas quadras separavam Max de seu objetivo. Ele precisava levar a caixa que pegara no banco e seu conteúdo com segurança até uma velha loja de penhores no centro de São Paulo. Enquanto ouvia sirenes da Polícia ao longe, ele tentava repassar mentalmente tudo que havia lhe ocorrido na última meia hora, e procurava saber qual teria sido sua falha. Desde muito jovem ele havia sido treinado para ser o guardião da chave do juízo final, um artefato que, segundo haviam lhe informado, seria capaz de impedir que um cataclismo sem precedentes destruísse a Terra e toda sua população. Embora tivesse sido instruído a acreditar piamente naquilo, parte de seu espírito nunca conseguira confiar totalmente que o tal cataclismo um dia chegaria, mas tudo mudou quando ele recebeu aquele telegrama.
Desde o recebimento do telegrama até sua chegada aos andares superiores do banco, ele repassou cada um de seus movimentos minuciosamente, e não entendia em que momento o homem loiro ou seus comandantes o haviam descoberto. Teria sido o relógio prateado com a insígnia da Programação na pulseira? Teria sido alguém no banco, na sala de espera? Teria sido o próprio gerente? Nesse caso, por que ele havia permitido que ele fosse tão longe?
A dúvida corroia Max, e tudo que ele sabia naquele momento era que precisava chegar até a casa de penhores e entregar o artefato em seu bolso ao dono da loja, o homem que ele considerava seu grande mentor. Um dos fundadores da Programação.
O céu estava totalmente coberto por nuvens escuras e um forte vento soprava contra os transeuntes que desviavam da figura ensanguentada de Max na calçada. Sua camisa branca estava quase que completamente encharcada e coxeando de uma perna ele procurava acelerar seus passos, evitando olhar para o relógio de pulso e constatar que talvez já fosse tarde demais. Por ironia, ele acabou erguendo a cabeça ao passar por um relógio de trânsito e nele o mostrador luminoso marcava 17:00. “Inferno!”, pensou ele.
Tudo aconteceu ao mesmo tempo. Uma dupla de policiais que tomava um café em um bar avistou Max, e sua aparência surrada deixaram-nos desconfiados. Àquela altura o rapaz cheirava a encrenca, e mesmo um cego poderia perceber que havia uma aura de negatividade ao seu redor. Ele não podia ser detido agora que estava tão próximo de seu destino. Esticando o pescoço, ele já era capaz de ver a velha casa de penhores e sua frontaria decadente do outro lado da avenida que atravessava a cidade, os policiais gritavam para que ele parasse, mas ele não podia obedecer. Ser alvejado naquele momento poria tudo a perder. O objeto em seu bolso podia impedir que o mundo fosse destruído, mas para isso, era necessário que ele andasse mais alguns metros e alcançasse a loja.
Ele viu a cabeça do primeiro guarda explodir antes mesmo que o coitado tivesse a chance de sacar seu revólver do coldre. O segundo policial nem mesmo conseguiu saber de onde vieram os dois tiros que acertaram seu peito e seu abdômen. O pânico instaurou-se, e uma gritaria infernal se fez ouvir quando o homem loiro, incansável, surgiu de dentro de um veículo sedan preto. Com um semblante enlouquecido em seu rosto, ele pôs-se a atirar contra Max, que coxo devido à queda de cinco metros do prédio do banco, já não tinha a mesma agilidade. O sinal estava verde na avenida, mas Max só tinha uma chance de atravessá-la antes que o loiro o alcançasse. Correndo o máximo que suas pernas cansadas permitiam, ele interpôs-se entre os carros e a morte, e tudo que ele viu foi uma incrível e ofuscante luz vermelha quando algo estourou seu ombro esquerdo ao mesmo tempo em que uma van o acertou em cheio, arremessando-o contra a calçada do outro lado da avenida. O som de passos, buzinas e pessoas falando o atordoavam, e Max sabia que ainda não havia acabado. Seu corpo ainda tinha energia suficiente para alcançar a loja de penhores, e lutando contra a dor inacreditável que o castigava naquele momento, ele abriu os olhos e procurou se levantar. “Levante-se, maldito! Faltam só alguns metros. Não vá falhar com aqueles que dependem de você!”, pensava ele, tentando ignorar o estado debilitado de seu corpo.
Apoiando-se em um poste, Max pôde ver seu inimigo do outro lado da rua recarregando mais uma vez sua pistola. Daquela distância ele o podia acertar até mesmo de olhos fechados, então o rapaz procurou se movimentar de forma que sempre algo ficasse entre ele e os tiros. Seu braço esquerdo estava inutilizado, o tiro em seu ombro parecia que havia arrancado um pedaço dele e a ferida doía como um banho escaldante no inferno. Uma tontura ameaçava abatê-lo e ele se esforçava para manter-se acordado, enquanto os ferimentos sangravam sem parar. Outro tiro explodiu bem próximo de sua cabeça, aparado por um poste de concreto que tivera a estrutura atravessada pela bala. “O filho da mãe abandonou sua 9 mm. Está me atacando com uma arma mais poderosa!”. Seu raciocínio estava lento naquele momento, e ele percebeu que o homem loiro já atravessava a faixa de pedestres correndo feito um demônio para alcançá-lo. A balbúrdia chamara a atenção de novas viaturas de Polícia cujas sirenes ecoavam pela cidade, mas nada mais daquilo importava. Max atirou-se contra a porta da loja de penhores e caiu com o rosto estalado no chão de assoalho esverdeado, chamando por seu mentor:
- Melvin! Eu consegui!
Com a mente confusa, Max não entendia como aquele homem o havia alcançado tão rápido, e de repente ele se viu rolando no chão da loja com ele, segurando seu punho a muito custo, impedindo que ele usasse sua pistola. Extremamente forte, o loiro não demorou a subjugar Max, que quase desfaleceu com um cruzado de direita, que por pouco não deslocou seu maxilar. Arrastando-se no chão segurando o queixo, ele viu o adversário levantar-se habilmente e uma voz rouca irrompeu:
- Entregue a caixa, idiota. Acabou pra você. Nada que possa fazer vai impedir o que está para acontecer.
Max dedilhou a caixa por sob o bolso da calça. Não podia entregá-la. Lá fora as sirenes estavam cada vez mais próximas.
- Não percebe que se me impedir vai condenar a todos? Vai condenar a você, a sua família?
Custara pronunciar aquelas palavras, e Max sentiu um gosto de sangue na garganta.
- A Programação é uma farsa, garoto. Eles não podem impedir o fim do mundo. Dê-me a caixa para que eu a entregue para seus verdadeiros donos.
Um relógio na parede da loja, sobre a porta de entrada marcava 17:11. Max tinha pouco menos do que cinco minutos para agir... (Continua)


[ATUALIZAÇÃO]

E o livro já está à venda no site da Livraria Cultura.
Clique na imagem abaixo para ser redirecionado ao site:


NAMASTE!

8 de dezembro de 2011

Top 10 - As mais gostosas da DC

Houve uma época no mundo em que pornografia não era algo acessível e abundante como é hoje em dia, quando com um único clique, zilhões de páginas oferecendo sexo virtual explodem na sua cara, por isso, ver um belo par de coxas, peitinhos pelo decote ou uma bundinha, às vezes, era motivo de comemoração, algo digno de trilhares de visitas na mesma página das revistas em quadrinhos por dia.
Quem vê as heroínas e vilãs nas histórias atuais, todas exalando estrogênio em suas roupas curtíssimas, malhadas e gostosíssimas em poses quase sexuais, nem imagina como era ser leitor de HQs antigamente, onde eram raros esses closes mais ginecológicos e onde os desenhistas se preocupavam mais com a narração da história e a evolução natural dos quadros. A sexualidade estava mais na cabeça dos leitores do que nas garotas desenhadas em si, o que não quer dizer que não dava para se imaginar uma porrada de sacanagens, mesmo com os desenhos comportados.
O Top 10 Personagens gostosas da DC tem a missão de enaltecer as 10 maiores beldades do Universo DC de quadrinhos e relembrar o tempo bom em que ser adolescente era ler gibi e imaginar uma porção de putarias com nossas heroínas e vilãs favoritas!
Nota: Vale lembrar que as informações à seguir dizem respeito ao Universo DC antes do Reboot. Como eu estou cagando pra essa “atualizada”, pra mim, o que vale é o que será dito aí.

Não me lembro exatamente quando foi a primeira vez que vi a personagem Hera Venenosa nas HQs do Batman, mas a personagem deu as caras primeiramente na edição (americana) de número 181 do morcego, de 1966. Criada por Robert Kanigher, a personagem já tinha aquele seu visual mais conhecido (copiado posteriormente pela nossa Mulher Samambaia) e sua origem também era bem parecida com aquela mostrada no medonho filme Batman & Robin, onde ela é interpretada por Uma Thurman.


Enganada por um cientista que trabalhava com ela em um laboratório, Pamela Isley acabou adquirindo o poder de sintetizar seu próprio veneno(com o qual ela pode intoxicar qualquer um com um beijo), além da tara em usar plantas mortíferas para seus intentos criminosos.
Inimiga do Batman, a moça tentou por várias vezes dominar Gotham passando por cima do morcego, mas devido sua loucura, jamais conseguiu, nem tascando um beijo mortal no herói edição sim, edição não em que aparecia.


Tem que ser muito macho para encarar uma ruiva deliciosa dessas e não cair de amores por ela enquanto ela libera seus feromônios. Hera continuou gostosa mesmo quando ganhou um tom verde de pele, graças a uma aventura em que ela encara a Mulher Gato e se dá mal.


E aí? Você caía ou não nos encantos dessa venenosa?


A primeira vez que vi a personagem Máxima, criada em 1989 por Roger Stern e George “God” Perez foi na edição comemorativa do Super-Homem, a de nº 100, publicada no Brasil pela Editora Abril.
Nessa edição (como já comentei aqui antes) o azulão está sendo dominado gradativamente pelo Erradicador (um artefato kryptoniano vivo) e Máxima surge para colocar mais lenha na fogueira, atacando o herói e ordenando que ele reine a seu lado em seu mundo natal, Almerac.

Para Máxima, o Super-Homem é o único ser do universo todo capaz de desposá-la e dar-lhe filhos dignos de uma linhagem de guerreiros (traduzindo: O Super é o único que aguentaria dar umazinha com ela!) e ela não desiste facilmente de convencê-lo, nem que pra isso ela o tenha que encher de porrada, coisa que ela faz sem pestanejar para provar-lhe seu ponto de vista.

Com uma gama variada de superpoderes, a gata guerreira não se intimida em mostrar que possui super-força (capaz de rivalizar com o Super-Homem), voo, telecinese, telepatia, controle de mentes, raios óticos e campos de força, e com tanto poder de persuasão assim, não me admira que ela tivesse levado o Homem de Aço à lona.
Me lembro até hoje os efeitos afrodisíacos que uma edição elseworld (daquelas do tipo “O que aconteceria se...”) chamada Armageddon 2001 teve em mim na época. Na história, Lois Lane morre durante o trabalho de parto do filho do Super-Homem, e desiludido ele aceita reinar Almerac ao lado de Máxima.

Desenhada por Bryan Hitch, a gostosa passa a história toda com figurinos provocativos e não perde uma só chance de se agarrar com o Homem de Aço. Me lembro de ter visitado muitas vezes essa edição só pra ver a Máxima em trajes, digamos, sumários!

Ao longo das décadas, houve várias personagens chamadas Caçadora na zoneada cronologia da DC, mas vou me ater a que mais interessa: Helena Janice Bertinelli, criada em 1989, após os acontecimentos da Crise nas Infinitas Terras, primeira tentativa da editora de colocar ordem no barraco cronológico.
Não me lembro de tê-la visto muitas vezes nas edições do Batman que tenho aqui em casa, mas me lembro que no excelente desenho da Liga da Justiça (Sem Limites), onde ela costumava aparecer até com certa frequência, Caçadora era a mais gostosa de todas, deixando no chinelo até mesmo as bambambans Mulher Maravilha e Mulher Gavião.

Se coloque no lugar de um malfeitor de Gotham City por alguns instantes, caro padawan. Vamos lá, exercite sua imaginação.
Numa bela noite você está tentando roubar um banco, já se borrando de medo que o Batman apareça e transforme sua cara em molho de tomate. Eis que surge, no entanto, a Caçadora em sua frente. Uma baita de uma morena gostosa, vestida num shortinho curto, com as coxas grossas de fora e com um brilhante batom nos lábios carnudos. 

Dude!!

Eu largava maçarico, largava dinheiro e tudo o mais só pra ficar babando na plástica perfeita dessa gata, e ainda mandava ela bater só pra vê-la mais de perto!

Bem que a Helena podia dar umas bandas aqui por São Paulo de vez em quando!





A Canário Negro foi outra das personagens que passou por remodelagens após os eventos de Crise nas Infinitas Terras, e a personagem que faz parte da Liga da Justiça (inclusive a do desenho) é Dinah Laurel Lance, filha da primeira Canário Negro, que costuma aparecer nas histórias da Sociedade da Justiça (espécie de clube de heróis que já deveriam ter se aposentado, mas que ainda andam de colante por aí).
Loira, dona de um pããtcha de um par de coxas envoltos numa meia-arrastão e toda apertadinha num corpete tomara-que-caia (mas que não cai nunca!), Dinah é uma das personagens femininas mais duronas da DC, e não hesita em cair na porrada com a bandidagem ao lado do peguete Arqueiro Verde de vez em quando. 


Junto de Caçadora e da Oráculo (Bárbara Gordon, a antiga Batgirl), Dinah quebrava a cara dos malfeitores em suas próprias aventuras com as Aves de Rapina, e como esquecer a fase em que a personagem era desenhada pelo brazuca Ed Benes! Haja punheta para tantas poses eróticas!

Vale citar que a personagem original Canário Negro foi criada por Robert Kanigher (o mesmo que criou a Hera Venenosa) e Carmine Infantino em 1947, e estreou em Flash Comics #86. Os poderes metahumanos (seu grito sônico) só surgiram em sua versão dos anos 80, com a filha da primeira Canário.

A personagem Supergirl que conhecemos atualmente já surgiu em meio à explosão de testosterona que tornaram-se as HQs da metade dos anos 90 pra cá, e exatamente por isso, ganhou toda uma sexualidade exacerbada em seu visual, graças ao desenhista (falecido) Michael Turner.
Totalmente diferente em personalidade da personagem que morreu em Crise nas Infinitas Terras ao ser atingida mortalmente pelo Antimonitor, essa Kara Zor-El foi inserida no Universo DC pelas mãos de controverso Jeph Loeb, e foi exatamente essa aventura chamada A Supergirl de Krypton que me trouxe de volta ao mundo dos quadrinhos, após um longo afastamente no começo dos anos 2000.


Loirinha, com um corpo adolescente (Pedobear detected!!) saradíssimo e com um tremendo ar inocente no rosto graças a sua falta de experiência em conviver com pessoas (uma vez que ela passou boa parte de sua vida viajando pelo espaço à bordo de uma nave vinda de Krypton), Kara é prima do Superman e possui os mesmos poderes que o parente mais conhecido.


Seja sincero. Se você estivesse limpando os vidros de um prédio em Metrópolis e descuidadamente escorregasse lá de cima de seu andaime, há mais de trinta andares de altura, quem você gostaria que te salvasse, os braços musculosos de aço do Superman ou essa delícia de loirinha peituda, de sainha curta e pernas de fora??

Se você disse "Superman", acho que o Ronnie Von tem uma palavrinha pra você:
Significa!


Criada exclusivamente para integrar os Novos Titãs em Outubro de 1980, na edição de nº 26 da revista americana DC Comics Presents, a Estelar já era um arraso desenhada por George “God” Perez (seu cocriador) e escrita por Marv Wolfman (o pai da criança).
Se você nunca ouviu falar de Marv Wolfman e George Perez, encaminhe-se até a janela mais próxima e atire-se dela, por gentileza.
Os Titãs surgiram no intento de concorrer com os X-men da Marvel em popularidade com os adolescentes, e provaram, graças à talentosíssima dupla de criadores, que tinham sim, brilho próprio.


Ao lado de Donna Troy (que não entrou em minha lista por pouco!), Estelar figurava como o alvo principal da punheta dos adolescentes da época, no grupo juvenil liderado pelo Robin (Dick Grayson), e toda a malícia que vinha da personagem devia-se ao fato de que ela era uma alienígena que para aprender outras línguas nativas (idiomas, padawan, idiomas) ela precisava (literalmente) entrar em contato com a língua deles, o que devia gerar um buzz fantástico entre a molecada. Quem não ia querer ser estrangeiro e “ensinar” sua língua nativa para a bela Koryander?


Dona de um penteado a la Elba Ramalho (nunca entendi aquele rastro de “cabelo” que ficava por onde ela voava!) Estelar vestia apenas um maiozinho roxo que mal escondia suas voluptuosas curvas, e a beldade devia fazer a alegria do Mutano, do Robin e do Ciborgue na Torre Titã com esse figurino.
Embora os desenhos de Perez fossem bem comportados na época se comparados com outros mais “muderninhos”, sua Estelar já era uma baita de uma gostosa, e perdi as contas de quantas vezes esmiucei cada um dos quadros em que ela aparecia só pra “manjar” aquele belo par de peitos.


Estelar foi popularizada no desenho Teen Titans onde ganhou uma personalidade mais infantil (além das gags idiotas de desenhos japoneses), mas ela jamais saiu de nossos corações e lembranças como a personagem mais gostosa dos heróis adolescentes da DC.


Pára tudo!
Não existe personagem mais fetichista que Zatanna no mundo dos quadrinhos e isso qualquer um pode concluir dando uma ou duas olhadas em um desenho dela.
Ela é uma morenaça que veste um corpetinho apertado, meias arrastão (provavelmente copiadas da Canário Negro) e uma cartola. Fala aí se você não gostaria de topar com uma dessas por aí e pedir para que ela lhe tirasse um coelho da cartola?
Zatanna foi criada por Gardner Fox e Murphy Anderson, e sua primeira aparição se deu na revista Hawkman #4 de 1964.
Seus poderes são um misto de encantamentos que ela invoca pronunciando as palavras ao contrário e ilusionismo, mas na minha opinião seus verdadeiros dons hipnóticos vem de seu belo par de seios que explodem pra fora do decote, sem falar naquelas coxas! Que coxas!!

Não dá pra resistir!
Na xexelenta série de tv Smallville, a bela Zatanna foi interpretada e muito bem representada pela lindíssima Serinda Swan.
Se os produtores da Warner forem espertos, eles pegam a moçoila e botam ela para repetir seu papel num vindouro filme da Liga da Justiça. Aposto que a cuecada não iria reclamar!

E o pódio desse Top 10 não podia ser aberto por ninguém melhor que ela, a exuberante, a voluptuosa e deliciosa Poderosa.
Versão da prima do Superman da Terra 2 (aquela em que o Superman já é um tiozinho de cabelos grisalhos), a Poderosa fez sua estreia em All Star Comics #58 de 1976, e manteve-se no universo regular da editora mesmo após os eventos de Crise nas Infinitas Terras em que toda essa papagaiada de universos paralelos foi apagado da existência (somente para voltar anos depois em Crise Final).

Até hoje não entendo muito bem o por quê de se existir duas personagens com basicamente a mesma premissa como a Poderosa e a Supergirl, mas como na DC é muito comum se ter duas, três e as vezes até quatro versões dos mesmos heróis(houve uma época que existiam três Flashes e três Robins simultanenamente), não faz muita diferença essa minha dúvida.
O que realmente importa é que a Poderosa é com certeza presença garantida em qualquer top 10 de personagens mais gostosas dos quadrinhos, e a razão é a mesma que faria Sabrina Boing Boing morrer de inveja se a loira da DC realmente existisse: SEUS ENORMES E FORMOSOS PEITOS!
Eu não conheço muitos inimigos da Poderosa, mas eu imagino o quanto deva ser difícil enfrentar essa mulher e prestar a atenção em algo mais do que esses peitos à sua frente! Lex Luthor desistiria da vida de crimes. O Metallo desejaria ter seu corpo humano de volta ao vê-la. Até mesmo o Coringa viraria homem de novo e deixaria de correr atrás do Batman por ela.
A Poderosa é mesmo... Poderosa!!


Ela é linda. Ela é uma ladra habilidosa. Ela é sexy. Ela veste um colante preto. Ela tem orelhinhas de gatinho. Ela já foi interpretada no cinema e na TV por Julie Newmar, Michele Pfeiffer e Halle Berry (sem falar em Anne Hathaway). Ela é uma das únicas personagens femininas que consegue fazer o Batman de gato e sapato e ela, claro, é uma das personagens mais gostosas da DC!
A Mulher-Gato (o alter ego de Selina Kyle), foi criada em 1940 por Bill Finger (também o criador do Robin) e Bob Kane (pai do Batman), e teve sua primeira aparição na edição número 1 de Batman (lembrando que o personagem até então não tinha título próprio, sendo publicado na Detective Comics).


Desde os primórdios, Selina serviu como a tentação do Batman, fazendo-o esquecer por vezes, que ela era uma ladra e que por isso, devia ser aprisionada por ele, tanto quanto mereciam o Charada ou o Pinguim (que jogou kryptonita no Superman), e não me admira o fato de que ela tenha conseguido escapar do morcego tantas vezes. Se bobear, Batman fazia de propósito só pra ser derrubado por ela e fazê-la lamber sua boca todas às vezes em que se encontravam. Morcego safadinho!

A Mulher Gato é outra daquelas personagens fetichistas (de chicotinho e tudo!) que te deixam maluco o tempo todo em que estão em cena, e não culpo o morcego por não tê-la detido definitivamente até hoje.

Deve ser bem difícil prestar a atenção em outra coisa a não ser naquele traseiro maravilhoso dentro daquela calça de couro brilhante quando ela está por perto! Haja bat-catuaba e bat-amendoim!
Santa gostosura, Batman!

Criada a partir de uma imagem de barro por sua mãe Hipólita, à qual cinco deusas do Olimpo deram vida, Diana foi também abençoada com superpoderes (força, agilidade, resistência sobre-humana e voo) que a tornaram a grande campeã de Themyscira, lar das amazonas. Tendo crescido numa ilha habitada apenas por mulheres (mas que beleza!! Onde fica essa ilha??) Diana foi obrigada a conhecer o mundo dos homens quando Ares, o deus da guerra, ameaçou a existência do planeta, fazendo então sua estréia como a Mulher Maravilha.

A primeira aparição da personagem deu-se em All Star Comics #8 (Dezembro de 1941) pelas mãos de William Moulton Marston, e na época, em plena Segunda Guerra Mundial, a primeira heroína dos quadrinhos não passava de um símbolo de como os homens viam as mulheres: Um objeto sexual.
Não era raro se ver capas da revista da Mulher Maravilha em que ela aparecia de perna aberta em cima de um míssil ou sodomisada de alguma forma, e embora ela tenha surgido nesse contexto, mais tarde ela ganhou seu valor, se popularizando com a série de TV protagonizada por Lynda Carter, considerada por muitos como A Mulher Maravilha.

Com a bagunça cronológica da DC, foi necessário se modernizar a Mulher Maravilha, e ela perdeu todo aquele contexto de Segunda Guerra Mundial, apesar de manter seu traje estrelado, ganhando ares mais gregos pelas mãos de (ele de novo) George “God” Perez no primeiro reboot da editora no final dos anos 80.
O fato é que a Mulher Maravilha é o símbolo máximo da gostosura nos quadrinhos. Que outra personagem tem o privilégio de dizer que foi modelada do barro e que possui, por isso, um corpo perfeito, forjado por deusas (sem celulite, estrias, varizes ou TPM)? Que outra personagem goza do fato de não cair tão facilmente nas graças de homens e exigir que apenas os mais fortes a desposem (até porque não deve ser qualquer um que aguenta!), mantendo-se ilibada (dizem) por tanto tempo?

A Mulher Maravilha é o sonho de consumo entre 11 de dez vilões da DC (inclusive Darkseid que chegou a vir de Apokolips só pra se casar com ela no desenho dos Superamigos), deixa a cuecada maluca na sede da Liga da Justiça (esperto é o Superman que usa a visão de raio x para espiá-la no banho!) e ainda causa a inveja em todas as outras mulheres do grupo por seu corpo (literalmente) escultural.


O primeiro lugar não teria a mesma graça se não pertencesse a ela, a grande musa dos quadrinhos, e é com toda honra que ela sobe ao ponto mais alto do pódio (com sua calcinha estrelada) desse top 10.


Vida longa à Diana, e não se esqueça: Com a Liga da Justiça toda dominada, só tem uma saída: Foge, foge, Mulher Maravilha, Foge, foge com o Superman...

Até o próximo Top 10 Gostosas da Marvel!

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NAMASTE!

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