Passou muito rápido. Já fazem três anos que Michael Jackson faleceu, deixando uma legião de fãs verdadeiros (e um punhado de modistas que o descobriram depois de sua morte) sem sua presença radiante. O maior ícone pop e o maior artista musical de todos os tempos foi embora no dia 25 de Junho de 2009, mas é engraçado perceber como isso, até hoje, tanto tempo depois depois, ainda não foi digerido e nem tampouco compreendido completamente. É como se o cara fosse retornar do nada lançando um novo álbum ou um novo show, porque durante muito tempo, desde Invincible, foi exatamente o que os fãs esperavam, seu retorno triunfal, e agora, é como se essa espera continuasse, embora saibamos muito bem que ela vai durar para sempre.
Aprendi a gostar de Michael Jackson desde muito cedo influenciado por irmãos mais velhos, mas não foi algo imposto. Gostar de Michael Jackson era sim, quase uma tradição na minha família, mas não foi por isso que me tornei fã. Eu gostava de seu estilo de cantar, das suas roupas um tanto quanto extravagantes (quase roupas sociais em se comparando com Lady Gaga!) e acima de tudo eu gostava da dança. Não, não sou um pé de valsa nem um entendido do assunto, mas algo naqueles gestos e movimentos rápidos me cativava, algo que apenas mais tarde aprendi que era puramente mágica. Michael Jackson não era apenas um bailarino excepcional, era mágico. O que ele fazia nos palcos e nos videoclipes, gênero que ele ajudou a difundir, era pura magia, e chega a ser algo até mesmo difícil de exprimir em palavras puras.
A cada novo álbum que me chegava em forma de vinil, com aquelas capas muito bem elaboradas (Dangerous é de um esplendor absurdo) nos memoráveis anos 90, com aqueles encartes gigantes dentro e a cada novo clipe lançado para nós, pobres mortais no Fantástico, era uma festa. Um momento de parar para olhar, admirar, curtir, voltar a olhar e depois olhar, olhar...
Não havia nenhum artista que nos movesse em casa como ele. Perdi as contas de quantas vezes eu e meus irmãos ficávamos a imitar as coreografias das músicas de Dangerous em casa, e quanto aquele bolachão tocou em nosso aparelho de som. Inúmeras vezes. Uma mais contagiante que a anterior. Tempos bons.
O álbum Dangerous, o quarto solo da carreira de Michael (sem contar os singles), foi um dos mais importantes para mim porque foi o mais exaustivamente ouvido pela família. Logo depois tivemos acesso aquele que foi considerado o melhor álbum não só pelo que vendeu, mas também pelo que revolucionou o cenário musical Thriller, e para nós Michael já era o melhor, nem precisávamos ouvir sua maior obra. Em seguida veio HIStory que além de uma coletânea reunindo os maiores sucessos da carreira, era também um álbum de inéditas e tinha nada mais nada menos que 4 LPs, sem falar no encarte sensacional com fotos e textos de Michael e pessoas que o homenageavam. Nessa época, o grande artista já tentava se recuperar dos primeiros escândalos de pedofilia dos quais havia sido acusado e voltava aos palcos com a reputação abalada, além dos problemas familiares e seus relacionamentos estarem cada vez mais expostos na mídia. Era o começo do fim.
Nunca acreditei que os escândalos envolvendo a vida pessoal de Michael fossem verdadeiros, e tampouco me importava com a aparência cada vez mais mutante que ele começava a assumir toda vez que seu nome vinha a foco. Tudo isso era, para mim, secundário, já que o que mais importava era seu enorme talento. Víamos desde sempre a criança assustada que Michael era mesmo na fase adulta, e tínhamos (eu e minha família) a certeza que aqueles boatos não passavam de uma trama muito bem criada para afetar o ídolo. Nada foi comprovado, nenhuma “vítima” veio à mídia expor o que acontecia de verdade dentro de Neverland, o refúgio encantado do menino que não queria crescer, mas perante a mídia (e não dos fãs) Michael já não era mais o Rei do Pop. Sua pessoa havia sido maculada.
Até hoje, quando mencionam Michael, se preocupam mais em expor suas plásticas, sua mudança de aparência e seus hábitos extravagantes, mas criou-se um respeito maior pelo ídolo, visto que seu vasto repertório de evidente qualidade foi deixado como legado. É inegável o quanto a obra de Michael foi e ainda é importante para a música mundial, e isso é o que mantém sua estrela sempre brilhante. É uma pena que tantas pessoas só começaram a conhecer Michael após sua morte, depois que a mídia destruiu o que ele representava, mas é muito bom saber que seu público, mesmo em decorrência de seu fim acabou se renovando. É comum vermos crianças falando e reconhecendo Jackson, imitando seus gestos característicos e cantando suas músicas, e isso ainda dá alguma esperança que o que ele criou ainda vai perdurar. Para os fãs, Michael Jackson está vivo em sua música, em sua dança e em seus clipes, e para a nova geração que começou a conhecê-lo agora ele ainda não morreu e continuará sendo o melhor de todos entre os maiores. Viva Michael. You are not alone!
Nunca acreditei que os escândalos envolvendo a vida pessoal de Michael fossem verdadeiros, e tampouco me importava com a aparência cada vez mais mutante que ele começava a assumir toda vez que seu nome vinha a foco. Tudo isso era, para mim, secundário, já que o que mais importava era seu enorme talento. Víamos desde sempre a criança assustada que Michael era mesmo na fase adulta, e tínhamos (eu e minha família) a certeza que aqueles boatos não passavam de uma trama muito bem criada para afetar o ídolo. Nada foi comprovado, nenhuma “vítima” veio à mídia expor o que acontecia de verdade dentro de Neverland, o refúgio encantado do menino que não queria crescer, mas perante a mídia (e não dos fãs) Michael já não era mais o Rei do Pop. Sua pessoa havia sido maculada.
Até hoje, quando mencionam Michael, se preocupam mais em expor suas plásticas, sua mudança de aparência e seus hábitos extravagantes, mas criou-se um respeito maior pelo ídolo, visto que seu vasto repertório de evidente qualidade foi deixado como legado. É inegável o quanto a obra de Michael foi e ainda é importante para a música mundial, e isso é o que mantém sua estrela sempre brilhante. É uma pena que tantas pessoas só começaram a conhecer Michael após sua morte, depois que a mídia destruiu o que ele representava, mas é muito bom saber que seu público, mesmo em decorrência de seu fim acabou se renovando. É comum vermos crianças falando e reconhecendo Jackson, imitando seus gestos característicos e cantando suas músicas, e isso ainda dá alguma esperança que o que ele criou ainda vai perdurar. Para os fãs, Michael Jackson está vivo em sua música, em sua dança e em seus clipes, e para a nova geração que começou a conhecê-lo agora ele ainda não morreu e continuará sendo o melhor de todos entre os maiores. Viva Michael. You are not alone!
Clique para ampliar
NAMASTE!
Nenhum comentário:
Postar um comentário