Criado por Greg Berlanti e Andrew Kreisberg, os mesmos de Arrow, a série The Flash tem conquistado dois públicos muito distintos com seus episódios regados a ação e ciência: Os fãs de quadrinhos, que costumam ser bem xiitas com relação a adaptações, e o público “civil”, aquele pessoal que mesmo sem saber quase nada sobre o personagem, acaba curtindo os episódios de forma descompromissada.
Eu mesmo questionei por várias vezes o quão difícil seria
desenvolver uma série com o Corredor Escarlate devido à enormidade de efeitos
visuais que seriam necessários para se contar uma história minimamente coerente
ao que vemos nas HQs, porém, o que vimos nos 9 episódios iniciais de
The Flash foi o mesmo que já havíamos percebido na série Arrow, onde Barry Allen
(Grant Gustin) e os conceitos do Flash
foram introduzidos, lá na segunda temporada: Fidelidade ao personagem,
preocupação com os conceitos básicos do herói e em especial efeitos especiais
até bem competentes para uma série de TV semanal.
Barry Allen é um jovem detetive forense que cresceu com o
trauma de ter visto na infância a própria mãe ser assassinada por uma
misteriosa figura trajando amarelo que parecia possuir super-velocidade. Como
resultado, o pai de Barry, Henry Allen (vivido por John Wesley Shipp, o Flash da série dos anos 90), um médico que tentava salvar a esposa quando a Polícia
chega a casa, acaba sendo incriminado injustamente, o que o faz amargar anos de
prisão, enquanto seu filho procura inocentá-lo. Mas como encontrar um fantasma
que ninguém, exceto Barry, acredita existir, e leva-lo a justiça?
Criado por Geoff Johns para os quadrinhos, essa nova origem
do Flash é até bem interessante, embora crie algumas confusões temporais e paradoxais,
já que coloca como principal responsável pela morte de Nora Allen o maior
inimigo do herói, o Flash Reverso, que volta no tempo para mudar o curso da
história do próprio Flash, matando sua mãe e incriminando seu pai. Enquanto nas
HQs a identidade mais conhecida do Flash Reverso é o professor Eobard Thawne
que ganha seus poderes no futuro após estudos dos poderes do Flash do século XX
(na época), na série de TV aparentemente haverá uma fusão de conceitos das HQs,
já que a identidade secreta do personagem misterioso ainda é uma incógnita,
embora tenhamos indícios grandes de que o vilão é na verdade o Doutor Harrison
Wells (Tom Cavanagh), que de alguma forma aprendeu a viajar no tempo.
Mas estou me antecipando. Vamos contar um pouco sobre o que
aconteceu na série até aqui.
Barry Allen trabalha no departamento de Polícia de Central
City ao lado do padrasto, Joe West (Jesse L. Martin), o homem que ficou
responsável pela educação do menino depois do crime que vitimou sua mãe.
Apaixonado pela filha do detetive West, Iris (Candice Patton) desde criança, e
tendo crescido com ela em sua casa como uma irmã, Barry jamais cria coragem
para se declarar, e a vê envolvida com o detetive da unidade onde trabalha,
Eddie Thawne (Rick Cosnett) logo que ele acorda do coma que o botou fora de
ação por alguns meses.
O mesmo acidente que o deixou em coma, também concedeu a Barry poderes excepcionais, o que faz com que ele se aproxime do Dr. Wells, e seus dois assistentes, Caitlin (Danielle Panabaker) e Cisco (Carlos Valdes) em busca de conhecimento sobre o que realmente aconteceu a ele.
O mesmo acidente que o deixou em coma, também concedeu a Barry poderes excepcionais, o que faz com que ele se aproxime do Dr. Wells, e seus dois assistentes, Caitlin (Danielle Panabaker) e Cisco (Carlos Valdes) em busca de conhecimento sobre o que realmente aconteceu a ele.
Como brevemente vislumbrado nos episódios 8 e 9 da segunda
temporada de Arrow (que resenhei aqui) e depois melhor explicado na própria série The Flash, o Dr.
Wells decidiu experimentar seu Acelerador de Partículas, numa noite chuvosa,
acreditando que nada poderia ter dado errado, no que ele estava completamente
equivocado. Enquanto o Laboratório STAR se transforma numa incandescente redoma
de radioatividade espalhando uma energia destrutiva por quilômetros de distância
do epicentro, devido um defeito no acelerador e um erro grotesco de cálculo do
Dr. Wells (aliado a seu excesso de confiança), várias pessoas são atingidas pela
tal energia negra emanada do dispositivo além de Barry Allen, o que transforma
esse acidente no criador de super-seres de The Flash, assim como a kryptonita o
era em Smallville e o acidente que transformou Virgil Hawkings (assim como
todos os seus inimigos) no desenho do Super Choque. Com esse plot “criativo”, o
céu é o limite, e uma porrada de personagens superpoderosos podem surgir a
partir desse evento. Vale ressaltar também aqui, que o Dr. Wells, cujo caráter
é sempre dúbio em TODOS os episódios, pode ter causado o acidente do Acelerador
de partículas propositalmente, e os indícios são vários:
- Após o acidente que deixou Barry Allen em coma, o Dr. Wells fingiu ter ficado paraplégico, e usa uma cadeira de rodas motorizada para se locomover em seu laboratório. O engodo, no entanto, é desfeito, quando o vemos andar naturalmente dentro de uma sala futurista secreta dentro do STAR, onde ele aciona um supercomputador chamado Gideon;
- Na mesma sala secreta, Wells nos mostra que havia instalado uma câmera dentro do laboratório de Barry, e que filmou o momento em que o raio atinge a prateleira de produtos químicos e consequentemente Barry. Tudo leva a crer que o “acidente” foi premeditado;
- Através de Gideon, Wells consulta um jornal futurista que fala sobre o sumiço do Flash e que isso causa uma "Crise" (menção a Crise nas Infinitas Terras?). Detalhe que isso ocorre logo no primeiro episódio da série, quando Barry acabou de se tornar o herói velocista;
- No episódio 7, Barry é atingido por um meta-humano (denominação dos super-seres da DC) que controla a energia elétrica (Blecaute, Farooq Gibran), o que o faz perder os poderes. Esse fato desencadeia uma mudança no jornal do futuro, fazendo com que o Flash desapareça daquela linha temporal. O Dr. Wells faz de tudo para que Barry recupere os poderes;
- Wells fala para seu assistente Cisco que o Flash é sua maior invenção;
- Uma figura trajando amarelo é o responsável pelo assassinato de Nora Allen, a mãe de Barry quando ele tinha oito anos. Essa mesma figura amarela ressurge na época atual e ameaça retaliar, caso o Detetive West não pare de investigar a morte de Nora. Detalhe: West havia sondado com Wells sobre sua coincidente mudança para Central City bem na época do crime, e o homem de amarelo surge pouco depois;
- No final do episódio 9, após o confronto do Flash e o assim denominado Flash Reverso, em que ele rouba um equipamento do principal laboratório concorrente do STAR, não antes de aplicar uma surra no Dr. Wells, vemos o próprio Wells entrar em sua sala secreta e TCHARAAAAM encarar o traje amarelo do Flash Reverso, bem como guardar o equipamento de táquions roubado do laboratório concorrente do STAR. Ao que tudo indica, Wells É o Flash Reverso;
Não, pera... Calmaê, Rodman! Se o Wells é o Flash Reverso,
como ele pode ter aplicado uma surra NELE MESMO?
A resposta é óbvia: Viagem no tempo, caro padawan!
Apesar de ser leitor de quadrinhos das antigas (e apesar de
ser mais marvete do que dcnauta), confesso que tive que dar uma pesquisada com
relação ao nome “Gideon” e o que ele significa para o universo DC. A única referência
que consegui foi a de um déspota chamado Gideon (Gideão, em português) que é um
Novo Deus, conceito criado por Jack Kirby, e de onde sai também o personagem
Metron, que é um viajante do tempo que costuma observar e coletar informações
pelas diversas linhas temporais pela qual passeia. Sobre um super-computador do futuro
correlacionado a algum personagem chamado Harrison Wells não há nada que
minimamente nos ajude a elucidar afinal o que Diabos esse cara quer com o Flash
e qual a importância que ele vê em não só criar o Flash como também mantê-lo
vivo (apesar de azucrinar sua vida, matando sua mãe, fazendo com que seu pai
seja preso e ainda lhe aplicando uma surra só pra provar que é melhor que ele).
Se Wells é mesmo o Flash Reverso e quais são seus reais planos, são informações que vamos aguardar para obter com muita ansiedade na próxima metade da série, agora que ela conseguiu prender a atenção da nerdaiada.
Se Wells é mesmo o Flash Reverso e quais são seus reais planos, são informações que vamos aguardar para obter com muita ansiedade na próxima metade da série, agora que ela conseguiu prender a atenção da nerdaiada.
Um dos problemas que eu via em se adaptar o Flash seja para
os cinemas ou para a TV (e isso eu discuti aqui nesse post e um pouco aqui também) era a sua galeria
de vilões pra lá de mequetrefe. Tirando o Flash Reverso, eu considerava a
grande maioria de antagonistas do herói um bando inacreditável de buchas , o que
a série acabou por amenizar meu preconceito. Enquanto as adaptações de Mestre
dos Espelhos, Flautista e Onda Térmica (que já ameaçou aparecer) não dão as
caras na série, já tivemos uma adaptação bem bacana do Mago do Tempo (Clyde
Mardon, vivido por Chad Rook), que foi o primeiro vilão da série e um dos
primeiros meta-humanos, também criados pela explosão do acelerador de partículas, a rivalizar com o Flash. Mardon é um criminoso comum que é apanhado pela
radiação do acelerador quando está em fuga, e capaz de controlar o clima, ele é
o primeiro desafio que Barry tem em manter Central City segura.
Multiplex, mais conhecido como Danton Black (Michael
Christopher Smith) é um vilão do qual eu nunca tinha ouvido falar, mas já no
episódio 2 da série com sua capacidade de criar réplicas de si mesmo dá
bastante trabalho para o Flash, em especial quando lhe aplica uma surra
daquelas criando diversos clones seus para espancar o herói escarlate. O “Capitão
Clone” nos quadrinhos é adversário do Nuclear, mas na série tem um passado
triste como um cientista que trabalhava com regeneração de células-tronco na
tentativa de criar um coração saudável para a esposa. Demitido da empresa onde
trabalhava, ele não consegue tal intento à tempo, e ela morre, o que o faz
odiar seu ex-patrão Simon Stagg pelo que aconteceu.
Outro que me era desconhecido era o Névoa, Kyle Nimbus, vivido pelo ator Anthony Carrigan, que também já
participou da série Gotham (cujos primeiros episódios resenhei aqui) como o vilão Victor Zsasz.
Em The Flash, Nimbus tem a capacidade de se tornar uma nuvem tóxica, capaz de matar as vítimas por asfixia ou por envenenamento. Outra vítima da explosão do Acelerador de Partículas, Nimbus na verdade foi salvo da morte por injeção letal no momento em que estava cumprindo sua pena de morte, e resolveu dar cabo de todos que o condenaram.
Em The Flash, Nimbus tem a capacidade de se tornar uma nuvem tóxica, capaz de matar as vítimas por asfixia ou por envenenamento. Outra vítima da explosão do Acelerador de Partículas, Nimbus na verdade foi salvo da morte por injeção letal no momento em que estava cumprindo sua pena de morte, e resolveu dar cabo de todos que o condenaram.
Além de Plastique (Kelly Frye), de Tony Woodward (O Girder dos quadrinhos, vivido por Greg Finley), o Blecaute Farroq
Gibran (já mencionado acima, vivido por Michael Reventar) e o Rei Relógio William Tockman (Robert Knepper), poucos
adversários do Flash tiveram tanto destaque em um episódio quanto Leonard
Snart, o Capitão Frio. Além do Rei Relógio, Snart é um dos únicos inimigos do
Corredor Escarlate que não possuem poderes especiais, mas ele de longe foi um
dos maiores desafios que Barry já teve que enfrentar.
Incomodado pela presença de um homem capaz de antecipar seus
crimes e impedi-los, Snart encontra um vendedor que lhe apresenta a chave para
parar o homem mais rápido do mundo: Uma arma de gelo. Roubada do laboratório
STAR, a arma desenvolvida por Cisco em segredo justamente como um meio de parar
Barry caso fosse necessário, é capaz de disparar um raio congelante que resfria
o ar a seu redor de forma rápida e precisa. Quando coloca suas mãos nela, Snart
percebe que tem a chance que necessita de se livrar de seu inimigo e não hesita
quando tem a chance, acertando o Flash e o desacelerando o suficiente para que
ele não consiga evitar a morte de um guarda que protege o Museu de Central
City.
O episódio 4 traz várias surpresas, como a participação de
Felicity Smoak (Emily Bett Rickards), a oráculo de Arrow, que como vimos na
segunda temporada do herói encapuzado, sentiu-se atraída pelo detetive forense
quando este visitou Starling City, a interação dela com a equipe de nerds do
laboratório STAR (o que rende várias cenas engraçadas) e a tensão sexual
causada entre ela, Barry e Iris, que os convida para um encontro de casais,
levando Eddie para participar de um Quiz na lanchonete em que ela trabalha como garçonete.
A sacada do MC Hammer com a fórmula de Einstein (E=MC²) e o vestido preto que
Felicity usa para impressionar Barry são aqueles pequenos momentos que deixam
os fãs, tanto de Arrow quanto de The Flash, empolgados...
Ah, Felicity!!!
A pergunta que não quer calar: Porque Diabos nem Barry nem
Oliver aceitam ficar com essa coisa mais fofa de linda e inteligente que é a
Felicity??? E aquele jeitinho atrapalhado dela??? Oh, God!
Eu quero uma Felicity pra mim!
Voltando ao episódio do Capitão Frio, a resolução dele foi o
que mais me incomodou, quando Snart derrota Barry (após causar um acidente de
trem fenomenal) e Cisco, Caitlin e Felicity salvam o dia, ameaçando o vilão com
uma espécie de aspirador de pó cheio de leds. Convencido de que aquele
equipamento apontado pra ele por Cisco é mesmo uma versão mais poderosa de sua
arma congelante, Snart decide ir embora, simplesmente virando as costas e não
matando ninguém!
Como assim? Que tipo de vilão é esse?
Mesmo que ele acreditasse que a “arma” de Cisco era mesmo letal, ele nem sequer se preocupa em dar as costas para o nerd quando simplesmente vai embora. Tudo bem que o cara se chama “Capitão Frio”, mas a interpretação do ator Wentworth Miller, de Prision Break, é pra lá de gelada. Ele é intimidador, mas a falta de expressão do ator meio que deixou o personagem “frio” demais, com o perdão do trocadilho.
Como assim? Que tipo de vilão é esse?
Mesmo que ele acreditasse que a “arma” de Cisco era mesmo letal, ele nem sequer se preocupa em dar as costas para o nerd quando simplesmente vai embora. Tudo bem que o cara se chama “Capitão Frio”, mas a interpretação do ator Wentworth Miller, de Prision Break, é pra lá de gelada. Ele é intimidador, mas a falta de expressão do ator meio que deixou o personagem “frio” demais, com o perdão do trocadilho.
O crossover que uniu as séries The Flash e Arrow, na parte
que cabe ao Corredor Escarlate, foi possível graças ao vilão Prisma (Paul Anthony), cujos
olhos são capazes de causar a fúria de quem os encara. Quando Oliver Queen (Stephen
Amell) e sua equipe Diggle (David Ramsey) e Felicity desembarcam em Central
City, seguindo pistas de um sujeito que utiliza bumerangues como arma e que
matou um agente da ARGUS em Starling City, Barry os recepciona e oferece ajuda
ao Arqueiro, ao qual Oliver só muda de ideia em aceitar quando Felicity intervém.
Enquanto aceita a ajuda, Oliver
tenta passar um pouco de sua experiência a Barry, analisando as técnicas de
combate inexistentes do colega e aplicando-lhe um sermão sobre seu descuido
quando entra em ação. Enquanto o Dr. Wells, que com a ajuda do Detetive West, se
opõe a presença do Arqueiro em Central City, as equipes se juntam
quando por outro descuido em agir sem pensar, Barry acaba se tornando vítima do vilão Prisma, que
começa a causar uma onda de ódio pela cidade. Dominado pelos poderes de Roy
Bivolo, Barry torna-se agressivo, discute com Joe West, aplica uma surra em Eddie na frente de Iris e principalmente entra em conflito ideológico com Oliver,
causando um atrito entre ambos. Quando o Flash se torna descontrolado, tanto o
Dr. Wells quanto Joe West entendem que o único capaz de frear Barry é o
Arqueiro, e o herói de Starling entra em ação tentando parar o homem mais
rápido do mundo. A desvantagem de Oliver fica clara em combate, mas sua perícia
e sua experiência acabam falando mais alto quando ele precisa deter Barry o
suficiente para que o Dr. Wells entre com a forma de deter a hipnose do
Corredor Escarlate.
O episódio do crossover não é tão
bom quanto poderia ter sido, mas possui momentos muito relevantes e engraçados como a
torcida pró-Oliver liderada por Diggle e a pró-Barry liderada por Cisco quando os dois heróis
medem forças, e a forma como Barry elimina o tranquilizante de cavalo que Oliver
injeta nele com flechas através de vibração. Apesar de fraco, o capítulo vale como um aperitivo para o segundo
episódio do crossover que acontece na série Arrow (epi. 8).
The Flash foi a grande surpresa
do ano com relação a séries. Quando fiz a enquete no Blog procurando saber dos
leitores qual seria a grande estreia da temporada, apostava mais em Gotham (32%)
ou em Constantine (5%), mas o Flash acabou ganhando com 48% dos votos como a melhor estreia da temporada. A série
realmente é muito boa, e trata o lado fantástico da DC de forma bem competente,
introduzindo vários personagens pequenos da editora e tratando-os como grandes.
O mais interessante é que os efeitos especiais, embora bastante modestos às
vezes, não atrapalham as cenas em que a super-velocidade do Flash precisa ser
mostrada, e aquilo que podia ser o grande fiasco para a produção acabou sendo
um ponto positivo, já que mostra todos os poderes do herói (vibração, corrida sobre a água, faíscas de energia cinética) com bastante
fidelidade a dos quadrinhos.
A introdução de outros heróis na
série como o Nuclear Ronnie Raymond (Robbie Amell, primo de Stephen Amell e já
acostumado a “ter” superpoderes na série cancelada Tomorrow People) que eu
jamais esperava ver em live action (e que mais parece o Tocha Humana da Marvel do que o Firestorm das HQs!!), abre um leque gigante de possibilidades para que outros
também possam surgir oriundos da radiação do Acelerador de Partículas.
Vale lembrar que os nomes de Ralph Dibny (o Homem Elástico) de Bea Da Costa (a brasileira Fogo) e de Al Rothstein (o Esmaga-Átomo) foram citados como os “mortos” do laboratório STAR na noite em que o Acelerador explodiu, e como Ronnie, o noivo de Caitlin sobreviveu, é bem possível que todos os demais também resolvam dar as caras na série, senão na segunda metade da Primeira Temporada, quem sabe nas próximas.
Vale lembrar que os nomes de Ralph Dibny (o Homem Elástico) de Bea Da Costa (a brasileira Fogo) e de Al Rothstein (o Esmaga-Átomo) foram citados como os “mortos” do laboratório STAR na noite em que o Acelerador explodiu, e como Ronnie, o noivo de Caitlin sobreviveu, é bem possível que todos os demais também resolvam dar as caras na série, senão na segunda metade da Primeira Temporada, quem sabe nas próximas.
Até os pontos que mais me incomodavam
em The Flash, como o fato de Joe agir como um paizão coruja demais com Barry,
impedindo-o de alcançar seu potencial ou o ar sempre exageradamente engraçaralho
(e as vezes apenas bobão) de Cisco, hoje já não me incomodam mais. O fato da
falta de química entre Barry e Iris meio que não nos fazer se importar com o (não)
relacionamento amoroso dos dois, após o episódio mid-season em que finalmente
ele se declara para ela, hoje já nos é mais simpático. É fato também que a atriz Candice Patton, apesar de bonitinha, não ajuda muito com sua interpretação sempre burocrática,
mas esse amor não correspondido entre Barry e Iris deve ser mesmo o plot para o restante da série.
Assim como a Mary Jane biscateira dos filmes do Sam Raimi que só se interessa pelo Peter Parker quando descobre que ele é o Aranha, é bem provável que o mesmo aconteça quando Iris descobrir a identidade secreta do Flash. Ver o Flash sempre também tão dependente da sua equipe nerd é algo que ainda incomoda, mas não a ponto de a série me desagradar. Continuarei acompanhando em especial por essa história de viagem no tempo e do Flash Reverso, e como isso tudo vai se desenrolar.
Assim como a Mary Jane biscateira dos filmes do Sam Raimi que só se interessa pelo Peter Parker quando descobre que ele é o Aranha, é bem provável que o mesmo aconteça quando Iris descobrir a identidade secreta do Flash. Ver o Flash sempre também tão dependente da sua equipe nerd é algo que ainda incomoda, mas não a ponto de a série me desagradar. Continuarei acompanhando em especial por essa história de viagem no tempo e do Flash Reverso, e como isso tudo vai se desenrolar.
Nota 8, por ora.
PS.: Se aparecer um gorila humanoide falante em The Flash, juro que desisto de assistir essa porra!
NAMASTE!
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