4 de janeiro de 2015

Review: The Flash - Mid-Season Primeira Temporada


Criado por Greg Berlanti e Andrew Kreisberg, os mesmos de Arrow, a série The Flash tem conquistado dois públicos muito distintos com seus episódios regados a ação e ciência: Os fãs de quadrinhos, que costumam ser bem xiitas com relação a adaptações, e o público “civil”, aquele pessoal que mesmo sem saber quase nada sobre o personagem, acaba curtindo os episódios de forma descompromissada.


Eu mesmo questionei por várias vezes o quão difícil seria desenvolver uma série com o Corredor Escarlate devido à enormidade de efeitos visuais que seriam necessários para se contar uma história minimamente coerente ao que vemos nas HQs, porém, o que vimos nos 9 episódios iniciais de The Flash foi o mesmo que já havíamos percebido na série Arrow, onde Barry Allen (Grant Gustin)  e os conceitos do Flash foram introduzidos, lá na segunda temporada: Fidelidade ao personagem, preocupação com os conceitos básicos do herói e em especial efeitos especiais até bem competentes para uma série de TV semanal.


Barry Allen é um jovem detetive forense que cresceu com o trauma de ter visto na infância a própria mãe ser assassinada por uma misteriosa figura trajando amarelo que parecia possuir super-velocidade. Como resultado, o pai de Barry, Henry Allen (vivido por John Wesley Shipp, o Flash da série dos anos 90), um médico que tentava salvar a esposa quando a Polícia chega a casa, acaba sendo incriminado injustamente, o que o faz amargar anos de prisão, enquanto seu filho procura inocentá-lo. Mas como encontrar um fantasma que ninguém, exceto Barry, acredita existir, e leva-lo a justiça?


Criado por Geoff Johns para os quadrinhos, essa nova origem do Flash é até bem interessante, embora crie algumas confusões temporais e paradoxais, já que coloca como principal responsável pela morte de Nora Allen o maior inimigo do herói, o Flash Reverso, que volta no tempo para mudar o curso da história do próprio Flash, matando sua mãe e incriminando seu pai. Enquanto nas HQs a identidade mais conhecida do Flash Reverso é o professor Eobard Thawne que ganha seus poderes no futuro após estudos dos poderes do Flash do século XX (na época), na série de TV aparentemente haverá uma fusão de conceitos das HQs, já que a identidade secreta do personagem misterioso ainda é uma incógnita, embora tenhamos indícios grandes de que o vilão é na verdade o Doutor Harrison Wells (Tom Cavanagh), que de alguma forma aprendeu a viajar no tempo.


Mas estou me antecipando. Vamos contar um pouco sobre o que aconteceu na série até aqui.

Barry Allen trabalha no departamento de Polícia de Central City ao lado do padrasto, Joe West (Jesse L. Martin), o homem que ficou responsável pela educação do menino depois do crime que vitimou sua mãe. Apaixonado pela filha do detetive West, Iris (Candice Patton) desde criança, e tendo crescido com ela em sua casa como uma irmã, Barry jamais cria coragem para se declarar, e a vê envolvida com o detetive da unidade onde trabalha, Eddie Thawne (Rick Cosnett) logo que ele acorda do coma que o botou fora de ação por alguns meses. 


O mesmo acidente que o deixou em coma, também concedeu a Barry poderes excepcionais, o que faz com que ele se aproxime do Dr. Wells, e seus dois assistentes, Caitlin (Danielle Panabaker) e Cisco (Carlos Valdes) em busca de conhecimento sobre o que realmente aconteceu a ele.


Como brevemente vislumbrado nos episódios 8 e 9 da segunda temporada de Arrow  (que resenhei aqui) e depois melhor explicado na própria série The Flash, o Dr. Wells decidiu experimentar seu Acelerador de Partículas, numa noite chuvosa, acreditando que nada poderia ter dado errado, no que ele estava completamente equivocado. Enquanto o Laboratório STAR se transforma numa incandescente redoma de radioatividade espalhando uma energia destrutiva por quilômetros de distância do epicentro, devido um defeito no acelerador e um erro grotesco de cálculo do Dr. Wells (aliado a seu excesso de confiança), várias pessoas são atingidas pela tal energia negra emanada do dispositivo além de Barry Allen, o que transforma esse acidente no criador de super-seres de The Flash, assim como a kryptonita o era em Smallville e o acidente que transformou Virgil Hawkings (assim como todos os seus inimigos) no desenho do Super Choque. Com esse plot “criativo”, o céu é o limite, e uma porrada de personagens superpoderosos podem surgir a partir desse evento. Vale ressaltar também aqui, que o Dr. Wells, cujo caráter é sempre dúbio em TODOS os episódios, pode ter causado o acidente do Acelerador de partículas propositalmente, e os indícios são vários:
  • Após o acidente que deixou Barry Allen em coma, o Dr. Wells fingiu ter ficado paraplégico, e usa uma cadeira de rodas motorizada para se locomover em seu laboratório. O engodo, no entanto, é desfeito, quando o vemos andar naturalmente dentro de uma sala futurista secreta dentro do STAR, onde ele aciona um supercomputador chamado Gideon;
  • Na mesma sala secreta, Wells nos mostra que havia instalado uma câmera dentro do laboratório de Barry, e que filmou o momento em que o raio atinge a prateleira de produtos químicos e consequentemente Barry. Tudo leva a crer que o “acidente” foi premeditado;
  • Através de Gideon, Wells consulta um jornal futurista que fala sobre o sumiço do Flash e que isso causa uma "Crise" (menção a Crise nas Infinitas Terras?). Detalhe que isso ocorre logo no primeiro episódio da série, quando Barry acabou de se tornar o herói velocista;

  • No episódio 7, Barry é atingido por um meta-humano (denominação dos super-seres da DC) que controla a energia elétrica (Blecaute, Farooq Gibran), o que o faz perder os poderes. Esse fato desencadeia uma mudança no jornal do futuro, fazendo com que o Flash desapareça daquela linha temporal. O Dr. Wells faz de tudo para que Barry recupere os poderes;
  • Wells fala para seu assistente Cisco que o Flash é sua maior invenção;
  • Uma figura trajando amarelo é o responsável pelo assassinato de Nora Allen, a mãe de Barry quando ele tinha oito anos. Essa mesma figura amarela ressurge na época atual e ameaça retaliar, caso o Detetive West não pare de investigar a morte de Nora. Detalhe: West havia sondado com Wells sobre sua coincidente mudança para Central City bem na época do crime, e o homem de amarelo surge pouco depois;
  • No final do episódio 9, após o confronto do Flash e o assim denominado Flash Reverso, em que ele rouba um equipamento do principal laboratório concorrente do STAR, não antes de aplicar uma surra no Dr. Wells, vemos o próprio Wells entrar em sua sala secreta e TCHARAAAAM encarar o traje amarelo do Flash Reverso, bem como guardar o equipamento de táquions roubado do laboratório concorrente do STAR. Ao que tudo indica, Wells É o Flash Reverso;
Não, pera... Calmaê, Rodman! Se o Wells é o Flash Reverso, como ele pode ter aplicado uma surra NELE MESMO?

A resposta é óbvia: Viagem no tempo, caro padawan!

Apesar de ser leitor de quadrinhos das antigas (e apesar de ser mais marvete do que dcnauta), confesso que tive que dar uma pesquisada com relação ao nome “Gideon” e o que ele significa para o universo DC. A única referência que consegui foi a de um déspota chamado Gideon (Gideão, em português) que é um Novo Deus, conceito criado por Jack Kirby, e de onde sai também o personagem Metron, que é um viajante do tempo que costuma observar e coletar informações pelas diversas linhas temporais pela qual passeia. Sobre um super-computador do futuro correlacionado a algum personagem chamado Harrison Wells não há nada que minimamente nos ajude a elucidar afinal o que Diabos esse cara quer com o Flash e qual a importância que ele vê em não só criar o Flash como também mantê-lo vivo (apesar de azucrinar sua vida, matando sua mãe, fazendo com que seu pai seja preso e ainda lhe aplicando uma surra só pra provar que é melhor que ele). 


Se Wells é mesmo o Flash Reverso e quais são seus reais planos, são informações que vamos aguardar para obter com muita ansiedade na próxima metade da série, agora que ela conseguiu prender a atenção da nerdaiada.  

Um dos problemas que eu via em se adaptar o Flash seja para os cinemas ou para a TV (e isso eu discuti aqui nesse post e um pouco aqui também) era a sua galeria de vilões pra lá de mequetrefe. Tirando o Flash Reverso, eu considerava a grande maioria de antagonistas do herói um bando inacreditável de buchas , o que a série acabou por amenizar meu preconceito. Enquanto as adaptações de Mestre dos Espelhos, Flautista e Onda Térmica (que já ameaçou aparecer) não dão as caras na série, já tivemos uma adaptação bem bacana do Mago do Tempo (Clyde Mardon, vivido por Chad Rook), que foi o primeiro vilão da série e um dos primeiros meta-humanos, também criados pela explosão do acelerador de partículas, a rivalizar com o Flash. Mardon é um criminoso comum que é apanhado pela radiação do acelerador quando está em fuga, e capaz de controlar o clima, ele é o primeiro desafio que Barry tem em manter Central City segura.


Multiplex, mais conhecido como Danton Black (Michael Christopher Smith) é um vilão do qual eu nunca tinha ouvido falar, mas já no episódio 2 da série com sua capacidade de criar réplicas de si mesmo dá bastante trabalho para o Flash, em especial quando lhe aplica uma surra daquelas criando diversos clones seus para espancar o herói escarlate. O “Capitão Clone” nos quadrinhos é adversário do Nuclear, mas na série tem um passado triste como um cientista que trabalhava com regeneração de células-tronco na tentativa de criar um coração saudável para a esposa. Demitido da empresa onde trabalhava, ele não consegue tal intento à tempo, e ela morre, o que o faz odiar seu ex-patrão Simon Stagg pelo que aconteceu.


Outro que me era desconhecido era o Névoa, Kyle Nimbus, vivido pelo ator Anthony Carrigan, que também já participou da série Gotham (cujos primeiros episódios resenhei aqui) como o vilão Victor Zsasz


Em The Flash, Nimbus tem a capacidade de se tornar uma nuvem tóxica, capaz de matar as vítimas por asfixia ou por envenenamento. Outra vítima da explosão do Acelerador de Partículas, Nimbus na verdade foi salvo da morte por injeção letal no momento em que estava cumprindo sua pena de morte, e resolveu dar cabo de todos que o condenaram.


Além de Plastique (Kelly Frye), de Tony Woodward (O Girder dos quadrinhos, vivido por Greg Finley), o Blecaute Farroq Gibran (já mencionado acima, vivido por Michael Reventar) e o Rei Relógio William Tockman (Robert Knepper), poucos adversários do Flash tiveram tanto destaque em um episódio quanto Leonard Snart, o Capitão Frio. Além do Rei Relógio, Snart é um dos únicos inimigos do Corredor Escarlate que não possuem poderes especiais, mas ele de longe foi um dos maiores desafios que Barry já teve que enfrentar.


Incomodado pela presença de um homem capaz de antecipar seus crimes e impedi-los, Snart encontra um vendedor que lhe apresenta a chave para parar o homem mais rápido do mundo: Uma arma de gelo. Roubada do laboratório STAR, a arma desenvolvida por Cisco em segredo justamente como um meio de parar Barry caso fosse necessário, é capaz de disparar um raio congelante que resfria o ar a seu redor de forma rápida e precisa. Quando coloca suas mãos nela, Snart percebe que tem a chance que necessita de se livrar de seu inimigo e não hesita quando tem a chance, acertando o Flash e o desacelerando o suficiente para que ele não consiga evitar a morte de um guarda que protege o Museu de Central City.


O episódio 4 traz várias surpresas, como a participação de Felicity Smoak (Emily Bett Rickards), a oráculo de Arrow, que como vimos na segunda temporada do herói encapuzado, sentiu-se atraída pelo detetive forense quando este visitou Starling City, a interação dela com a equipe de nerds do laboratório STAR (o que rende várias cenas engraçadas) e a tensão sexual causada entre ela, Barry e Iris, que os convida para um encontro de casais, levando Eddie para participar de um Quiz na lanchonete em que ela trabalha como garçonete. A sacada do MC Hammer com a fórmula de Einstein (E=MC²) e o vestido preto que Felicity usa para impressionar Barry são aqueles pequenos momentos que deixam os fãs, tanto de Arrow quanto de The Flash, empolgados...


Por falar em empolgados...


Ah, Felicity!!!

A pergunta que não quer calar: Porque Diabos nem Barry nem Oliver aceitam ficar com essa coisa mais fofa de linda e inteligente que é a Felicity??? E aquele jeitinho atrapalhado dela??? Oh, God!


Eu quero uma Felicity pra mim!

Voltando ao episódio do Capitão Frio, a resolução dele foi o que mais me incomodou, quando Snart derrota Barry (após causar um acidente de trem fenomenal) e Cisco, Caitlin e Felicity salvam o dia, ameaçando o vilão com uma espécie de aspirador de pó cheio de leds. Convencido de que aquele equipamento apontado pra ele por Cisco é mesmo uma versão mais poderosa de sua arma congelante, Snart decide ir embora, simplesmente virando as costas e não matando ninguém


Como assim? Que tipo de vilão é esse? 

Mesmo que ele acreditasse que a “arma” de Cisco era mesmo letal, ele nem sequer se preocupa em dar as costas para o nerd quando simplesmente vai embora. Tudo bem que o cara se chama “Capitão Frio”, mas a interpretação do ator Wentworth Miller, de Prision Break, é pra lá de gelada. Ele é intimidador, mas a falta de expressão do ator meio que deixou o personagem “frio” demais, com o perdão do trocadilho.


O crossover que uniu as séries The Flash e Arrow, na parte que cabe ao Corredor Escarlate, foi possível graças ao vilão Prisma (Paul Anthony), cujos olhos são capazes de causar a fúria de quem os encara. Quando Oliver Queen (Stephen Amell) e sua equipe Diggle (David Ramsey) e Felicity desembarcam em Central City, seguindo pistas de um sujeito que utiliza bumerangues como arma e que matou um agente da ARGUS em Starling City, Barry os recepciona e oferece ajuda ao Arqueiro, ao qual Oliver só muda de ideia em aceitar quando Felicity intervém.


Enquanto aceita a ajuda, Oliver tenta passar um pouco de sua experiência a Barry, analisando as técnicas de combate inexistentes do colega e aplicando-lhe um sermão sobre seu descuido quando entra em ação. Enquanto o Dr. Wells, que com a ajuda do Detetive West, se opõe a presença do Arqueiro em Central City, as equipes se juntam quando por outro descuido em agir sem pensar, Barry acaba se tornando vítima do vilão Prisma, que começa a causar uma onda de ódio pela cidade. Dominado pelos poderes de Roy Bivolo, Barry torna-se agressivo, discute com Joe West, aplica uma surra em Eddie na frente de Iris e principalmente entra em conflito ideológico com Oliver, causando um atrito entre ambos. Quando o Flash se torna descontrolado, tanto o Dr. Wells quanto Joe West entendem que o único capaz de frear Barry é o Arqueiro, e o herói de Starling entra em ação tentando parar o homem mais rápido do mundo. A desvantagem de Oliver fica clara em combate, mas sua perícia e sua experiência acabam falando mais alto quando ele precisa deter Barry o suficiente para que o Dr. Wells entre com a forma de deter a hipnose do Corredor Escarlate.


O episódio do crossover não é tão bom quanto poderia ter sido, mas possui momentos muito relevantes e engraçados como a torcida pró-Oliver liderada por Diggle e a pró-Barry liderada por Cisco quando os dois heróis medem forças, e a forma como Barry elimina o tranquilizante de cavalo que Oliver injeta nele com flechas através de vibração. Apesar de fraco, o capítulo vale como um aperitivo para o segundo episódio do crossover que acontece na série Arrow (epi. 8).


The Flash foi a grande surpresa do ano com relação a séries. Quando fiz a enquete no Blog procurando saber dos leitores qual seria a grande estreia da temporada, apostava mais em Gotham (32%) ou em Constantine (5%), mas o Flash acabou ganhando com 48% dos votos como a melhor estreia da temporada. A série realmente é muito boa, e trata o lado fantástico da DC de forma bem competente, introduzindo vários personagens pequenos da editora e tratando-os como grandes. O mais interessante é que os efeitos especiais, embora bastante modestos às vezes, não atrapalham as cenas em que a super-velocidade do Flash precisa ser mostrada, e aquilo que podia ser o grande fiasco para a produção acabou sendo um ponto positivo, já que mostra todos os poderes do herói (vibração, corrida sobre a água, faíscas de energia cinética) com bastante fidelidade a dos quadrinhos.


A introdução de outros heróis na série como o Nuclear Ronnie Raymond (Robbie Amell, primo de Stephen Amell e já acostumado a “ter” superpoderes na série cancelada Tomorrow People) que eu jamais esperava ver em live action (e que mais parece o Tocha Humana da Marvel do que o Firestorm das HQs!!), abre um leque gigante de possibilidades para que outros também possam surgir oriundos da radiação do Acelerador de Partículas. 


Vale lembrar que os nomes de Ralph Dibny (o Homem Elástico) de Bea Da Costa (a brasileira Fogo) e de Al Rothstein (o Esmaga-Átomo) foram citados como os “mortos” do laboratório STAR na noite em que o Acelerador explodiu, e como Ronnie, o noivo de Caitlin sobreviveu, é bem possível que todos os demais também resolvam dar as caras na série, senão na segunda metade da Primeira Temporada, quem sabe nas próximas.


Até os pontos que mais me incomodavam em The Flash, como o fato de Joe agir como um paizão coruja demais com Barry, impedindo-o de alcançar seu potencial ou o ar sempre exageradamente engraçaralho (e as vezes apenas bobão) de Cisco, hoje já não me incomodam mais. O fato da falta de química entre Barry e Iris meio que não nos fazer se importar com o (não) relacionamento amoroso dos dois, após o episódio mid-season em que finalmente ele se declara para ela, hoje já nos é mais simpático. É fato também que a atriz Candice Patton, apesar de bonitinha, não ajuda muito com sua interpretação sempre burocrática, mas esse amor não correspondido entre Barry e Iris deve ser mesmo o plot para o restante da série. 


Assim como a Mary Jane biscateira dos filmes do Sam Raimi que só se interessa pelo Peter Parker quando descobre que ele é o Aranha, é bem provável que o mesmo aconteça quando Iris descobrir a identidade secreta do Flash. Ver o Flash sempre também tão dependente da sua equipe nerd é algo que ainda incomoda, mas não a ponto de a série me desagradar. Continuarei acompanhando em especial por essa história de viagem no tempo e do Flash Reverso, e como isso tudo vai se desenrolar.

Nota 8, por ora.

PS.: Se aparecer um gorila humanoide falante em The Flash, juro que desisto de assistir essa porra!


NAMASTE!                                                                                                                                           

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