Em 2012, fui convidado para um emocionante projeto de contos curtos para o lançamento de um livro físico, envolvendo talentosos autores brasileiros em início de carreira. Infelizmente, o projeto nunca saiu do papel e meu texto ficou sem lugar para ser publicado.
Meu conto é uma história cativante de um pistoleiro mulherengo e habilidoso no Velho Oeste americano. Apesar de ter assistido a alguns filmes de Western na infância, precisei pesquisar a fundo sobre a ambientação, armamentos e vestimentas da época para criar um roteiro convincente e repleto de detalhes autênticos.
Foi então que surgiu o anti-herói de mira infalível John Stone, o meu primeiro personagem cowboy.
Após anos de expectativa, decidi resgatar meu conto do limbo do Wattpad e transformá-lo em um audiobook com sonorização caprichada e efeitos envolventes. Agora, você pode aproveitar essa emocionante experiência gratuitamente no Spotify e no Youtube.
Sinopse:
"Prepare-se para mergulhar na vida e na sorte de John Stone, um dos maiores pistoleiros do Velho Oeste. Nesta envolvente narrativa, somente a sorte pode determinar o destino desse corajoso anti-herói.
'A Vida e a Sorte de John Stone' é um conto épico, criado e escrito por Rod Rodman, autor do aclamado thriller 'Rastros de Uma Obsessão'. Sinta a atmosfera autêntica do Velho Oeste americano enquanto se emociona com essa história incrível.
Não perca tempo! Acesse agora mesmo o audiobook de 'A Vida e a Sorte de John Stone' no Spotify e no Youtube."
Acesso ao Spotify:
Acesso ao Youtube:
Se você vê valor no trabalho de Rod Rodman e quer contribuir com QUALQUER VALOR, manda PIX!
Estamos passando por questões de saúde que necessitam de dim-dim para sanar. Desde já, agradeço o apoio!
Quer me ajudar de outra forma, que tal adquirir o meu primeiro livro físico, Rastros de Uma Obsessão? O link para acesso está logo abaixo!
“O crime não compensa”. Se você cresceu num lar minimamente decente e foi criado por pais — ou somente pai, ou somente mãe, ou mães, ou avós, etc. — que tinham como passatempo regular lhe ensinar bons costumes, certamente já ouviu essa frase. O crime não compensa.
Mas será mesmo?
À princípio, devo confessar que como aspirante a
autor eu não havia concebido a ideia de “O
Crime da Rapieira” — o livro anterior a Rastros de uma Obsessão — como parte de uma série, de uma duologia ou mesmo de uma
trilogia, mas então eu relia aquele final com a fuga do Guilherme Ribeiro e uma
coceira incômoda na base do calcanhar teimava em aparecer.
“Cara… é um final bastante ousado até mesmo para quem pretende sempre
fugir dos clichês! ”.
Eu queria imprimir um tom de impunidade com aquele epílogo.
Tentei passar a noção de que nesse país, os verdadeiros criminosos não são
punidos de verdade e que quando são, não acontece por muito tempo.
Todo mundo
que cresceu com aquela máxima de que “o
crime não compensa” meio que se acostumou ao preto e branco. Ao mocinho
vence o bandido.
Ainda nos é difícil aceitar que um criminoso tenha um final
feliz. E então, todas as vezes que eu era assolado por esse pensamento, vinha
em minha mente a célebre frase do pensador moderno Dominic Toretto diante de seu antagonista Luke Hobbs: “Aqui é Brasil! ”, o que em outras palavras quer dizer que "aqui tudo é válido".
A continuação do Crime da Rapieira
A ideia de uma sequência para “O Crime da Rapieira” que elucidasse, afinal, o que havia acontecido
após a fuga cinematográfica de Guilherme e seus dois comparsas, surgiu durante
uma troca de comentários sobre o que poderia acontecer em uma continuação feita
num dos capítulos do primeiro livro, e aquilo me intrigou.
Após matar seu
desafeto Jonathan Braga com uma arma espanhola do século XVI, Guilherme tinha
tentado incriminar outro de seus concorrentes ao coração da bela e fogosa
Daiane, usando para tanto uma confusão envolvendo um traje de Zorro em uma
festa à fantasia. O plano tinha sido descoberto por Sara Janede Moraes e
Cássia Mendes, as duas amigas inseparáveis que, como estudantes de Jornalismo,
se viram na obrigação de investigar.
Graças à intervenção das moças, o delegado do 14º DP de
Pinheiros, o rotundo Marcondes de Sá, acabou chegando à verdadeira identidade
do assassino da rapieira e colocou seus agentes para caçar o rapaz,
aprisionando-o em seguida. Durante uma transferência entre presídios, os irmãos
Felipe e Cibele Amaral movimentaram mundos e fundos para libertar o amigo que
haviam ajudado secretamente até então e após a morte do investigador Noronha e
dos graves ferimentos sofridos pelo policial Medeiros, o delegado decidiu se
dedicar inteiramente à recaptura do fugitivo, o que acabou não acontecendo.
“Mas como assim você
vai deixar um assassino à solta, Rodman? Nós queremos ele preso, AGORA! ”.
Eu não queria que um segundo volume fixado nesse mesmo
universo começasse desfazendo imediatamente os acontecimentos finais do
anterior, então, resolvi criar uma segunda trama que fugisse originalmente da
primeira, mas que ao mesmo tempo, nos pincelasse dicas do que aconteceu depois
da fuga dos criminosos.
“Sei! Você quer nos
enrolar, Rodman! ”.
Não exatamente. Eu senti que tinha explorado pouco o mundo
de nossas duas protagonistas e queria dar ao leitor, numa continuação, mais de
Sara e Cássia, mostrando detalhes de nossas jovens heroínas que, até então, não tinham
sido delineados — nem sequer rascunhados — no texto anterior.
Bem, agora elas são estagiárias de um portal de notícias. O
quanto esse fato pode alterar suas vidas para o bem e para o mal? O quão
benéfico pode ser o lado extrovertido de Cássia para o mundo do jornalismo
universitário e quão maléfico pode acabar sendo o perfeccionismo virginiano de
Sara numa redação de jornal?
Era esse tipo de coisa que eu tinha imaginado para as duas
amigas e baseei toda a minha escrita na intenção de descortinar as meninas,
além de inseri-las numa nova dinâmica e envolvê-las com novos personagens que
fazem a trama principal funcionar.
“Mas que trama
principal é essa, Rodman? ”.
Era do meu interesse escrever sobre o mundo da televisão —
embora esse tema seja cada vez menos relevante atualmente — mais precisamente
sobre o mundo das celebridades, e foi aí que acabei tendo a ideia de unir isso
à obsessão por pessoas famosas, a paixão brasileira por reality shows — e a vida alheia — tendo como norte a visão de um
jornalista.
O que é relevante hoje em dia no mundo do jornalismo? Escrever
sobre celebridades é informar? Novelas ainda dão pauta jornalística? Quais são
os benefícios medicinais de uma planta-carnívora? (essa só vai entender quem
ler o livro!).
Peguei tudo, bati no liquidificador e isso originou a linha
principal de “Rastros de uma Obsessão”,
a continuação direta de “O Crime da
Rapieira”.
Nada disso teria sido possível, no entanto, se não fosse o
apoio de vocês, nobres leitores, que me fizeram sentir vontade de escrever de
novo. Os elogios, o apoio e os comentários renovaram a minha energia e eu
escrevi “Rastros…” pensando em todos
vocês que tiraram um tempo precioso para ler meu conto anterior. Espero que que
gostem e se sintam interessados por uma continuação após embarcarem nessa nova
jornada. Afinal, a palavra “trilogia” soa muito melhor do que “duologia”, não
acham?
O Crime da Rapieira na Amazon
Se você ainda não leu o primeiro livro, clica no link abaixo e se divirta, jovem padawan! O Crime da Rapieira está com preço novo no site da Amazon e pode ser adquirido com o valor de um "pingado" na padaria.
O projeto Rastros de Uma Obsessão
Agora que você já leu a primeira história, que tal conhecer o mais novo livro?
O processo de revisão, edição e acabamento da versão física de Rastros de Uma Obsessão foi bastante árduo, mas valeu muito a pena. É necessário deixar aqui os meus mais sinceros agradecimentos à toda equipe da editora Ases da Literatura que me ajudou a concretizar o sonho de publicar o meu primeiro livro físico pelo selo Novos Ases.
Um agradecimento especial às maravilhosas Gabrielle Antunes e Denise Himpel que trabalharam com o preparo do material original e com a revisão, respectivamente. E um super abraço para a Luisa Bruno e a Fernanda Pereira que fizeram a diagramação e a capa da edição.
Para quem me acompanha aqui pelo blog nesses quase 15 anos já deve ter me ouvido falar uma ou outra vez sobre livros e sobre o meu desejo de publicar um de maneira tradicional. Agora que parte do sonho se tornou realidade, espero poder contar com o apoio de vocês para fazer de Rastros de Uma Obsessão um sucesso.
Comprou? Leu?
Não esqueça de deixar a sua avaliação no site da compra ou aquela resenha marota no Skoob, o aplicativo que reúne aficionados por livros e que permite que o usuário deixe a sua opinião sobre a leitura.
A novidade de Rastros de uma Obsessão é que eu preparei uma playlist no Spotify para quem quiser curtir o texto com trilha sonora. As músicas citadas no livro estão aí na trilha para serem ouvidas.
Nesse período de divulgação, eu concedi uma entrevista à queridíssima Monique Machado para bater um papo literário sobre as minhas inspirações como escritor e, claro, para falar sobre Rastros de Uma Obsessão. A entrevista completa pode ser vista e ouvida no Youtube (que você pode assistir aí embaixo) ou pelo podcast da Monique no Spotify, o Do Livro não me livro, onde ela publicou uma resenha maneira sobre Rastros.
Esse post foi patrocinado pela Globalplay que está lançando com exclusividade a série "Pesadelo na Ilha", que é baseada no best-seller homônimo de Alberto Serrano, da Editora Global.
Além disso, a novela de grande sucesso escrita pelo autor Daniel Arraes"Além do Querer" está com todos os episódios liberados na plataforma Globalplay.