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16 de junho de 2023

Descubra A Vida e a Sorte de John Stone - Um Conto Épico Ambientado no Velho Oeste Americano

A vida e a Sorte de John Stone capa


Em 2012, fui convidado para um emocionante projeto de contos curtos para o lançamento de um livro físico, envolvendo talentosos autores brasileiros em início de carreira. Infelizmente, o projeto nunca saiu do papel e meu texto ficou sem lugar para ser publicado.

Meu conto é uma história cativante de um pistoleiro mulherengo e habilidoso no Velho Oeste americano. Apesar de ter assistido a alguns filmes de Western na infância, precisei pesquisar a fundo sobre a ambientação, armamentos e vestimentas da época para criar um roteiro convincente e repleto de detalhes autênticos.

Foi então que surgiu o anti-herói de mira infalível John Stone, o meu primeiro personagem cowboy.

Após anos de expectativa, decidi resgatar meu conto do limbo do Wattpad e transformá-lo em um audiobook com sonorização caprichada e efeitos envolventes. Agora, você pode aproveitar essa emocionante experiência gratuitamente no Spotify e no Youtube.


Sinopse:

"Prepare-se para mergulhar na vida e na sorte de John Stone, um dos maiores pistoleiros do Velho Oeste. Nesta envolvente narrativa, somente a sorte pode determinar o destino desse corajoso anti-herói.

'A Vida e a Sorte de John Stone' é um conto épico, criado e escrito por Rod Rodman, autor do aclamado thriller 'Rastros de Uma Obsessão'. Sinta a atmosfera autêntica do Velho Oeste americano enquanto se emociona com essa história incrível.

Não perca tempo! Acesse agora mesmo o audiobook de 'A Vida e a Sorte de John Stone' no Spotify e no Youtube."

 

Acesso ao Spotify:

Acesso ao Youtube:




Se você vê valor no trabalho de Rod Rodman e quer contribuir com QUALQUER VALOR, manda PIX!

Estamos passando por questões de saúde que necessitam de dim-dim para sanar. Desde já, agradeço o apoio!



Quer me ajudar de outra forma, que tal adquirir o meu primeiro livro físico, Rastros de Uma Obsessão? O link para acesso está logo abaixo!




NAMASTE!

2 de abril de 2023

Rastros de uma Obsessão - Os bastidores

Rastros de Uma Obsessão de Rod Rodman


O crime não compensa”. Se você cresceu num lar minimamente decente e foi criado por pais — ou somente pai, ou somente mãe, ou mães, ou avós, etc. — que tinham como passatempo regular lhe ensinar bons costumes, certamente já ouviu essa frase. O crime não compensa.

Mas será mesmo?

À princípio, devo confessar que como aspirante a autor eu não havia concebido a ideia de O Crime da Rapieira — o livro anterior a Rastros de uma Obsessão — como parte de uma série, de uma duologia ou mesmo de uma trilogia, mas então eu relia aquele final com a fuga do Guilherme Ribeiro e uma coceira incômoda na base do calcanhar teimava em aparecer. 

“Cara… é um final bastante ousado até mesmo para quem pretende sempre fugir dos clichês! ”.

Eu queria imprimir um tom de impunidade com aquele epílogo. Tentei passar a noção de que nesse país, os verdadeiros criminosos não são punidos de verdade e que quando são, não acontece por muito tempo. 

Todo mundo que cresceu com aquela máxima de que “o crime não compensa” meio que se acostumou ao preto e branco. Ao mocinho vence o bandido. 

Ainda nos é difícil aceitar que um criminoso tenha um final feliz. E então, todas as vezes que eu era assolado por esse pensamento, vinha em minha mente a célebre frase do pensador moderno Dominic Toretto diante de seu antagonista Luke Hobbs: “Aqui é Brasil! ”, o que em outras palavras quer dizer que "aqui tudo é válido".


Rastros de uma Obsessão


A continuação do Crime da Rapieira

A ideia de uma sequência para “O Crime da Rapieira” que elucidasse, afinal, o que havia acontecido após a fuga cinematográfica de Guilherme e seus dois comparsas, surgiu durante uma troca de comentários sobre o que poderia acontecer em uma continuação feita num dos capítulos do primeiro livro, e aquilo me intrigou. 

Após matar seu desafeto Jonathan Braga com uma arma espanhola do século XVI, Guilherme tinha tentado incriminar outro de seus concorrentes ao coração da bela e fogosa Daiane, usando para tanto uma confusão envolvendo um traje de Zorro em uma festa à fantasia. O plano tinha sido descoberto por Sara Jane de Moraes e Cássia Mendes, as duas amigas inseparáveis que, como estudantes de Jornalismo, se viram na obrigação de investigar.


Rastros de uma Obsessão


Graças à intervenção das moças, o delegado do 14º DP de Pinheiros, o rotundo Marcondes de Sá, acabou chegando à verdadeira identidade do assassino da rapieira e colocou seus agentes para caçar o rapaz, aprisionando-o em seguida. Durante uma transferência entre presídios, os irmãos Felipe e Cibele Amaral movimentaram mundos e fundos para libertar o amigo que haviam ajudado secretamente até então e após a morte do investigador Noronha e dos graves ferimentos sofridos pelo policial Medeiros, o delegado decidiu se dedicar inteiramente à recaptura do fugitivo, o que acabou não acontecendo.

“Mas como assim você vai deixar um assassino à solta, Rodman? Nós queremos ele preso, AGORA! ”.

Eu não queria que um segundo volume fixado nesse mesmo universo começasse desfazendo imediatamente os acontecimentos finais do anterior, então, resolvi criar uma segunda trama que fugisse originalmente da primeira, mas que ao mesmo tempo, nos pincelasse dicas do que aconteceu depois da fuga dos criminosos.

“Sei! Você quer nos enrolar, Rodman! ”.

Não exatamente. Eu senti que tinha explorado pouco o mundo de nossas duas protagonistas e queria dar ao leitor, numa continuação, mais de Sara e Cássia, mostrando detalhes de nossas jovens heroínas que, até então, não tinham sido delineados — nem sequer rascunhados — no texto anterior.


Rastros de uma Obsessão


Bem, agora elas são estagiárias de um portal de notícias. O quanto esse fato pode alterar suas vidas para o bem e para o mal? O quão benéfico pode ser o lado extrovertido de Cássia para o mundo do jornalismo universitário e quão maléfico pode acabar sendo o perfeccionismo virginiano de Sara numa redação de jornal?

Era esse tipo de coisa que eu tinha imaginado para as duas amigas e baseei toda a minha escrita na intenção de descortinar as meninas, além de inseri-las numa nova dinâmica e envolvê-las com novos personagens que fazem a trama principal funcionar.

“Mas que trama principal é essa, Rodman? ”.

Era do meu interesse escrever sobre o mundo da televisão — embora esse tema seja cada vez menos relevante atualmente — mais precisamente sobre o mundo das celebridades, e foi aí que acabei tendo a ideia de unir isso à obsessão por pessoas famosas, a paixão brasileira por reality shows — e a vida alheia — tendo como norte a visão de um jornalista. 

O que é relevante hoje em dia no mundo do jornalismo? Escrever sobre celebridades é informar? Novelas ainda dão pauta jornalística? Quais são os benefícios medicinais de uma planta-carnívora? (essa só vai entender quem ler o livro!).


Rastros de uma Obsessão


Celebridades. Fama. Glamour. Crimes passionais. Obsessão.

Peguei tudo, bati no liquidificador e isso originou a linha principal de “Rastros de uma Obsessão”, a continuação direta de “O Crime da Rapieira”.

Nada disso teria sido possível, no entanto, se não fosse o apoio de vocês, nobres leitores, que me fizeram sentir vontade de escrever de novo. Os elogios, o apoio e os comentários renovaram a minha energia e eu escrevi “Rastros…” pensando em todos vocês que tiraram um tempo precioso para ler meu conto anterior. Espero que que gostem e se sintam interessados por uma continuação após embarcarem nessa nova jornada. Afinal, a palavra “trilogia” soa muito melhor do que “duologia”, não acham?


O Crime da Rapieira na Amazon

Se você ainda não leu o primeiro livro, clica no link abaixo e se divirta, jovem padawan! O Crime da Rapieira está com preço novo no site da Amazon e pode ser adquirido com o valor de um "pingado" na padaria.



O projeto Rastros de Uma Obsessão 

Agora que você já leu a primeira história, que tal conhecer o mais novo livro

O processo de revisão, edição e acabamento da versão física de Rastros de Uma Obsessão foi bastante árduo, mas valeu muito a pena. É necessário deixar aqui os meus mais sinceros agradecimentos à toda equipe da editora Ases da Literatura que me ajudou a concretizar o sonho de publicar o meu primeiro livro físico pelo selo Novos Ases.


Rastros de Uma Obsessão de Rod Rodman


Um agradecimento especial às maravilhosas Gabrielle Antunes e Denise Himpel que trabalharam com o preparo do material original e com a revisão, respectivamente. E um super abraço para a Luisa Bruno e a Fernanda Pereira que fizeram a diagramação e a capa da edição.

Para quem me acompanha aqui pelo blog nesses quase 15 anos já deve ter me ouvido falar uma ou outra vez sobre livros e sobre o meu desejo de publicar um de maneira tradicional. Agora que parte do sonho se tornou realidade, espero poder contar com o apoio de vocês para fazer de Rastros de Uma Obsessão um sucesso.

Comprou? Leu?

Não esqueça de deixar a sua avaliação no site da compra ou aquela resenha marota no Skoob, o aplicativo que reúne aficionados por livros e que permite que o usuário deixe a sua opinião sobre a leitura.


A novidade de Rastros de uma Obsessão é que eu preparei uma playlist no Spotify para quem quiser curtir o texto com trilha sonora. As músicas citadas no livro estão aí na trilha para serem ouvidas.



Nesse período de divulgação, eu concedi uma entrevista à queridíssima Monique Machado para bater um papo literário sobre as minhas inspirações como escritor e, claro, para falar sobre Rastros de Uma Obsessão. A entrevista completa pode ser vista e ouvida no Youtube (que você pode assistir aí embaixo) ou pelo podcast da Monique no Spotify, o Do Livro não me livro, onde ela publicou uma resenha maneira sobre Rastros.


  

Esse post foi patrocinado pela Globalplay que está lançando com exclusividade a série "Pesadelo na Ilha", que é baseada no best-seller homônimo de Alberto Serrano, da Editora Global.


Rastros de uma Obsessão

bucetinha molhada, chupar buceta, xoxota, bct, novinha


Além disso, a novela de grande sucesso escrita pelo autor Daniel Arraes "Além do Querer" está com todos os episódios liberados na plataforma Globalplay.

 

Rastros de uma Obsessão


Acesse e ganhe 7 dias grátis!


NAMASTE!

26 de agosto de 2021

Um instante no tempo e o fim do casamento do Aranha

Namasterizando um instante no tempo


No segundo episódio do monólogo podcast Namasterizando eu, Rod Rodman, vou comentar um pouco sobre as polêmicas envolvendo a saga "Um Instante no Tempo" de Joe Quesada — desenho e roteiro — e os paralelos que podem haver entre a HQ e a trama do vindouro filme Homem-Aranha - Sem Volta para casa.

Para ouvir o episódio usando o Spotify é só clicar no player abaixo e ser feliz. Para ouvir o programa usando outro aplicativo é só clicar nesse link.



Links comentados no episódio:


Um dia a mais e o polêmico "paquito" com o Mephisto

Um instante no tempo e a culpa agora é do Dr. Estranho

O primeiro episódio de Namasterizando sobre Homem-Aranha - Sem Volta para Casa


P.S. - Vale lembrar que o Namasterizando ainda é um projeto embrionário, mas se você curtiu ou achou uma merda, deixe seu comentário para pelo menos eu saber que tem alguém aí do outro lado! 


NAMASTE!

24 de agosto de 2021

Homem-Aranha Sem Volta para Casa React

Namasterizando Homem Aranha Sem Volta para Casa


E a Sony/Marvel/Disney FINALMENTE lançou o aguardado trailer de Homem-Aranha - Sem Volta para Casa (Spider-Man: No Way Home) na última madrugada, apenas um dia após um vazamento que já tinha botado a galera para especular sobre as teorias do filme... mesmo numa qualidade de vídeo mais do que escrota!

No calor do hype, eu resolvi gravar um podcast para falar um pouco das minhas primeiras impressões sobre o trailer JÁ QUE NINGUÉM MAIS LÊ TEXTO EM PORRA NENHUMA e o resultado vocês podem conferir aí embaixo. (Não é aquela coisa que se possa dizer "nooooossa, que bagulho foda!", mas dá pra ouvir direto no player a seguir: 

Ou na sua plataforma de streaming preferida — também conhecida como Spotify!


E aí? O Doutor Estranho do vídeo é mesmo o Stephen Strange que a gente conhece ou uma variante?

Que cagada foi essa que o "Mago Supremo" causou com esse feitiço capenga?

Será que vamos MESMO ter a presença dos Homens-Aranha do Tobey Maguire e do Andrew Garfield no filme?

Será que esse Peter Parker ENFIM vai aprender que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades ou ainda não vai ser dessa vez? 

Abaixo dois links dos posts mencionados no Namasterizando #001 em que falo um pouco sobre as polêmicas sagas "Um dia a mais" ("One more Day") e "Um instante no Tempo" ("One Moment in time") em que o Aranha faz um pacto com o Capeta para salvar a Tia May, mas acaba perdendo a MJ e o seu casamento... 


Namasterizando Homem Aranha Sem Volta para Casa


Ah, mas depois é o Doutor Estranho quem reseta tudo de novo! Hehehehe! Puta zona essa saga!


Namasterizando Homem Aranha Sem Volta para Casa


NAMASTE!  

9 de março de 2021

Visão por Tom King

Tom King consegue mostrar com os 12 volumes de "Visão" a profundidade e a complexidade de um personagem que sempre esteve ali, perdido nas fileiras imensas dos Vingadores, mas que nunca recebeu uma história épica, grandiosa, só dele.

Pronto. Agora ele já tem.

Texto reflexivo, diálogos poderosos e uma arte leve que complementa o que as palavras às vezes não dizem.

Nota 10!

Visão está à venda nas principais livrarias virtuais dividido em dois volumes. O primeiro, Visão: Pouco Pior que um Homem e o segundo Visão: Eu também serei salvo pelo amor.

Eu fui até o balcão do Boteco do Infinito Podcast bater um papo com o Antonio Pereira sobre essa HQ e também sobre o “Dia das Bruxas” de Bill Mantlo, ainda no hype de WandaVision. Clica aí no banner e vai ouvir, jovem padawan!


NAMASTE!

10 Melhores momentos de WandaVision



Antes de começar meu texto propriamente dito, quero deixar aqui uma salva de palmas para a Marvel Studios pela ousadia de parir esse projeto chamado WandaVision!




Tendo homenageado a empresa devidamente, é hora de relembrar um pouco dos 10 momentos mais marcantes dessa série do Disney + que já entrou para a história da TV e dos serviços de streaming

Sigam-me os bons!

Homenagens e referências



Criada inicialmente para parecer uma sitcom americana, WandaVision nos apresenta um primeiro episódio carismático que remete aos anos 50, prestando homenagens a seriados como “I Love Lucy”, que entre outras coisas, mostrava o cotidiano de um casal suburbano. O mistério sobre o que está acontecendo e porque Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e o Visão (Paul Bettany) estão dentro de uma sitcom permanece até o fim de “Gravado ao vivo com plateia”, quando então nos é mostrado que existe vida fora da exibição em preto e branco.



Os episódios a seguir, mostram saltos temporais específicos e a cada nova atração, o casal aparece referenciando uma década diferente, dos anos 60 (em episódio inspirado em “A Feiticeira”), aos anos 2000 (com referência a “Modern Family”). Os diversos penteados, as vestimentas e toda a ambientação da sempre pacata cidadezinha de Westview são pontos muito importantes dentro de WandaVision, uma vez que além de situar o espectador em suas diferentes épocas, servem também para dar o tom de cada episódio, da comédia pastelão dos áureos anos 50, passando pelo caos dos anos 80 e acabando mais deprimente e dramática nos anos 2000.



Tenho dificuldade para escolher em qual dos visuais que a Elizabeth Olsen usou durante os 9 episódios ela ficou mais charmosa — já que essa mulher é maravilhosa de qualquer jeito — mas se fosse elencar meu top 5, a versão gravidinha anos 70 seria um forte candidato ao pódio!



Darcy e Woo em ação



A Dra. Darcy Lewis (Kat Dennings) foi uma das únicas coisas realmente engraçadas em Thor: Mundo Sombrio (2013) e trazê-la de volta em WandaVision foi um grande acerto da produção, já que ela serviu como a ponte entre o mundo criado por Wanda e a nossa "realidade". Contatada pela E.S.PA.D.A (Equipe de Supervisão, Pesquisa, Avaliação e Defesa Armada), a astrofísica mostra logo de cara todo seu talento em detectar anomalias — algo que ela já fazia como a anteriormente estagiária de Jane Foster em Thor 1 — e não demora a sacar o que realmente está acontecendo dentro do — batizado por ela — “Hex”. 



Em parceria com o gentil agente do FBI Jimmy Woo (Randall Park) que nos foi apresentado em Homem Formiga e a Vespa (2018), Darcy é com certeza um dos grandes destaques da série, dando o tom de comédia certo nos momentos necessários. Esperamos vê-la novamente no futuro da Marvel, quem sabe agora num cargo mais importante dentro da S.W.O.R.D?


Monica Rambeau ganha poderes



Eu já declarei aqui todo o meu amor pela personagem Monica Rambeau e falei como a heroína acabou sendo injustiçada nos quadrinhos pela Marvel após os anos 90, por isso, esse momento é meu!



Interpretada em sua infância pela fofíssima Akira Akbar em Capitã Marvel (2019), a Monica já havia ganhado nossos corações em tela e despertado aquele desejo de vê-la em uma possível continuação, quem sabe em Capitã Marvel 2. Na época, ninguém imaginava que a Marvel a traria de volta já adulta antes do cinema, e em WandaVision, ela fez sua estreia interpretada agora por Teyonah Parris. E foi em grande estilo!



O episódio 4 “Interrompemos este programa” é o primeiro que nos mostra realmente o que está acontecendo fora da realidade da Wanda e tudo acontece quando Monica é atirada através das paredes do Hex, quando demonstra lá dentro ter ciência de que algo está errado. A série então mostra toda a trajetória da capitã Monica Rambeau desde seu retorno do “blip” — o estalar de dedos de Tony Stark em Vingadores – Ultimato — até ela se aventurar pelo campo vibracional criado pela Wanda ao redor de Westview. Uma vez dentro do Hex, Monica acaba “entrando para o elenco” da sitcom como a personagem Geraldine e faz descobertas importantes que são usadas mais tarde por Darcy e o General Hayward (Josh Stamberg), o diretor interino da E.S.P.A.D.A.



Tendo atravessado o campo vibracional do Hex mais vezes do que qualquer um — já que depois de ser jogada de lá, ela decide retornar depois —, Monica apresenta uma anomalia em seu DNA, o que é detectado por Darcy. A capitã faz relação com o câncer que vitimou a sua mãe Maria (Lashana Lynch) durante os cinco anos que durou o “blip”. Para sorte dela, Rambeau acaba desenvolvendo habilidades especiais que a tornam capaz de suportar a pressão causada pelo agora reforçado campo de Wanda e até consegue peitar a protagonista.



O momento em que Monica desafia seus próprios limites ouvindo as vozes de sua mãe e da Carol Danvers em sua mente é uma das grandes cenas da personagem na série. Chega a dar aquele quentinho no coração só em saber que agora, mais do que nunca, a Capitã Marvel DE VERDADE existe no MCU.

Como deixar de lado a referência ao uniforme branco e preto usado por ela nos quadrinhos ou o codinome “Fóton” na foto de sua mãe na parede da S.W.O.R.D? Já queremos Monica de volta pra ONTEM em Capitã Marvel 2 e na série Invasão Secreta!  


O aparecimento do "Fietro"



Fora trailers e algumas notícias esporádicas sobre roteiro, eu procuro me manter afastado de histórias de bastidores de produções que pretendo assistir futuramente para evitar spoilers. Eu não fazia ideia que Evan Peters estava no elenco de WandaVision e vê-lo aparecer à porta do casal título em Westview foi um dos grandes momentos “que porra está acontecendo aqui? ” em minha cabeça.

Era muito natural que acabassem usando o ator Aaron Taylor-Johnson no casting, uma vez que ele era o Pietro Maximoff — até então — oficial do MCU. Trazer o Pietro do universo dos X-Men da finada FOX no lugar de Taylor-Johnson, no entanto, foi uma sacada genial, mesmo que ele não estivesse ali exatamente para conectar os universos cinematográficos, como quase todo mundo especulou no lançamento do episódio.



Eu sempre tive o meu pé atrás quanto a overpowerização da supervelocidade do Mercúrio usada em X-Men – Dias de um Futuro Esquecido e em suas sequências, uma vez que ele não é tão rápido nas HQs — mimimi de véio chato —, mas é inegável que o “Peter” de Evan Peters é imensamente mais carismático que o de Taylor-Johnson, apresentado em Vingadores – A Era de Ultron. As cenas da interação do “tio Pietro” com os gêmeos de Wanda talvez não fossem tão engraçadas se ali em seu lugar tivesse o Mercúrio mais ranzinza de A Era de Ultron, por isso, valeu e muito essa participação especial.

Quem diria que o tal marido “Ralph” que tanto Agatha citava nos primeiros episódios era o tempo todo o fake Pietro!


Wanda dá à luz aos gêmeos



Agora em cores” é um dos episódios mais engraçados da fase sitcom de WandaVision e também um dos que melhor afloram a veia cômica de Elizabeth Olsen, Paul Bettany e Teyonah Parris. Toda a situação em torno da gravidez de Wanda, o desespero do Visão em ver que a barriga da esposa cresce cada vez mais em questão de horas e o corre-corre para garantir um parto saudável me tiraram risadas genuínas ao longo do capítulo.



As expressões de Olsen, seus trejeitos e entrega artística às cenas de humor fazem a grande diferença desse terceiro episódio. O momento de “escada” de Teyonah em que Geraldine conta sobre seu novo trabalho enquanto Wanda tenta afugentar a pintura de uma cegonha que ganhou vida na sala é hilária, assim como os efeitos drásticos nos móveis da casa quando os poderes de Wanda escapam de seu controle com as dores do parto.



Wanda fazendo a respiração “cachorrinho” é um dos pontos altos do episódio e a surpresa em seu rosto ao perceber que ela deu à luz a gêmeos, causa aquele “ohhhh” nos espectadores. Como leitor velho de HQs, jamais achei que um dia ia ver em tela o nascimento dos filhos imaginários da Feiticeira Escarlate com o Visão... Ainda mais “Agora em Cores”! (Hein? Hein?)

Ver os moleques crescidos e usando trajes que remetem à sua personalidade heroica dos gibis também foi massa demais.



O surgimento do Visão... Branco!



A fase das HQs em que o Visão é desmantelado por um grupo governamental que começa a enxergá-lo como uma ameaça após o sintozóide ter tentado dominar os computadores mundiais é com certeza um dos grandes momentos do personagem, criado por Roy Thomas em 1968. John Byrne, no final dos anos 80 era o grande cara das HQs, escrevendo e desenhando quase tudo que se podia imaginar tanto para a Marvel quanto para a Divina Concorrente. Foi ele quem criou o arco “Busca pelo Visão” que retirou completamente os traços mais emotivos do personagem — os mesmos que fizeram a Wanda se apaixonar e casar com ele — o dando uma aparência pálida e mais robótica.



A vinda do Visão Branco no MCU já era comentada desde a época de Vingadores – Guerra Infinita, quando um cadáver acinzentado do Visão é deixado aos pés do vilão Thanos, que consegue na testa do sintozóide a última gema do infinito que faltava em sua coleção. Muito se especulou que ele acabaria voltando no futuro sem seus traços de personalidade mais comuns, e até que faria sentido, já que aquilo que lhe dava vida era a joia da mente. A própria Shuri, a irmã do Pantera Negra, havia dito que era possível SIM remover a joia sem matá-lo e se tivesse mais tempo, a garota teria separado o Visão do poderoso artefato. Quem poderia saber que tipo de personalidade ele iria adquirir depois disso?

Nos instantes finais de “Nos capítulos anteriores...”, o episódio 8 da série, o general Hayward enfim consegue reativar o Visão, cujo corpo ele recuperou após os eventos de Guerra Infinita, e ele é… Branco!

Explosões cerebrais, urros, gritos de “eu te amo John Byrne” foram ouvidos numa certa casa em São Paulo. Não vou dizer em qual foi!


É tudo culpa da Agatha



Nas HQs, Agatha Harkness é uma bruxa muito antiga que aceita ser a tutora de Wanda Maximoff quando enfim a menina decide abraçar as tradições ciganas de seu povo em Wundagore e aprender a feitiçaria, a magia de camponês. Wanda é uma mutante cujo dom a permite alterar as probabilidades a seu bel prazer, mas sua alcunha “feiticeira” não é por acaso. É a Agatha quem ensina os principais truques e feitiços à moça, algo que mais tarde, a torna a vingadora mais poderosa — e perigosa — de todas.



Na série, Agatha se infiltra no Hex como Agnes para entender melhor quem é a Wanda e como pode existir um ser tão poderoso capaz de manipular a realidade a seu redor. A personagem vivida por Kathryn Hahn dá as caras em praticamente todos os episódios, agindo sempre como a vizinha enxerida que aparece em todos os momentos de necessidade, como que prevendo o que está acontecendo dentro da casa de Wanda e Visão.

O final de “Derrubando a quarta parede” é catártico, já que nos mostra que, afinal, a vizinha safada e Zé-Povinho é na verdade Agatha Harkness, uma bruxa ambiciosa que esteve por trás de todos os eventos que desestabilizaram a família Maximoff, e que estava ali o tempo todo para vigiar Wanda. Agatha All Along!



O momento flashback de “Nos capítulos anteriores...” que mostra Agatha absorvendo a magia de todo seu Coven na Salem de 1693 começa a nos preparar para o que vem pela frente e o tamanho da encrenca que espera nossa mocinha Wanda.

Em tempo, Kathryn Hahn é com certeza uma das principais novidades de WandaVision e entrega ótimos momentos de atuação com Elizabeth Olsen, seja no drama ou na comédia. Esperamos também vê-la mais vezes no futuro do MCU.

 

Wanda constrói o Hex



Chegamos ao pódio dos grandes momentos de WandaVision e não há como não citar uma das cenas mais emblemáticas da série, que é quando Wanda em todo seu sofrimento, usa a Magia do Caos para criar o seu próprio universo particular.

“Nos capítulos anteriores...” nos faz voltar no tempo para entendermos o que, afinal, motivou Wanda a criar o Hex, sequestrando mais de 3 mil pessoas que moravam naquela cidade e as usando como fantoches de sua narrativa. Enquanto Agatha a força a reviver suas tragédias, nós mergulhamos de cabeça no mundo de Wanda, assistindo de camarote tudo que foi tirado dela desde a infância humilde em Sokovia, passando pelo afloramento de seus dons místicos — potencializados pela joia da mente — e chegando até seu envolvimento com o Visão. 

Wanda ficou órfã num atentado terrorista, perdeu o irmão gêmeo durante a batalha contra Ultron e foi obrigada a ver seu amado Visão morrer DUAS vezes diante de seus olhos na Guerra Infinita. Não é como se justificássemos o sequestro de milhares de pessoas inocentes, mas a gente consegue entender o desespero que a levou a criar todo um mundo de fantasia a partir do terreno em que ela e o Visão pretendiam levar uma vida tranquila em Westview — provavelmente após a viagem que eles fazem juntos para a Europa, no começo de Vingadores 3 — e ainda trazer seu marido de volta à vida. Wanda perdeu tudo e ela tem os poderes para mudar isso.



O que você faria em seu lugar?

Eu não sofri perdas como as de Wanda na série, mas se eu pudesse alterar a realidade a meu redor para tornar minha vida um pouco mais aceitável — e porque não dizer, fugir da realidade? —, é bem certo que eu também ia criar o meu próprio mundinho e nunca mais ia querer sair lá de dentro.

  

Wanda reencontra o Visão



O episódio 8 de WandaVision me fez chorar em várias oportunidades e não foi pouco.

Um dos momentos mais tocantes desse capítulo, é quando Wanda invade a sede da S.W.O.R.D a fim de recuperar o corpo do Visão e acaba o encontrando inteiramente desmontado sobre uma mesa. É claro que nem preciso dizer que o pequeno Rodman de 10 anos gritou aprisionado  dentro do meu atual corpo velho e putrefato com a referência icônica dos quadrinhos, mas a cena vai muito além disso. Elizabeth Olsen entrega uma interpretação comovente quando sua personagem se depara com os restos do sintozóide e percebe que não sobrou nada do Visão que ela amava naquele corpo destruído. A frase “Eu não consigo sentir você” é de partir o coração. Chorei e não foi pouco.

A cena de Wanda na SWORD remete a um momento semelhante ocorrido em "A Busca pelo Visão" de John Byrne


Elizabeth Olsen mostra toda a sua versatilidade como atriz ao longo dos 9 episódios. Ela vai do tom cômico — que prova dominar bem — ao drama com o mesmo talento e não seria de se espantar se ela levasse um Emmy em 2021 por sua atuação primorosa. Depois de WandaVision, é certeza que sua personagem vai se tornar o ponto central do MCU, além do que o status de atriz de Olsen vai receber uma elevação muito merecida por sinal. 

 

Wanda se torna a Feiticeira Escarlate



Nunca houve em minha cabeça uma dissociação dos nomes “Wanda Maximoff” e “Feiticeira Escarlate” por conta da minha relação com os quadrinhos dos Vingadores, mas no MCU, a personagem de Elizabeth Olsen ainda não tinha sido chamada por sua alcunha heroica e havia uma razão para isso.

A batalha entre Wanda e Agatha de “O Grande Final” serve para mostrar ao espectador que a personagem título sempre esteve predestinada a ocupar o posto avançado da Feiticeira Escarlate, que segundo Harkness, é alguém de extremo poder natural destinado a destruir o mundo. Disposta a absorver para si toda a Magia do Caos controlada por Wanda, Agatha leva a moça a seu limite durante o combate e é quando a verdadeira personalidade de Maximoff assume o controle, transformando-a na lendária Feiticeira Escarlate!



Explosões cerebrais, urros, gritos de “eu te amo John Byrne” foram ouvidos numa certa casa em São Paulo outra vez nessa hora... Eu sei, eu tava lá!

É de aplaudir de pé todo o esmero que a Marvel teve em escrever a saga dessa personagem que já era tão querida nas HQs agora também nas telas. WandaVision não é apenas um “TV Show” raso de entretenimento barato, mas sim um produto raro que soube lidar com temas como depressão, luto e fuga da realidade com uma sensibilidade muito apurada, isso envolto em um enlatado americano fabricado para ser sim, “apenas” entretenimento.

O que será do Visão Branco? O que aconteceu com Agatha? Como será o desenvolvimento da capitã Monica Rambeau? O que Wanda está buscando na cena pós-crédito do último episódio? Como o Doutor Estranho vai se envolver nessa história toda?

Não sabemos e isso é ótimo, já que nos mantem com esperanças de vivermos um novo dia e aguardar os próximos capítulos dessa maravilha que é o MCU. Bora curtir então o luto pelo fim da série.


“E o que é o luto senão o amor que perdura? ”

(VISÃO)


P.S. – Eu fui até o balcão do Boteco do Infinito Podcast bater um papo com o Antonio Pereira sobre as HQs “Visão” de Tom King e “Dia das Bruxas” de Bill Mantlo, ainda no hype da série. No final do programa, falamos de WandaVision (com spoilers) até o episódio 7, depois especulamos como seria o final da série... erramos TODAS as teorias, mas ainda assim vale ouvir o episódio que está massa demais. Clica aí no banner e vai ouvir, jovem padawan!



P.S. 2 – O Blog do Rodman também é um universo particular criado por mim e aqui eu vivo numa bolha perdida na internet, como se milhões de pessoas estivessem lendo meus posts e rindo das minhas piadas ruins ad eternum, quando na realidade estou falando sozinho... É pena que não posso controlar essas pessoas de verdade...

HA HA HA HA HA!



NAMASTE!

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