Eu precisei assistir Mulher Maravilha 1984 duas vezes para tecer a minha opinião sobre o filme e vou tentar resumir nesse post meus sentimentos um tanto quanto controversos a respeito dessa produção que custou US$ 200 milhões aos cofres da Warner e já rendeu US$ 142,5 milhões em todo o mundo.
Sigam-me os bons!
Em primeiro lugar, é preciso defender a ideia da diretora
Patty Jenkins e dos roteiristas Geoff Johns e Dave Callham de tentar levar para a tela
um produto leve, divertido e muito mais positivo do que 80% das películas que o
estúdio vinha trazendo à vida mais recentemente — pelo menos aquelas baseados
nos super-heróis da DC. Nós havíamos nos desacostumado a assistir nos cinemas
histórias que nos deixassem mais leves ao final do filme em vez de sair da sala
de exibição com aquele gosto amargo do sangue derramado pelos personagens que
tanto admirávamos nos quadrinhos e foi graças a Jenkins que pudemos ver uma vez
mais o bem vencer o mal com WW 84, embora nesse caso, haja uma linha bem tênue
entre esses dois extremos durante as quase duas horas e meia de projeção, além de personagens com mais de 50 tons de cinza em sua personalidade.
A própria diretora responde sobre isso quando perguntada
a respeito da conduta sempre apaziguadora da personagem-título, e em poucas palavras, resume o que ela pensa sobre a Mulher Maravilha em entrevista ao Correio
Braziliense:
“Normalmente, há heróis e vilões. Na maior parte do tempo, eles ficam tentando destruir uns aos outros. Eles perseguem na tentativa de se livrar uns dos outros, tendo por base o ódio. O diferencial de Diana é que ela nunca deseja machucar ou destruir ninguém. Mesmo quando são pessoas más. Ela tem um sentimento bondoso de compreensão. Ela se vê como uma pessoa prestativa, preocupada em melhorar a vida de quem está à sua volta. Ela cuida do mundo que a envolve. ”
Ainda pela sua visão, a diretora comenta sobre o
simbolismo que a sua Mulher Maravilha pretende transmitir aos espectadores:
“A Mulher-Maravilha é algo de que o mundo precisa agora. Ela não se encerra num conceito de derrubar os malvados. Ela desperta amor, compaixão, gentileza e desejo de se aprimorar como ser humano. Diana se desafia para se tornar uma pessoa melhor, ainda que esteja na posição de heroína. ”
Quem acabou comparando um pouco WW 84 com outro filme da DC
de grande sucesso, o Superman de 1978, tem grande razão de fazê-lo, já que
Jenkins não esconde em nenhum momento que o filme dirigido por Richard Donner
foi uma grande referência para seu trabalho. A Diana Prince de Gal Gadot é
quase tão heroica e inspiradora quanto o Clark Kent de Christopher Reeve e há
diversos momentos em WW 84 que nos faz lembrar da simplicidade e do heroísmo daquele
Superman que era muito mais próximo ao conceito do que um super-herói deveria
representar ao mundo do que tudo que veio depois. Mas não vamos falar do maior
cineasta do planeta aqui novamente. Já fiz um post inteiro em homenagem a ele
recentemente!
Ok, Rodman! Isso quer dizer que, na sua opinião, o filme então
é 10/10?
Ah, não, jovem padawan. Longe disso. O filme tem vários
problemas e embora acerte e MUITO na forma como representa a
Mulher Maravilha, peca em outros momentos que comentarei a seguir.
Apesar de parecer uma mistura de Cavaleiros do Zodíaco com
Todo Poderoso e com uma pitada de Thundercats, WW 84 tem um enredo confuso e
arrastado que nos faz cansar rápido, por exemplo, das motivações de Maxwell Lord, em tela
interpretado pelo Mandaloriano Pedro Pascal. O personagem de cara surge como um
vigarista ambicioso que parece ser capaz de passar por cima de tudo e todos
para alcançar seu tão sonhado sucesso empresarial, mas enquanto ele tenta mover
as engrenagens para conseguir seus objetivos, fica claro o quão fracassado o
cara é, recebendo logo no começo do filme aquele "empurrãozinho" ladeira abaixo do sócio
multimilionário que lhe dá um ultimato quanto ao futuro da parceria entre eles, o
famoso “ou vai ou racha”.
Entra em cena então o elemento “místico” que vai permitir a Lord o tal impulso necessário para alcançar seu objetivo — o de pagar sua dívida com o sócio —, quando ele bota as mãos na “Dreamstone”, Pedra dos Sonhos. Daí até o final da história, Lord toma uma série de decisões questionáveis para se tornar rico, poderoso e influente, algo que certamente a maioria de nós faria em posse de um objeto místico que realizasse nossos desejos mais íntimos. Mais do que isso, Lord usa o super-trunfo dos desejos para se tornar ele mesmo o realizador de desejos, que é quando a sua história se perde um pouco, ao vê-lo o tempo todo desesperado para realizar os sonhos daqueles que ele almeja superar.
Por ser um personagem quase patético, é
difícil levá-lo a sério e é ainda mais difícil enxergá-lo como um adversário à
altura da Mulher Maravilha, o que acaba o tornando algo como
o Lex Luthor é para o Superman, — não um adversário físico, mas mental — só que nesse caso com bem menos talento que o vilão careca.
Ah, mas Rodman, o Lex Luthor usa a armadura e...
Cala a boca, jovem padawan!
É nos últimos instantes do filme que enfim conseguimos nos importar com Max Lord, e suas ações ao longo de toda a projeção quase podem ser justificadas ao vermos em forma de flashback sua trajetória desde a infância miserável. O amor ao filho e o reconhecimento de que ele é um fracassado é bastante comovente, e assim como previa o roteiro desde o início, acontece a redenção do personagem que nunca foi um vilão e sim alguém muito ganancioso em busca de seu lugar ao sol depois de uma vida de provações.
A outra personagem que se contrapõe à Mulher Maravilha no filme é Barbara Minerva (Kristen Wiig), que desde o início nos é retratada como o tipo mais comum de adversário ao herói lindo, tesão, bonito e gostosão. Assim que batemos o olho em Minerva com seu jeito tímido, retraído e desajeitado, vem à memória um monte de outros personagens que eram iguais em filmes de super-herói, e só para ficar em produções da Warner/DC não tem como não citar a Selina Kyle de Michelle Pfeiffer em Batman O Retorno (1992), o Edward Nygma de Jim Carrey em Batman Forever (1995) ou da Pamela Isley de Uma Thurman em Batman & Robin (1997). Todos eles têm em comum a característica de serem praticamente invisíveis para seus superiores, embora sejam dotados de uma inteligência ímpar que possivelmente os colocaria em destaque em outras circunstâncias. É praticamente o mesmo personagem em todos os filmes citados, e assim como seus antecessores, Wiig o conduz muito bem, a ponto de não nos importarmos muito com o bem-estar do assediador em quem ela dá uma lição logo que tem o seu desejo realizado pela Pedra dos Sonhos... dos desejos... sei lá!
Diferente do personagem de Pascal, a gente se importa com a
Barbara, e a influência do poder que ela conquista sobre sua anteriormente
frágil e inibida personalidade fica nítida conforme ela vai se acostumando a
ser tão poderosa e admirada quanto sua “colega” de trampo Diana Prince. Aliás,
em questão de interpretação, Kristen Wiig dá um banho completo em Gal Gadot,
que está menos inspirada agora do que esteve no filme anterior em que
protagonizou.
Embora simpatizemos um pouco com Barbara Minerva — a
despeito de o quanto seu gosto por roupas vai piorando à medida que ela vai se
tornando mais poderosa —, a personagem não tem um objetivo maior a
alcançar, e fora se equiparar a Diana Prince, ela quase não tem o que
fazer no filme, se tornando uma adversária sem muito peso para a Mulher Maravilha. É
claro que o simples fato dela ser alguém que pode rivalizar em força com Diana
a torna incrivelmente valorosa, e mesmo sem ter um objetivo tangível a
alcançar, sua presença no filme é mais justificada por ela ser alguém próxima à
personagem-título que acaba se tornando sua rival por consequência da
realização de seus desejos. Ao querer se igualar à sua “ídola”, Minerva acaba se
transformando em alguém que bate de frente com o que Diana defende e preza, e é essa
rivalidade que dá algum tempero à relação entre as duas no filme.
Fala a verdade! Aquelas cenas das duas conversando no
restaurante e a troca de confidências entre elas deve ter acionado na mente dos
fanfiqueiros de plantão um monte de ideias pervertidas, nénão? Não procurei,
mas é certeza que já tem uma porrada de ilustração e contos no Wattpad fazendo a
Diana e a Barbara se pegando “diconforça” só por conta da admiração da cover de
Cheetara pela Princesa de Themyscira em WW 84. O povo não consegue mais
enxergar amizade entre duas pessoas, tem que partir logo para o roça-roça!
Eu estava no meio da plateia da CCXP 2019 quando o trailer
de Wonder Woman 84 foi exibido pela primeira vez, e embora tenha sido contagiado
pela reação orgásmica de todos ao meu redor naquele momento em ver as primeiras
cenas do longa, confesso que depois que vi com mais calma, não achei nada muito
surpreendente. Não sei se o fato de eu já estar morto por dentro há algum tempo
diminuiu o impacto de tudo que vi como trailer depois de Vingadores Guerra
Infinita, mas honestamente, eu caguei muito para todo o material promocional que vi de Mulher Maravilha 1984 até
assistir ao filme.
Bem... depois de ver, não posso dizer que acabei sendo mais
impactado do que quando assisti ao trailer. Achei a maioria das sequências de
ação bem fracas e senti que o filme não se esforçou muito no sentido de gravar
com ferro em brasa nenhuma cena em nossa memória. Salvo a sequência de
pancadaria dentro da Casa Branca — aquela em que a Mulher Maravilha
enfraquecida LEVA UMA SURRA da Mulher-Leopardo — pouca coisa se manteve em minha mente
após assistir a “fita”. E olhe que já vi duas vezes!
Gal Gadot é uma péssima atriz de ação, e embora tenha nos
enganado direitinho no primeiro Mulher Maravilha mostrando o contrário, suas
expressões de esforço, dor e resistência são pouco convincentes quando o pau
está torando de verdade na história. Gadot é dona de uma beleza e de um charme impressionante e todavia esteja nos planos da Warner/DC indicá-la
como melhor atriz na próxima premiação do Oscar, acho que ela, por enquanto, leva
mesmo o troféu Cigano Igor de interpretação, prêmio aliás, já vencido com todos
os méritos por Brandon Routh na época de Superman Returns (2006).
Ainda falando dos problemas do filme, além das sequências de ação pouco trabalhadas, não tem como não citar os efeitos visuais usados para mostrar a supervelocidade da Mulher Maravilha.
Todas as cenas em que ela
aparece correndo são horríveis e até quando ela FINALMENTE aprende a voar — sem precisar do jato invisível —,
falta um pouco da leveza e da naturalidade que aquele momento exigia, algo que
conseguia ser capturado pelo filme do Superman de 1978 em alguns momentos — não
todos, é claro — mesmo sem recurso digital quase nenhum à disposição na época. Bryan
Singer também consegue essa leveza em algumas cenas de voo do seu Superman de
cera no filme de 2006, mas Patty Jenkins não teve muito sucesso na sua vez,
embora toda aquela sequência entre as nuvens seja bastante simbólica e
importante ao desenvolvimento da personagem.
Outra coisa questionável no filme também é a decisão dos roteiristas fazerem de Diana uma eterna viúva que passou quase 70 anos sonhando com o namorado morto. Sério... Onde que isso seria aceitável? Sério mesmo!
Eu
entendo que a Diana Prince não é qualquer mulher, eu entendo a visão romântica
da pessoa que nunca mais encontrou o amor depois da morte de seu (sua) parceiro (a), mas não
consigo enxergar como isso poderia ter funcionado no mundo real. Pensa no tamanho da seca
dessa mulher! Quase 70 anos sem dar umazinha! Nenhuma mulher que conheço seria
capaz. A minha ex já tava dando pra outro uma semana depois do término e eu nem
sequer morri! Ou esse Steve Trevor é muito bom de cama ou a Diana é a mulher
mais fiel do mundo!
A que ponto chegamos... analisando a vida sexual de uma
personagem fictícia!
Bem, assim como no primeiro filme, já que falamos do personagem de Chris Pine, Steve Trevor não é muito mais do que o par romântico da Mulher Maravilha em WW 84, mas a forma como ele é inserido na história novamente, apesar de ter sido explodido no ar no filme anterior, é bastante interessante. É bacana, para variar, ver um personagem masculino sendo somente o coadjuvante num filme de ação protagonizado por uma mulher e todas as cenas de humor que o filme tem para gastar são usadas com Trevor em destaque, enquanto ele tenta se adaptar ao admirável mundo novo. A questão da moda é algo que Jenkins faz questão de nos mostrar para ajudar a nos ambientar ao cafonismo dos anos 80 e os figurinos de Pine ao longo do filme mostram bem o quão ridículo era esse período da nossa existência.
Imagina o quão escrotas são as pessoas que nasceram nessa época...
Que tipo de merda você deve ter sido para nascer em plenos anos 80... ai ai!
Assim como no primeiro filme, o
ator está bem em cena e seu personagem é usado única e exclusivamente como a
força motriz por trás das motivações de Diana para vencer o Baixo-Astral... além de dar
aquela relembrada na cocota de como é dar umazinha após muitos anos. He He He...
Com boas interpretações de Kristen Wiig e Pedro Pascal, ótima
caracterização dos anos 80, boa trilha sonora e uma excelente leitura do conceito super-herói na
figura da própria Mulher Maravilha — que vence no final sem brandir uma
espada, mas na base do amor e da compaixão —, WW 84 é sim, apesar das críticas,
um bom filme de Sessão da Tarde e que não deve ser visto como nada além disso.
Ao longo de décadas já vimos um monte de filmes bem piores com conceitos muito mais horríveis, e Mulher Maravilha 1984 tem ao menos uma mensagem positiva ao
final... assim como Superman IV – Em Busca da Paz...
É... não foi uma comparação muito feliz, mas não tem como
não equiparar os dois filmes, principalmente em se tratando de mísseis
nucleares, do começo de uma quase Terceira Guerra Mundial e da “superforça de vontade”
que faz as coisas voltarem a seus lugares de origem como mágica.
Nós, velhos de quase quarenta anos ainda adoramos ver esses
filmes de lutinha, de raiozinho e de tirinho, e mais do que isso, adoramos
criticar aquilo que não está “do nosso agrado”, mas é bem claro que nenhuma dessas produções é mais feita para pessoas como nós. Se pararmos para pensar bem,
a gente se amarrava no primeiro filme dos Power Rangers e curtia os batmamilos
em Batman Forever sem nem questionar. A molecada de 13, 14 anos deve ter se
amarrado em Mulher Maravilha 1984 e é muito bom saber que um monte de menina
vai crescer tendo ao menos um filme de super-heroína para se inspirar, assim
como nós, velhos gordos, carecas e broxas tivemos o Superman de 1978. E não...
eu não era nascido nessa época, mas essa porra reprisava na TV dia sim, dia não
na Sessão da Tarde durante os anos 90!
Os velhos gordos, carecas e broxas no Rotten Tomatoes
avaliaram o filme com 60% (no tal tomatômetro), enquanto a pontuação pública
ficou em 74%. Só para comparar, o primeiro Mulher Maravilha alcançou 93% de
nota da crítica “especializada”, enquanto 84% do público aprovou o filme. Vale
lembrar, que isso não quer dizer nada, já que como comentei, o filme não é feito
para esse tipo de pessoa que muito provavelmente o avaliou.
Em tempo, a Warner inscreveu Mulher Maravilha 84 para 15 categorias
do Oscar 2021, incluindo Melhor Direção (Patty Jenkins), Melhor Atriz
(Gal Gadot), Melhor Atriz Coadjuvante (Kristen Wiig, Robin Wright e Connie
Nielsen) e Melhor Trilha Sonora Original (assinada por Hans Zimmer). Isso não
quer dizer que o filme vai concorrer a todas essas estatuetas e sim que o
estúdio tem a intenção que os velhos gordos, carecas e broxas da Academia
escolham WW 84 como indicação a elas. Ficamos na torcida para que pelo menos
Jenkins seja escolhida e represente as mulheres nessa categoria onde, costumeiramente, elas são tão marginalizadas no Oscar.
Quem eu realmente gostaria que disputasse algum prêmio de
atuação é a fofíssima Lilly Aspell que dá um show de carisma na sequência
inicial do filme em que a pequena Diana encara um tipo de Olimpíadas do Faustão
contra as demais amazonas adultas. A cena em que ela fica contrariada em ser
tirada da disputa por Antiope (Robin Wright) por ter trapaceado é de cortar o
coração. Aspell, assim como no filme anterior, mostra que é uma atriz-mirim de
primeira grandeza e encanta em todas as cenas que aparece. Devia dar umas aulas
de atuação a Gal Gadot!
Se você ainda não viu porque ainda não tem HBO Max no Brasil
ou porque não quis se arriscar a encarar uma sala de cinema lotada em plena
pandemia de Covid-19, ou que, assim como eu, não teve o privilégio de poder
viajar para os Estados Unidos DUAS VEZES só para assistir o filme antes de todo mundo, Wonder
Woman 84 estará disponível nas plataformas digitais em breve. Até a Sky — a
famosa choveu, caiu! — vai deixar o filme disponível para alugar. Assista sem
medo. Diversão de Sessão da Tarde garantida.
P.S. - Alguém duvida que se Zack Snyder — vulgo o maior cineasta do universo — dirigisse o filme, a história não ia terminar com essa cena em vez do papo sobre responsabilidade e compaixão?
P.S. 2 - Eu abstraí um monte de soluções absurdas que o filme mostra como as mil e uma utilidades do Laço da Verdade — que laça de balas a relâmpagos! —, mas juro que não consegui explicar como é que funcionou aquele sistema de comunicação que o Maxwell Lord usa para realizar os sonhos de todas as pessoas que o estavam assistindo. Aliás... o que diabos é aquela câmara com luz azul em que ele fica gritando feito maluco enquanto Diana enrosca o Laço da Verdade em sua perna e por que tem um troço desses dentro da Casa Branca? entendi foi porra nenhuma! Acho que vou ter que ver o filme de novo.
P.S. 3 - Como eu disse, a primeira pancadaria entre Barbara e Diana é muito bem coreografada e produz efeitos bem maneiros, mas o que essa briga tem de inventiva, a última tem de ruim. Além da coreografia bem qualquer nota, os efeitos digitais para criar a ilusão da agilidade e força da Mulher-Leopardo são bem mequetrefes, sem falar que ela mais parece um cosplay de CATS. Outra coisa que deixa bastante a desejar é a tão alardeada armadura de Asteria que é "vendida" como a coisa mais foda do filme, mas que parece mais feita de latão vagabundo durante a batalha.
NAMASTE!