Há alguns anos, quando eu ainda usava outras redes sociais além do Twitter, eu recebi a corrente das séries em um post e achei bacana responder os 18 tópicos de sua lista.
Naquela época, o resultado foi o seguinte:
1. Nunca assisti: Seinfeld
2. Não sinto vontade de assistir: Grey's Anatomy
3. Assisti mais de uma vez: Westworld (até pra poder entender! Hehehe!)
4. Última que maratonei: La Casa de Papel
5. Todo mundo gosta e eu não: The Office
6. Abandonei: The Walking Dead
7. Me frustrei: Game of Thrones
8. Surpreendeu: A Maldição da Residência Hill
9. A melhor: LOST
10. Reality: Sei lá… não vejo nenhum.
11. Emociona: Eeeeeee… não sei.
12. Quero Assistir: Community
13. Marcou a infância: Jaspion
14. Marcou a adolescência: Lois & Clark
15. Recomenda: Breaking Bad, Marianne
16. Cancelaram e sofri: Se cancelaram é porque é ruim!
17. Pra relaxar: Friends
18. Um clássico: 24 Horas
1. Nunca assisti:
2. Não sinto vontade de assistir:
Cara! 18 temporadas em uma série sobre médicos… Não rola. Continuo não tendo vontade nenhuma de começar a assistir Grey's Anatomy.
3. Assisti mais de uma vez:
A série dos Titãs da Netflix/Warner eu já assisti mais de uma vez, até porque atualmente, as coisas somem da minha mente com muita facilidade e como são poucos episódios, é bem rápido de ver tudo de novo.
MENÇÃO HONROSA: A primeira temporada de Stranger Things eu já assisti
mais de uma vez e pretendo rever todas as três antes da estreia da quarta
temporada.
4. Última que maratonei:
Eu tenho assistido a muitas séries atualmente — sobretudo as antigas, que já vi várias vezes! — mas maratonar mesmo, de em poucos dias detonar com várias temporadas inteiras, eu só fiz com Orphan Black.
Eu nunca tinha desenvolvido interesse em ver a série por total ignorância
sobre do que se tratava, mas bastou eu ler a sinopse uma vez para me sentir
totalmente atraído para a história.
“Uma mulher se depara com alguém idêntica a ela cometer suicídio e quando decide assumir a identidade dessa pessoa, ela atrai para
si vários problemas gerados pela vida daquela total estranha”.
A primeira temporada é absurdamente frenética e a cada novo episódio, a
gente vai descobrindo cada vez mais motivos para continuar acompanhando a trajetória
de Sarah Manning (Tatiana Maslany) enquanto ela se faz passar pela policial
Beth.
Eu assisti as cinco temporadas quase sem pausas por conta da contagem
regressiva imposta pela Netflix, que resolveu remover a série do catálogo, e foi
uma verdadeira maratona liquidar todos os episódios e descobrir, afinal,
qual seria o destino de Sarah e suas diversas cópias.
A Tatiana Maslany foi escalada para viver a Jennifer Walters e a Mulher-Hulk no seriado da Disney + e eu já estou ansioso para assistir. Ela conseguiu dar vida a quase 10 personagens diferentes em Orphan Black e mesmo se tratando de clones, a gente consegue ver nitidamente as diferenças sutis entre todas elas. Genial!
MENÇÃO HONROSA: Assistir todos os episódios de Round 6 não foi bem uma
maratona e sim uma corrida até a esquina, mas a série rendeu bons momentos
de diversão. É bom sair, de vez em quando, da nossa zona de conforto e
experimentar produtos de outros lugares do mundo. Apesar do último episódio
cagado, toda a primeira temporada é bastante empolgante… e é totalmente
desnecessário que tenha uma segunda!
5. Todo mundo gosta e eu não:
Dizem que leva um tempo para se gostar de The Office, que os primeiros episódios são mesmo um pouco lentos… Mas eu não consegui achar graça de nada do que vi no começo da primeira temporada. Fica para uma próxima vida, quem sabe!
MENÇÃO HONROSA: Elite da Netflix… Assisti a alguns episódios e achei
beeeem caidinha. Não me agradou.
6. Abandonei:
Assim como The Walking Dead, que citei na primeira lista, eu larguei mão
das séries da CW. Consegui concluir Arrow, que era a que eu mais tinha
simpatia, mas The Flash, Batwoman, Supergirl e Legends of Tomorrow me recuso a continuar
assistindo. Deus que me livre!
7. Me frustrei:
Depois de LOST, acho que Game of Thrones foi a série que mais se aproximou de unir gregos e troianos num único intento, todos os domingos à noite.
Era incrivelmente prazeroso assistir aos episódios semanais e depois
comentar no Twitter com a galera todas as emoções vividas até a sétima temporada, pena que a série foi
ladeira abaixo em sua reta final.
Longe das mãos do George R.R. Martin — o autor dos livros da saga Crônicas de Gelo e Fogo — que nunca escreveu o
final da sua própria história, os showrunners da série da HBO D.B. Weiss e
David Benioff decidiram entregar um trabalho porco e apressado para encerrar a série, achando que
assim, estariam agradando aos fãs, que também, como na época de LOST, viviam sugerindo
e exigindo nas redes sociais o final que gostariam de assistir.
Por fim, GOT terminou de maneira melancólica e ninguém ficou
satisfeito com os destinos dos personagens principais.
Daeneys morreu de um jeito idiota, Jon Snow voltou a ser o nada que sempre
foi desde o começo da série, o Rei da Noite foi destruído de maneira cretina e a Arya
Stark se tornou uma… pirata?
Tomanocu!
Final bem aquém de tudo que a série prometia desde o início, o que, obviamente, não apaga em nada a excelente trajetória e a produção acima da média que Game of Thrones sempre teve desde seu primeiro episódio, em 2011. Ou será que apaga?
8. Surpreendeu:
Numa das minhas últimas idas à CCXP, eu cheguei a ver um
cartaz de Desalma no painel da Globoplay e por se tratar de “bruxaria” em uma
produção brasileira, eu me empolguei para assistir.
Eu maratonei os 10 episódios da série de uma tacada só e realmente fui
surpreendido pela qualidade da produção que tem toda a cara de material gringo,
tanto pela excelente fotografia quanto pela direção artística de João Paulo
Jabur, Pablo Müller e Carlos Manga Jr..
A história fala sobre antigos rituais que ocorriam na cidade fictícia de
Brígida, no Rio Grande do Sul e uma festa de origem pagã chamada Ivana-Kupala,
onde uma jovem moradora local chamada Halyna (Anna Melo) acaba perdendo a sua vida.
Toda a trama que envolve o assassinato da garota reverbera pelos demais
personagens ao longo dos anos e a personagem de Cássia Kiss — uma bruxa local —, que é a mãe de
Halyna, acaba ditando os rumos da série.
Escrita por Ana Paula Maia, Desalma é um dos produtos nacionais mais bem
feitos dos últimos anos, entrega ótimas atuações de Claudia Abreu e Maria
Ribeiro e uma segunda temporada já está em produção.
9. A melhor:
Em 2021, fazem 11 anos do fim de LOST e até hoje, continuo elencando essa série como a melhor de todas os tempos.
LOST era para mim, muito mais do que apenas os mistérios sobrenaturais
da ilha onde o avião da Oceanic Airlines cai no primeiro episódio ou as
experiências científicas realizadas no local pela Iniciativa Dharma… A meu ver,
a série falava sobre os personagens e era por eles que eu torcia do início ao
fim de sua saga, mesmo que muitos deles não tenham conseguido chegar lá.
Eu era incrivelmente apaixonado por todos eles e me vi identificado
pelos seus dramas de vida, pelos obstáculos que enfrentavam e pela maneira
como tentavam resolver seus problemas pessoais, tais quais abandono parental, alcoolismo, crises conjugais, abuso de drogas e dificuldades para lidar com perdas.
Jack. Hurley. Kate. Locke. Sawyer. Jin. Sun. Charlie Nick e Paulo…
NÃO, zoeira! e tantos outros fizeram parte da minha vida por seis
maravilhosos anos e sempre que posso, eu os revisito, revendo todas as
temporadas daquela que foi e sempre será a melhor série de todos os tempos.
10. Reality:
Eu assisti ao Brincando com Fogo original e até comentei aqui o que achei. Tentei assistir a versão brasileira narrada pela Bruna Louise, mas decidi que não tenho tanto tempo de vida para perder com essa besteira.
“Quando eu tiro a camisa na balada, nenhuma mulher consegue resistir ao
meu charme”.
Fala sério! Que tipo de pessoa fala uma coisa dessa no mundo real?
11. Emociona:
Sob Pressão da Globoplay é uma daquelas séries médicas que me fizeram
dar uma chance ao gênero que sempre abominei.
Tenho acompanhado há algum tempo e a cada episódio, fico ainda mais
impressionado com o talento interpretativo de Marjorie Estiano.
Os encontros e desencontros da doutora Carolina e do doutor Evandro (Júlio Andrade) que
tentam manter um relacionamento enquanto a vida no hospital público do Rio de
Janeiro os afasta, são o mote principal da série, mas é acompanhando as vidas dos pacientes
que chegam ao local que mais somos atingidos pelas emocionantes tragédias da
vida real que o roteiro nos transmite a cada novo episódio.
Me vi chorando em vários momentos da série e essa última temporada
especialmente, exibida esse ano, em período pós-pandemia — por assim dizer,
embora a pandemia ainda não tenha acabado — me acertou de uma maneira bem
particular.
Todas as quatro temporadas de Sob Pressão estão disponíveis no Globoplay e a direção é de Andrucha
Waddington.
12. Quero Assistir:
Não tenho muitos motivos para querer continuar vivo, mas eu gostaria
muito de assistir à série da Mulher-Hulk que estreia em 2022 na Disney +.
A personagem tem um timing de comédia muito bom nos quadrinhos — em especial, as suas fases nas mãos de John Byrne e de Dan Slott — e acho que combina bastante com a pegada dos filmes da Marvel, sem falar na quantidade absurda de cameos que pode render o tema "advocacia", com a participação de vários outros personagens do MCU…
O que óbvio, não vai acontecer!
Mesmo assim, de todas as séries que estão prestes a estrear, She-Hulk é
a que mais me deixa empolgado.
13. Marcou a infância:
O fantástico Jaspion me marcou de maneira muito intensa na infância e a série do
maior Metal Hero japonês de todos os tempos me ajudou a enfrentar uma
realidade solitária e triste. Não é para menos que os olhos se enchem de
lágrimas até hoje cada vez que ouço os primeiros acordes daquela guitarra que
antecede o tema da abertura.
Jaspion mora para sempre no meu coração.
14. Marcou a adolescência:
Nos anos 90, eram raríssimas as produções que envolviam super-heróis.
Seja pela dificuldade orçamentária da época ou pela defasagem de efeitos
visuais, os heróis raramente saíam das páginas de quadrinhos
e iam para as telas… Quando iam, a gente tinha produções como o vergonhoso Capitão América
(1990) de Albert Pyun, o intragável Quarteto Fantástico (1994) de Oley Sassone ou a esquecível Liga
da Justiça (1997) dirigida por Félix Enríquez Alcalá.
Na esteira desses desastres cinematográficos, a Warner decidiu apostar
em um seriado sobre o Superman, porém, mais focado em Lois Lane e Clark Kent. Foi aí que estreou, em 1993, Lois & Clark – As Novas aventuras do Superman.
Com a falta de produções bacanas com meus heróis favoritos, Lois &
Clark supriu por um bom tempo aquela necessidade de ver o Superman em
live-action. Os filmes de Richard Donner e Christopher Reeve eram bons, mas só
tinham dois deles e ambos passavam com frequência na TV.
Lois & Clark focava mais nas aventuras românticas do alter-ego do
herói kryptoniano e o cenário variava pouco entre a redação do Planeta Diário, o apartamento dos dois ou a fazenda da família Kent em "Pequenópolis". Os efeitos visuais do voo do Superman também eram bem capengas, mesmo
assim, essa foi uma série que marcou a minha adolescência e que me apresentou à melhor Lois
Lane de todos os tempos: Teri Hatcher.
A série está disponível no catálogo da HBO Max, mas eu não me arrisco a
assistir de novo. Melhor deixar na lembrança!
15. Recomenda:
Esse ano eu revi todas as temporadas de Breaking Bad e para quem nunca assistiu essa série fenomenal escrita por Vince Gilligan e protagonizada pelo ainda mais fenomenal Bryan Cranston, fica a dica. Ela está inteirinha na Netflix e dá para assistir em um espaço muito curto de tempo.
16. Cancelaram e sofri:
Eu confesso que assistiria facilmente mais umas duas ou três temporadas
de Demolidor da Netflix, com aquele mesmo elenco e a adição de outros
personagens das páginas dos gibis do Homem sem Medo.
Recentemente, a Marvel anunciou que Charlie Cox foi contratado para voltar a viver o personagem em produções da casa — sem a parceria com a Netflix desta vez —, mas eu duvido que seja a mesma coisa, mesmo que eles venham a desenvolver uma nova série.
Marvel’s Daredevil foi um acerto muito grande no mundo das séries de super-heróis e é, de longe, a melhor do gênero. Não só pela violência que era bastante pungente, mas também por todo o aspecto psicológico do personagem das HQs que foi respeitado na produção e os excelentes coadjuvantes que permeavam toda a narrativa de Matt Murdock.
Depois de WandaVision, que mesmo com seus defeitos, é uma boa série,
nada mais que a Disney + tem lançado com os personagens do MCU me agrada, o que me deixa muito
desesperançado para algo que envolva o Demolidor, mesmo colocando o Charlie Cox
à frente. Uma pena muito grande não termos uma quarta temporada de Marvel's Daredevil depois daquela apresentação incrível do Mercenário na terceira.
17. Pra relaxar:
Friends, Todo Mundo Odeia o Chris, Um Maluco no Pedaço e as primeiras
temporadas de Dois Homens & Meio eu costumo usar para dar uma relaxada.
Dificilmente essas séries entregam algum episódio ruim ou que não tenham graça.
18. Um clássico:
Atualmente, eu estou com algumas séries novas enfileiradas em minha lista
para assistir, mas em vez disso, estou revendo a sétima temporada de 24 Horas
DE NOVO, pela segunda vez em um período de menos de um ano.
Eu já escrevi alguns posts ao longo desses 11 anos de blog sobre 24 Horas
e não me canso de dizer que foi com ela que comecei a pegar gosto por
acompanhar séries estrangeiras e me sentir desesperado até que chegassem novos
episódios.
A série acabou há mais de 8 anos, mas até hoje, me pego revendo as
temporadas e acompanhando os dias intermináveis na vida de Jack Bauer, o agente
mais eficiente da CTU, a Unidade Contra Terrorismo.
Depois de assistir muitas vezes, a gente consegue enxergar um padrão
entre as temporadas, que usam sempre uma estrutura muito parecida entre si nos
24 episódios — toda temporada tem pelos menos três chefões terroristas divididos em hierarquias, como num jogo de videogame, os vilões são sempre árabes, africanos ou chineses e tem sempre um traíra infiltrado na CTU ou no FBI! —, mas mesmo sendo, às vezes, exageradamente ufanista e colocando os
EUA como o centro da galáxia quase sempre, ainda assim, é divertido acompanhar
a história.
A meu ver, 24 Horas já é um clássico eterno!
MEU TOP 5 SÉRIES DA VIDA
1 – LOST
2 – Breaking Bad
3 – Game of Thrones
4 – 24 Horas
5 - Friends
NAMASTE!
The Office é uma das melhores séries de comédia de todos os tempos.
ResponderExcluirTenho que concordar com o anônimo, The Office é sensacional. Mas a primeira temporada é meio chatinha. O primeiro episódio (Piloto) é exatamente o mesmo da versão original (Reino Unido) e não é legal mesmo. Mas a partir da segunda temporada fica sensacional, mas cai bastante com a saída do Steve Carell.
ResponderExcluirÉ o que ouço da maioria dos fãs, que só melhora com o tempo...
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