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13 de julho de 2012

Top 10 - Maiores Pauleiras do Rock


Nunca fui uma pessoa muita eclética com relação a gosto musical, por isso logo que conheci o Rock N' Roll no final dos anos 90 me identifiquei muito com esse tipo de som e com as bandas que até hoje uso como minhas referências do estilo. A fase musical atual em especial no cenário do Rock está péssimo, não se faz mais música como antigamente e poucas (ou quase nenhuma) das bandas boas ainda sobrevive, o que me faz andar com muita "velharia" salva no MP3.

Chega de papo e bora conferir as minhas porradas prediletas do cenário Rock!!


Rock N' Roll na véia!!

 

Gravada pela primeira vez pela banda britânica Iron Maiden em 1983, a porrada "The Trooper" foi escrita pelo baixista Steve Harris, inspirada em um poema de Lord Tennyson. O poema conta a história da Batalha de Balaclava (ocorrida em 1854), e tanto a música quanto o poema tratam da narrativa de um único soldado britânico (daí o título da canção "Trooper") que sem esperanças, porém munido de muita coragem, avança sobre o as linhas de defesa russas.
Durante a execução da música, o vocalista Bruce Dickinson costumeiramente ergue uma bandeira inglesa e a faz tremular pelo palco, enquanto a plateia em delírio, canta o refrão e os versos de uma das mais poderosas músicas gravadas pelo Iron Maiden.

"Você tomará a minha vida mas eu tomarei a sua também
Você irá disparar seu mosquete mas eu irei trespassá-lo
Então quando você estiver esperando pelo próximo ataque
Melhor ficar firme, não existe maneira de voltar"
 




Formada em 2001 após a junção de membros do finado Rage Against to Machine e do Soundgarden, o Audioslave emplacou logo de cara uma sequencia de pauladas musicais como "Like a Stone" e "I am the Highway". Muitas de suas pancadas embalaram minhas viagens de trem de volta para casa do curso técnico que fazia em meados de 2002 e 2003 e a banda se tornou logo uma das minhas preferidas. Infelizmente sua vida foi curta e ela se desfez em 2006 com apenas três álbuns lançados.

A música "Cochise" é uma das mais emblemáticas da sua curta discografia, e uma das mais pesadas unindo a voz poderosa de Chris Cornell com todo o talento do Rage Against the Machine em fazer barulho.

"Eu não sou um mártir
eu não sou um profeta
e eu não vou fazer sermões para você
mas aqui está perigoso
melhor você entender
que eu não quero segurar sua mão
mas se precisar de ajuda para melhorar
então eu não quero parar"

"Cochise" foi um dos mais afamados líderes Apache, que resistiu às intrusões em suas terras, feitas por mexicanos e estadunidenses durante o século XIX.




Considerada por muito tempo uma das representantes do movimento grunge iniciada na década de 90, a banda Pearl Jam de Seattle (de onde veio também o Nirvana) passou muitos anos gravando músicas desse gênero, até que no álbum "Yield e Live on Two Legs" (1998) ela se livrou do estigma (não que isso fosse ruim) grunge e passou a tocar o Rock n' roll puro. "Do the Evolution" não só possui um dos mais críticos e criativos videoclipes da história (produzido por Todd McFarlane, o criador do Spawn) como também é um dos mais poderosos hits do playlist da banda. Sobe o som!


 

"Enter Sandman" é uma canção da banda norte-americana de heavy metal Metallica, lançada no seu álbum homônimo de 1991 "Metallica". Foi escrita pelos guitarristas Kirk Hammett e James Hetfield, juntamente com o baterista Lars Ulrich. A letra, elaborada por Hetfield, fala sobre pesadelos, e é uma das melhores músicas do Metallica no quesito paulada, cujo playlist também tem obras de arte do metal como "One", "King Nothing" e "Master of Puppets". Das bandas de tiozões, é uma das únicas (ao lado do Iron) que se mantem em plena forma, embora nesse quesito a banda inglesa tenha tido muito mais regularidade musical que o Metallica, que lançou várias bombas durante os anos 90.

"Agora eu me deito para dormir
Peço ao senhor para guardar minha alma
Se eu morrer antes de acordar
Peço ao senhor que leve minha alma"





 

"Fear of the Dark" é uma canção escrita por Steve Harris (ele de novo!), baixista e compositor principal da banda, fazendo parte do álbum homônimo de 1992 "Fear of the Dark". Do playlist da banda, é com certeza uma das minhas preferidas e a que mais embalou meus momentos de "fúria adolescente" sem razão.
Curiosamente a versão de estúdio da música não me agrada tanto quanto a versão ao vivo. Uma das melhores versões live da canção aconteceu no Brasil, no Rock in Rio de 2001.
Outro fato curioso (ou não) pelo qual tenho uma afeição pela música é que num dia de prova na ETEC, numa avaliação de lógica de programação eu não tinha a menor ideia no que colocar em resposta a um algoritmo quando então no pátio da escola começou a tocar Fear of the Dark. Inspirado pela música, de repente eu consegui responder as duas questões de lógica e me dei bem na nota. Eu prefiro acreditar que o Iron Maiden conseguiu me ajudar daquele apuro. Valeu Iron!




A banda armeno-americana System of a Down tornou-se uma especialista em criar hits extremamente furiosos na década de 2000, e no quesito pauleira eu poderia citar pelo menos umas 5 canções dos cinco álbuns de estúdio que eles lançaram. Quando lembro de fúria musical e de revolta, me vem logo na cabeça "Shop Suey" e "Toxicity" e a energia que esses dois hits trazem. É pra ouvir no último volume e pirar! 
"Ei, o que você quer com o mundo?
O que você possui é desordem, desordem,
Agora, em algum lugar entre o silêncio sagrado
Silêncio sagrado e sono
Em algum lugar, entre o silêncio sagrado e sono
Desordem, desordem, desordem"




"Shoot to Thrill" é a segunda música do álbum "Back in Black", da banda australiana de rock AC/DC, e pra quem ainda não ligou "o nome" à "pessoa" é aquela pauleira que embala uma das primeiras cenas do filme Homem de Ferro 2, pouco antes da chegada de Tony Stark ao palco da sua própria feira de tecnologia. 

"Eu sou como o mal, eu controlo sua pele

Exatamente como uma bomba pronta para explodir
Porque eu sou ilegal, eu tenho tudo
Isso que todas vocês mulheres talvez precisam saber"

Sabe-se lá Deus se essa música fala de drogas ou de um cara que toda mulher quer ter ao lado por ser "ilegal", mas ninguém pode negar, é um som pra lá de contagiante! Essa é uma das bandas que consta na minha lista que preciso ver antes de morrer (ou deles morrerem de velhice).




O Gun N' Roses é sem dúvida uma das melhores bandas que já surgiram no cenário do Rock e o fim dos anos 80 foi presenteado com uma porção de porradas (e não só musicais) que a banda formada por Axl Rose (Vocais), Izzy Stradlin (guitarra rítmica), Slash (Guitarra solo), Duff McKagan (baixo) e Steven Adler (bateria) tocou na época. Há quem torça o nariz para os caras, mas se hoje a banda não passa de uma sombra esquálida do que já foi num passado mais ou menos distante, houve uma época que eles detonavam tudo.
"Paradise City" é uma canção que foi um dos singles de "Appetite for Destruction", primeiro álbum de estúdio da banda, lançado em 1987.

Diz a lenda que a letra de Paradise City é sobre Los Angeles e toda a sua corrupção da época. Já outros, presumem que Axl Rose e Izzy Stradlin falavam sobre a cidade de Lafayette (Indiana) na música. Axl Rose, em entrevista para a revista Hit Parader, declarou que os versos são mais sobre estar na selva, e o coro sobre estar voltando para Midwest, ou qualquer outro lugar.
Não importa, para mim é uma das melhores pauleiras de todos os tempos do Guns e não dá pra ficar no lugar ouvindo isso! "Take me down to the Paradise City".


 


Por muito tempo, no fim da década de 2000 o Foo Fighters foi uma das únicas bandas de Rock Alternativo que ainda sobreviviam à onda EMO que começava a se estender por todo o mundo em especial do cenário Rock. Em particular, é minha 2ª banda preferida depois do Aerosmith e a que contém mais hits salvos no meu HD (me processem?). Conheço poucas músicas dos caras que me agradam menos e qualquer uma delas, exceto as baladinhas (por motivos óbvios) poderiam entrar no meu Top 10. Minha escolhida, no entanto, é "The Pretender", canção composta pela própria banda e produzida pelo produtor musical Gil Norton. Lançada como primeiro single do álbum "Echoes, Silence, Patience & Grace" em 21 de agosto de 2007, é uma das mais bem sucedidas canções da banda; apenas "Learn to Fly" e "Best of You" alcançou uma melhor posição na parada de sucessos Billboard Hot 100. O motivo?? O clipe da música fala por si só. Aumenta o volume!





Goste ou não, o Nirvana consta em qualquer lista ou ranking como uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. O álbum "Nevermind" vendeu em torno de 26 milhões de cópias e consagrou a banda no cenário musical em especial pela destrutiva faixa "Smells Like Teen spirit", escrita por Kurt Cobain e produzida por Butch Vig. "A canção usa o formato verso-refrão, e o riff principal é usado durante a introdução e refrão para criar uma dinâmica de alternância entre as secções de maior e menor violência sonora" (segundo o Wikipedia) e não é preciso da enciclopédia livre para se entender o fenômeno que foi a música no início da década de 90 e que é até hoje. Poucas músicas causam um furor tão grande quanto essa, e ouvi-la com o volume baixo é quase um sacrilégio. Se o sonho de Cobain era se manter no cenário underground (ou underworld) ele não devia nunca ter criado Smells like. Por sorte ele o fez, e criou uma das músicas mais fodas (com o perdão do palavrão) de todas.



ORAÇÃO DO ROCK

Rock nosso que estais na veia
Muito escutado seja
vosso solo
Venha a nós o riff inteiro
Seja feito barulho a vontade
Assim em casa como nos shows
Musica boa de cada dia nos daí hoje
Perdoai nossas loucuras
Assim como perdoamos os pagodeiros e sertanejos
Com aquelas músicas horríveis
Não nos deixeis cair em funk carioca
E livrai-nos do axé

NAMASTE!

26 de junho de 2012

Homenagem do Rodman - Michael Jackson está vivo!



Passou muito rápido. Já fazem três anos que Michael Jackson faleceu, deixando uma legião de fãs verdadeiros (e um punhado de modistas que o descobriram depois de sua morte) sem sua presença radiante. O maior ícone pop e o maior artista musical de todos os tempos foi embora no dia 25 de Junho de 2009, mas é engraçado perceber como isso, até hoje, tanto tempo depois depois, ainda não foi digerido e nem tampouco compreendido completamente. É como se o cara fosse retornar do nada lançando um novo álbum ou um novo show, porque durante muito tempo, desde Invincible, foi exatamente o que os fãs esperavam, seu retorno triunfal, e agora, é como se essa espera continuasse, embora saibamos muito bem que ela vai durar para sempre. 


Aprendi a gostar de Michael Jackson desde muito cedo influenciado por irmãos mais velhos, mas não foi algo imposto. Gostar de Michael Jackson era sim, quase uma tradição na minha família, mas não foi por isso que me tornei fã. Eu gostava de seu estilo de cantar, das suas roupas um tanto quanto extravagantes (quase roupas sociais em se comparando com Lady Gaga!) e acima de tudo eu gostava da dança. Não, não sou um pé de valsa nem um entendido do assunto, mas algo naqueles gestos e movimentos rápidos me cativava, algo que apenas mais tarde aprendi que era puramente mágica. Michael Jackson não era apenas um bailarino excepcional, era mágico. O que ele fazia nos palcos e nos videoclipes, gênero que ele ajudou a difundir, era pura magia, e chega a ser algo até mesmo difícil de exprimir em palavras puras.
A cada novo álbum que me chegava em forma de vinil, com aquelas capas muito bem elaboradas (Dangerous é de um esplendor absurdo) nos memoráveis anos 90, com aqueles encartes gigantes dentro e a cada novo clipe lançado para nós, pobres mortais no Fantástico, era uma festa. Um momento de parar para olhar, admirar, curtir, voltar a olhar e depois olhar, olhar...


Não havia nenhum artista que nos movesse em casa como ele. Perdi as contas de quantas vezes eu e meus irmãos ficávamos a imitar as coreografias das músicas de Dangerous em casa, e quanto aquele bolachão tocou em nosso aparelho de som. Inúmeras vezes. Uma mais contagiante que a anterior. Tempos bons.
O álbum Dangerous, o quarto solo da carreira de Michael (sem contar os singles), foi um dos mais importantes para mim porque foi o mais exaustivamente ouvido pela família. Logo depois tivemos acesso aquele que foi considerado o melhor álbum não só pelo que vendeu, mas também pelo que revolucionou o cenário musical Thriller, e para nós Michael já era o melhor, nem precisávamos ouvir sua maior obra. Em seguida veio HIStory que além de uma coletânea reunindo os maiores sucessos da carreira, era também um álbum de inéditas e tinha nada mais nada menos que 4 LPs, sem falar no encarte sensacional com fotos e textos de Michael e pessoas que o homenageavam. Nessa época, o grande artista já tentava se recuperar dos primeiros escândalos de pedofilia dos quais havia sido acusado e voltava aos palcos com a reputação abalada, além dos problemas familiares e seus relacionamentos estarem cada vez mais expostos na mídia. Era o começo do fim.
Nunca acreditei que os escândalos envolvendo a vida pessoal de Michael fossem verdadeiros, e tampouco me importava com a aparência cada vez mais mutante que ele começava a assumir toda vez que seu nome vinha a foco. Tudo isso era, para mim, secundário, já que o que mais importava era seu enorme talento. Víamos desde sempre a criança assustada que Michael era mesmo na fase adulta, e tínhamos (eu e minha família) a certeza que aqueles boatos não passavam de uma trama muito bem criada para afetar o ídolo. Nada foi comprovado, nenhuma “vítima” veio à mídia expor o que acontecia de verdade dentro de Neverland, o refúgio encantado do menino que não queria crescer, mas perante a mídia (e não dos fãs) Michael já não era mais o Rei do Pop. Sua pessoa havia sido maculada.
Até hoje, quando mencionam Michael, se preocupam mais em expor suas plásticas, sua mudança de aparência e seus hábitos extravagantes, mas criou-se um respeito maior pelo ídolo, visto que seu vasto repertório de evidente qualidade foi deixado como legado. É inegável o quanto a obra de Michael foi e ainda é importante para a música mundial, e isso é o que mantém sua estrela sempre brilhante. É uma pena que tantas pessoas só começaram a conhecer Michael após sua morte, depois que a mídia destruiu o que ele representava, mas é muito bom saber que seu público, mesmo em decorrência de seu fim acabou se renovando. É comum vermos crianças falando e reconhecendo Jackson, imitando seus gestos característicos e cantando suas músicas, e isso ainda dá alguma esperança que o que ele criou ainda vai perdurar. Para os fãs, Michael Jackson está vivo em sua música, em sua dança e em seus clipes, e para a nova geração que começou a conhecê-lo agora ele ainda não morreu e continuará sendo o melhor de todos entre os maiores. Viva Michael. You are not alone!




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NAMASTE!

12 de janeiro de 2012

A primeira música da sua vida

Dia desses, vagabundeando pelo Facebook descobri um site muito interessante postado por um amigo, em que é possível descobrir qual era a música mais tocada nas rádios no dia em que você nasceu.
A Billboard, revista especializada em criar listas e rankings das músicas mais executadas no mundo e em especial nas paradas norte-americanas, mantém desde 1950 arquivos em que constam esse tipo de informação, portanto, é possível saber o que estava tocando na época em que viemos ao mundo e quem era o artista que estava "bombando" no mesmo período.
A brincadeira é entrar no site, definir o mês, o ano e em especial o dia de nascimento, ver a música que estava melhor posicionada no ranking na data, e compartilhar o link do Youtube no Facebook. O meu resultado foi melhor do que o esperado.
Sabe quem estava arrebentando tudo nas paradas de sucesso quando este que vos fala deu as caras no mundo pela primeira vez?


Ele mesmo! O Rei do Pop, Michael Jackson!
Eu praticamente cheguei ao mundo ao som desta música:





Não dá pra ter "estreado" em melhor estilo, hein!

Beat it ocupava o topo mais alto do ranking da Billboard naquele ano.

Pra quem ficou curioso como funciona a brincadeira aí, o site é o seguinte http://www.joshhosler.biz/ . Ele está em inglês, mas mesmo quem não tem um conhecimento muito aprofundado do idioma consegue intuitivamente chegar ao resultado desejado.

A primeira coisa é escolher o mês em que você nasceu, depois você é direcionado para a tela onde se define o dia de nascimento e logo já dá pra saber qual era a parada de sucesso no período de toda a década.


Feliz ou não com o resultado (já pensou se sai tipo, YMCA do Village People ou Purple Rain do Prince??) basta você clicar no link do Youtube, do Rhapsody ou do Itunes e compartilhar com a galera.



Estão disponíveis no Youtube vídeos à partir da década de 80, então é bem difícil que você não encontre a sua música.
Agora entendo porque Michael Jackson foi e ainda é tão importante no decorrer de minha vida. O cara estava lá desde o começo de tudo!

Just Beat it!

15 de novembro de 2011

Top 10 - Clipes mais Criativos


Desde que Michael Jackson revolucionou o mundo do audiovisual e transformou os videoclipes em super-produções com seu Thriller, cada vez mais artistas têm mostrado todo seu talento inventivo nos clipes de suas músicas, fazendo-nos pensar, nos emocionar e porque não dizê-lo pirar!
O Top 10 Clipes mais criativos faz uma pequena mostra do que artistas e designers aliados a diretores de arte são capazes de fazer para contar uma história em até 5 minutos, e como a música pode servir apenas como pano de fundo para esse espetáculo visual!


O Nickelback tem em seu repertório várias músicas melosas com um alto poder de nos deixar na fossa, pensando naquela ex que nos deu um pé ou naquele amor impossível. O que ninguém duvida, no entanto, é na capacidade que os caras têm em mostrar histórias pra lá de criativas em seus videoclipes.
O vídeo da música Savin’ Me começa com um homem vagando perto de uma esquina que consegue evitar que um rapaz distraído com seu celular seja atropelado. Após ser salvo pelo estranho que vai embora sem dar-lhe maiores explicações, o jovem começa a ver temporizadores sobre a cabeça das pessoas, como numa contagem regressiva de quanto tempo elas ainda têm de vida, e fica assombrado com aquele seu novo dom.
Totalmente surreal!


“Os portões do Paraíso não abrirão para mim
Com essas asas quebradas estou caindo
E tudo que eu vejo é você
Esses muros da cidade não tem nenhum amor por mim
Estou na beira da 18º história
E, oh, eu grito por você
Venha, por favor, estou chamando
E tudo que eu preciso é você
Apresse-se, estou caindo”



Gente bizarra em clipe de rock é o que não falta se prestarmos bem a atenção, e é partindo dessa premissa que Steven Tyler e seus companheiros se fundem em corpos de gente tatuada, “piercinzada”, bebês, mães gostosas e lutadores de sumô. Em Pink, música do excelente álbum Nine Lives, o Aerosmith tira de letra a piada com alter-egos, e produz um clipe memorável e pra lá de divertido.
No vídeo da música é usado CGI para a montagem dos personagens e há uma variedade de caracteres aleatórios misturados com membros da banda que posam para a câmera, transformando-se em personagens diferentes no processo.
Há duas versões do vídeo da música, uma versão mais adulta que mostra até peitinhos femininos e outra mais família que corta as cenas mais “picantes”.


“Rosa foi amor à primeira vista
Rosa quando eu desligo as luzes
Rosa é como vermelho mas nem tanto
Eu acho que tudo vai ficar bem
Não importa o que a gente faça esta noite”


Dirigido por Tony Kaye ( diretor do excelente A outra História Americana), o clipe de Dani California mostra Anthony Kiedis e seus comparsas imitando diversas bandas clássicas do cenário rock com muito talento, enchendo a tela com micagens e caretas dignas de um filme do Jim Carrey.
A sátira às grandes bandas e "eras" do rock é na verdade uma grande homenagem a Elvis Presley, Beatles, Sex Pistols, Misfits, "hair metal" e Nirvana, e não tem como não curtir o ótimo som de Dani California, um dos últimos trabalhos realmente esforçados da banda que ainda contava com John Frusciante nas guitarras.


“Nascida no estado do Mississipi
Papai era um tira e mamãe uma hippie
Em Alabama, ela balançaria um martelo
O preço que você tem que pagar quando destrói o panorama
Ela nunca soube que havia algo além da pobreza
Pelo quê no mundo sua companhia me toma?”



O Jamiroquai é uma banda britânica liderada pelo cantor Jay Kay.
O vídeo de Virtual Insanity consiste principalmente do vocalista, dançando a música em um quarto branco brilhante com um piso cinza. Ao longo do vídeo, há várias combinações de sofás e poltronas, que são a única mobília da sala. O vídeo ganhou reconhecimento da crítica por seus efeitos especiais: o chão parece mover-se enquanto o resto da sala permanece parado. Em alguns pontos a câmera gira para cima ou para baixo para mostrar o piso ou teto por alguns segundos, e quando ele retorna à posição central, o cenário mudou completamente.
Esse sensacional clipe que é embalado pela animada letra de Virtual Insanity é dirigido por Jonathan Glazer, e ganhou no MTV Musical Awards em 1997 quatro prêmios, incluindo vídeo mais experimental e Melhor Vídeo do Ano.



“Futuros feitos de insanidade virtual agora
Sempre parece ser
Governado por esse amor que temos
Para inútil, a torção da nova tecnologia
Oh, agora não há som
Porque nós todos vivemos debaixo do chão.”


À princípio o clipe da música Open your Eyes parece que não vai chegar a lugar algum (literalmente), mas conforme vamos passeando pelas ruas de Paris tal qual um Need for Speed, passando por sinais, pássaros, pessoas, entrando em ruas desertas e escuras, descobrimos que o vídeo todo foi filmado em um único take, obviamente sem cortes ou inserção de cenas.
O vídeo na verdade são os minutos finais de um curta metragem francês de 1976 chamado "C'était un Rendez-vous", idealizado e dirigido pelo cineasta francês Claude Lelouch. Uma câmera fixada na frente de um carro nos leva a um passeio ao amanhecer pelas ruas de Paris, e não dá pra dizer que o passeio é deveras aprazível.
No clipe, enquanto o cantor do Snow Patrol Gary Lightbody insiste em seu refrão "Tell me that you'll open your eyes" acabamos conhecendo pontos turísticos da Cidade Luz, e o passeio acelera quando a música alcança seu ápice.
Mas porque será que o motorista está com tanta pressa?
Desvende comigo:


“Levante, vá embora, saia de perto desses mentirosos
Porque eles não entendem sua alma ou seu fogo
pegue minha mão, entrelace seus dedos entre os meus
E nós sairemos deste quarto escuro pela última vez”


Produzido em stop motion (técnica que utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento) pelo grupo Shynola, o vídeo de Strawberry Swing mostra o vocalista do Coldplay Chris Martin no chão interagindo com desenhos animados feitos a giz. O clipe começa com Martin acordando em sua casa. Uma vez que ele vê que uma moça está sendo mantida refém por um esquilo gigante, se transforma em um super-herói e tenta salvá-la. Ao longo do caminho, Martin enfrenta ataques do esquilo, de um peixe gigante no oceano além de outros perigos saídos diretamente da mente criativa dos diretores.
O que será que esse caras fumam antes de ter essas ideias??


“Fria, água fria traga-me para si
Agora meus pés não vão tocar o chão
Fria, água fria, o que você disse?
Quando é tão... É um dia tão perfeito
Um dia tão perfeito....”


O vídeo da música Coffee & TV dirigido por Hammer & Tongs é sem sombra nenhuma de dúvidas um dos mais divertidos dessa lista.
Protagonizado quase que exclusivamente por uma carismática caixinha de leite (criada por Jim Henson o "pai" dos desenhos animados americanos Muppets Babies) o vídeo mostra a jornada do personagem pela cidade em busca do guitarrista do Blur Graham Coxon, que aparentemente fugiu de casa. Caixas de leite são usadas ​​às vezes (especialmente nos EUA) para ajudar a procurar pessoas desaparecidas, e a família fictícia de Coxon teve essa ideia de pôr seu rosto em um apelo impresso em caixas de papelão.
Eu adorei esse clipe a primeira vez que o vi, e fiquei impressionado com a criatividade que alguns diretores têm para desenvolver certas ideias que, a meu ver, me parecem por vezes estapafúrdias.


“Então me dê café e TV, tranquilamente
Eu vi demais, estou ficando cego
E meu cérebro está virtualmente morto
A sociabilidade é bastante difícil pra mim
Me leve desse mundo grande e mal
E aceite casar comigo
E aí poderemos começar tudo de novo”


Criado pelo estúdio inglês Shynola (o mesmo do clipe de Strawberry Swing) o clipe de Go with the flow é um vídeo agressivo, intenso e que segundo o próprio vocalista da banda Josh Homme, simula uma "jogada de cabeça contra a parede".
A inspiração visual veio de imagens dos quadrinhos de Frank Miller (Sin City, 300...) e da capa do álbum que contém a música do vídeo, Songs for the Deaf (Canções para os Surdos) de 2002.
Para as filmagens do vídeo, a banda teve que tingir o cabelo e pintar a pele de preto, tornando a fase de rotoscopia (técnica que usa como referência a filmagem de um modelo vivo, aproveitando-se então cada frame filmado para desenhar o movimento do que se deseja animar) mais fácil para os artistas gráficos. Os cenários e movimentos no carro (uma pick up dos anos 60 toda pintada de preto) foram finalizados em 3D digital com a utilização do software Maya.
O resultado?
Um dos videoclipes mais empolgantes e provocativos dos últimos anos!


“Ela disse "eu me jogarei fora "
"Afinal, são apenas fotografias"
Eu não consigo fazer você ficar por perto
Eu não consigo tirar você da minha pele
Do lado de fora da moldura é o que estamos excluindo
Você não lembrará de qualquer maneira”


Steven “Steve” Barron já havia dirigido Billie Jean de Michael Jackson quando idealizou Take on Me um dos clipes mais sensacionais de todos os tempos.
O vídeo de Take on me tornou-se um clássico em 1985 ao unir imagens em preto e branco com imagens reais, e a animação feita a lápis também utilizou o processo de rotoscopia. O vídeo tocou exaustivamente na MTV e deu ao A-HA (banda norueguesa) um momento de glória no concorrido mercado norte americano.
O clipe narra uma romântica e fantasiosa história de amor entre duas personagens, a garota, interpretada pela atriz Bunty Bailey e Morten Harket (o vocalista da banda) que nada mais é do que um personagem de história em quadrinhos.
Eu como fã de HQ e de desenhos artisticos, não consigo deixar de admirar a criatividade desse clipe e de me impressionar com o processo detalhado de rotoscopia que transforma pessoas reais em desenhos animados.
Take on me é um deleite visual, e isso na década de 80, onde a tecnologia estava longe de ser avançada!


"Estamos conversando à toaEu não sei o que dizerDirei de qualquer maneiraHoje é outro dia para encontrar vocêSe AfastandoEstarei vindo pelo seu amor, ok?"


Imitation of life, é em minha opinião, e na de muitos críticos mundo afora, um dos mais ousados videoclipes da história.
Mike Stipe (o vocalista do REM) e Garth Jennings provavelmente estavam inspiradíssimos no dia que decidiram criar esse vídeo, e todas as impressões acerca dessa obra de arte só podem ser comprovadas após a visualização da mesma.
A história do clipe é contada de trás pra frente e é impressionante notar como cada cena, num emaranhado delas, se encaixam perfeitamente uma na outra sem falhas.
Primeiro vemos detalhes de uma cena maior que se desenrola sem pausas, depois, num ângulo mais fechado, conferimos que cada um dos fragmentos fazem parte de um todo muito mais complexo.
Coisa de gênio.
Imitation of life é o mais criativo entre todos os melhores videoclipes da história, sem falar em sua ousadia.

Nota 10!


“Como um tímido num tanque congelante
Como peixe dourado numa tigela
Eu não quero ouvir você chorar”

Fontes:
http://www.midiativasantos.com



NAMASTE!

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