Mostrando postagens com marcador Globoplay. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Globoplay. Mostrar todas as postagens

1 de janeiro de 2022

Listão dos filmes de 2021 nua pelada pornor



2021 foi para a vala e inspirado pelo post do Edgar Wright que elencou os — quase — 365 filmes que assistiu durante o ano, eu resolvi organizar a minha planilha e abrir 2022 com o meu listão de filmes assistidos durante os 12 meses passados.




Sigam-me os bons!

Em 2021, eu, Rod Rodman, assisti 259 filmes entre os mais diversos estilos e nacionalidades.

Os três gêneros mais assistidos foram AÇÃO, com 65 títulos representando essa categoria (25% do total), TERROR (42 filmes) e COMÉDIA (29 filmes).




Num ano atípico devido à pandemia de Covid-19, que embora muitos a neguem, AINDA está assolando boa parte do mundo, o cinema acabou ficando de lado como um meio opcional para se assistir os lançamentos de 2021 e nós tivemos que optar por serviços de streaming.

Em 2021, após a vacinação, consegui ir a 5 sessões que seguiam todos os protocolos de distanciamento e higienização — exceto a última, a de Homem-Aranha: Sem volta para casa, que o Cinemark já tacou o foda-se e deixou lotar —, o que me garantiu aquela sensação de “exclusividade” com as salas vazias e bastante arejadas.

Velozes e Furiosos 9, 007 – Sem Tempo para Morrer, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis e Eternos foram os títulos que assisti no cinema, além do já citado Sem volta para casa.

Além do cinema, meus meios preferidos — e mais práticos — para assistir filmes foram a Netflix, o reprodutor de DVD/Blu-Ray — sim, eu tenho um dos últimos aparelhos que ainda existem no mundo — e os meios alternativos, já que muito material que procuramos ainda se encontra fora dos catálogos dos serviços de streaming.


A fatia preta representa o cinema, com 1,9%


Em 2021, experimentei a HBO Max e vi 10 títulos, entre eles, os lançamentos Convenção das Bruxas, Space Jam: Um Novo Legado e a animação Scooby! O Filme.

De tempos em tempos, gosto de maratonar certas franquias do cinema, como a primeira quadrilogia do Batman — que comentei num post especial — e por conta disso, James Wan (de Invocação do Mal e Maligno), Justin Lin (da saga Velozes e Furiosos) e Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro) se tornaram os diretores mais recorrentes em minha lista. Wan com 6 filmes e Lin e Zemeckis com 5 cada um deles.


James Wan, Justin Lin e Robert Zemeckis


Além dos três, os diretores que mais apareceram em minha planilha foram George Lucas e Guy Ritchie, empatados com 4 filmes cada.

Entre os atores que mais estrelaram filmes em minha lista, estão os três carecas brucutus mais famosos da atualidade, com Dwayne Johnson no topo com 8 filmes (com Jumanji, a franquia Velozes e Furiosos e Alerta Vermelho) e Vin Diesel e Jason Statham empatados com 7 filmes cada.

Além deles, os atores mais recorrentes na lista foram Mark Hamill, Paul Walker e Daniel Craig, cada um deles tendo estrelado 6 filmes cada.

No cinema nacional, o Fabio Porchat foi a maior estrela, tendo sido protagonista ou participado de 4 filmes.

No ano em que resolvi assistir pela primeira vez os filmes clássicos da franquia Halloween — sim, até pouco tempo eu só havia assistido dois deles, o de 1998 e o de 2018 — a Jamie Lee Curtis se destacou como a atriz que mais estrelou filmes da minha lista, com 7 obras. Depois dela vem Carrie Fisher (6 filmes) e Jennifer Lawrence (5 filmes).

Ana de Armas, Kim Basinger e Gal Gadot empataram com 4 filmes cada uma delas.




OFF-TOPIC: Cara… Existe mulher mais maravilhosa que Ana de Armas?

É provável que boa parte dos apreciadores de cinema, mesmo quem só assiste filme pipoca o ano todo, tenha a mania de classificar seus filmes e eu, como redator de um Blog que faz isso há 11 anos, adoro calçar um sapato verde de vez em quando para dizer o que — na minha opinião — é ótimo, bom, razoável, ruim ou péssimo.

Em 2021, classifiquei 38 filmes com 5 estrelas (ótimo) e entre eles, destaco o recém-assistido Não Olhe Para Cima, de Adam McKay — disponível no catálogo da Netflix — que trata de um assunto muito atual que é o negacionismo quanto à ciência, Entre Facas e Segredos (2019) dirigido por Rian Johnson — filme disponível na Amazon Prime e que conseguiu redimir Johnson daquela bomba chamada Os Últimos Jedi — um thriller delicioso que prende a atenção do começo ao fim com um elenco estelar e Bata Antes de Entrar (2015), um suspense erótico de primeira linha dirigido por Eli Roth com Keanu Reeves e Ana de Armas no elenco, também disponível no catálogo da Amazon.


Por essa mulher eu iria para Cuba FACILMENTE!


Entre as animações, não tem como não citar A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (dirigido por Michael Rianda) que além de um roteiro bastante inventivo e bem-humorado, conta com um elenco vocal excelente, tanto na versão americana quanto na brasileira.


A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas


Sério, se você não assistiu e quer dar boas risadas, aproveita que está na Netflix!

Entre os filmes péssimos assinalei apenas três deles"A Visita" de M. Night Shyamalan, que é um dos piores filmes que já assisti na vida e dois nacionais, "Contrato Vitalício" (2016) do pessoal do Porta dos Fundos, que é bem abaixo das expectativas e Amiga do Inimigo" (2020) estrelado pela youtuber e ex-BBB Viih Tube, que é gostosa, mas que não é nenhuma Meryl Streep da atuação.




Saindo um pouco do circuito norte-americano de cinema, destaco o excelente Doce Veneno (2016), filme francês dirigido por Jean-François Richet, com Vincent Cassel (de Cisne Negro) e François Cluzet (de Intocáveis) numa  comédia-dramática em que após uma viagem de férias, o personagem de Cassel acaba iniciando um relacionamento proibido com a filha adolescente do melhor amigo (Cluzet), criando várias situações excitantes e engraçadas para o espectador.




Como é um filme europeu, tem nudez feminina frontal da gatíssima Lola Le Lann e se você está de bobeira querendo assistir um filme fora do circuito padrão, dá uma chegada na Globoplay, que o filme consta no catálogo da TV do Plim-Plim!

Além de Doce Veneno (Un moment d'égarement), recomendo também REC 3: Gênesis que é o melhor filme da quadrilogia espanhola dos zumbis iniciada em 2007. Dirigido por Paco Plaza, apesar de fazer parte da franquia, Gênesis é quase um spin-off da história principal, já que se passa inteiramente numa festa de casamento que acontece enquanto Madri está sendo tomada por um vírus que está transformando as pessoas em zumbis.




Eu comecei a acompanhar a franquia desde o início, mas por alguma razão, larguei de mão depois da parte 2. Anos depois de abandonar REC, foi uma grande surpresa saber que os criadores da série de filmes conseguiam fugir do clichê que se tornou o enredo do primeiro filme e entregaram uma produção regada de terror, suspense e até humor com a parte 3.

A história tem um começo, um meio e um fim e mesmo para quem nunca ouviu falar dos filmes anteriores, consegue se divertir bastante só com esse.

Minha outra recomendação fora do circuito é o também francês A filha da Minha Mulher (Beau-Père), filme de 1981, dirigido por Bertrand Blier que conta a história de um recém-viúvo que acaba se relacionando com a filha adolescente da sua esposa, morta em um acidente de carro.

O filme é bastante polêmico pelo tema em si, mas apesar de ter mais de 40 anos de seu lançamento, tem um ritmo muito bom e uma linguagem bastante moderna para contar sua história — como narração que quebra a quarta parede.

Embora seja um ótimo filme, ele não está em nenhuma plataforma de streaming conhecida e foi bem difícil garimpar esse título nessa internet de meu Deus. Apesar da dificuldade de se achar, vale a pena de ser visto para quem está buscando algo mais artístico e que fuja do padrão hollywoodiano.


A filha da minha mulher (Beau-Père)


E os filmes da Marvel e DC de 2021, Rodman?

Confesso que achei o início da quarta fase da Marvel bastante fraca de um modo geral e não consegui gostar muito nem de Shang-Chi e nem de Eternos, enquanto Viúva Negra e Homem-Aranha: Sem volta para casa são bacanas.

Vingadores – Guerra Infinita e Ultimato elevaram tanto o sarrafo qualitativo do MCU que é bem difícil que não comparemos o que está sendo lançado atualmente com os dois filmes, mas guardadas as devidas proporções — de filmes de origem, por exemplo — os últimos lançamentos até que se mantem no padrão já estabelecido pela própria Marvel.

No caso da DC é preciso dizer que Esquadrão Suicida de James Gunn foi o melhor filme de super-heróis de 2021 e conseguiu nos tirar aquele gosto amargo que havia ficado desde o primeiro filme, de 2016, dirigido por David Ayer.

Com uma direção frenética, um roteiro simples de entender, personagens carismáticos — A Caça-Ratos, o Sanguinário e o Tubarão-Rei são muito engraçados — Esquadrão Suicida  traz tudo que queríamos ver no DCU, algo mais fora da caixinha.




Já sobre o Snyder Cut

Melhor nem comentar!

A seguir, a minha lista com os 259 filmes separados por título, ano de lançamento e direção, para quem tiver interesse.













É isso. Que venha 2022 com seus lançamentos bombásticos e que tenhamos saúde física e mental para fazer uma nova lista para o ano que acaba de nascer…

Ou não!

NAMASTE!  

16 de dezembro de 2021

Corrente das séries

Blog do Rodman a corrente das séries

Há alguns anos, quando eu ainda usava outras redes sociais além do Twitter, eu recebi a corrente das séries em um post e achei bacana responder os 18 tópicos de sua lista.

Naquela época, o resultado foi o seguinte:


1. Nunca assisti: Seinfeld

2. Não sinto vontade de assistir: Grey's Anatomy

3. Assisti mais de uma vez: Westworld (até pra poder entender! Hehehe!)

4. Última que maratonei: La Casa de Papel

5. Todo mundo gosta e eu não: The Office

6. Abandonei: The Walking Dead

7. Me frustrei: Game of Thrones 

8. Surpreendeu: A Maldição da Residência Hill

9. A melhor: LOST

10. Reality: Sei lá… não vejo nenhum. 

11. Emociona: Eeeeeee… não sei. 

12. Quero Assistir: Community

13. Marcou a infância: Jaspion

14. Marcou a adolescência: Lois & Clark

15. Recomenda: Breaking Bad, Marianne

16. Cancelaram e sofri: Se cancelaram é porque é ruim! 

17. Pra relaxar: Friends

18. Um clássico: 24 Horas


Agora, muitos anos depois, resolvi recriar essa lista — até porque estou com preguiça de escrever outros posts — e vou apresentar a versão 2021 da Corrente das (minhas) Séries. Sigam-me os bons!


1. Nunca assisti:

Corrente das séries


Ouvi ótimas recomendações sobre Seinfeld, já fui incentivado a assistir mais de uma vez, a série estreou recentemente no catálogo da Netflix… Mas até hoje, eu nunca assisti e nem sei se vou. Quem sabe?
 

 

2. Não sinto vontade de assistir:

Corrente das séries


Cara! 18 temporadas em uma série sobre médicos… Não rola. Continuo não tendo vontade nenhuma de começar a assistir Grey's Anatomy.


MENÇÃO HONROSA: Loki do Disney + que foi a única das séries da Marvel para a qual simplesmente caguei e não vi até hoje.

 

3. Assisti mais de uma vez:

Corrente das séries


A série dos Titãs da Netflix/Warner eu já assisti mais de uma vez, até porque atualmente, as coisas somem da minha mente com muita facilidade e como são poucos episódios, é bem rápido de ver tudo de novo.

MENÇÃO HONROSA: A primeira temporada de Stranger Things eu já assisti mais de uma vez e pretendo rever todas as três antes da estreia da quarta temporada.

 

4. Última que maratonei:

Corrente das séries

Eu tenho assistido a muitas séries atualmente — sobretudo as antigas, que já vi várias vezes! — mas maratonar mesmo, de em poucos dias detonar com várias temporadas inteiras, eu só fiz com Orphan Black.

Eu nunca tinha desenvolvido interesse em ver a série por total ignorância sobre do que se tratava, mas bastou eu ler a sinopse uma vez para me sentir totalmente atraído para a história.

“Uma mulher se depara com alguém idêntica a ela cometer suicídio e quando decide assumir a identidade dessa pessoa, ela atrai para si vários problemas gerados pela vida daquela total estranha”.

A primeira temporada é absurdamente frenética e a cada novo episódio, a gente vai descobrindo cada vez mais motivos para continuar acompanhando a trajetória de Sarah Manning (Tatiana Maslany) enquanto ela se faz passar pela policial Beth.

Eu assisti as cinco temporadas quase sem pausas por conta da contagem regressiva imposta pela Netflix, que resolveu remover a série do catálogo, e foi uma verdadeira maratona liquidar todos os episódios e descobrir, afinal, qual seria o destino de Sarah e suas diversas cópias.

A Tatiana Maslany foi escalada para viver a Jennifer Walters e a Mulher-Hulk no seriado da Disney + e eu já estou ansioso para assistir. Ela conseguiu dar vida a quase 10 personagens diferentes em Orphan Black e mesmo se tratando de clones, a gente consegue ver nitidamente as diferenças sutis entre todas elas. Genial!


MENÇÃO HONROSA: Assistir todos os episódios de Round 6 não foi bem uma maratona e sim uma corrida até a esquina, mas a série rendeu bons momentos de diversão. É bom sair, de vez em quando, da nossa zona de conforto e experimentar produtos de outros lugares do mundo. Apesar do último episódio cagado, toda a primeira temporada é bastante empolgante… e é totalmente desnecessário que tenha uma segunda!

 

5. Todo mundo gosta e eu não:

Corrente das séries

Dizem que leva um tempo para se gostar de The Office, que os primeiros episódios são mesmo um pouco lentos… Mas eu não consegui achar graça de nada do que vi no começo da primeira temporada. Fica para uma próxima vida, quem sabe!

 

MENÇÃO HONROSA: Elite da Netflix… Assisti a alguns episódios e achei beeeem caidinha. Não me agradou.

 

6. Abandonei:

Corrente das séries

Assim como The Walking Dead, que citei na primeira lista, eu larguei mão das séries da CW. Consegui concluir Arrow, que era a que eu mais tinha simpatia, mas The Flash, Batwoman, Supergirl e Legends of Tomorrow me recuso a continuar assistindo. Deus que me livre!

 

7. Me frustrei:

Corrente das séries

Depois de LOST, acho que Game of Thrones foi a série que mais se aproximou de unir gregos e troianos num único intento, todos os domingos à noite.

Era incrivelmente prazeroso assistir aos episódios semanais e depois comentar no Twitter com a galera todas as emoções vividas até a sétima temporada, pena que a série foi ladeira abaixo em sua reta final.

Longe das mãos do George R.R. Martin — o autor dos livros da saga Crônicas de Gelo e Fogo — que nunca escreveu o final da sua própria história, os showrunners da série da HBO D.B. Weiss e David Benioff decidiram entregar um trabalho porco e apressado para encerrar a série, achando que assim, estariam agradando aos fãs, que também, como na época de LOST, viviam sugerindo e exigindo nas redes sociais o final que gostariam de assistir.

Por fim, GOT terminou de maneira melancólica e ninguém ficou satisfeito com os destinos dos personagens principais.

Daeneys morreu de um jeito idiota, Jon Snow voltou a ser o nada que sempre foi desde o começo da série, o Rei da Noite foi destruído de maneira cretina e a Arya Stark se tornou uma… pirata?

Tomanocu!

Final bem aquém de tudo que a série prometia desde o início, o que, obviamente, não apaga em nada a excelente trajetória e a produção acima da média que Game of Thrones sempre teve desde seu primeiro episódio, em 2011. Ou será que apaga?

 

8. Surpreendeu:

 Corrente das séries


Numa das minhas últimas idas à CCXP, eu cheguei a ver um cartaz de Desalma no painel da Globoplay e por se tratar de “bruxaria” em uma produção brasileira, eu me empolguei para assistir.

Eu maratonei os 10 episódios da série de uma tacada só e realmente fui surpreendido pela qualidade da produção que tem toda a cara de material gringo, tanto pela excelente fotografia quanto pela direção artística de João Paulo Jabur, Pablo Müller e Carlos Manga Jr..

A história fala sobre antigos rituais que ocorriam na cidade fictícia de Brígida, no Rio Grande do Sul e uma festa de origem pagã chamada Ivana-Kupala, onde uma jovem moradora local chamada Halyna (Anna Melo) acaba perdendo a sua vida.

Toda a trama que envolve o assassinato da garota reverbera pelos demais personagens ao longo dos anos e a personagem de Cássia Kiss — uma bruxa local —, que é a mãe de Halyna, acaba ditando os rumos da série.

Escrita por Ana Paula Maia, Desalma é um dos produtos nacionais mais bem feitos dos últimos anos, entrega ótimas atuações de Claudia Abreu e Maria Ribeiro e uma segunda temporada já está em produção.

 

9. A melhor:

Corrente das séries

Em 2021, fazem 11 anos do fim de LOST e até hoje, continuo elencando essa série como a melhor de todas os tempos.

LOST era para mim, muito mais do que apenas os mistérios sobrenaturais da ilha onde o avião da Oceanic Airlines cai no primeiro episódio ou as experiências científicas realizadas no local pela Iniciativa Dharma… A meu ver, a série falava sobre os personagens e era por eles que eu torcia do início ao fim de sua saga, mesmo que muitos deles não tenham conseguido chegar lá.

Eu era incrivelmente apaixonado por todos eles e me vi identificado pelos seus dramas de vida, pelos obstáculos que enfrentavam e pela maneira como tentavam resolver seus problemas pessoais, tais quais abandono parental, alcoolismo, crises conjugais, abuso de drogas e dificuldades para lidar com perdas.

Jack. Hurley. Kate. Locke. Sawyer. Jin. Sun. Charlie Nick e Paulo… NÃO, zoeira! e tantos outros fizeram parte da minha vida por seis maravilhosos anos e sempre que posso, eu os revisito, revendo todas as temporadas daquela que foi e sempre será a melhor série de todos os tempos.

 

10. Reality:

Corrente das séries

Eu assisti ao Brincando com Fogo original e até comentei aqui o que achei. Tentei assistir a versão brasileira narrada pela Bruna Louise, mas decidi que não tenho tanto tempo de vida para perder com essa besteira.

“Quando eu tiro a camisa na balada, nenhuma mulher consegue resistir ao meu charme”.

Fala sério! Que tipo de pessoa fala uma coisa dessa no mundo real?

 

11. Emociona:


Corrente das séries

 


Sob Pressão da Globoplay é uma daquelas séries médicas que me fizeram dar uma chance ao gênero que sempre abominei.

Tenho acompanhado há algum tempo e a cada episódio, fico ainda mais impressionado com o talento interpretativo de Marjorie Estiano.

Os encontros e desencontros da doutora Carolina e do doutor Evandro (Júlio Andrade) que tentam manter um relacionamento enquanto a vida no hospital público do Rio de Janeiro os afasta, são o mote principal da série, mas é acompanhando as vidas dos pacientes que chegam ao local que mais somos atingidos pelas emocionantes tragédias da vida real que o roteiro nos transmite a cada novo episódio.

Me vi chorando em vários momentos da série e essa última temporada especialmente, exibida esse ano, em período pós-pandemia — por assim dizer, embora a pandemia ainda não tenha acabado — me acertou de uma maneira bem particular.

Todas as quatro temporadas de Sob Pressão estão disponíveis no Globoplay e a direção é de Andrucha Waddington.

 

12. Quero Assistir:

 

Corrente das séries

Não tenho muitos motivos para querer continuar vivo, mas eu gostaria muito de assistir à série da Mulher-Hulk que estreia em 2022 na Disney +.

A personagem tem um timing de comédia muito bom nos quadrinhos — em especial, as suas fases nas mãos de John Byrne e de Dan Slott — e acho que combina bastante com a pegada dos filmes da Marvel, sem falar na quantidade absurda de cameos que pode render o tema "advocacia", com a participação de vários outros personagens do MCU… 

O que óbvio, não vai acontecer!

Mesmo assim, de todas as séries que estão prestes a estrear, She-Hulk é a que mais me deixa empolgado.

 

13. Marcou a infância:

 

Corrente das séries

O fantástico Jaspion me marcou de maneira muito intensa na infância e a série do maior Metal Hero japonês de todos os tempos me ajudou a enfrentar uma realidade solitária e triste. Não é para menos que os olhos se enchem de lágrimas até hoje cada vez que ouço os primeiros acordes daquela guitarra que antecede o tema da abertura.

Jaspion mora para sempre no meu coração.

 

14. Marcou a adolescência:

 

Corrente das séries

Nos anos 90, eram raríssimas as produções que envolviam super-heróis. Seja pela dificuldade orçamentária da época ou pela defasagem de efeitos visuais, os heróis raramente saíam das páginas de quadrinhos e iam para as telas… Quando iam, a gente tinha produções como o vergonhoso Capitão América (1990) de Albert Pyun, o intragável Quarteto Fantástico (1994) de Oley Sassone ou a esquecível Liga da Justiça (1997) dirigida por Félix Enríquez Alcalá.

Na esteira desses desastres cinematográficos, a Warner decidiu apostar em um seriado sobre o Superman, porém, mais focado em Lois Lane e Clark Kent. Foi aí que estreou, em 1993, Lois & Clark – As Novas aventuras do Superman.

Com a falta de produções bacanas com meus heróis favoritos, Lois & Clark supriu por um bom tempo aquela necessidade de ver o Superman em live-action. Os filmes de Richard Donner e Christopher Reeve eram bons, mas só tinham dois deles e ambos passavam com frequência na TV.

Lois & Clark focava mais nas aventuras românticas do alter-ego do herói kryptoniano e o cenário variava pouco entre a redação do Planeta Diário, o apartamento dos dois ou a fazenda da família Kent em "Pequenópolis". Os efeitos visuais do voo do Superman também eram bem capengas, mesmo assim, essa foi uma série que marcou a minha adolescência e que me apresentou à melhor Lois Lane de todos os tempos: Teri Hatcher.

A série está disponível no catálogo da HBO Max, mas eu não me arrisco a assistir de novo. Melhor deixar na lembrança!

 

15. Recomenda:

Corrente das séries

Esse ano eu revi todas as temporadas de Breaking Bad e para quem nunca assistiu essa série fenomenal escrita por Vince Gilligan e protagonizada pelo ainda mais fenomenal Bryan Cranston, fica a dica. Ela está inteirinha na Netflix e dá para assistir em um espaço muito curto de tempo.

  

16. Cancelaram e sofri:

 

Corrente das séries

Eu confesso que assistiria facilmente mais umas duas ou três temporadas de Demolidor da Netflix, com aquele mesmo elenco e a adição de outros personagens das páginas dos gibis do Homem sem Medo.

Recentemente, a Marvel anunciou que Charlie Cox foi contratado para voltar a viver o personagem em produções da casa  — sem a parceria com a Netflix desta vez —, mas eu duvido que seja a mesma coisa, mesmo que eles venham a desenvolver uma nova série.

Marvel’s Daredevil foi um acerto muito grande no mundo das séries de super-heróis e é, de longe, a melhor do gênero. Não só pela violência que era bastante pungente, mas também por todo o aspecto psicológico do personagem das HQs que foi respeitado na produção e os excelentes coadjuvantes que permeavam toda a narrativa de Matt Murdock.

Depois de WandaVision, que mesmo com seus defeitos, é uma boa série, nada mais que a Disney + tem lançado com os personagens do MCU me agrada, o que me deixa muito desesperançado para algo que envolva o Demolidor, mesmo colocando o Charlie Cox à frente. Uma pena muito grande não termos uma quarta temporada de Marvel's Daredevil depois daquela apresentação incrível do Mercenário na terceira.  

 

17. Pra relaxar:

Corrente das séries
 

Friends, Todo Mundo Odeia o Chris, Um Maluco no Pedaço e as primeiras temporadas de Dois Homens & Meio eu costumo usar para dar uma relaxada. Dificilmente essas séries entregam algum episódio ruim ou que não tenham graça.

 

18. Um clássico:

 

Corrente das séries

Atualmente, eu estou com algumas séries novas enfileiradas em minha lista para assistir, mas em vez disso, estou revendo a sétima temporada de 24 Horas DE NOVO, pela segunda vez em um período de menos de um ano.

Eu já escrevi alguns posts ao longo desses 11 anos de blog sobre 24 Horas e não me canso de dizer que foi com ela que comecei a pegar gosto por acompanhar séries estrangeiras e me sentir desesperado até que chegassem novos episódios.

A série acabou há mais de 8 anos, mas até hoje, me pego revendo as temporadas e acompanhando os dias intermináveis na vida de Jack Bauer, o agente mais eficiente da CTU, a Unidade Contra Terrorismo.

Depois de assistir muitas vezes, a gente consegue enxergar um padrão entre as temporadas, que usam sempre uma estrutura muito parecida entre si nos 24 episódios — toda temporada tem pelos menos três chefões terroristas divididos em hierarquias, como num jogo de videogame, os vilões são sempre árabes, africanos ou chineses e tem sempre um traíra infiltrado na CTU ou no FBI! —, mas mesmo sendo, às vezes, exageradamente ufanista e colocando os EUA como o centro da galáxia quase sempre, ainda assim, é divertido acompanhar a história.

A meu ver, 24 Horas já é um clássico eterno!

 

MEU TOP 5 SÉRIES DA VIDA

 

1 – LOST

2 – Breaking Bad

3 – Game of Thrones

4 – 24 Horas

5 - Friends


NAMASTE!

29 de dezembro de 2020

A guerra do streaming e o fim do cinema



O Covid-19 vai deixar marcas profundas em todos nós e não é de se espantar que até mesmo as grandes corporações estejam sofrendo com essa pandemia que se alastra desde meados de março de 2020 pelo mundo. Tendo em vista que as principais salas de cinema mundiais não retornarão às suas atividades normais num futuro próximo e que mesmo após a vacina ter sido sintetizada nossas vidas ainda estarão bastante tumultuadas por conta do coronavirus, a Warner decidiu dar um passo além e anunciou no começo de dezembro que TODOS seus grandes blockbusters estarão disponíveis em sua plataforma de streaming SIMULTANEAMENTE ao lançamento dos cinemas. 



O primeiro grande teste da Warner foi com o filme Mulher Maravilha 1984 que estreou nas salas de cinema e no HBO Max no dia 17. Até o presente momento, a produção dirigida por Patty Jenkins — que deveria ter estreado em abril — teve uma bilheteria mundial de US$ 85 milhões — US$ 16 milhões dos quais só nos EUA — e já foi visto por metade dos assinantes do serviço de streaming da Warner, o que obviamente é algo bem considerável.



Ainda é cedo para se dizer se a ideia de lançar grandes produções tanto no streaming quanto nos cinemas vai ajudar a salvar os cofres bilionários das empresas de entretenimento durante a pandemia, mas a Warner já anunciou que além de Mulher Maravilha 1984, todos seus grandes blockbusters previstos para 2021 também serão lançados nesse mesmo esquema. Filmes como Matrix 4, Duna, Godzilla vs Kong, Tom e Jerry (o filme) e o novo Esquadrão Suicida também constarão no catálogo da HBO Max logo que os filmes forem lançados no cinema e o mais importante: sem que o assinante precise pagar mais por isso. 



Na guerra do streaming, a Disney, assim como a Warner, tem feito experimentações com seu Disney + e foi a primeira empresa a colocar um de seus grandes blockbusters online durante a pandemia. A versão live-action da clássica animação Mulan teve lançamento exclusivo na plataforma em setembro e causou bastante burburinho por não ser uma adaptação fiel a animação de 1998. Além disso, o filme só podia ser visto em streaming se o assinante do Disney + adicionasse um valor extra ao que já pagava mensalmente — algo como se você só pudesse ver o filme no cinema se comprasse o combo com refri+pipoca — e no Brasil isso causou certo incômodo.



A Disney vai manter estratégia parecida com seus próximos lançamentos em streaming — pelo menos com aqueles que serão lançados simultaneamente com os cinemas — e já anunciou que a animação Raya and the Last Dragon será adicionada ao catálogo a partir de março de 2021, com um acréscimo de US$ 30 (R$ 150,00) à mensalidade para quem quiser ver na estreia em casa, em vez de ir ao cinema. 



A Disney ainda não se pronunciou quanto à sua estratégia para enfrentar a pandemia ou sobre os filmes que estão na geladeira por enquanto — como Viúva Negra, por exemplo —, mas nas últimas semanas anunciou 10 novas séries dentro do Universo Marvel dos cinemas e mais 10 sobre Star Wars, o que nos leva a crer que seu foco agora vai ser em seu serviço de streaming e não tanto nas grandes produções hollywoodianas. 



Com a normalização dos serviços de streaming, com lançamentos exclusivos sendo feitos diretamente para essas plataformas ao longo de todo o próximo ano, qual será o futuro das salas de exibição e dos grandes operadores de cinema?  

Falando agora particularmente, se tem uma coisa que eu gosto é de ficar em casa curtindo um filminho ou uma série no som bacanudo do meu home theater, mas mesmo com a facilidade que os serviços de streaming proporcionam —incluindo aí os preços mais baixos em comparação com todo o rolê que inclui uma "simples" ida ao cinema — na minha visão, nada se compara à experiência de ver um filme na telona.



Em minha infância eu não tive muitas oportunidades de ir ao cinema — toque a música triste do Hulk em sua cabeça. O primeiro filme que assisti em tela grande foi O Rei Leão (1994) e só consegui ir de novo no final do século para assistir Star Wars - Episódio I e o Fim dos Dias com o Schwarzenegger. Já no século XXI, quando consegui ir assistir o Homem Aranha (2002) no cinema, a experiência foi inacreditável e tenho lembranças até hoje da sensação incomparável de estar em uma sala confortável, com ar condicionado, ouvindo a reação das pessoas ao meu redor com as cenas impactantes e o cheiro da pipoca no nariz. Acho todo o clima do cinema algo maravilhoso até hoje e a menos que eu ganhe na Mega Sena e possa construir uma sala de cinema em casa, nunca vou poder reproduzir toda essa experiência, por melhor que seja a banda de internet ou melhor que seja o áudio de meu home theater

Você é velho, Rodman! Ninguém gosta mais de cinema lotado, gente levantando no meio do filme, falando alto, usando o celular! O esquema é streaming! 

Tô ligado, jovem padawan!

Eu mencionei antes a sensação de poder ouvir a reação das pessoas ao meu redor ao filme, mas até mesmo quando a sala do cinema está quase vazia AINDA assim vale a experiência. Em 2019 posso dizer que não encarei mais do que duas ou três sessões cheias em cinema e a grande maioria foi na tranquilidade. Ar condicionado no talo, som mais alto que a mastigação da pipoca e uma tela gigante em minha frente me fazendo esquecer dos problemas por duas horas.



Eu tenho quase um caso de amor com o cinema e até mesmo os filmes mais horríveis parecem ganhar uma aura diferenciada na projeção. É algo difícil de explicar. 

A explosão dos serviços de streaming vai trazer uma comodidade que muita gente sempre quis ter de ver seus filmes preferidos em casa, esticadão no sofá ou na cama, sem precisar enfrentar filas, sem ter que procurar vagas de estacionamento ou do incômodo que é ter gente falando alto enquanto o filme está sendo projetado. No entanto, não há como negar que daqui a pouco tempo, pagar uma sessão de cinema não vai ser quase nada comparado aos valores acumulados que vão acarretar assinar três, quatro serviços diferentes para se ter o privilégio de ver um filme em seu lançamento, sem falar nas taxas extras (não é mesmo dona Disney?).  

Você pode estar lendo esse artigo em seu celular com uma banda de fibra ótica de 200 milhões de megas, mas é importante lembrar que tem lugar no Brasil que mal chega 1 Mb de velocidade, além do que a interrupção de banda causa um desconforto inacreditável no meio de um filme ou de um episódio de série. Para quem não tem uma internet decente em casa ou sequer pode se dar ao luxo de assinar Netflix, Amazon Prime Vídeo, Globoplay, Disney + e a vindoura HBO Max — ainda sem data de estreia no país da antivacina — todas de uma vez, uma sessão de quarta-feira a R$ 10,00 no cinema viria muito bem a calhar!

Por enquanto, ainda não está declarado o fim oficial dos cinemas, que continuarão moribundos no próximo ano ainda sob efeito da pandemia do Covid-19, mas se você tem algum bom senso e preza pela vida de seus entes queridos — pelo menos aqueles que não são bolsominions — não vai ser tão cedo que iremos rever cenas como o cinema levantando de emoção enquanto o Capitão América empunha o Mjolnir em Vingadores - Ultimato.

Fala a verdade... nenhum serviço de streaming jamais vai proporcionar a emoção de ver uma cena como aquela em meio a uma galera tão emocionada e vibrante quanto você. Esse tipo de coisa nunca mais vai acontecer. Uma pena.

Estamos ficando velhos, Magneto!

P.S. - Eu não sou muito bom de matemática, mas tendo em vista que você seja um entusiasta dos serviços de streaming e não queira ficar para trás nas rodas de conversas sobre os filmes e séries mais comentados da semana, você teria que desembolsar os já costumeiros R$ 32,90 da Netflix — afinal, você não quer perder Os Cambitos da Rainha e nem a última temporada de La Casa de Papel! —, os R$ 9,90 da Amazon Prime, os R$ 37,90 da Disney + — pra deixar o Mickey ainda mais rico e também para ver o Baby Yoda — e se quiser aproveitar o combo Disney + e o Globoplay, R$ 43,90. Dá para ver o Faustão ao vivo no domingo, conferir a excelente série Desalma e ainda rever o Pescador Parrudo em Kubanacan. Como disse, sou péssimo em contas, mas chutando por alto, se você quiser mesmo ser O entusiasta do streaming — e sem contar com a sua conta no Spotify ou no Deezer — você vai ter que desembolsar o valor módico de R$ 86,70 mensais... ou algo próximo a isso. Se você tiver namorada (o), é mais ou menos o que gasta a uma ida com ela (o) ao cinema, mas sem as experiências já comentadas anteriormente.

P.S. 2 - Rod Rodman ainda não assinou o Disney +... quem sabe ele se decida quando chegarem as séries da Marvel por lá! 

NAMASTE!   

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...