28 de dezembro de 2012

O Hobbit – Parecia que não ia, mas acabou “fondo”



Se eu pudesse descrever o filme O Hobbit com apenas uma palavra, eu diria Grandioso.

E não. Não há nenhum trocadilho no que se refere à questão da estatura de nosso diminuto herói de orelhas pontudas e pés peludos.


O Hobbit não era nem de longe o filme mais esperado por mim no ano, eu também não estava contando os dias para sua estreia e tampouco criei expectativas para assisti-lo. A meu ver, aquele seria apenas o reencontro com os personagens que conheci lá no início dos anos 2000 e que, como todo mundo, acabei me afeiçoando, mas não era um momento mágico ou especial. Era só mais um filme
O Hobbit - Uma Jornada Inesperada parecia que não ia ser nada demais, mas acabou "fondo". 
Não é que fomos surpreendidos novamente??



Minha história com o Senhor dos Anéis não começou com os livros de J.R.R. Tolkien, que eu nunca li (ok, podem me julgar!), e foi através do primeiro filme de 2001 dirigido por Peter Jackson que conheci a Terra Média e sua narrativa fantástica. Até então, não me lembrava de muitos filmes épicos de capa e espada que tivessem feito a minha cabeça (Coração Valente, talvez), e a paixão por aquele universo mágico criado por Tolkien, trazido à vida por Jackson, foi algo imediato. Na época aluguei o filme em uma locadora (hoje “falecida”) única e exclusivamente por causa da presença de Liv Tyler (Ahhh, Liv Tyler!!) no elenco, e somente nos anos subsequentes é que pude entender a importância que a série de livros do qual o filme era baseado tinha, e a real dimensão que a iniciativa de Peter Jackson iria tomar no mundo pop.



Claro que os nerds que rolavam os dados em partidas de RPG e que haviam lido os livros de J.R.R. Tolkien já tinham conhecimento desses seres mágicos que habitavam o imaginário das terras medievais, mas depois da trilogia cinematográfica O Senhor dos Anéis, trolls, goblins, orcs, elfos e anões se tornaram personagens comuns em nossa cultura, e hoje muito mais gente reconhece esses seres fantásticos em outras mídias como jogos e livros, por causa de O Senhor dos Anéis. Se Tolkien criou a Bíblia da literatura fantástica lá nas décadas de 40 e 50, Peter Jackson foi o responsável pela revitalização dessa magia nos anos 2000. 


Alguém discorda?



A história de O Hobbit é baseada no primeiro livro (homônimo) escrito por Tolkien para representar a Terra Média, e Uma Jornada Inesperada é a primeira parte de três filmes já programados paras os anos seguintes, exatamente como aconteceu com o Senhor dos Anéis.

No enredo, voltamos ao passado de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) e desvendamos sua primeira aventura ao lado do velho amigo Gandalf (Sir Ian McKellen) e de treze anões que tentam reaver o Reino de Erebor, as terras tiradas de seus ancestrais devido a fúria de um poderoso dragão conhecido como Smaug



Pra quem não lembra, muitos detalhes das aventuras de Bilbo em O Hobbit são citados em o Senhor dos Anéis (em especial no primeiro, A Sociedade do Anel), incluindo aí a história do dragão Smaug e dos Trolls petrificados. Além dos personagens que voltam a dar as caras, alguns objetos são facilmente identificados, como a espada Ferroada de Bilbo, encontrada em uma caverna de trolls. Embora estejamos no passado dos personagens, é como se estivéssemos revisitando nossos velhos amigos de outrora, como Elrond (Hugo Weaving), Galadriel (Cate Blanchett) e até mesmo Saruman (Christopher Lee), para entender como o pacato hobbit tornou-se um aventureiro ao lado dos corajosos anões Balin (Ken Stott), Dwalin (Graham McTavish), Bifur (William Kircher), Bofur (James Nesbitt, o Black smoke de LOST), Bombur (Stephen Hunter), Fili (Dean O’Gorman), Kili (Aidan Turner), Oin (John Callen), Gloin (Peter Hambleton), Nori (Jed Brophy), Dori (Mark Hadlow) e Ori (Adam Brown), liderados por Thorin Escudo-de-Carvalho (Richard Armitage), o real herdeiro de Erebor.



O livro O Hobbit pertence à literatura infanto-juvenil, o que faz com que o filme às vezes, também se transforme em um daqueles musicais estilo Disney, mas nem isso nem as trapalhadas dos anões trazem qualquer desmerecimento ao filme, ou o transformam em uma obra infantilóide. Pelo contrário. Me recordo muito mais das cenas de tensão e ação do que das cenas engraçadinhas, das quais, sim, eu ri! 
O clima sombrio que envolve a história conforme Gandalf, os anões e Bilbo vão mergulhando cada vez mais em sua aventura é surpreendente, e nos segura à poltrona de uma forma impressionante, absorvendo o enredo e esperando ansiosamente pelo que vem à seguir.

Os efeitos digitais do filme são extremamente bem cuidados e vi um 3D espetacular, do qual já estava sentindo falta há muito tempo, desde que assisti Thor. O efeito não é usado apenas e tão somente para nos jogar alguma coisa na cara (literalmente), e além da profundidade das cenas e dos enquadramentos, o 3D está ali para nos inserir dentro das cenas. Dessa forma, estamos nas montanhas junto com a comitiva enquanto os diminutos personagens tentam escapar de dois gigantes de pedra enfurecidos que digladiam, e também estamos em cima das árvores enquanto wargs predadores tentam nos despedaçar.



Os cenários devem ser citados à parte.

Eu não me lembro de ter visto no cinema cenários tão ricos em detalhe quanto os de O Hobbit, e as primeiras tomadas, mostrando o Reino de Erebor são tão perfeitas que conseguimos ter a noção exata de o quão rico é o soberano dos anões, além de o quão grandiosas são suas terras. A viagem ao interior de Erebor e posteriormente a destruição causada por Smaug duram apenas alguns minutos, seguindo a narrativa de Bilbo Bolseiro (ainda como Ian Holm) que escreve o livro sobre suas aventuras para o sobrinho Frodo (Elijah Wood), mas foi uma das cenas mais marcantes do filme inteiro.



Desacreditado durante todo o caminho pelo líder dos anões, Bilbo se vê em desvantagem com relação a seus companheiros, alguns deles guerreiros natos, porém, segundo Gandalf, sua força não está em sua habilidade de manusear armas ou em batalhar, e sim em algo muito mais puro e terno, que é sua coragem e determinação (além de uma boa dose de lábia, claro!).
Levado a reinos nunca antes desvendados por um hobbit do Condado, Bilbo acompanha seus colegas com bravura, sempre tendo sua força de vontade testada, até o momento em que ele conhece a criatura que irá mudar a sua vida para sempre, o sinistro Gollum e um certo artefato dourado que ele guarda no bolso.
Graças aos movimentos de Andy Serkis, o dublê corporal das criaturas digitais mais famosas do cinema moderno, o Gollum mostra que mesmo mais de dez anos depois de seu surgimento no cinema, ele ainda é o ser digital mais perfeito de todos. Em alguns momentos esquecemos que ele é gerado por CG e tanto suas expressões quanto seus movimentos são dignos de nota, e nota 10



É muito interessante entender e acompanhar como foi o primeiro encontro entre Bilbo e o Gollum, e o conflito cheio de tensão de ambos no “concurso de charadas” é extarordinário. Ver o Gollum em cena é um deleite, e uma prova de que o CG bem utilizado pode fazer parte dos grandes momentos de um filme, e não apenas ser usado como uma muleta desnecessária.



Pouca coisa me desagradou em Uma Jornada Inesperada, e como disse, tenho muito mais pontos positivos a enaltecer do que negativos a mencionar. Por ser uma história fantástica, repleta de magia, consigo relevar o fato de que os anões parecem feitos de aço tal qual sua resistência em cair de alturas inimagináveis ou serem esmagados por rochas e continuarem vivos e sem qualquer arranhão, mas algumas criaturas digitais e suas movimentações, ainda não conseguem convencer, em especial quando a cena é à luz do dia. As terríveis wargs cavalgadas por orcs ainda não passam no teste, as criaturas digitais não parecem ter peso e se movimentam um tanto quanto desengonçadas pelos campos. No caso dos trolls, seus movimentos conseguem ter alguma lentidão típica de seres tão grandes, mas eles parecem feitos de borracha se observados por muito tempo, não nos passando credibilidade de sua existência física como o Gollum, por exemplo. Sem falar em suas atitudes de “Os Três Patetas”!



Tirando esses pequenos detalhes, o filme é espetacular. Empolga na maioria das cenas e não nos deixa tirar os olhos da tela, nem mesmo quando sua namorada tenta te distrair a seu lado. Saí da sessão maluco pra rever a trilogia do anel e pegar as referências de O Hobbit.


Destaque para Azog, o gigantesco orc branco que é o grande vilão do primeiro filme e que nos faz acreditar que, afinal, os Uruk Hai de o Senhor dos Anéis não eram tão badass mothafuckers assim. A Terra Média esconde criaturas bem mais terríveis que os lambe-botas do mago Saruman!


E quem podia imaginar que um anão (depois de Tyrion Lannister!!) balançaria os corações das moçoilas?



Eram só suspiros no cinema quando o anão gatão Kili (vivido por Aidan Turner) aparecia em cena. Nem o Escudo-de-Carvalho, que dos treze, é o anão mais versado na arte da fodacidade conseguiu mexer tanto com os corações femininos. Tempos modernos. Os heróis agora são outros.


O Hobbit – Uma jornada Inesperada custou a bagatela de 270 Milhões de Doletas e na segunda semana após sua estreia, já tinha batido a marca de US$ 36.7 Milhões só nos Estados Unidos e no Canadá, e a meu ver, valeu cada centavo. Entretenimento puro e satisfação garantida.


NOTA: 9,5


NAMASTE!

14 de dezembro de 2012

Como sobreviver ao fim do mundo



Estamos quase lá, minha gente. 

O mundo está prestes a acabar, mais um Ciclo Maia está pronto a se encerrar e veremos com nossos próprios olhos esse espetáculo apocalíptico ter início. Caras como Eike Batista e Bill Gates morrerão satisfeitos, com suas contas bancárias abarrotadas de grana (que eles não vão poder gastar!) e com aquela sensação de dever cumprido. Só lamento por você, pobre proletariado, que vai passar dessa para uma melhor sem nunca ter viajado em um hiate, sem nunca ter sentido a adrenalina que é esconder dinheiro em um paraíso fiscal, sem nunca ter se hospedado no Hilton ou mesmo pagado alto só pra passar uma noite com uma prostituta francesa (e dizem que elas são as melhores!). Só lamento, caro colega. Só lamento.

Mas então esse papo de fim de mundo é verdade, Rodman? Nosso planeta lindo está mesmo condenado? Eu vou mesmo morrer virgem??

Eu sei lá, caro padawan virgem. Teremos as nossas respostas dia 21/12/2012, até lá tudo que podemos fazer é especular.



Toda essa confusão começou quando um incompetente qualquer resolveu traduzir uma antiga profecia dos Maias (o povo que vivia na região onde hoje fica a América Central e não os personagens de Eça de Queirós!) e nela descobriu-se que na data exata já mencionada, estava previsto “o fim de um ciclo” iniciado 5.125 anos atrás. Com essa história de “fim” traduzida em escrituras antigas, não é difícil imaginar como toda essa boataria sobre o final dos tempos deve ter começado, mas a história é muito mais simples de se entender do que supomos.

Essas mudanças de ciclo que ocorrem a cada 5.125 anos (os chamados baktuns) comuns à cultura Maia, nada mais são do que a representação da alternância de um calendário para outro, explicam os astrônomos mexicanos descendentes do povo Maia. 




De acordo com Marte Trejo, um dos astrônomos mexicanos que foram entrevistados há alguns meses em Los Angeles acerca dessa confusão de fim do mundo, “o calendário maia é uma pedra de cálculo circular, que, segundo o anuário gregoriano do sistema ocidental atual, foi iniciado no dia 13 de agosto de 3.114 a.C”. Sobre os tais baktuns, Trejo explica que “o sistema de contagem de tempo dos Maias não era linear, mas era circular e, por isso, o calendário também é circular, já que os ciclos começam em um ponto e terminam em si mesmos".

Dessa forma, o que para o mundo judaico-cristão-ocidental é uma histeria louca de apocalipse, invasão alienígena e afins, para os Maias, dia 21/12/2012 nada mais será que a virada de uma folhinha de calendário. Nada mais. 

O complicado calendário Maia


Podemos ficar tranquilos então e começar a preparar o churrasco de fim de ano?

Eu não teria 100% de certeza quanto a isso se fosse você, padawan.

Se Marte Trejo está seguro de que as profecias foram traduzidas de forma errônea, uma de suas conterrâneas não está completamente certa de que o fim do baktun significa apenas a mudança de um ciclo de datas. Segundo María Eugenia Loria, uma matriarca Maia originária do estado mexicano de Iucatã, “o calendário Maia foi criado com base na observação do movimento dos astros em períodos de um ano e em ciclos de mais de 5 mil anos. Na mudança de ciclo que ocorrerá em Dezembro haverá uma nova escalação de astros que pode gerar mudanças no clima, mas não sabemos a que extremo". 



María Eugenia ainda dá indicações de que essas mudanças climáticas podem não ser tão benéficas para a humanidade, citando outros exemplos mais reais como chuva em lugar que antes não chovia e seca em locais onde antes a chuva era abundante ao redor do planeta nos últimos anos. O que mais podemos citar são mudanças climáticas drásticas, mesmo em São Paulo onde a cada semana temos que variar nosso guarda-roupa para sair de casa, ora num calor do Saara, ora um frio da Sibéria. Sem falar em fenômenos naturais mais agressivos como os tsunamis e terremotos que andaram sacudindo (literalmente) algumas regiões do mundo. Indícios não faltam. 



Claro que um fenômeno natural poderia aniquilar boa parte do mundo, mas vamos ser sinceros. Quando pensamos em fim do mundo, não são bem furacões e maremotos que veem em nossas mentes. Vamos agora para um manual prático de sobrevivência (ou não, muito pelo contrário) em caso de situações hardcore de fim do mundo. Aquele fim do mundo moleque, aquele fim do mundo de várzea.



Vamos imaginar que o dia 21/12/2012 não será o fim o mundo propriamente dito, mas o início do fim. O que aconteceria com a humanidade se de repente, descobríssemos que algum laboratório secreto tentou desenvolver a cura para uma doença infecto-contagiosa e algo muito errado aconteceu em um dos experimentos, causando uma epidemia entre os cientistas. Esses cientistas começaram a se comportar de maneira estranha (com uma vontade obsessiva de comer cérebro), foram para casa e contaminaram sua família, que contaminaram o bairro onde moram e logo a cidade, o estado, o país. 

"Oh, meu Deus! Todos estão virando mortos-vivos!"


"Cérebro! Cérebro!"
Os zumbis estão na moda, estão na chamada “crista-da-onda”, temos filmes, séries e livros nos ensinando o que fazer em caso de uma infestação, mas e se acontecesse na vida real? O que você faria se de repente a sua mãe começasse a correr atrás de você pra devorar seu cérebro? Como faríamos para sobreviver a esse tipo de praga que se alastra de forma tão rápida, bastando que sejamos mordidos por alguém infectado?

Não perca tempo e assista ao filme Zumbilândia e aprenda, antes que seja tarde, todas as regras que mantiveram o personagem Columbus vivo durante o apocalipse zumbi, e tente ser um felizardo!




Trilha sonora: Que som melhor do que o de “For Whom The Bell Tolls” do Metallica para marcar esse fim de mundo zumbi?





Poderosos cruzadores do tamanho do estado do Amazonas estão em órbita da Terra nesse momento apontando seus canhões destrutivos para nossas cabeças, e você, claro, não sabe de nada, porque o Presidente Obama e os Estados Unidos decidiram que essa informação não deveria vazar para evitar pânico. Os satélites russos já identificaram as naves aliens, mas os Estados Unidos ameaçam pulverizá-los com bombas atômicas se eles abrirem o bico. Dessa vez não teremos o Presidente Bill Pullman e o Will Smith para nos salvar, e os alienígenas nos deram um prazo (que termina dia 21/12/2012) para que nós entreguemos seu conterrâneo, que segundo eles, veio para nos espionar e acabou sendo capturado. 


O Presidente Bill Pullman

Entreguem o ET de Varginha ou nós vamos destruir a Terra!”.


Anos luz de evolução fazem com que nossos inimigos sejam capazes de nos eclipsar sem o menor esforço, e aí, meu amigo, não temos muito o que fazer, a não ser que alguém lá de Varginha queira explicar por que mataram o pobre ET espião e fizeram churrasquinho dele! 




Trilha sonora: Nesse caso não tem contra o que lutar, então bora aceitar o fim ao som de “Symphony of destruction” do Megadeth!







O filho de um dos representantes do governo do Irã de nove anos está em visita com o pai a um dos reatores nucleares secretos do país, longe dos olhos capitalistas dos Estados Unidos. O material radioativo instável está bem armazenado a quilômetros de profundidade, fora do alcance de qualquer rastreador. O protótipo de um novo dispositivo nuclear está sendo testado naquilo que será usado futuramente em uma bomba atômica.
Sacumé! Nunca se sabe quando os alemão vão invadir nossa quebrada!”, sugeriu o secretário de defesa ao dar a ideia da bomba.


O menino de 9 anos está andando pelos corredores  enquantos os adultos conversam, quando de repente, ele se interessa por um estranho brilho azul que emana do dispositivo nuclear. 
Ei! O que esse botão faz?”.




É o fim da humanidade como conhecemos. O planeta Terra será povoado apenas pelas baratas nos próximos 600 milhões de anos.





Trilha sonora: Nesse caso talvez não role muito tempo pra ouvir música, mas se tiver chance, ouça “Dance of Death” do Iron Maiden e junte-se a nós na dança da Morte!







Os alienígenas existem. Discos voadores são reais. O Superman realmente caiu na Terra.

Todo mundo sabe disso!

E todo mundo sabe também, que o governo americano tem mantido em segredo várias outras anomalias que acontecem no mundo, com medo da repercussão negativa que isso pode ter. Pânico. Histeria, etc, etc. 

Você não sabia, mas estou dizendo aqui em primeira mão... Um asteroide gigante está em rota de colisão com nosso planeta, e ninguém, nem mesmo o Bruce Willis e o Ben Affleck serão capazes de impedir o avanço desse filho da mãe. 




Sim, mais uma vez os americanos tentaram nos esconder a verdade, mas dia 21/12/2012 seremos obliterados por um pedaço gigante de rocha espacial!

Malditos Maias! Nem para serem mais precisos nessas previsões! 

O que você faria se uma notícia dessas estourasse a poucos dias de se concretizar? Pra onde você correria? A quem você pediria ajuda?

Eu não sei com quem eu falaria, mas com certeza colocaria para tocar "I don't want to miss a thing" do Aerosmith e choraria no chão do banheiro em posição fetal... por razões óbvias! 
 

 


O fim do mundo bíblico é o mais lembrado quando se fala no assunto, e não é difícil imaginar como seria se no dia 21/12/2012 as forças angelicais lideradas pelo Arcanjo Miguel se encontrassem com as forças demoníacas de Lúcifer e sua trupe em um estádio de futebol pelo destino da humanidade.


O que? Você nunca imaginou que anjos e demônios pudessem disputar as almas humanas em uma partida de futebol? Pois agora imagine!



Lúcifer é o técnico de seu time e ele escalou os demônios mais habilidosos para o jogo. De um lado do estádio sua torcida está ensandecida e as cores do Inferno irradiam, enquanto um cântico em espanhol nos faz pensar que estamos na Argentina, em plena La Bombonera. Os craques do Inferno se assemelham muito com argentinos e usam inclusive cabelos presos em rabos-de-cavalo e mullets ridículos.


Do outro lado, os jogadores de Miguel estão compenetrados em sua torcida que veste a cor azul, enquanto fazem o aquecimento em campo. Aquele é o jogo de suas vidas. 90 minutos. Se o jogo acabar empatado vamos paras as penalidades máximas. Céu contra o Inferno. Campos Elíseos X Sheol. Tudo X Nada. 


Lá está o Galvão Bueno da cabine da Globo pronto a narrar o jogo que vai decidir o futuro da raça humana. 




“Em campo os gladiadores do Século XXI. O time de Lúcifer parece que escalou dois argentinos para o jogo. Pode isso, Arnaldo?”

“Claro que pode, Galvão. Está dentro das regras que o inferno pode escalar até dois seres humanos em seu time, e todo mundo sabe que argentino não é gente!”. 


“Glooobo e você, tudo a ver!”.




O barulho da Torcida Fiel do Inferno é ensurdecedor, e cada TV do mundo está sintonizada no maior jogo de futebol de todos os tempos. Agora é tudo ou nada. Se o time do técnico Miguel vencer, vamos todos para o céu, se perder, queimaremos na eternidade do mármore do Inferno.
Que responsabilidade desse time azul, hein?

Trilha Sonora: Se sua torcida nesse jogo decisivo for para os demônios vermelhos, coloca aí pra tocar “The Number of the Beast” do Iron Maiden



 
Se estiver torcendo para os angelicais de Miguel... Bem, rola um Padre Marcelo aí e ore com muita fé, irmão!




E você? Também tem alguma sugestão para o fim do mundo ou formas eficazes de passarmos ilesos por ele? Coloque aí nos comentários e até o Fim do Mundo!

NAMASTE!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...