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5 de julho de 2012

Um bando de loucos em festa



Eu preferia começar esse post com uma piadinha infame ou com a risadinha do Nelson, como costumeiramente faço, mas, como disseram alguns amigos corintianos, o dia 4 de Julho foi reescrito (alguém lembra da Independência Norte-Americana?) no Estádio do Pacaembu, e o Corinthians sagrou-se nessa data campeão pela primeira vez da Taça Libertadores, calando adversários e silenciando para sempre qualquer tipo de piada sobre a falta do maior título das Américas.
A vitória em campo foi incontestável, apesar das dúvidas e desconfianças que sempre rolam quando vemos a mídia exaltando exaustivamente uma equipe de futebol (A Globo era praticamente o "Canal Corinthians" durante as últimas semanas!), mas o time do técnico Tite mostrou a força da raça, e superou o Boca Juniors até mesmo naquilo que eles mais utilizam como arma: A provocação.
O time argentino começou bem o jogo, administrando os primeiros vinte minutos da partida de forma a deixar tensa a torcida corintiana. A partir de então, no entanto, os erros de passes dos Hermanos começaram a ditar o andamento da peleja, e o Corinthians começou a reagir, embora até o fim do primeiro tempo nenhuma das duas equipes tenha levado real perigo a meta adversária. Pra quem estava de fora, apenas assistindo a partida de forma neutra, foi um dos 50 minutos (por causa dos acréscimos) mais entediantes do campeonato. 


As piadinhas no Twitter e no Facebook tiveram seu último suspiro durante o intervalo. 

Se ainda restava alguma esperança no time argentino por parte de sua torcida (e do resto do Brasil!!), ela se esvaiu no segundo tempo, e os erros de passe do Boca sacramentaram o resultado do jogo, quando então a equipe paulista fez o primeiro gol com Emerson, jogador recusado por equipes cariocas e que acabou brilhando no último jogo do campeonato, marcando duas vezes (o primeiro aos 8 min e o segundo aos 27 min). O que faltou em futebol na partida, sobrou em catimba e em faltas. Como era de se esperar, os argentinos vieram para o Pacaembu na tentativa de desestabilizar psicologicamente o time de Tite (já que talento com a bola estava em falta), porém o feitiço virou contra o feiticeiro, e o Corinthians soube usar bastante de catimba para irritar os jogadores Hermanos. O que dizer das provocações do jogador Emerson para cima de seu marcador argentino e vice-versa?
Ah, tudo bem, o Cleber Machado aprovou, então está tudo certo. 


Está mais do que claro que não há nada que movimente mais as opiniões e exalte mais os ânimos no Brasil do que futebol, e foi impressionante a comemoração prévia da torcida corintiana ao longo do dia 4 de Julho. Em vinte e tantos anos de vida, só tinha visto uma movimentação de torcida assim tão grande em época de Copa do Mundo, e até mesmo a comemoração pela vitória se assemelhou a noite de Réveillon (fogos, provavelmente acumulados desde a Libertadores passada!! Hehehehe! Desculpem, piada inevitável!).
Pra quem é de fora, a alcunha "um bando de loucos" cabe aos torcedores corinthianos como uma luva, afinal, poucas torcidas têm um amor tão grande e tão alucinado por seu time do coração como o Corinthians. Só quem torce para o time pode entender realmente a paixão (ou amor xiita) que controla cada um desses aficionados, e é difícil tentar explicar ou entender essa energia avassaladora que emana dessa torcida tão fiel. Não é a toa que seus maiores seguidores se denominam "Gaviões da Fiel", e também não é a toa que igualmente há tanta torcida contra o Corinthians. Ninguém é lá muito favorável a pessoas fanáticas como alguns desses torcedores acabam se tornando. 


Ok. Corinthians campeão. Comemoração garantida até Novembro, quando então o Timão enfrentará o Chelsea no tão sonhado Mundial (se passar pelos times intermediários), povo feliz, a lona do Circo bem hasteada, jogadores milionários (agora vendidos para o exterior) com a vitória, você cada vez mais na merda pra seguir seu time aonde quer que ele vá (porque afinal, ele é sua vida) e todo mundo sorrindo com os dentes que lhe restam. Salve o pão e circo!

Parabéns Corinthians! Bem vindo ao grupo seleto dos campeões da Libertadores da América. Valeu o esforço de toda a campanha de 2012 e em especial seu resultado final.

Ps.: A vitória do Corinthians na Libertadores é o primeiro indício claro de que o fim dos tempos irá mesmo acontecer em 2012!

NAMASTE!

18 de dezembro de 2011

Santos e o passeio do Barcelona no Japão


Beeem, amigos do Blog do Rodman!

O juiz ergueu o braço, é finita a partida mais esperada do ano pelos torcedores do Santos (e por que não dizê-lo de muitos outros torcedores também) e o resultado não foi muito diferente do que muita gente já esperava: 4X0 para o Barcelona e um show de coletividade comandado pelo técnico Pep Guardiola.
Mas e aí? Foi esse chocolate todo que todo mundo está dizendo ou o Santos fez por merecer estar lá, assistindo de camarote (ok, piadinha sem graça!) o espetáculo do Barça?

Fez e fez muito.

Em primeiro lugar temos que ser sinceros: O Brasil NÃO É MAIS o país do futebol e isso só se comprovou na última Copa (que acompanhei de perto aqui, aqui e aqui). Assisti muitas partidas do já finado Campeonato Brasileiro de 2011, e o que eu vi foi um apanhado impressionante de times mal armados, mal organizados e com elencos sofríveis. E não, caro padawan, eu não estou falando isso apenas porque o São Paulo não chegou nem entre os cinco primeiros da tabela, mas porque nem mesmo o campeão Corinthians (que em teoria devia ter sido o melhor para vencer) exibiu um futebol digno de campeão. Do primeiro colocado ao último, os times brasileiros que entraram em campo (dizer que jogaram é meio que um exagero) apresentaram no máximo um daqueles joguinhos de várzea que costumamos ver quando saímos de casa para dar uma força para um daqueles nossos amigos perna-de-pau que nos chama para vê-lo jogar num campo de barro perto de casa.

Ou eu tô enganado?

Digo e repito: O Santos era o único time com capacidade técnica, e cujos jogadores apresentavam um talento diferenciado, capaz de ir lá e desafiar o todo poderoso Barcelona (chorem corinthianos, vascaíanos e flamenguistas) e mesmo assim não deu.

Mas afinal, o que deu errado?
Tudo.

O Santos já entrou em campo com aquele ar de inferioridade clássico de quem nunca enfrentou jogadores como Xávi, Puyol, Piqué e o baixinho gigante Messi, e isso, vamos combinar, é algo perigoso. Uma coisa é idolatrar seu adversário e respeitá-lo fora de campo, outra é se borrar todo de medo de jogar contra ele dentro das quatro linhas. A cara de embasbacado de Neymar a olhar o melhor do mundo argentino pouco antes de subir a campo já nos dava uma certa mostra de que aquela idolatria não seria muito saudável.

O próprio menino da Vila admitiu que seria uma honra jogar contra aqueles caras que ele só via no videogame!

Do sonho para a realidade levou-se 45 minutos para que o Santos caísse na real. Eles estavam no Mundial do outro lado do mundo enfrentando o melhor time do universo, porém já estava 3X0 com gols de Messi, Xávi e Fábregas. Um pouco tarde para reagir.

O sacolejo que o time da Vila mais famosa tomou no primeiro tempo não impediu que o time viesse mais compenetrado do vestiário para o segundo tempo. Avançando mais a marcação e apostando nos talentos individuais de Neymar, Ganso e Borges, o time alvinegro ainda buscou jogar de igual para igual (como se fosse possível) com o Barça e conseguiu criar uma ou duas oportunidades de gol, impedidas prontamente pelo goleiro catalão.

A verdade, no entanto, era uma só: O Barcelona não deu muitas chances para que o Santos deslanchasse. Sem espaço devido à marcação excelente do time azul-grená, os comandados de Muricy Ramalho apenas assistiram a apresentação de luxo do time espanhol e ainda levaram mais um gol para sacramentar o placar, marca de Messi.

4X0 em um jogo digno de entrar para a história (não dos santistas, claro!).


Mas, Rodman, esse Barcelona é tudo isso mesmo ou o Santos que é muito fraco?

Você não presta a atenção no que lê não, jovem padawan?
Quem aqui disse que o Santos é um time fraco?

Dentro das possibilidades que nosso futebolzinho brasileiro vem demonstrando, o Peixe era o único time que chegou ao final do ano com condições de pelo menos desafiar o time espanhol, mas o que ficou claro nesse dia 18/12/2011 é que isso não era o bastante para frear o verdadeiro bonde sem freio chamado Barcelona.


O Barcelona é tudo isso e MUITO MAIS do que estão falando. Anote:

O time do Guardiola possui talentos individuais?

Sim, muitos. Tirando dois ou três de seu elenco, dos menos talentosos (Mascherano, eu escolho você!!) todo o resto sozinho pode desequilibrar a partida, mas isso nem precisa acontecer. O grande segredo que pude acompanhar do time é a coletividade. Eles não usam como muleta o talento (indiscutível) de Messi ou de Xávi. Todos do elenco jogam em pró daquele que está menos marcado, e não importa quem chega na cara do gol (nem que seja o Daniel Alves), o importante é mandar para rede, algo que (pasmem) o futebol brasileiro esqueceu que é o principal objetivo do futebol, mandar a porra da bola pra rede.
O que hoje o Guardiola conseguiu fazer com o Barça, foi o que o Felipão, há muito tempo, em uma galáxia, muito, muito, distante conseguiu com sua família Scollari lá em 2002. Não tínhamos um punhado de estrelinhas que jogavam para inflar o próprio ego e sim um time realmente interessado em jogar em pró do companheiro e mandar a bola pra rede jogando bonito (tá, talvez nem tanto).

Jogar bonito é importante?
Não, mas é o que faz o futebol um espetáculo lindo de se ver.

Ninguém se importa se seu time ganha com um gol de letra ou um gol de bunda, mas é indiscutível que todo mundo quer ver um jogo bonito, bem jogado e com passes memoráveis. Nem todo time consegue isso, mas o Barcelona consegue.


E esse Messi, Rodman? Não jogou nada na Copa de 2010. Ele é bom mesmo?

Devo admitir que não estou muito acostumado a acompanhar os campeonatos europeus, mas o que o cara jogou hoje é algo digno de ficar marcado na memória para sempre.
O talento do baixinho argentino é impressionante. Ele não tem só um tempo excelente de bola como também possui um passe diferenciado, além de um domínio de bola insuperável. É como se a bola grudasse em seu pé e ninguém fosse capaz de tirá-la de lá. Quando algum marcador do Santos conseguiu pará-lo foi na grosseria, porque de outra forma não há o que se fazer. Os dois gols marcados por ele foram graças a seu talento. No primeiro ele soube dominar bem o passe de Xávi e mandar por cobertura e no segundo ele recebeu em profundidade, driblou o arqueiro santista como se ele não existisse e mandou para o fundo da rede.

E não foi só nos gols que a precisão de Messi ficou clara. O cara manda bem em praticamente todos os fundamentos (sabe, aquilo que os jogadores brasileiros nem sabem mais o que é?) do futebol, sem falar que ele conta com "ajudantes" que não se encontra em qualquer lugar por aí. Família que é família trata assim seu filho mais querido. Isso sim é bonito de se ver.

Eu gosto muito de futebol apesar da roubalheira que eu, você e toda a torcida do Flamengo sabe que existe nos bastidores (né, Dona CBF??), e já tem muito tempo que um bom futebol não é mais possível de se acompanhar no Brasil.

Essa de que o "Brasil é o país do futebol" já caiu por terra há muito tempo, e quem ainda insiste nisso não deve estar acompanhando muito os times brazucas maltratando a bola nos últimos anos. Vai lá dar uma olhada no esporte que os europeus têm jogado e depois você me fala se aquilo é ou não é futebol.


Aiee, Rodman! Você não está sendo nem um pouco nacionalista!


Não, estou sendo realista.
Futebol no Brasil nada mais é do que uma fonte de dinheiro hoje em dia. Não fazemos mais jogadores, fazemos máquinas de enriquecimento "lícito" e no ritmo que está, se não fabricarem logo novos "Neymares" por aí, a fonte vai secar em um ou dois anos no máximo.

Parabéns ao Santos que pelo menos chegou lá, parabéns ao Neymar por ser uma das únicas esperanças de futebol bem jogado no Brasil e claro, parabéns ao time do Barcelona que ainda prova que é possível ver um jogo de futebol e venerar a arte.

NAMASTE!

7 de setembro de 2011

Rogério Ceni 1000 Jogos pelo São Paulo


Em mais uma tarde inspirada, Rogério Ceni, um dos maiores ídolos da torcida Tricolor comemora 1000 jogos com a camisa do São Paulo.
Para coroar o evento (difícil hoje em dia no futebol brasileiro) o time venceu o Atlético Mineiro por 2X1 com gols de Lucas e Dagoberto, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.
60.000 espectadores foram prestigiar mais esse marco na carreira de um dos maiores goleiros brasileiros de todos os tempos no estádio do Morumbi, e além da festa, o time assumiu a liderança provisóriamente do campeonato.
Rogério merece mais essa comemoração pela história que ele ajudou a construir dentro do clube, por seus feitos dentro das quatro linhas e em especial por seu caráter. Criticado por ser "mascarado", bocudo e chato, Rogério incomoda na verdade pela sua sinceridade, o que nem de longe macula todas as brilhantes defesas e gols que já fez na carreira, como já comentei aqui.
Parabéns, Rogério Ceni por mais esse feito. Você marca ainda mais a sua estrela no hall dos maiores campeões dentro do São Paulo e firma seu lugar como o maior ídolo da sua torcida.

NAMASTE!

7 de junho de 2011

O Adeus de Ronaldo

Eu não acompanhei a trajetória do Pelé no futebol, não tive o privilégio de ver um jogo do Zico se quer, devo ter visto uns dois jogos do Maradona a minha vida toda e peguei a carreira do Romário da metade para frente. Todos os jogadores citados foram e são considerados até hoje os maiores ícones do futebol mundial, porém eu não pude acompanhá-los em campo como acompanhei Ronaldo Nazário de Lima, mais conhecido como Fenômeno!
O ciclo de Ronaldo se encerrou numa comemoração modesta até para o nível de uma estrela como ele no Estádio do Pacaembu, enquanto a Seleção Brasileira enfrentava a Romênia num jogo amistoso, porém esta comemoração fez jus ao que o cara sempre representou dentro e fora do gramado, uma pessoa acima de tudo humilde e que nunca renegou as origens.
Não dá pra negar que é triste ver um jogador que fez tanto pelo futebol (15 gols em Copas não é pra qualquer um!) encerrar sua carreira assim tão cedo, se considerarmos sua idade, e é mais triste ainda vê-lo ser forçado a parar devido a sua já não mais condizente forma física. As lesões ao longo da carreira, o desgaste e a superação dos limites marcaram Ronaldo tanto quanto seus momentos brilhantes com a bola nos pés, e hoje tudo isso se mostrou o grande inimigo do Fenômeno, mais até do que sua idade.
Reconheço o que o craque representou para o futebol (agora já dá pra usar o termo no passado), mas devo confessar que não era um grande fã de Ronaldo no passado por causa da "amarelada" na Copa de 98 e todos os escândalos que surgiram em seguida sobre a Seleção ter sido forçada a entregar o jogo da final para a França e que a Nike (que possui contrato vitalício com Ronaldo) estava por trás das armações como a grande articuladora. Talvez a verdade do que houve naquele frustrante jogo nunca venha à tona, mas ficou um gosto amargo na boca dos brasileiros, embora Ronaldo, talvez, não pudesse ser unicamente responsabilizado.
Aprendi com o tempo, no entanto, a respeitar a figura de Ronaldo em grande parte por aquela humildade que citei mais acima, sem estrelismos, e claro, pelo futebol que ele sempre demonstrou fazer parte do seu sangue, e fator indiscutível em sua trajetória. Tantos lances de tirar o fôlego, tantos gols memoráveis e decisivos... Impossível não manter na lembrança tudo que esse cara fez, seja vestindo a camiseta amarelinha, seja a do Barcelona ou a do Real Madrid.
Sinto-me saudoso já tal qual aconteceu na(s) despedida(s) de Michael Jordan das quadras ou de Michael Schumacher das pistas (embora ele tenha retornado depois), e vendo o jogo pela televisão aconteceu algo que eu já esperava que fosse acontecer: Passou um filme em minha cabeça com todos os jogos em que vi Ronaldo atuando. A admiração pela figura do jogador Ronaldo aumentou.
Independentemente do que Ronaldo fez fora dos gramados, dentro das quatro linhas ele foi único e vai permanecer insuperável por muito tempo, uma vez que o futebol de alto nível já não é mais jogado há muito tempo. O "futebol de várzea", o "futebol moleque" foi substituído por essa coisa quadrada e robótica que jogam os europeus, e os talentos individuais estão cada vez mais minguados, escondidos atrás dos milhões que fazem girar a indústria do futebol mundial. Até que Neymar, Pato, Ganso ou Lucas tenham a maturidade futebolística necessária para se tornarem ídolos (se é que se tornarão antes de se corromperem) Ronaldo continuará sendo insubstituível em seu hall inatingível, e nós, amantes do bom e velho futebol continuaremos saudosistas.
Parabéns a Ronaldo por sua trajetória e que o futuro nos reserve (embora eu duvide) outros bons momentos como os que você nos proporcionou na Copa de 2002, nos pés de outro jogador igualmente talentoso.


Valeu RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRonaldinho! Boa aposentadoria!



NAMASTE!

27 de março de 2011

Rogério Ceni 100 GOLS!

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Em tarde inspiradíssima no estádio da Arena Barueri, o maior goleiro do mundo nessa data que entra para a história do futebol, ajudou a equipe do São Paulo a bater o Corinthians por 2X1, marcando o seu centésimo gol da carreira.

A festa nem preciso dizer, foi geral entre os sãopaulinos espalhados por aí, e o feito tornou-se ainda mais saboroso por ter sido contra o Corinthians, ajudando o São Paulo a quebrar o tabú de 11 partidas (4 anos!) sem vencer a equipe do Parque São Jorge.


O São Paulo já vencia o jogo por 1X0 com golaço marcado por Dagoberto no primeiro tempo quando uma falta diante da área adversária, já no 2º tempo, deu a chance a Rogério Ceni de cobrar com perfeição contra a meta do goleiro corinthiano Júlio César. A coroação do gol alavancou o São Paulo que, assim como o Corinthians, vinha apresentado pouca criatividade até então, num jogo técnicamente fraco.


Rogério marca com certeza seu nome na história do futebol, até porque não é tão comum um goleiro artilheiro com tantos gols. Ceni é o primeiro a conseguir o feito, colecionando mais essa grande vitória em sua longa carreira. Os sãopaulinos da nova geração com certeza já tem um herói a adorar, porque nós da velha, já o temos desde o início!


Grande Rogério! Parabéns!!



NAMASTE!

2 de julho de 2010

De volta para casa

É, eu até pensei nesse momento, em como ele seria e o que eu escreveria se o Brasil fosse eliminado da Copa, e agora chegou a hora. A Seleção do Dunga está fora!

Eu vi dois jogos diferentes, o do primeiro tempo e o do segundo. No primeiro, a Seleção teve um dos melhores desempenhos até agora, articulando bem, atacando com qualidade e deixando a toda poderosa Holanda totalmente acuada. A Laranja Mecânica não perde há vários jogos e na Copa vinha tendo um belíssimo desempenho, embora o foco estivesse todo nas seleções da Alemanha e da Argentina. Invicta desde o começo da Copa, a Seleção Laranja viu seus espaços tirados pelos marcadores brasileiros, enquanto o Brasil dominava o jogo, perdendo muitos gols. Robben, o craque holandês cavava muitas faltas se jogando na maioria, e quando o gol saiu pelos pés de Robinho após toque magistral de Felipe Melo (algo de se espantar), eu cheguei a achar que seria mais um passeio, assim como havia sido contra o Chile. Ledo engano.

Então veio o 2º tempo...

No tempo complementar a seleção brasileira mudou completamente assim que tomou um gol após cruzamento na área. Tudo começou quando Robben caiu numa falta feita por Michel Bastos. O atacante cobrou a falta que levantada na área causou confusão generalizada na defesa brasileira. Júlio César saiu mal e Felipe Melo (como eu profetizei aqui, o nome da Copa) mandou contra a rede.
Visivelmente abalado, o time brasileiro decaiu totalmente de rendimento, e desestabilizado emocionalmente começou a ceder espaço pra Holanda, que aproveitava os erros da seleção para crescer em campo. Quando infantilmente Felipe Melo (ele de novo!) cometeu falta e ainda pisou no adversário, sendo expulso na sequencia a vaca começou a se atolar. Quem era mesmo o jogador mais criticado da seleção? Hein? Hein? Então, só pra confirmar que não era picuinha nossa.

Quando o segundo gol holandês saiu, em mais uma cochilada da zaga e em outro cruzamento pra área, o Brasil mostrou fragilidade e um completo desequilíbrio. Daí pra frente até o fim do jogo foram só tentativas mal sucedidas de se chegar ao gol, muitos erros e jogadas muito bem neutralizadas pela Holanda, que mostrou a todo mundo que eles não estavam ali por acaso, e que era sim, superiores a nosso time.

A verdade é que nosso time ainda não havia enfrentado um time de força na competição, e caiu contra o primeiro que enfrentou. Nenhum deles havia dado à seleção a pressão que distingue os campeões dos que se abalam fácil com o perigo, e o time inteiro veio abaixo sem controle emocional quando tomou o gol de virada. Com o jogo corrido, cheio de erros, lá pelos 30 minutos falei que não dava pra fazer gol naquele clima, o que acabou acontecendo. Àquela altura, um golzinho de mão, de nariz, de bunda que fosse nos levaria para a prorrogação e quem sabe o time conseguisse colocar a cabeça no lugar e vencer. Ficou na vontade.
Não é que eu estava torcendo contra. O time não tinha personalidade, não passava confiança. No Twitter, o craque Romário até chegou a comentar que essa seleção não havia sido formada para jogar bonito mesmo, e assim como muitas seleções do mundo estava ali para criar resultados, mesmo que isso significasse jogar feio. Foi o que aconteceu, jogou feio e não teve personalidade no 2º tempo para superar uma dificuldade. Não tinha pinta de campeã.
A derrota é algo comum no mundo do esporte, a vida não acaba só porque a Seleção apanhou da Holanda, mas que é triste é. Terceira Copa que vejo a vaca indo apra o brejo, mas até que o saldo é bom, porque já vi dois títulos, o de 94 e o de 2002.

Amanhã a vida volta ao normal e o chefe não dá folga.


Bora torcer para os Hermanos, já que serão eles que levarão essa copa!!


NAMASTE e boa viagem de volta, Dunga!


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