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28 de junho de 2020

Review - Harleen e Destino Adiado


Para quem acompanha o Blog, não é nenhuma novidade que a minha mídia preferida é a textual. Desde criança sempre me expressei MUITO melhor escrevendo do que falando, cantando ou interpretando — Sim, pra quem não sabe, eu fui ator dramático por três anos e encenei duas peças na Broadway* —, mas de vez em quando eu acabo me arriscando por outros caminhos e saio das trevas para levar meu — parco — conhecimento aos ouvintes de podcast



A convite do meu amigo de longa data Antonio Pereira dos Caras da TI, eu escapei da quarentena e arrastei minha pança lá para o balcão do Boteco do Infinito, desta vez para recomendar a HQ Harleen do ilustrador e roteirista croata Stjepan Šejić. A obra faz parte do selo Black Label da DC, e mostra uma história de origem da Arlequina ANTES dela conhecer a loucura desencadeada pelo Coringa



O primeiro de três volumes mostra uma faceta pouco explorada nos quadrinhos da psiquiatra Harleen Quinzel e como seu trabalho a levou a conhecer de perto os mais perigosos internos do Asilo Arkham



Para quem é fã das histórias do Batman, a HQ tem uma cacetada de citações e inserções de personagens muito conhecidos do universo do morcego, mas para quem está chegando agora, caindo de paraquedas somente após os filmes do Esquadrão Suicida e Aves de Rapina — ambos estrelados pela Arlequina — também consegue acompanhar tranquilamente, não sendo necessário nenhum conhecimento adicional de mais de 80 anos de gibis. 



No segundo bloco do bate-papo de boteco, o Antonio recomenda a Graphic Novel Destino Adiado (Le Sursis) de Jean-Pierre Gibrat, artista francês — ah, vá! — que assina a arte e o roteiro da HQ. Muito além das histórias de linha com super-heróis, Gibrat leva o leitor a mergulhar no drama do personagem Julien Sarlat, um jovem soldado francês que é dado como morto numa malfadada missão e que é obrigado a assistir por de trás de uma persiana, do local onde está escondido, o próprio funeral além de ter que espiar de longe sem poder tocar Cécile, sua grande paixão. 



O autor conduz a narrativa de forma sublime, reflexiva e intimista, dando ao leitor um espetáculo visual de raríssima qualidade com seus desenhos realistas e a colorização aquarelada. A arte de Gibrat é um caso à parte dessa grandiosa obra — tida por muitos como a mais importante criada pelo artista — que o pessoal do Pipoca e Nanquim trouxe ao Brasil com exclusividade, tendo à venda também no site da Amazon


Quer saber mais detalhes das duas obras? 

Dá uma conferida lá na nossa conversa no Boteco do Infinito, bloco especial de quadrinhos do site Os Caras da TI. Puxa uma cadeira, pede uma cerveja e seja bem-vindo! 


Clique na imagem para ouvir o podcast

Quem quiser conferir, eu estive no Boteco do Infinito também para falar sobre Desafio Infinito e Black Hammer na edição número 1 do programa:






E na edição 2 eu fui lá falar sobre Homem Aranha: Negócios de Família e Conan, o Bárbaro






P.S. - Pra quem achou a arte de Destino Adiado semelhante a do Milo Manara, o rei europeu do quadrinho de putaria, o Jean-Pierre Gibrat também assina as ilustrações da HQ erótica Pinocchia:




* Sério que cê acreditou que eu fui ator de peça na Broadway? Sério mesmo? Fui nada. Era meu sonho ter participado de Cats... Mas pensando bem... Melhor não!



NAMASTE! 

9 de abril de 2020

TOP 10 - Os Posts mais vistos do Blog do Rodman



Em comemoração aos 10 anos do Blog do Rodman, eu decidi relembrar alguns dos posts de maior sucesso do blog, elencando num Top 10 Especial aqueles que alcançaram maior engajamento, visualizações e essas tretas. Numa época em que blogs de texto são cada vez menos relevantes, alcançando um público infinitamente menor que canais visuais, bora celebrar um tempo bom em que uma única publicação alcançava quase 200 mil visualizações! 

Sigam-me os bons!


(Clique nos títulos para acessar os posts originais)


No primeiro ano do Blog do Rodman eu estava atirando para todos os lados (entenderam a metáfora, hein, hein?) para criar bastante conteúdo, falando de futebol, basquete, música, séries e claro, cinema. Num dos primeiros posts sobre cinema, eu analisei (e comparei) as duas tentativas da 20th Century Fox de adaptar o Justiceiro para os cinemas. 

Nesse post eu comento bastante sobre a direção, figurino, roteiro e atuações dos dois filmes, pontuando bastante a minha impressão sobre as produções. The Punisher estreou em 2004 e arrecadou apenas 54 milhões de Dólares. Já seu sucessor, lançado quatro anos depois e ignorando completamente o roteiro do primeiro, faturou pífios 10 milhões, tendo custado 35 milhões



O post sobre a análise dos dois filmes foi visualizado no blog 6,98 mil vezes até aqui (com mais de 14 mil visualizações brutas), alcançando a décima posição nos mais vistos.





Em toda a história dos Vingadores, praticamente todos os super-heróis da Marvel já devem ter passado pelo grupo em pelo menos um momento da vida, por isso, a tarefa de elencar apenas 10 membros e considerá-los os melhores, não é nada fácil. Eu não li todas as fases do grupo nas HQs e nem cheguei perto de saber todo mundo que já foi chamado de vingador alguma vez, o que me fez apelar então para A MINHA OPINIÃO pessoal sobre a minha equipe preferida de Vingadores, e quem deveria fazer parte dela.

Comecei a ler Vingadores na época da finada Heróis da TV, publicada no Brasil pela finada Editora Abril, e naquela época, os Heróis mais Poderosos da Terra tinham em suas fileiras boa parte dos personagens que numerei nesse post publicado em junho de 2012. Histórias como A Saga de Korvak, a vinda dos Guardiões da Galáxia (os originais) para a Terra, o surgimento do Conde Nefária e os ataques mais relevantes do Ultron são dessa época, e meus Vingadores preferidos estavam todos lá. 



O post gerou uma porrada de comentários, e veio uma galera perguntar por que não coloquei o Hulk na lista, por que o Homem de Ferro está na posição em que está e não o Capitão América, etc, etc. O Hulk esteve apenas na formação inicial do grupo (tirando aí outras versões que não faziam parte do Universo 616, como os Ultimates) e eu nunca nem o considerei um vingador. Eu tenho mais HQs em que os Vingadores se juntam para lutar CONTRA ele do que a seu lado, por isso não me parecia muito lógico colocá-lo entre os meus 10 melhores. Já sobre o Capitão América... Bem... O que falo sobre ele nesse post diz muito quem na verdade é meu primeiro colocado entre os melhores. 

Esse post rendeu 13721 visualizações brutas, mas o Google Analytics mostra como média geral 8,07 mil visualizações. 

E pra você? Qual é a equipe ideal de Vingadores?


É meio inception esse lance de citar outros Top 10 DENTRO de um Top 10, né? 

Mas enfim...

Em 2011 eu me aventurei a falar sobre GAMES, vejam só vocês! 

Tirando a minha fase de Super Nintendo e dos fliperamas, eu JAMAIS fui algo sequer parecido com um gamer e em tempos em que CBLOL e Pro League Free Fire são exibidos mundialmente em lives e até mesmo em canais esportivos de TV, dá um pouco de vergonha em tentar falar sobre jogos sendo praticamente um noob da área. 

Hoje em dia dou meus chutes na versão mobile do PES 2020 e até arrisco dar uns tiros no Free Fire (o que não me torna especialista em porra nenhuma), mas o post de 2011 me fez elencar os 10 jogos que eu mais joguei nos anos 90, muitos dos quais a molecadinha de hoje nem deve saber que existiu. 

Vale lembrar que meus parcos conhecimentos em jogos de videogame não permitiram que eu falasse sobre o assunto tecnicamente e o post de fã rendeu 14717 visualizações brutas (até aqui) e uma média de 8,45 mil views, posicionando-o em oitava posição do ranking






Falar de quadrinhos foi o que me motivou a criar o Blog do Rodman, e devo confessar que eu adorava remexer nos meus gibis velhos pra poder escrever e ilustrar esses top 10 de super-heróis. 

Nesse post, eu elenquei aquelas que PARA MIM tinham sido as surras mais chocantes de ler nas HQs de Marvel e DC, e acabei relembrando momentos icônicos dos quadrinhos, como o dia que o Exterminador espancou o Batman COM PREPARO e tudo, o dia em que o Apocalypse limpou o chão com toda a Liga da Justiça e a vez em que o Daken fatiou o Justiceiro em dezenas de pedaços. 



Atualmente é bem comum ver cenas cada vez mais chocantes nas HQs, enquanto os autores tentam lutar bravamente todos os dias para manter seu ganha pão relevante - competindo sem muitas chances contra os games e os serviços audiovisuais - mas na década de 90 e no começo dos anos 2000, os heróis levando surras de seus inimigos não era algo tão comum de se ver. Prova disso é que depois de seu auge, personagens como Apocalypse - que matou o Superman na porrada! - , Bane - que quebrou o Batman - e Exterminador - que limpou o chão com o Batman e já derrotou sozinho toda a Liga da Justiça - viraram buchas de canhão nas histórias modernas, apanhando facilmente de qualquer personagem mequetrefe. Nada nas HQs se torna relevante por muito tempo hoje em dia. 




O post rendeu 15,7 mil visualizações brutas e na média fica em sétimo lugar, com 9,14 mil views






Nada como colocar no ar uma enquete - hoje proibidas dentro do sistema do Blogger - para acirrar os ânimos, não é mesmo?

Sempre que algo como "quem é melhor que quem" vem à tona, é comum que as opiniões se contrariem e foi exatamente o que aconteceu nos comentários desse post. O Homem de Ferro estava no auge da popularidade cinematográfica com o lançamento do primeiro filme dos Vingadores e é claro que ele acabou ganhando a maioria dos votos, colocando-o como o MAIOR personagem da Marvel. Na disputa com ele estavam os pesos pesados do marketing Homem Aranha e Wolverine, e mesmo assim Tony Stark saiu vitorioso pelo simples fato de estar em maior evidência que os demais concorrentes no momento.



O post não foi escrito com as minhas preferências pessoais e sim revelando a preferências dos leitores do blog, mas mesmo assim os ânimos ficaram acirrados na área de comentários. 

Lançado em 2012 (pouco antes do fim do mundo), o post teve 15,8 mil visualizações brutas, com média de 13,3 mil acessos. Saudades quando o Blog alcançava esse público! 

E para você? Quem é o maior herói da Marvel?


O que é isso, Rodman? Um post sobre Hot Wheels? Carrinhos de fricção

Não, caro padawan! Em 2010, mesmo sem entender p#$% nenhuma sobre carros, eu listei 10 dos maiores veículos do cinema e da TV e esse post rende até hoje algumas visualizações de vez em quando. 

Eu lembro que esse foi um post bem trabalhoso de ser feito, uma vez que os detalhes técnicos sobre os carros reais usados para desenvolver os fictícios eram bem raros de se encontrar naquela época. Desde a minha infância eu tinha como referência de veículos aquilo que eu via pela TV, e alguns carros como a Supermáquina da série - que meu irmão tinha uma versão Porsche da Glasslite para brincar -, o DeLorean de De Volta para o Futuro e o próprio Batmóvel do filme de 1989 SEMPRE fizeram a minha cabeça. Nada mais justo que homenagear todos eles nesse texto feito com carinho e muitos "achismos" automotores.

O post teve uma média de 17,7 mil visualizações no blog. 





Quem nasceu nos anos 80 e passou a década seguinte inteira assistindo Sessão da Tarde, Cine Espetacular, Tela de Sucesso e Tela Quente em casa sabe que NÃO HAVIA opção de se ver qualquer filme que fosse em sua versão original, o que fez com que nos acostumássemos com as vozes brasileiras dos astros estrangeiros. Como bom fã de filmes desde cedo, eu fui conhecer a voz verdadeira de atores como Bruce Willis, Mel Gibson, Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone MUITOS anos depois, quando então as locadoras de vídeo - Estamos ficando velhos, Magneto! - passaram a ser opção de se assistir filmes além de esperar passar algo na Globo ou no SBT. 

Toda uma geração de dubladores se formou no Brasil ao longo de décadas e essa arte passou a ser reverenciada mundo afora. Hoje existe muitas críticas a quem "só assiste filme dublado", mas em épocas remotas, se não fosse a dublagem, nós não seríamos apaixonados por cinema atualmente. 

Nesse post foi a primeira vez que quebrei a regra do Top 10 e acabei listando 16 DUBLADORES maravilhosos que fazem um trabalho excelente no Brasil. E quer saber? Ainda faltou muita gente. Quem sabe um dia eu faça uma "Parte 2"? 

Também acha que faltou algum nome que você gosta na dublagem? Comenta lá no post e se junte aos outros 47 opinadores que me cobraram esse ou aquele dublador na lista! 

Esse post teve até aqui um total de 31,8 mil visualizações.  


Chegamos ao pódio do nosso top 10 e é claro que a eleição das 10 personagens mais "curvilíneas" da DC não podia ficar de fora!

O ano era 2011 e nem o mundo dos quadrinhos, nem os meios midiáticos em geral tinham começado a se conscientizar ainda que as mulheres não podiam ser tratadas única e exclusivamente como pedaços de carne em exposição. Os anos 90 tinham sido o auge da exploração do corpo feminino nas HQs e isso formou uma geração inteira de leitores que se acabava na punheta cresceu achando que era normal ver as heroínas gostosonas em poses quase ginecológicas em suas roupinhas curtinhas e apertadas nas páginas dos gibis. 


Uma Batgirl hipersexualizada e outra mais de acordo com os padrões atuais

O machismo e a misoginia intrínseca tornou-se algo comum, algo cotidiano, e isso tem reflexos na cultura pop ATÉ HOJE! Quem não se lembra das reclamações sobre o corpo excessivamente magro de Gal Gadot para ser a Mulher Maravilha dos cinemas ou da falta de atributos curvilíneos em Brie Larson para viver o papel da Capitã Marvel?

Eu, como um jovem que foi praticamente alfabetizado pelas HQs dos anos 80 e 90 também me incluo nesse "seleto" grupo de punheteiros machões que adoravam ver heroínas em posições sensuais nas capas e no recheio das HQs, por isso, criei o post para homenagear (hein! hein!) esse período conturbado dos quadrinhos. 

Top 10 - As mais gostosas da DC movimentou (até hoje, já que o post ainda é bastante visualizado) 45,6 mil views, com vários comentários pedindo essa ou aquela personagem que acabou ficando de fora da lista.





Confesso que não entendo muito bem o sucesso relativo dessa postagem e nem porque ela é tão procurada até hoje, mas é importante salientar que American Horror Story foi uma série bem impactante na época de seu lançamento, e quando escrevi esse texto (janeiro de 2012) eu estava bem empolgado com a criação de Ryan Murphy e Brad Falchuk.

Eu nem lembro o que mais estava assistindo na época, mas AHS me chamou muito a atenção, causando aquele cagaço gostoso de sentir em produções de terror. O elenco era muito afiado e o enredo prendia episódio após episódio, como toda boa série deve fazer. 



O formato da série de renovar elenco e história a cada temporada também era bem original (pelo menos eu não me lembro de outro seriado que fizesse isso) e eu acompanhei além da primeira, apenas mais a segunda temporada. Não sei se por preguiça ou falta de interesse, nunca mais corri atrás das outras temporadas (já são 9!), mas pelo que ouvi por aí, eu perdi bastante coisa boa. Quem sabe um dia?

O post sobre a primeira temporada de AHS foi visto por 48,8 mil pessoas (ou bots... ou alienígenas...). 


E chegamos à medalha de ouro dos posts mais visualizados do blog!

Ao longo desses 10 anos, eu escrevi uma caralhada de textos sobre um sem número de temas. Alguns eu gostei mais do resultado final, outros menos, mas eu sempre tentei produzir um material de qualidade que continha alguma informação nele. É claro que nem sempre consegui, mas me orgulho da maioria do que criei.

O Top 10 - As Mais Gostosas da Marvel surgiu da necessidade de expor um pouco meus achismos sobre as personagens femininas que tanto admirava em minha época de leitor de quadrinhos, e se fosse hoje em dia, provavelmente eu tentaria falar mais sobre as características subjetivas ou de personalidade das mesmas, em vez de falar principalmente dos atributos físicos das heroínas. Vale lembrar que o post foi escrito em 2011 e as coisas mudaram um pouco de lá para cá. Tanto Marvel quanto DC procuraram ser mais inclusivas em suas histórias, dar espaço para a diversidade - de gênero, de etnia, etc. - e as tais "poses ginecológicas" começaram a perder espaço nas páginas dos gibis. Não que isso tenha agradado muito os leitores mal acostumados a toda aquela apelação de outrora, mas as editoras arriscaram, obtendo algum sucesso. 


Psylocke, um dos símbolos da sexualização feminina nos anos 90



Seja como for, o post foi o mais visto em toda a história do Blog do Rodman, alcançando 124 mil visualizações brutas e uma média de 30 comentários. Em minha lista constam 10 das mais populares personagens da Casa das Ideias, mas nos comentários foram sentidas as faltas de Mary Jane, Mística, Jean Grey, Cristal, Mulher-Hulk, Lorna Dane, Mulher Invisível e até a Blink! Será que rola um Top 10 - As Mais Empoderadas da Marvel agora?

NAMASTE!

24 de junho de 2019

REVIEW - Batman Ninja



Não há dúvidas que o Homem Morcego é o personagem mais popular e lucrativo da Warner/DC, por isso, o número de experimentações que o estúdio faz com o Batman é muito maior do que acontece com o Superman ou com a Mulher Maravilha, por exemplo. Nesses 80 anos, já vimos o Morcego em inimagináveis aventuras, das mais comuns às mais bizarras, e acho que esse é o caso de Batman Ninja, animação japonesa dirigida por Junpei Mizusaki, lançada em 2018.


Pra começo de conversa, é importante deixar claro que o problema desse filme não é nem de longe o seu visual, que é fantástico! Apesar de nunca ter sido muito fã de anime, eu me curvo à técnica japonesa de animação, que é a mais detalhada e empolgante do mundo, deixando no chinelo muito do que é produzido no Ocidente. Nos últimos anos, vimos a DC abandonar aos poucos o estilo ocidental de animação (saudades Bruce Timm!) para adotar algo mais próximo dos animes, o que tornou as batalhas entre heróis e vilões, de certo modo, ainda mais épicas nos desenhos produzidos. Sem falar no exagero! O ápice acredito ter sido A Morte do Superman, animação de 2018, que coloca o Homem de Aço para sair no braço com o Apocalypse em ritmo de Dragon Ball Z!


Batman Ninja tem um plot sensacional que é arrancar o Batman de seu habitat natural e jogá-lo séculos antes, no quase inóspito Japão feudal. Após um confronto rápido com o Gorila Grodd nas dependências do Asilo Arkham do presente, o herói é removido de seu tempo por um equipamento criado pelo vilão, e acaba parando no Japão feudal. 


Por um inexplicável efeito colateral do deslocamento temporal, todos os demais internos do Arkham, Grodd, a Mulher Gato e até mesmo seus aliados, chegaram lá muito antes do Morcego (dois anos antes), e quando ele chega, todos já estão estabelecidos e adaptados ao novo lar. Cabe então ao Batman se adaptar a sua nova realidade, sem sua tecnologia habitual e sendo obrigado a enfrentar todos seus principais vilões, que agora são líderes de províncias japonesas.


Essa ideia é sensacional! Lendo isso, quem é que não consegue imaginar batalhas épicas entre o Batman e samurais fazendo-o voltar as suas origens, quando ele treinou seu corpo para se tornar o melhor lutador marcial do mundo?


Pois é... É aí que os produtores Michael E. Uslan e Benjamin Melniker colocam tudo a perder e permitem a inserção de elementos que simplesmente não condizem em nada ao Japão feudal, que deveria ser o principal elemento de estranhamento ao Batman e a seus amigos. Seria bem mais interessante vê-los ter que se virar apenas com o que se tinha disponível naquele período de tempo, mas do nada, junto com o Batman, foram deslocados no tempo o Asilo Arkham inteiro, o Batmóvel (que vira a Batwing E a Batmoto!) e até o Alfred (com seu habitual uniforme de mordomo inglês e um coque samurai na cabeça!). Para completar a quizumba, o Coringa transforma sua casa de província numa espécie de monstro que destrói os veículos do Batman, deixando-o à mercê de um Bane sumô (!) e da Arlequina, que se finge de vítima indefesa para enganá-lo. 


Salvo por uma horda de ninjas-Batman, o Homem Morcego acaba descobrindo que o Asa Noturna, o Robin Vermelho, o Robin e o Capuz Vermelho estão agindo com esses tais ninjas-Batman e que eles pertencem a um clã que acredita em uma profecia sobre um salvador morcego.


Até aqui está ótimo o enredo, Rodman!

Ah, claro! Uma casa japonesa construída com tecnologia de séculos atrás que é capaz de destruir o Batmóvel. Uhun! Super-comum!


Sem muitas opções, o Batman é obrigado a formar uma aliança com o Gorila Grodd, que alega estar fazendo um experimento com os antigos moradores do Arkham, ali deslocados no tempo. Enquanto o Duas-Caras, o Pinguim, a Hera Venenosa e o Exterminador comandam cada um deles uma província, eles veem na figura do Coringa o perigo mais imediato, e partem para confrontá-lo, junto ao clã ninja. 


Ao final de tudo o barco onde eles estão explode (isso tudo após os soldados do Coringa usarem METRALHADORAS para tentar matar os ninjas), o Batman se fere, Grodd trai a confiança do Batman com a ajuda do Duas-Caras, a Mulher-Gato decide se aliar ao Grodd e o Coringa desaparece junto com a Arlequina.


Irado, Rodman!

Ah, sim! Claro! Em especial a parte das METRALHADORAS do Coringa no Japão feudal!


Enquanto se recupera, o Batman decide aceitar a dádiva dos ninjas e treina para se tornar um deles, sugerindo a seus amigos que façam o mesmo. Logo que o Capuz Vermelho descobre o paradeiro do Coringa, o ex-Robin parte para confrontá-lo e descobre que o palhaço e a Arlequina perderam a memória, vivendo agora como simples camponeses. O Batman convence Jason Todd a não matar o Coringa camponês, e eles partem para tentar deter os demais vilões e retornarem para Gotham City.


Quase totalmente adaptado a seu estilo Ninja, o Batman e seus aliados são confrontados pelos vilões, que partem para cima dele com seus castelos provincianos móveis (!) e no ápice da batalha o Coringa ressurge com seu Arkham móvel (!) e todos eles juntos formam UMA PORRA DE UM ROBÔ GIGANTE!   

  
POR QUE TÊM QUE ENFIAR ROBÔ GIGANTE EM TUDO, SATANÁS! POR QUE???

Enquanto eu controlo o nível de glicemia e meu ritmo cardíaco assistindo essa merda bela obra de arte, começo a me perguntar como o Batman e seus ninjas humanos irão derrotar aquelas máquinas gigantes. Eis então que o Gorila Grodd surge com a solução. Após ser derrotado em combate à bordo de seu meca gigante, o vilão símio dá ao Batman uma flauta que comanda o seu exército de macacos (!), e é Damian Wayne quem a toca e faz com que o exército de comedores de bananas ataque o Megazord Coringa.


Mas que chances têm simples macacos contra um robô gigante, Rodman?

Ah, jovem padawan, mas você não contava que os macacos iam se juntar e formar um MACACO GIGANTE! (Nem dá pra acreditar que alguém achou bacana esse roteiro!). Como é de se esperar, o macaco gigante não dá conta do MegaCoringa que começa a pulverizá-los com um lança-chamas. Vendo suas chances diminuírem cada vez mais, o Batman olha incrédulo para o horizonte quando uma nuvem negra alerta sobre a chegada de milhões de morcegos que se juntam ao macaco gigante e formam UM DEUS-BATMAN GIGANTE!

Sério, nessa hora eu já estava tão acostumado com os absurdos da animação que nada mais me surpreendia. É impressionante o que as mentes orientais são capazes de criar e mais ainda impressionante é o tipo de plot que a Warner/DC aprova sem nem questionar.


Ah, Rodman, mas é uma nova visão para o Batman. Como ele seria concebido visto pela ótica oriental. Deixe de ser pau no cu!

Então tá, né!

Ao longo dos anos como leitor de quadrinhos eu já li muita coisa absurda envolvendo o próprio Batman (como ele saindo no braço com o Darkseid!), mas com esse pezinho no oriente, as animações estão cada vez mais bizarras e inacreditáveis. Ainda bem que não é a mim que esses desenhos têm que agradar, não é mesmo?


Batman Ninja é uma tremenda ideia mal desenvolvida, mas deve agradar os millennials!

Nota: 4

NAMASTE!

14 de junho de 2010

Top 10 - Os Melhores carros de Ficção

Desde os primórdios do cinema falado, os carros são usados nos filmes como símbolo de poder e conquista, e isso mais tarde se extendeu também para a televisão com os seriados. Esse Top 10 reúne as informações que cuidadosamente pesquisei por mais de duas semanas e pretende simplesmente mostrar os 10 carros da ficção que na minha opinião são os melhores, com base tanto em suas características físicas reais quanto em suas características criativas. Em outras palavras, aqueles carros que deveriam estar em minha garagem!

Esse post podia muito bem se chamar "meus carros dos sonhos", porque é exatamente o que ele representa.


Batmóvel Tumbler


Assim como 11 entre 10 marmanjos, meu fraco é por carros esportivos, mas olhando o Tumbler utilizado em Batman Begins e Batman Dark Knights é impossível não sentir um desejo de sair atropelando tudo pela frente como um verdadeiro tanque de guerra. Já pensou um veículo desses nos engarrafamentos de São Paulo?

O Tumbler foi desenhado e criado por Nathan Crowley especialmente para o 1º filme e várias versões do veículo foram desenvolvidas no decorrer da produção para as diversas situações em que o Batmóvel passa nas cenas de ação, incluindo miniaturas.

O modelo chega a atingir uma velocidade de 160 km/h, pesa 2.270 kg, possui alavancas para facilitar nas curvas e ainda era preparado para ser capaz de saltar até 9 metros.
Na ficção, o Batmóvel tem um motor a jato que lhe permite andar mais rápido, é capaz de se camuflar e possui duas posições de pilotagem, uma para dirigir e a outra para saltar. Com certeza um Batmóvel bem mais verossímil para os dias atuais.



DeLorean - De Volta para o Futuro

Passei a me interessar pela história da série De volta para o futuro muito tempo depois de já achar o DeLorean um supercarro. Para mim ver aquele carro desaparecendo velozmente deixando para trás um rastro de fogo era minha definição de tudo que um carro devia fazer, mas claro que isso era na infância. Atualmente olhando o DeLorean, eu o acho um tanto quanto "quadrado" embora seu design ainda me passe a ideia de futuro, mas ele merece figurar na lista dos 10 mais pelo saudosismo que ele me remete.



O DeLorean DMC-12 é um carro esportivo produzido inicialmente de 1981 a 1983 pela empresa automobilística norte-irlandesa DeLorean Motor Company. As duas características do DeLorean que imediatamente chamam a atenção são os painéis de aço inoxidável escovado que cobrem a carroceria do carro e suas portas em forma de "asa de gaivota". Era considerado um carro esportivo, acelerava de 0 a 96 km/h em 10,5 segundos (muito mais lento que seus concorrentes) e a velocidade média que atingia era a de 196 km/h.

Na ficção, bastavam 144 km/h de aceleração para que o capacitor de fluxo do Dr. Brown fosse ativado e o carro (na verdade uma máquina do tempo) transportasse ele e Marty através do tempo. Mesmo sendo um carro limitado na realidade, não há como não sonhar em dirigir um DeLorean através do tempo, não é mesmo?







BMW Z8 - 007 O Mundo não é os bastante


Bond. James Bond, o maior espião do mundo não poderia andar por aí com qualquer carro, por isso ao longo dos mais de 20 filmes do agente inglês verdadeiras máquinas foram utilizadas (e destruídas) por ele, entre elas a belíssima BMW Z8, um dos meus modelos preferidos de carro do 007.
Inspirado no legendário BMW 507 dos anos 50, o esportivo utiliza a mesma mecânica do BMW M5, um poderoso motor V8 com 5.0 litros e 400 cavalos de potência. Acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 299 km/h.




Na ficção, o carro do agente Bond possuía mísseis sob o capô, metralhadoras, câmera atrás da grade frontal, computador de bordo, e sistema de segurança. O carro podia ainda ser teleguiado por controle remoto, localizar Bond e se dirigir até ele sozinho. O 007 é um cara de sorte por ter possuído essa máquina pelo pouco tempo que ela durou em suas mãos no filme!






Aston Martin DB5 - 007 contra Goldfinger


Por ter tido tantos veículos especiais na série 007, seria comum que mais de um modelo figurasse entre os 10 mais de qualquer lista, e por aqui não é diferente. Se a BMW Z8 é para mim um dos mais bonitos modelos que Bond já dirigiu, o Aston Martin é com certeza o modelo mais emblemático dos filmes do 007, e o carro tem todo o charme necessário para estar na 7ª posição.

Embora considerado por muitos apreciadores de carros um "dinossauro" por não possuir direção hidráulica e ar-condicionado, o modelo inglês trouxe muito de seu antecessor (o DB4), incluindo a sólida plataforma de chassis estampado e o motor básico de seis cilindros.



Criado em 1963, o Aston Martin pesava 1650 kg (200 a mais que o DB4) e mesmo assim atingia uma velocidade média de 225 km/h. Considerado um carro para "homens fortes" devido a falta de uma direção hidráulica, o modelo inglês foi visto pela última vez em um filme de James Bond pilotado por Pierce Brosnan em 007 O Amanhã nunca morre, equipado com metralhadoras escondidas sob os faróis de milha, uma broca retrátil sobre o centro das rodas, placa rotativa para diversos países, um radar coordenado para captar o sinal de um transmissor compatível cedido por Q (o criador chefe do MI:6), uma chapa à prova de balas retrátil para proteger o vidro traseiro, tubos ejetores ocultos nos faróis traseiros de fumaça, água, óleo ou outro líquido, pára-choques retráteis, banco ejetor do passageiro acionado por um botão oculto no câmbio, caixa de armas escondido no chão do passageiro com 2 Smith & Wesson e 1 pistola Mauser... Ufa!! É muito acessório!






Dodge Charger R/T 1970 Velozes e Furiosos e Dodge Charger 1969 Os Gatões (The Dukes of Hazzard)
Eu tinha dois Dodge Charger para colocar na lista e só uma 6ª posição, por isso decidi "empatá-los" na mesma posição e falar de ambos separadamente, começando pelo furioso Dodge Charger 1970 do filme Velozes e Furiosos com seu motor exposto e a fúria de um vilão.


No filme, os corredores noturnos liderados por Dominic Toretto (Vin Diesel) tiram rachas alucinantes com os carros turbinados à base de NOS (óxido nitroso), mas durante as corridas Toretto não usa seu Charger que foi o carro modificado por seu pai e onde o mesmo morreu. Sem o tal "NOS", o Charger 1970 na vida real pode chegar à velocidade de 320 km/h, uma marca impressionante para um carro totalmente assustador, e o que faz dele a verdadeira máquina das pistas de Velozes e Furiosos.


Abaixo a cena final do 1º filme da série em que o poderoso Charger encara o Toyota Supra do policial infiltrado Brian O'Connor (Paul Walker):



O segundo Charger ficou conhecido primeiro numa série do final dos anos 70 e que foi exibida até metade dos anos 80 chamada The Dukes of Hazzard (os Gatões no Brasil), depois voltou a ser destaque em um remake para o cinema em 2005 com o mesmo nome. O carango laranja era o grande "astro" tanto da série quanto do filme e tinha até nome, General Lee. Pergunte a algum grande fã de carros quem é General Lee e ele dirá que se trata do Dodge Charger 1969 de corrida.


O General Lee era equipado com um carburador de corrida, peças reforçadas de suspensão, rodas e pneus personalizados além de um silencioso de baixa restrição, que ajudou o valente Dodge a ter seu ronco característico. Para as filmagens foi instalada uma barra acolchoada no compartimento do motorista e uma barra de impulsão personalizada na frente do General, deixando-o além de rápido, também seguro para os atores e dublês que o pilotassem.

Dotado de um motor Magnum 440, pesando 1850 kg, podendo acelerar de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e com performance máxima de 200 km/h, o implacável General Lee é com certeza um dos carros mais simpáticos da TV e do cinema, o que tira com certeza a fama de mau que os Charger acabaram recebendo ao longo dos tempos. Toca as 11 notas de "Dixie" aí!






Camaro 5ª Geração - Transformers



Quando se fala em Transformers o destaque maior (depois de Megan Fox) é dos dois Camaros utilizados no filme, o da 2ª Geração (1976) e o Concept (2006). Ambos na cor amarela, são na verdade um disfarce para o Autobot (um robô alienígena) Bumblebee, que apesar de ter perdido a capacidade de falar, consegue se comunicar com seu dono através de música.

O primeiro Chevrolet Camaro usado no filme foi produzido durante 12 anos, e seu design era inspirado em partes por marcas como Jaguar, Aston Martin e Ferrari, já o segundo era um modelo que ainda nem havia chegado às lojas na época do lançamento do filme. Como recomenda a tradição norte-americana quando o assunto é voar rente ao chão, o Camaro Concept é levado por um impiedoso motor V8, que despeja 400 cv nas rodas traseiras, o que o eleva ao status de um dos mais rápidos na categoria esportivo. Com sua trasmissão manual de 6 marchas, o Camaro acelera de 0 a 100 em 6 segundos e estima-se que sua velocidade média seja de 155 mph (249 km/h).

Apesar de fazer parte, na minha opinião, de um filme pra lá de imbecil (há quem defenda), o Camaro Concept usado em Transformers é fácil um sonho de consumo bem possível de se realizar por ser o mais próximo da realidade e por ser um esportivo espetacular, pena que ele não se transforme no Bumblebee de verdade!!






Audi RSQ - Eu Robô

Se o DeLorean passava a ideia de futuro, o Audi RSQ exala futuro pela lataria. Possui um dos design mais arrojados de todos da minha lista, e a 4ª posição é mais do que merecida.



Ele foi desenvolvido pela empresa alemã especialmente para o filme Eu Robô (estrelado por Will Smith) que se passa no ano de 2035. Segundo o responsável pelo design exterior deste protótipo, Julian Höning, "o fato de no filme os carros não circularem sobre rodas, mas sobre esferas, elevou o desafio de integrar as esferas no design do carro. O resultado foi um carro desportivo de dois lugares com motor central e rodas esféricas". A carroçaria em fibra de vidro é coberta com uma pintura prateada, adquirindo uma tonalidade dourada quando o modelo é exposto a uma luz intensa, e esse é um dos grandes segredos da beleza desse modelo, além do conceito inovador.

No filme, o Audi possui um piloto automático que permite que o carro viaje em uma auto-estrada em velocidades impressionantes, impossibilitando uma navegação manual, o que claro, o detetive interpretado por Will Smith ignora quando necessário. As esferas que substituem os pneus convencionais permitem que o carro "deslizem" para os lados, recurso que facilitaria muito na hora de estacionar.
Esse já está anotado na agenda: Em 2035 será o meu carro de passeio!







Lexus 2054 - Minority Report


Assim como o Audi RSQ, o Lexus foi especialmente concebido a pedido de seu realizador Steven Spielberg para o filme futurista Minority Report (estrelado por Tom Cruise).


Possui um dos design mais incríveis que eu já vi, e se eu ganhasse a vida projetando carros, com certeza gostaria de ter criado um modelo igual a esse. Acho esse carro tão bonito que não canso de ver fotos dele, e a medalha de bronze pela 3ª colocação viraria facilmente de prata ou de ouro se seus concorrentes não fossem imbatíveis.

O modelo simula o que seria um carro esportivo de 2054, ele só liga por reconhecimento de DNA ou de voz do proprietário, tem sistema de levitação magnética que permite que ele ande em pistas verticais e piloto automático; o pára-brisas se ajusta automaticamente a luz solar, os retrovisores que foram trocados por câmeras de vídeo e um computador de bordo que faz vários tipos de tarefas. O veículo conta com motor elétrico de 500 kW e atinge a velocidade máxima de 140 km/h, o que só completa o visual espetacular que esse carro possui.

Em 2054, quando o Audi RSQ já estiver fora de moda, o Lexus estará em minha garagem!






Pontiac Firebird Trans-Am - A Supermáquina

Quando passava Supermáquina na TV eu mal tinha idade para saber a diferença entre um Fusca e uma Brasília, mas já achava aquele Pontiac Firebird preto muito atraente. Eu não me lembro muito bem da série, mas pelo que pesquisei depois (quando eu já sabia a diferença entre um Fusca e uma Brasília!) o carro modificado tinha todas as características de um carro imbatível, tanto em performance quanto em seu visual, e todos esses quesitos tornam o Firebird para mim um ideal de automóvel.



O Firebird real foi fabricado entre 1967 e 2002 pela General Motors, e o modelo da série é o de 1982. Possui transmissão manual de 6 marchas, tração traseira, pesa 1580 kg, motor V8, acelera de 0 a 100 km em 5,6 segundos e sua aceleração máxima é de 260 km/h. Na ficção, o carro desenvolvido pela Fundação Knight (de onde vem o nome do herói da série Michael Knight) era revestido por uma liga molecular que o tornava praticamente indestrutível. Além disso, o Pontiac preto era dotado de um computador denominado K.I.T.T. (Knight Industries Two Thousand) que além de conversar com Michael tinha a capacidade de comandar todas as funções do carro. Entre outras funções, O carro possuía o Turbo Boost, que fazia com que o carro saltasse, tinha aínda o Ski Mode que punha o carro a andar com apenas duas rodas, e ainda o Pursuit Mode, que fazia com que o carro andasse com uma velocidade espantosa. Era ou não era uma Supermáquina??






Batmóvel - Batman (1989)


A minha medalha de ouro não poderia deixar de ser de um filme de super-heróis, e não é qualquer carro; é o Batmóvel!


O filme do Batman dirigido pelo malucão Tim Burton em 1989 (do qual já comentei aqui) foi um marco no cinema, pois trouxe de volta ao foco o tema super-herói, esquecido desde o lançamento do último Superman de Richard Donner. Além disso deu uma faceta mais ameaçadora ao Homem-Morcego, deixando para trás o hilário seriado dos anos 60. Para colaborar com esse cenário obscuro que havia sido criado, um dos métodos artísticos propostos por Burton ao Batman foi o gótico, o que acabou funcionando muito bem ao personagem e ao seu mundo, incluindo aí o fantástico Batmóvel em destaque nessa 1ª colocação. Para mim, nenhum carro de cinema ou série faz frente a esse modelo que combina obscuridade com um design pra lá de inovador e do qual sou um grande fã.

O carro utilizado no filme foi construído a partir de dois Chevrolet Impala mas possuía chassis próprio para o veículo e tinha um motor Chevy V8 de 350 cv de potência. A turbina na parte dianteira aliava força bruta com estética e o carro possuía uma carroceria bem acentuada, o que era de se causar medo em qualquer bandido. Estima-se que um veículo com essas características atingisse fácil 220 km/h... queria ver andar aqui pelas ruas de São Paulo nessa velocidade!




NAMASTE!

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