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3 de março de 2013

Jack quase um Estripador - A Sombra do Inimigo



 

A Sombra do Inimigo ou Alex Cross, em seu título original, é um thriller de ação policial dirigido por Rob Cohen, lançado em 2012, que chegou ao conhecimento do público brasileiro por um simples detalhe: A transformação física pelo qual o ator Matthew Fox (o Jack de LOST) precisou passar para interpretar o vilão da história. De outra forma, acho que dificilmente o longa receberia algum destaque na mídia não especializada em cinema. 


Confesso que poucas coisas me interessavam no filme além de ver a volta de Matthew Fox às telas depois de uma longa ausência com o fim do seriado LOST. Sempre torci para que o elenco da série engrenasse também em outros veículos e fizesse sucesso devido a grande empatia que praticamente todos eles criaram com o público que os acompanhou (e sofreu!) ao longo das seis temporadas, e ver Josh Holloway em Missão Impossível 4 (mesmo que fazendo só uma ponta), Evangeline Lilly ao lado de Hugh Jackman em Gigantes de Aço e o próprio Matthew Fox em A Sombra do Inimigo é bem gratificante.



O filme, que não é nenhuma obra-prima, e que aliás, está bem longe disso, conta a história do psicólogo e investigador da Polícia Alex Cross (Tyler Perry), que se vê envolvido em um alarmante caso de homicídio com requintes de crueldade bem próximo de seu distrito em Detroit. Brilhante detetive e com alguns toques de sagacidade de Sam Gerard (o investigador linha-dura interpretado por Tommy Lee Jones em O Fugitivo), Cross deduz sozinho, ao investigar a cena do crime, que não estão lidando com um amador, e sim com um competente e sádico sociopata.


Pesquisando pelo termo utilizado no filme para definir o personagem de Matthew Fox (que no filme só é chamado de “Picasso” devido sua habilidade em desenhar suas vítimas à carvão), descobri a seguinte definição: “Os sociopatas são indivíduos egocêntricos, desprovidos de valores morais, que desprezam a sociedade, suas leis e obrigações, assim como as outras pessoas, inclusive os próprios filhos. Por isso, não se apiedam ou sentem remorsos, o que os impede de se modificarem, mesmo se punidos". Ao longo do filme "Picasso" mostra muitos traços de sociopatia que se difere do psicopata clássico apenas pelo nome. O sociopata, assim como o psicopata tende a ser uma pessoa solitária e antissocial que não gosta de ser contrariada, além de reagir com violência exagerada quando isso acontece, atitudes que o personagem toma diversas vezes na história.



Embora de início isso não fique bem claro, “Picasso” ou Jack Shephard, como vou chamá-lo pelo resto do post, usa suas habilidades criminosas em nome de outra pessoa, e o talentoso detetive Alex Cross só entra para sua lista de alvos quando começa a investigar o caso da morte de uma moça tailandesa, misteriosamente ligada a um poderoso magnata vivido pelo segundo francês mais popular de Hollywood, Jean Reno. Decidido a impedir a morte do próximo nome da lista de Jack, Cross e seu fiel companheiro de “lavoroTommy Kane (Edward Burns) acabam ficando no caminho do homicida, que decide aumentar sua coleção de desafetos, caçando e ameaçando tanto Cross e Kane quanto seus entes queridos. 


Enquanto Alex Cross, pai de família dedicado além de policial exemplar, utiliza deduções psicológicas para tentar antever os passos de seu perigoso adversário, Jack Shephard utiliza de meios avançados e tecnologia para “tocar o terror” em Detroit, e é exatamente assim que ele chega à família de Cross, causando a morte de alguém muito próximo ao detetive.



A trama do filme não chega a ser ruim, porém, a meu ver, houve um descuido por parte de Rob Cohen (que entre outros filmes dirigiu o primeiro Velozes e Furiosos) com vários elementos de A Sombra do Inimigo, em especial em sua tentativa pífia de dramatizar algumas cenas e de intercalá-las com ação desenfreada. O segundo grande erro de Cohen foi com o protagonista, que além de não conseguir cativar o espectador (pelo menos a mim que nunca o tinha visto atuar antes), não conseguiu passar a dramatização que Cohen pretendia dar em alguns momentos do filme, em especial após os eventos ocorridos na cena em que um de seus entes queridos morre pelas mãos de Jack. Tyler Perry não emociona e tampouco nos convence quando sai em sua busca implacável por vingança. Fiquei imaginando o que Denzel Washington ou Jamie Foxx fariam no lugar de Perry com esse mesmo papel!



Em contrapartida, Matthew Fox está muito bem como o sociopata piradaço. O ator consegue dosar muito bem os momentos de violência pura e simples de seu personagem com os de frieza extrema, e aqueles olhos arregalados que nos acostumamos a ver quando o Jack de LOST ficava puto da vida, funcionaram muito bem em seu primeiro vilão. 


A dedicação de Fox em perder 18 quilos para o papel e a de definir o corpo com o treinador Simon Waterson, que entre outras coisas ajudou Chris Evans a ganhar massa para viver Steve Rogers no filme do Capitão América, à princípio, me fizeram acreditar que ele estava envolvido em um filme realmente grandioso, mas além de sua excelente interpretação e a estranheza que seu corpo magro e trincado (quase como Robert De Niro em Taxi Driver) causam na tela, o filme não passa muito disso
 
"You talkin' to me??"


Alex Cross, como vim a saber posteriormente, é um personagem criado por James Patterson para uma série de livros, e já havia sido interpretado por Morgan Freeman em dois filmes, Beijos que Matam e Na Teia da Aranha, filme que assisti em minha adolescência, mas que seria incapaz de descrever aqui seu enredo hoje em dia. Talvez se Cohen tivesse escolhido melhor seu protagonista e não tivesse errado tanto nas cenas dramáticas e na montagem, A Sombra do Inimigo pudesse ter sido um filme mais memorável e digno de se colocar no currículo. 


Pra quem, assim como eu, é fã de LOST e de seu talentoso elenco, vale a pena conferir a atuação de Matthew Fox, e imaginar o que teria acontecido ao Jack se ele tivesse escapado da ilha e se tornado um cruel sociopata.


NOTA: 7


Ps.: Jean Reno interpreta um milionário francês que apresenta um curioso plano de modernizar Detroit, e batiza o projeto de Nova Detroit. Seria esse o começo dos planos de conquista e a ascensão da OCP, a empresa futurista que cria o Robocop??  

Ps. 2: Com as pesquisas para escrever esse post, descobri que possuo alguns traços de psicopatia! 


Fontes:

O que é um Sociopata?


  
Qual a diferença entre Sociopata e Psicopata?





NAMASTE!

10 de fevereiro de 2013

J.J. Abrams, que a Força esteja com você!


Parece que a novela para escolher quem, afinal, vai assumir a direção do novo Star Wars (a ser lançado em 2015) finalmente terminou, e J.J. Abrams é o novo escolhido. A notícia explodiu feito uma bomba no mundo Nerd, e levantou uma questão muito importante: Se J.J. Abrams já é o responsável pela revitalização de Star Trek, como ele também será responsável pelo universo de Star Wars?

Depois que Star Wars – Episódio III – A Vingança do Sith chegou aos cinemas em 2005 e que George Lucas, a mente criativa por trás de tudo (ou quase tudo) relacionado aos preceitos da Força, Jedis, Siths e afins, anunciou que aquele era o último filme da franquia, ninguém mais sequer mencionava qualquer possibilidade de haver novos capítulos na saga da família Skywalker, e parecia mesmo que Star Wars estava morto e sepultado nos cinemas.



Tudo mudou, no entanto, no final de 2012, quando a Disney anunciou a compra da Lucas Film (e todas as empresas a ela relacionadas como a ILM, por exemplo) e já de imediato confirmou um novo filme para a franquia Star Wars, o que deu novo fôlego ao universo até então monopolizado por George Lucas. Agora, Star Wars e todos os seus personagens estão nas mãos da Disney, e muito tem se especulado sobre o destino da franquia, desde que Leia se tornará uma Princesa Disney até que teremos novos filmes com os “fofos” ursinhos Ewoks na Lua de Endor.



Mas e aí?

O que podemos esperar de Star Wars agora que J.J. Abrams assumiu a batuta da direção?

Eu conheci o trabalho de Abrams na série LOST, e de lá pra cá, devido meu vício na história da ilha e de seus sobreviventes, acompanhei praticamente todas as iniciativas do diretor, seja no cinema ou na TV, esperando que ele pudesse me surpreender novamente. De fato, excetuando talvez Fringe que comecei a acompanhar, mas que não conseguiu me agradar, tudo aquilo que teve envolvimento de Abrams caiu no meu gosto, e mesmo sua estreia nos cinemas como diretor em Missão Impossível 3 (2006), que a meu ver, é o mais bem executado da franquia de ação protagonizada por Tom Cruise, foi bem melhor do que se esperava para um diretor “novato”.



Depois de MI:3, Abrams ainda produziu o melhor filme de handcam depois da Bruxa de Blair para os cinemas, e em 2008 O Monstro de Cloverfield surpreendeu a todos com um excelente trabalho de marketing viral em torno do tal “monstro” do título.

A estrela de Abrams continuou a brilhar, e em 2009 J.J. foi chamado para encabeçar uma missão ousada: Revitalizar o universo de Star Trek para os cinemas.

Star Trek, assim como Star Wars, possui gerações de fãs mais do que devotos, e muito disso foi construído ao longo das décadas, com a popularização da série clássica de TV dos anos 60. Mexer com um universo tão adorado e defendido por tantas pessoas era perigoso, mas J.J. assumiu o risco, e em 2009 lançou Star Trek, o filme que renovou o público do antigo seriado e que causou a ira de trekkers mais agressivos, por modificar elementos considerados cânones para a historiografia de ST.



Mas tudo bem, gente. O filme se passa em um universo paralelo. Sem ataques de pelancas, por favor!

Mesmo antes de saber que havia uma rixa entre Trekkers e os fãs de Star Wars, eu sempre tive preferência pelo mundo criado pelo Tio Lucas, até porque nunca havia assistido Star Trek na vida (não era da época do seriado da década de 60, e não ligava para a Nova Geração dos anos 90) e achava os sabres-de-luz muito mais bacanudos do que aqueles pijamas coloridos usados pelos tripulantes da Enterprise ou a orelhinha pontuda do Spock. O filme de 2009, no entanto, me acertou em cheio no quesito empolgação, e me deu certo interesse em querer saber mais da história daqueles personagens da qual eu sabia tão pouco. De repente eu era o público da revitalização de ST.



O segundo filme dessa nova empreitada (Star Trek – Into Darkness) está a caminho, e estreia em Maio, mas como ficará a agenda de J.J. Abrams, uma vez que está também em suas mãos um projeto para um 5º filme de Missão Impossível, uma terceira parte de ST e agora o 7º filme de Star Wars?

Quanto ao talento do diretor não há o que se temer. Desde muito cedo o cara trabalha com cinema, tem experiência com ficção científica (Fringe e Star Trek), sabe criar como ninguém mistérios, e ninguém discute sua capacidade em manter um público interessado por um produto seu por mais de 6 anos. Ou alguém desmereceu tudo o que LOST criou ao longo dos anos só por causa de seu final, que para muitos, deixou a desejar?



É certo que LOST não teve a marca de Abrams até o final, mas muito da magia que ele criou para a série do canal ABC foi respeitado por seus seguidores Carlton Cuse e Damon Lindelof.

E porra! LOST é até hoje a melhor série que já foi transmitida pela TV. Como fã, estou revendo pela 4ª vez a série, e me vejo surpreendido e extasiado por alguns episódios da mesma forma que da 1ª vez. Que outro programa consegue isso?

Depois de Star Trek, Abrams ainda teve a chance de trabalhar em um filme produzido por ninguém menos que Steven Spielberg, e Super 8 é quase uma obra autoral, que fala muito sobre a vida do próprio diretor, apesar do climão “Spielberguiano” que permeia toda a história do começo ao fim.



Assisti Super 8 recentemente, e me vi surpreendido pelo filme. Toda a narrativa, a história dos personagens e o mistério que envolve um gravíssimo acidente de trem, nos deixa ligados aos adolescentes do enredo, e não há como não perceber alguns elementos de Abrams no filme, mesmo que envoltos pelas características de Spielberg.



Com uma carreira onde os acertos são mais notórios do que os erros ou deslizes, J.J. Abrams se torna mais do que apto para apresentar Star Wars para uma nova geração de nerds, e cabe a nós torcermos para que ele consiga dividir bem seus trabalhos, não trazendo influências de Star Trek para Star Wars e vice-versa.

Se ele não conseguir, pela primeira vez em muitos anos, a “profecia” de Martin McFly em De Volta para o Futuro estará bem próxima de se realizar:


Darth Vader do planeta Vulcano!

Se J.J. Abrams conseguir ressuscitar Star Wars com qualidade, apagar a má impressão que deixou a última trilogia de George Lucas, e mais ainda imortalizar de vez a franquia Star Trek nos cinemas, o diretor tem tudo para se transformar em pouco tempo no deus Nerd, dando de braçada em Christopher Nolan e em Zack "O Visionário" Snyder


Vida longa e próspera, e que a Força esteja com J.J. Abrams! Ele vai precisar!

NAMASTE 

22 de outubro de 2012

Atividade Paranormal 4 - O começo do fim...



E aconteceu aquilo que eu temia: Atividade Paranormal se tornou uma franquia caça-níquel que não está a fim de contar uma boa história, e sim contabilizar muitos Dólares enquanto as pessoas tomam sustos cada vez mais previsíveis no cinema.

Uma pena.

Fui conferir o filme no segundo dia de exibição no Brasil e confesso que estava com uma expectativa muito alta com relação à produção. Como comentei aqui antes, me afeiçoei bastante à história da família que começa a ser pentelhada por espíritos zombeteiros, e foi interessante acompanhar a saga dos personagens desde o primeiro capítulo, aumentando a curiosidade a cada novo mistério que lançavam e que não se resolviam no próprio filme, ao melhor estilo LOST. Aliás, como fã da série de J.J Abrams e Damon Lindelof, eu já deveria estar acostumado a não ter perguntas respondidas, mas pelo visto eu ainda não aprendi a lição!

A história se passa 5 anos após os fatos mostrados em Atividade Paranormal 2 (2010), e dessa vez temos como foco a família da adolescente Alex (Kathryn Newton) em Henderson no estado de Nevada, que começa a perceber atividades estranhas depois que o filho de uma vizinha começa a frequentar sua casa.


Não é nenhuma novidade para ninguém que tenha visto o trailer com atenção e assistido os três filmes anteriores, que os vizinhos muito loucos da menina Alex são Kate e Hunter (aliás, atenção para uma reviravolta do roteiro com relação a isso!), e o que é interessante de se descobrir quanto a esse fato é o por que deles estarem ali e a razão pelo qual esses vizinhos começam a interagir com a família, que aparentemente não tem nada a ver com toda a história de terror envolvendo Kate e sua irmã Kristi.  

 Ninguém sabe o que houve com Kate depois que ela assassinou o marido, a irmã e o cunhado, e o que a "endemoniada" andou fazendo durante esses cinco anos que separam o filme 2 do 4 (lembrando que o 3 é uma espécie de prequel da série), exceto uma rápida passagem em que citam seu nome em Atividade Paranormal em Tóquio, produção que funciona como um spin-off do filme criado por Oren Peli. No quarto filme os espectadores mais atentos conseguem chegar a suas próprias conclusões sobre o destino da moça e o que ela realmente se tornou. 



Não há nada muito novo nessa sequência com relação ao hand cam popularizado nos filmes anteriores, exceto talvez, que Alex e seu namorado Ben (Matt Shively) agora se utilizam de recursos mais modernos de comunicação como notebooks e web cam para gravar as atividades paranormais dentro de casa, além do fato de que as conversas do casal via Skype causam uma nova sensação de apreensão quanto ao que está do outro lado. Eu imaginei outras boas situações como Ben vendo tudo o que está acontecendo na casa de Alex do outro lado da tela sem nada poder fazer, mas em nenhum momento isso acontece. A obsessão de se gravar tudo o que está acontecendo (seja uma rápida ida ao banheiro ou até mesmo a morte do seu pai!) continua lá exatamente como no primeiro filme, o que não é nenhuma surpresa, visto que é exatamente esse elemento que torna o filme interessante.
Mas convenhamos. Quem é que na hora do medo leva uma câmera na mão pra filmar?


Agora com mais grana em mãos (o orçamento do filme ficou na casa dos US$ 5 milhões), os diretores Henry Joost e Ariel Schulman puderam abusar um pouco mais dos efeitos especiais, o que quase não podíamos ver na humilde produção do primeiro filme que custou míseros US$ 15 Mil e que faturou absurdos 194 Milhões de Doletas. Dessa vez sentimos calafrios com pessoas que surgem do nada, meninas que levitam na cama ou de pequenos espectros que te acompanham enquanto você acorda na madrugada pra falar com seu “amigo imaginário”, mas nada disso atrapalha o andar da história. Não achei os efeitos forçados ou desnecessários, até mesmo porque os produtores souberam usá-los com moderação. 


As atuações são medianas apenas, o que não é de se surpreender, uma vez que desde o primeiro filme a ideia era mesmo a de contratar atores desconhecidos e que soubessem agir naturalmente em cena, como se realmente estivéssemos vendo uma família comum. Ninguém atua em nível Cigano Igor a ponto de comprometer o filme (exceto talvez a mãe de Alex, a atriz Alexondra Lee que em sua despedida em cena deve ter recebido umas aulas de interpretação com a Marion Cottilard de Dark Knight Rises!), mas também não temos interpretações shakespearianas ao longo da película.
Ninguém se destaca como aconteceu com a pequena Chloe Csengery em Atividade Paranormal 3, que roubou a cena interpretando Kate na infância. A menina passa uma veracidade em suas expressões de medo dignas de prêmio, e sem dúvida nenhuma afirmo que ela foi a melhor atriz da franquia toda até agora. Senti falta de interpretações mais realistas nesse novo filme, e para contrabalancear colocaram em cena dois meninos que não são tão bons quanto Chloe Csengery (Kate) e Jessica Tyler Brown (Kristi) do filme anterior, para viverem Wyatt o irmão caçula de Alex e Robbie (Brady Allen), o vizinho funesto da casa da frente, que o roteiro nos faz crer se tratar do próprio Hunter, sequestrado pela tia maluca no segundo filme.



Uma nota triste da produção é que o ator Stephen Dunham, que vive o pai de Alex, faleceu com ataque cardíaco fulminante em Setembro deste ano, um mês antes do lançamento mundial do filme. Ele era casado também na vida real com Alexondra Lee e pelo visto, não houve nem tempo de colocarem uma dedicatória a ele no final do filme, como é costumeiro nessas situações.
Lamentável.

Como um filme de entretenimento cuja única razão de sua existência seja mesmo distrair seu público durante uma hora e meia, Atividade Paranormal 4 é bom. Apresenta sequencias assustadoras (de fazer a galera pular no assento), tem aquela química adolescente entre os protagonistas (cheias de insinuações como acontece no segundo filme), tem os efeitos especiais e conta com uma boa direção de cenas. Como história ele peca e peca muito, não nos mostrando praticamente nada acerca da linha narrativa que começou a ser desenvolvida melhor a partir do terceiro longa.

O que a avó de Kate e Kristi ganhou com o pacto?

Quantos espíritos existem?

Quem é o Toby e o que ele realmente quer?

O que aconteceu com a cadela Abby do segundo filme?

Quem é o verdadeiro pai de Kate e Kristi, visto que somos apresentados ao padrasto das meninas na parte 3?


Pelo que foi entregue, imaginei que teríamos uma linha investigativa nesse filme e que seríamos agraciados pela resolução de alguns mistérios, mas quando a cena escurece e sobem os créditos, temos mais dúvidas do que respostas, o que cria nova expectativa para um novo filme, o que nos faz entrar no jogo dos criadores:

Excelente. Eles vão querer saber o que acontece e virão ver o 5º filme!”.

Talvez o bacana seja mesmo ficarmos em dúvida e imaginarmos as nossas próprias respostas (como aconteceu em LOST, por exemplo!), mas isso não parece ser a função dessa franquia. Pelo visto, não saberemos tão cedo o que há por trás de toda essa história de pactos e espíritos vingativos que vêm puxar os pés das pessoas, iniciada em Atividade Paranormal 1, e bora esperar mais um ano pra ver a continuação da trama. E depois mais um ano. E depois mais um. Mais um. Mais um...


Só de sacanagem o próximo eu VOU BAIXAR e não me darei ao trabalho de ver no cinema.
Esse é o problema de ser acostumado a ver séries e novelas. Você sempre é instigado a ver o próximo capítulo!
Atividade Paranormal 5 já foi anunciado para Outubro de 2013 (se o mundo chegar até lá, claro!) e Atividade Paranormal 4 fechou bem o primeiro fim de semana americano, tendo faturado US$ 30,2 Milhões, embora não tenha batido o recorde do filme anterior de US$ 52 na estreia. No Brasil, na sessão que assisti, a sala estava cheia, mas não sei se o filme empolgou a galera o suficiente para que a 5ª parte bombe em terras tapuias.
Eu recomendo Atividade Paranormal 4 para quem está a fim de levar uns sustos e abstrair do mundo por algumas horas. Leve sua namorada ao cinema e se divirta vendo-a pular da cadeira a todo instante. Essa é a melhor parte do filme!
Do contrário, espere chegar na Netflix ou compre o DVD nas Lojas Americanas por R$ 9,90!
NOTA: 6

NAMASTE!

PS.: Fiquei muito frustrado em não rever a Ali (Molly Ephraim, por razões óbvias) do segundo filme. Achei que ela estaria na história, uma vez que aparentemente seu personagem não morreu no filme.

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