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14 de junho de 2023

O adeus a John Romita

Adeus a John Romita


Eu comecei a ler histórias em quadrinhos muito cedo. Fui influenciado pelo meu irmão mais velho que, esporadicamente, trazia um ou outro gibi de herói para dentro de casa. A grande maioria desses gibis eram de publicações dos anos 80 ou 70. Estávamos nos anos 90 e, naquela época, o que saía no Brasil pela Editora Abril era cronologicamente bem defasado com relação ao que era publicado lá fora.

Mas, quem se importava?

Eu era um moleque magrelo e tímido que não saía de casa. Ler gibis era o meu passatempo preferido naquela realidade reclusa e introvertida. Como meu irmão tinha uma predileção pelas revistinhas do Hulk, do Capitão América e do Homem-Aranha, aquele material abundava lá em casa.

Eu não tinha muita noção de quem escrevia o quê ou de quem desenhava o quê, mas em meio àqueles inúmeros títulos e de suas variadas histórias, um cara logo ganhou destaque a meus olhos. Em especial, no que se referia a visual dos personagens.

De repente, não era mais um amontoado de “desenhinhos” indefinidos nas páginas. Eu agora conseguia distinguir o seu traço, a pegada do estilo no que ele rabiscava.

Um nome logo começou a aparecer frequentemente naquele rodapé de página, lá naquele cantinho onde eu nunca prestava a atenção. Seu nome era John Romita.

Adeus a John Romita


A primeira edição que me chamou completamente a atenção para a maneira como ele desenhava os personagens foi A Teia do Aranha nº 22, que por aqui, foi publicada em 1991 pela Abril, e que deve ter chegado às minhas mãos uns dois ou três anos depois.

Adeus a John Romita


Além do fato de que as duas primeiras histórias desse compilado de aventuras dos anos 70 tratava do relacionamento — romântico? — entre a tia May e o Doutor Octopus, o grande destaque dessa aventura era o fato de que o Homem-Aranha estava usando uma máscara que deixava aparecer seus olhos “humanos”, sem o tradicional visor branco para cobri-los.

E a tia May atirava contra ele, sem saber que estava prestes a matar o próprio sobrinho! Esse, aliás, é o grande chamariz da capa dessa edição.

Adeus a John Romita


Eu perdi as contas de quantas vezes li esse gibi. De maneira geral, essa nem era uma das histórias mais impactantes e/ou revolucionárias para o cânone do personagem, mas eu viajava em suas páginas observando os detalhes mínimos da técnica perfeita de Romita.

Influenciado pelos gibis, lá nos anos 90, eu já rabiscava meus garranchos em papel sulfite como forma de expressão, mas não entendia coisa alguma de design. Apenas apreciava o que via e me transportava para Nova York junto com ele, enquanto o Aranha se balançava de um prédio a outro da cidade.

Apesar da minha ignorância artística, eu já achava que aquele cara de nome italiano tinha um “tcham” diferente. Ele era mais técnico que os outros. Os seus “bonequinhos” possuíam expressões marcantes e o seu Homem-Aranha, em específico, parecia saltar de verdade por entre as páginas.

Adeus a John Romita
As expressões marcantes nos rostos desenhados por Romita


Além de Gil Kane — outro dos caras que eu reverencio muito quando se trata de Aranha —, eu raramente vi alguém que conseguia imprimir tanto os sentimentos dos personagens nos desenhos quanto o Romitão. Era impressionante o que ele conseguia fazer com um lápis e o nanquim!

Eu curtia o Steve Ditko, artista que, não obstante, tinha sido o primeiro cara a desenhar o Homem-Aranha desde a sua criação, lá em 1962. Mas quando o Romitão assumiu o título daquele que já era um dos principais personagens da Marvel, a mudança de traço era muito impactante e, para mim, bastante significativa.

Adeus a John Romita


Outra publicação da Abril que eu lia e relia, mês sim, mês não, era a “Marvel Especial: Homem-Aranha x Duende Verde” que, por aqui, saiu em 1986. Diferente dos tradicionais gibizinhos de 82 páginas, essa edição era um pequeno calhamaço de mais de 100 páginas, o que deixava esse jovem e esquisito estudante de ensino fundamental bastante entretido por várias horas.

Adeus a John Romita


Nessa edição específica, era possível ver a transição entre Ditko e Romita, já que é na emblemática história em que o Duende Verde descobre a identidade secreta do Homem-Aranha que Romita faz a sua explosiva estreia no título do Escalador de Paredes, substituindo o cocriador do personagem como artista regular.

Além disso, Romita também é o responsável pela cocriação de Norman Osborn, podemos dizer assim, já que ele é o primeiro cara a nos revelar, afinal, quem se escondia por trás da misteriosa máscara verde do vilão voador.

Adeus a John Romita


Outros destaques de John Romita Sênior à frente do título do Homem-Aranha é a aventura em que, Peter Parker, vencido por um resfriado, começa a delirar e, sem querer, acaba revelando a sua identidade para Gwen Stacy e todos os seus amigos em uma festa. No Brasil, essa história foi republicada em A Teia do Aranha nº 13.

Adeus a John Romita


Na edição seguinte, a de nº 14, ocorre outro evento emblemático para a trajetória do Homem-Aranha — e que na recente animação do Aranhaverso, é tratado como um evento canônico nas linhas temporais do personagem —, a morte do capitão George Stacy, o pai da Gwen, também desenhada por Romita, e que, inclusive, foi referenciada na própria animação do Aranha.

Adeus Romitão
Referência à morte do Cap. Stacy em Homem-Aranha: Através do Aranhaverso


John Romita Sênior contribuiu ainda para a criação do Wolverine e do Justiceiro — o primeiro, em parceria com Len Wein, e o segundo, em parceria com Gerry Conway, que escrevia as histórias do Aranha nos anos 70, Ross Andru, o primeiro cara a desenhar o personagem e, claro, Stan Lee, que tendo participado ou não do processo, sempre assinava todas as criações de personagens da Marvel na época.  

Romita não ajudou somente a desenvolver os visuais de personagens importantes para o universo do Homem-Aranha como o já citado Norman Osborn, como também foi o responsável pela primeira composição imagética da Mary Jane — que era citada nas histórias desenhadas por Steve Ditko, mas que nunca tinha aparecido, de fato.

Adeus Romitão



Eu era completamente apaixonado pela Gwen Stacy nesse período de republicações da Teia do Aranha, pelo motivo óbvio de que ela era o principal interesse romântico do Peter Parker e a “namoradinha” que todo moleque de doze anos sonhava em ter: bonita, inteligente, esperta e muito fofa.

Adeus a John Romita


Apesar disso, era inegável que a Mary Jane de John Romita era um espetáculo. E não só porque era uma gata ruiva cheia de curvas, mas pelo charme que ela transbordava nas páginas desenhadas por ele. Dando em cima do Flash, do Harry ou mesmo arrastando asas para o comprometido Peter, com seu jeitão “descolado” de ser.

Adeus a John Romita


É importante ressaltar que o visual dos personagens compostos por Romita nos gibis do Aranha marcou uma época. Olhando hoje para os desenhos, é impossível não reparar a influência que os alucinógenos anos 70 têm nas páginas, tanto nas vestimentas dos coadjuvantes do universo “Aranhístico” como no próprio Peter, com suas costeletas longas, os coletes e as calças boca-de-sino que usava.

Adeus a John Romita


Eu amava ler esses gibis antigos porque era sempre um mergulho em uma época que eu não vivi. Eu me via fazendo parte de um mundo que me era estranho para um garoto crescido nos anos 90, mas que me parecia mágico — e entorpecente! — mesmo assim.

John Romita Sênior não representa para mim apenas “mais um desenhista” entre as centenas de outros que passaram pelos títulos do Homem-Aranha, mas o cara que, com a absoluta certeza, definiu a imagética do personagem principal e de seus coadjuvantes desde a sua estreia como artista da revista.

Adeus a John Romita


Quando penso em Flash Thompson, J.J. Jameson, Robbie Robertson e na própria Gwen Stacy — aquela do arquinho nos cabelos! — é o traço de Romita que me vem fundamentalmente na cabeça até hoje.

Com a passagem desse mito dos quadrinhos, nós perdemos a presença física de mais um dos grandes mestres dos primórdios da Marvel, mas ganhamos outro ídolo no já célebre panteão dos artistas que fizeram e MUITO a diferença aqui na Terra.

Salve John Romita. Salve o mestre. Descanse em paz.


Leia também "Top 10 - Maiores Desenhistas do Homem-Aranha" — na minha humilde opinião —, post de 2010 onde decidi ranquear meus artistas preferidos de passagem pelas histórias do Escalador de Paredes. Adivinhem quem ficou em primeiro?


Melhores desenhistas do Aranha


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NAMASTE!

15 de fevereiro de 2023

Conheça as origens de Kang, o Conquistador, vilão dos Vingadores

Conheça as origens de Kang, o Conquistador

Kang, o Conquistador, é um personagem fictício das histórias em quadrinhos da Marvel Comics. Sua primeira aparição foi na revista "Vingadores #8", lançada em 1964. Ele é um vilão que viaja pelo tempo com o objetivo de conquistar e dominar diferentes épocas.

As origens de Kang são um pouco complexas, mas resumidamente, aquela que é considerada a sua primeira versão é Nathaniel Richards, um viajante do tempo  descendente distante de Reed Richards, o Senhor Fantástico do Quarteto Fantástico. Ele nasceu em um futuro distante, onde se tornou um dos governantes do mundo. Para saciar sua sede de poder, já transformado em Kang, usou tecnologia avançada para viajar para o passado e governar outras épocas.

Conheça as origens de Kang, o Conquistador


Kang já inspirou muitos heróis da Marvel, incluindo os Vingadores, com quem ele tem uma relação conturbada. Em uma de suas histórias mais memoráveis, "Vingadores Para Sempre", escrita por Kurt Busiek e ilustrada por Carlos Pacheco, Kang tenta mudar o curso da história para que sua versão do futuro seja a única possível.

A história apresenta uma trama complexa e cheia de reviravoltas, mas que é recompensadora para os fãs dos Vingadores e do universo da Marvel Comics. "Vingadores Para Sempre" é uma recomendação para quem quer conhecer sobre Kang, o Conquistador, e mergulhar em uma história épica dos maiores heróis da Terra.

HQs importantes para entender o Kang

"Vingadores: A Cruzada das Crianças" - Kang (em uma de suas versões alternativas, personificado como o "Rapaz-de-Ferro" dos Jovens Vingadores é um dos vilões manipulando os jovens amigos para que eles fiquem contra os Vingadores.

Conheça as origens de Kang, o Conquistador
O Rapaz-de-Ferro e os Jovens Vingadores


"Vingadores: O Ataque dos Zumbis" - Nessa história alternativa, Kang é um dos sobreviventes da invasão zumbi e usa sua tecnologia para tentar salvar a humanidade.

"Vingadores Para Sempre" - Já mencionado anteriormente, essa história épica de Kurt Busiek e Carlos Pacheco apresenta Kang tentando mudar o curso da história para dominar o futuro.

As diferentes versões do Kang

Kang, o Conquistador, é um personagem complexo das histórias em quadrinhos da Marvel Comics, e sua relação com outras figuras importantes do universo Marvel pode ser um pouco confusa para os leitores. Aqui estão algumas informações para ajudar a entender melhor essa relação:

Conheça as origens de Kang, o Conquistador


Kang, o Conquistador, é o alter ego do viajante do tempo Nathaniel Richards, um descendente distante de Reed Richards, o Senhor Fantástico. Nathaniel nasceu em um futuro distante e usou tecnologia avançada para viajar para o passado, onde se tornou Kang, um conquistador que busca governar diferentes épocas.

Conheça as origens de Kang, o Conquistador
Nathaniel Richards


A revelação de que Kang, o Conquistador, é na verdade Nathaniel Richards é um elemento importante do enredo das histórias em quadrinhos da Marvel Comics. Essa revelação é feita pela primeira vez na edição 129 da revista "Os Vingadores", publicada em 1974.

Nessa história em quadrinhos, os Vingadores viajam no tempo até o século 30 para enfrentar Kang. Durante a batalha, descobrem que Kang é, na verdade, Nathaniel Richards, um descendente distante de Reed Richards, o Senhor Fantástico. 

Immortus é uma contraparte de Kang, mas em um estágio mais avançado de sua vida. Ele é uma versão mais velha de Nathaniel Richards, que se tornou o governante do Limbo, uma dimensão temporal. Immortus tem um relacionamento complicado com Kang, que muitas vezes acaba sendo uma ameaça para ele.

Conheça as origens de Kang, o Conquistador
Immortus


Há quem confunda Kang com o Doutor Destino pela leve semelhança das armaduras dos dois. No entanto, eles são personagens diferentes, com motivações e origens distintas. Em uma das suas inúmeras versões, é dito que o visual de Kang foi criado em uma história do Quarteto Fantástico, quando então o viajante do tempo acabou topando com o próprio Victor Von Doom.

Conheça as origens de Kang, o Conquistador


Embora todos esses personagens tenham em comum a habilidade de manipular o tempo e o espaço, cada um deles tem sua própria personalidade e motivações. A relação entre eles é muitas vezes complicada e pode envolver alianças temporárias ou conflitos diretos. Compreender a diferença entre esses personagens é fundamental para entender as histórias em que eles aparecem.

A revelação de que Kang é Nathaniel Richards é um elemento importante na construção da história do personagem, e tem sido explorada em diversas histórias desde então. Ela permite que os roteiristas explorem a relação de Kang com os personagens do Universo Marvel de maneiras mais profundas, ao mesmo tempo em que adiciona uma camada de mistério à sua personalidade.

Versão para o cinema

Conheça as origens de Kang, o Conquistador


Embora o personagem esteja fazendo a sua primeira aparição nas telas do cinema em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, uma das versões de Kang já deu as caras na primeira temporada de Loki, a série da Disney +.

Vivido pelo ator Jonathan Majors (de Lovecraft Country e que também estará em Creed III), Kang promete ser O grande vilão da quinta fase do MCU, algo que o Thanos desempenhou muito bem nas três primeiras fases do estúdio. 

Conheça as origens de Kang, o Conquistador
Jonathan Majors


Cheio de camadas a serem exploradas — em especial, a manipulação do multiverso —, o personagem criado nos anos 60 pela dupla Stan Lee e Jack Kirby tem tudo para ser o principal adversário dos heróis Marvel nas fases vindouras do estúdio. A questão é se vão saber trabalhar com ele. 

Fica a nossa torcida.

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Vingadores para Sempre


NAMASTE!

1 de janeiro de 2022

Listão dos filmes de 2021 nua pelada pornor



2021 foi para a vala e inspirado pelo post do Edgar Wright que elencou os — quase — 365 filmes que assistiu durante o ano, eu resolvi organizar a minha planilha e abrir 2022 com o meu listão de filmes assistidos durante os 12 meses passados.




Sigam-me os bons!

Em 2021, eu, Rod Rodman, assisti 259 filmes entre os mais diversos estilos e nacionalidades.

Os três gêneros mais assistidos foram AÇÃO, com 65 títulos representando essa categoria (25% do total), TERROR (42 filmes) e COMÉDIA (29 filmes).




Num ano atípico devido à pandemia de Covid-19, que embora muitos a neguem, AINDA está assolando boa parte do mundo, o cinema acabou ficando de lado como um meio opcional para se assistir os lançamentos de 2021 e nós tivemos que optar por serviços de streaming.

Em 2021, após a vacinação, consegui ir a 5 sessões que seguiam todos os protocolos de distanciamento e higienização — exceto a última, a de Homem-Aranha: Sem volta para casa, que o Cinemark já tacou o foda-se e deixou lotar —, o que me garantiu aquela sensação de “exclusividade” com as salas vazias e bastante arejadas.

Velozes e Furiosos 9, 007 – Sem Tempo para Morrer, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis e Eternos foram os títulos que assisti no cinema, além do já citado Sem volta para casa.

Além do cinema, meus meios preferidos — e mais práticos — para assistir filmes foram a Netflix, o reprodutor de DVD/Blu-Ray — sim, eu tenho um dos últimos aparelhos que ainda existem no mundo — e os meios alternativos, já que muito material que procuramos ainda se encontra fora dos catálogos dos serviços de streaming.


A fatia preta representa o cinema, com 1,9%


Em 2021, experimentei a HBO Max e vi 10 títulos, entre eles, os lançamentos Convenção das Bruxas, Space Jam: Um Novo Legado e a animação Scooby! O Filme.

De tempos em tempos, gosto de maratonar certas franquias do cinema, como a primeira quadrilogia do Batman — que comentei num post especial — e por conta disso, James Wan (de Invocação do Mal e Maligno), Justin Lin (da saga Velozes e Furiosos) e Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro) se tornaram os diretores mais recorrentes em minha lista. Wan com 6 filmes e Lin e Zemeckis com 5 cada um deles.


James Wan, Justin Lin e Robert Zemeckis


Além dos três, os diretores que mais apareceram em minha planilha foram George Lucas e Guy Ritchie, empatados com 4 filmes cada.

Entre os atores que mais estrelaram filmes em minha lista, estão os três carecas brucutus mais famosos da atualidade, com Dwayne Johnson no topo com 8 filmes (com Jumanji, a franquia Velozes e Furiosos e Alerta Vermelho) e Vin Diesel e Jason Statham empatados com 7 filmes cada.

Além deles, os atores mais recorrentes na lista foram Mark Hamill, Paul Walker e Daniel Craig, cada um deles tendo estrelado 6 filmes cada.

No cinema nacional, o Fabio Porchat foi a maior estrela, tendo sido protagonista ou participado de 4 filmes.

No ano em que resolvi assistir pela primeira vez os filmes clássicos da franquia Halloween — sim, até pouco tempo eu só havia assistido dois deles, o de 1998 e o de 2018 — a Jamie Lee Curtis se destacou como a atriz que mais estrelou filmes da minha lista, com 7 obras. Depois dela vem Carrie Fisher (6 filmes) e Jennifer Lawrence (5 filmes).

Ana de Armas, Kim Basinger e Gal Gadot empataram com 4 filmes cada uma delas.




OFF-TOPIC: Cara… Existe mulher mais maravilhosa que Ana de Armas?

É provável que boa parte dos apreciadores de cinema, mesmo quem só assiste filme pipoca o ano todo, tenha a mania de classificar seus filmes e eu, como redator de um Blog que faz isso há 11 anos, adoro calçar um sapato verde de vez em quando para dizer o que — na minha opinião — é ótimo, bom, razoável, ruim ou péssimo.

Em 2021, classifiquei 38 filmes com 5 estrelas (ótimo) e entre eles, destaco o recém-assistido Não Olhe Para Cima, de Adam McKay — disponível no catálogo da Netflix — que trata de um assunto muito atual que é o negacionismo quanto à ciência, Entre Facas e Segredos (2019) dirigido por Rian Johnson — filme disponível na Amazon Prime e que conseguiu redimir Johnson daquela bomba chamada Os Últimos Jedi — um thriller delicioso que prende a atenção do começo ao fim com um elenco estelar e Bata Antes de Entrar (2015), um suspense erótico de primeira linha dirigido por Eli Roth com Keanu Reeves e Ana de Armas no elenco, também disponível no catálogo da Amazon.


Por essa mulher eu iria para Cuba FACILMENTE!


Entre as animações, não tem como não citar A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (dirigido por Michael Rianda) que além de um roteiro bastante inventivo e bem-humorado, conta com um elenco vocal excelente, tanto na versão americana quanto na brasileira.


A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas


Sério, se você não assistiu e quer dar boas risadas, aproveita que está na Netflix!

Entre os filmes péssimos assinalei apenas três deles"A Visita" de M. Night Shyamalan, que é um dos piores filmes que já assisti na vida e dois nacionais, "Contrato Vitalício" (2016) do pessoal do Porta dos Fundos, que é bem abaixo das expectativas e Amiga do Inimigo" (2020) estrelado pela youtuber e ex-BBB Viih Tube, que é gostosa, mas que não é nenhuma Meryl Streep da atuação.




Saindo um pouco do circuito norte-americano de cinema, destaco o excelente Doce Veneno (2016), filme francês dirigido por Jean-François Richet, com Vincent Cassel (de Cisne Negro) e François Cluzet (de Intocáveis) numa  comédia-dramática em que após uma viagem de férias, o personagem de Cassel acaba iniciando um relacionamento proibido com a filha adolescente do melhor amigo (Cluzet), criando várias situações excitantes e engraçadas para o espectador.




Como é um filme europeu, tem nudez feminina frontal da gatíssima Lola Le Lann e se você está de bobeira querendo assistir um filme fora do circuito padrão, dá uma chegada na Globoplay, que o filme consta no catálogo da TV do Plim-Plim!

Além de Doce Veneno (Un moment d'égarement), recomendo também REC 3: Gênesis que é o melhor filme da quadrilogia espanhola dos zumbis iniciada em 2007. Dirigido por Paco Plaza, apesar de fazer parte da franquia, Gênesis é quase um spin-off da história principal, já que se passa inteiramente numa festa de casamento que acontece enquanto Madri está sendo tomada por um vírus que está transformando as pessoas em zumbis.




Eu comecei a acompanhar a franquia desde o início, mas por alguma razão, larguei de mão depois da parte 2. Anos depois de abandonar REC, foi uma grande surpresa saber que os criadores da série de filmes conseguiam fugir do clichê que se tornou o enredo do primeiro filme e entregaram uma produção regada de terror, suspense e até humor com a parte 3.

A história tem um começo, um meio e um fim e mesmo para quem nunca ouviu falar dos filmes anteriores, consegue se divertir bastante só com esse.

Minha outra recomendação fora do circuito é o também francês A filha da Minha Mulher (Beau-Père), filme de 1981, dirigido por Bertrand Blier que conta a história de um recém-viúvo que acaba se relacionando com a filha adolescente da sua esposa, morta em um acidente de carro.

O filme é bastante polêmico pelo tema em si, mas apesar de ter mais de 40 anos de seu lançamento, tem um ritmo muito bom e uma linguagem bastante moderna para contar sua história — como narração que quebra a quarta parede.

Embora seja um ótimo filme, ele não está em nenhuma plataforma de streaming conhecida e foi bem difícil garimpar esse título nessa internet de meu Deus. Apesar da dificuldade de se achar, vale a pena de ser visto para quem está buscando algo mais artístico e que fuja do padrão hollywoodiano.


A filha da minha mulher (Beau-Père)


E os filmes da Marvel e DC de 2021, Rodman?

Confesso que achei o início da quarta fase da Marvel bastante fraca de um modo geral e não consegui gostar muito nem de Shang-Chi e nem de Eternos, enquanto Viúva Negra e Homem-Aranha: Sem volta para casa são bacanas.

Vingadores – Guerra Infinita e Ultimato elevaram tanto o sarrafo qualitativo do MCU que é bem difícil que não comparemos o que está sendo lançado atualmente com os dois filmes, mas guardadas as devidas proporções — de filmes de origem, por exemplo — os últimos lançamentos até que se mantem no padrão já estabelecido pela própria Marvel.

No caso da DC é preciso dizer que Esquadrão Suicida de James Gunn foi o melhor filme de super-heróis de 2021 e conseguiu nos tirar aquele gosto amargo que havia ficado desde o primeiro filme, de 2016, dirigido por David Ayer.

Com uma direção frenética, um roteiro simples de entender, personagens carismáticos — A Caça-Ratos, o Sanguinário e o Tubarão-Rei são muito engraçados — Esquadrão Suicida  traz tudo que queríamos ver no DCU, algo mais fora da caixinha.




Já sobre o Snyder Cut

Melhor nem comentar!

A seguir, a minha lista com os 259 filmes separados por título, ano de lançamento e direção, para quem tiver interesse.













É isso. Que venha 2022 com seus lançamentos bombásticos e que tenhamos saúde física e mental para fazer uma nova lista para o ano que acaba de nascer…

Ou não!

NAMASTE!  

16 de dezembro de 2021

What if… O Que aconteceria se o Wolverine tivesse matado o Hulk?

What if Wolverine vs Hulk


Oi, eu sou o Rod Rodman!

Eu poderia estar fazendo vídeos de dancinha no TikTok, começando algum podcast de mesa no Youtube ou traficando metanfetamina, mas em vez disso, estou escrevendo em um Blog… em pleno ano 2021!

SIM!

Quem ainda escreve em blog? E quem ainda lê isso?

Se você está aqui, parabéns. Você é tão lamentável quanto eu!




Independentemente dessa melancolia toda, hoje estou aqui para tirar do fundo do baú uma história que me foi muito peculiar em minha longínqua infância, quando a vida era bela e eu ainda tinha todo um futuro pela frente. O Incrível Hulk, publicado no Brasil pela Editora Abril em 1985 estava em seu número 22 e custava 2100 Cruzeiros…


What if Wolverine vs Hulk


(Pois é… Essa é do fundo do baú, MESMO! Tem gente hoje em dia que não sabe nem que o Cruzeiro já foi uma moeda no Brasil, que não sabe o significado de HQ e que só conhece “Hulk” porque ele apareceu nos filmes dos Vingadores!)

Anyway

Esse gibi publicava histórias regulares do “Golias Esmeralda” da década anterior e início dos anos 80 — lembrando que havia uma defasagem de alguns anos entre o que saía nos EUA e o que era publicado no Brasil —, e lembro que essa capa me chamou bastante a atenção por conta do seu tema central: Morte!

Sim, já contei aqui algumas vezes o quanto o tema “morte” me atraía e me deixava bastante chocado nas histórias em quadrinhos durante a infância e pré-adolescência e como a personalidade do jovem Rod Rodman foi praticamente moldada pelo trauma sofrido durante a morte da Gwen Stacy e do Superman.




Era o começo dos anos 90, não sei precisar a data específica, mas eu tinha sido levado por meu irmão mais velho para a casa de alguns amigos de escola dele para jogar videogame — era uma dupla de irmãos também e eles eram donos de um Atari, se não me falha a memória — ou jogar bola no quintal. Não sei os detalhes porque eu era realmente muito pequeno… Todavia, lembro que já sofria bullying por ser inepto tanto em manipular aquele controle "bananão" do Atari quanto em jogar bola, mas esses outros traumas não vêm ao caso agora...


Não se excitem, isso não é um consolo, é um controle de Atari


Esse meu irmão foi o grande responsável por eu gostar de HQ — e de eu ter gastado o valor de alguns carros populares com essa merda desde então — e foi ele quem trouxe para casa as primeiras revistas do tipo.

Esses amigos de meu irmão também gostavam de gibizinhos e um deles possuía uma caixa de papelão grande cheia de ácaro revistas, o que, obviamente, chamava a atenção de uma criança. Dentro dessa caixa, me lembro de ter visto muita HQ que era lançada na época — e provavelmente anteriores também — tanto da Disney, da Marvel e da DC e até hoje, quando me deparo com alguma das capas que vi na época, agora em sites de download, me bate um sentimento de nostalgia.

E já que citei a morte da Gwen Stacy, a primeira vez que peguei nas mãos a edição especial da Abril que reunia todos os confrontos do Homem-Aranha com o Duende Verde e consequentemente o fim trágico da namorada de Peter Parker, foi na casa desse cara mencionado.




O incrível Hulk #22 foi uma das HQs que encontrei nessa coleção e só para galera se situar no tempo/espaço, no começo dos anos 90, para o público “civil” o Hulk era um personagem extremamente popular, já que muita gente assistia as reprises do seriado do personagem vivido tanto pelo Lou Ferrigno quanto por Bill Bixby na TV. Se você não sabe do que estou falando, dá um Google aí, mas não espere muita coisa…

Eu já conhecia "de orelhada" alguns personagens da DC como o Superman, o Batman e  o Robin por conta dos desenhos dos Superamigos e na Marvel, provavelmente, era familiarizado apenas com o Homem-Aranha porque uma das primeiras revistas que tivemos em casa era o seu título mensal, também da Abril. “Wolverine”, no entanto, era um personagem totalmente obscuro para mim.

Eu comecei a ler HQs na primeira metade dos anos 90 e nunca tinha colocado a mão em nada referente a X-Men ou outros mutantes, por isso, aquele cara com garras metálicas saltadas dos antebraços e vestindo um traje amarelo era um completo estranho… Mas ele tinha matado o Hulk — a capa da edição deixava isso explícito — e o pequeno Rodman sentiu interesse em ver como isso acontecia.

Enquanto meu irmão jogava Atari ou batia uma bola no quintal com seus amigos, obviamente, eu, que já era introspectivo, preferia ficar “devorando” os gibizinhos no quarto um por um.

História legal, Rodman… Você sempre foi freak… Mas e daí?

Daí, jovem padawan, que naquela época, eu não fazia ideia o que significava “What if…” ou mesmo a sua tradução em português, portanto, eu não entendia que o Wolverine não tinha matado, de fato, o Hulk. Eu fiquei chocado que alguém fosse capaz de acabar com o Golias Esmeralda — que nos gibis do meu irmão, surrava os Vingadores sem nem suar! — e essa é a importância dessa história para a minha cronologia pessoal.

Para escrever esse post, eu decidi reler tanto a história em que ela é baseada quanto o próprio What if… e várias recordações voltaram em minha mente. 

Além do momento em que o Logan dá cabo do abacate vitaminado da Marvel, esse mix da Abril — o famoso "formatinho" 20x13 cm — também conta com uma história da guerreira Sonja escrita por Roy Thomas e Clair Noto, com desenhos de Frank Thorne e uma história do Quarteto Fantástico — dividida em duas partes — escrita por Gerry Conway e desenhada por Rich Buckler.


What if Wolverine vs Hulk


Confesso que a minha mente obliterou qualquer lembrança da história da Sonja — nunca gostei de Conan e nem de seus derivados, por isso devo ter cagado para esse fato — e da história do Quarteto Fantástico eu me recordava apenas dessa imagem específica:


What if Wolverine vs Hulk


Eu conhecia o Namor de sunguinha verde por causa daquele seu confronto contra o Hulk — junto dos "Pesos Pesados" da Marvel — escrito por John Byrne e quando o vi com esse traje azulado, devo admitir que achei mais maneiro. Mesmo ainda criança, sempre imaginei que devia ser incômodo lutar vestindo apenas uma cuequinha de escamas!


What if Wolverine vs Hulk


Por muitos anos, achei que aquele Namor vestido adequadamente fosse alguma coisa da minha imaginação, e só quando ele voltou a usar esse uniforme — que é descrito na história citada como um “traje formal da realeza” atlante — muitos anos depois, é que eu percebi que não era um devaneio meu e que a roupa com asas embaixo das axilas era de verdade.

Obviamente, eu não me lembrava de nada sobre o conteúdo de nenhuma dessas outras duas histórias.

O que aconteceria se... O Wolverine tivesse matado o Hulk? é uma história escrita por Rich Margopoulos com arte de Bob Budiansky e Mike Esposito em 1981 — apenas 4 anos antes da sua publicação no Brasil — e como todo mundo sabe agora com por causa da exposição do seriado animado do MCU, "What if..." é um selo que visita acontecimentos passados em realidades paralelas, com narração do Vigia Uatu.

Quem são essas pessoas que você citou, Rodman?

Boa pergunta! Eu não conhecia nenhum desses escritores e desenhistas na época e continuo não fazendo a mais puta ideia de quem sejam hoje!

A história original em que o Wolverine faz a sua estreia no universo quadrinístico da Marvel, caindo no soco com o Hulk e o Wendigo AO MESMO TEMPO, se deu em 1974, com roteiros de Herb Trimpe e Len Wein — que criou o carcaju — e arte de Jack Abel.

No universo 616 tradicional — história que li a primeira vez em uma republicação feita pela própria Editora Abril na edição comemorativa de nº 100 do personagem, em 2000 — o Wolverine — que tinha um visual todo esquisito com uma máscara aberta nos olhos e “bigodinhos” — é contratado pelo governo canadense para capturar o Hulk — que está invadindo a área de uma instalação secreta — e o Wendigo, um monstro canibal que aterroriza as paragens do Canadá há algum tempo.


What if Wolverine vs Hulk


Como não podia deixar de ser, os dois monstros estão caindo de pau em meio ao cenário desolado, quando o Wolverine chega para dar um basta na contenda e acaba colocando ainda mais lenha na fogueira com seu jeitão estúpido e bronco.

Todo mundo sabe que foi o Chris Claremont, alguns anos depois da criação do personagem, que deu todas as características mais básicas que hoje identificamos no Logan em qualquer mídia que aparece e naquele início, ele era só um baixinho muito folgado que achava que podia peitar o personagem mais forte da Marvel…

Essa história envolve muito mais a mística ao redor do monstro albino da floresta do que a briga entre o Hulk e o Wolverine necessariamente e o “tão esperado” momento em que os dois caem no soco pela primeira vez é bem mais ou menos. Os desenhos de Jack Abel são apenas “OK” e o roteiro é um pouco cansativo, embora conclua bem com uma reviravolta interessante envolvendo a identidade do humano amaldiçoado que habita o corpo do Wendigo — ou seria o Wendigo que habita o seu corpo? 🤔 Enfim...

Alguns anos depois da história original que apresentou o Wolverine ao mundo, os roteiristas imaginaram o que teria acontecido se, naquele primeiro embate, o cara com ossos de adamantium já tivesse matado o Hulk, fato que ocorre logo na primeira página da HQ. 

O enredo desse "What if..." praticamente ignora a existência do Wendigo ou mesmo a razão dos dois monstros estarem lutando pouco antes da chegada de Logan ao local e em uma atitude impulsiva, o carcaju simplesmente decide cravar suas garras no pescoço do verdão, que cai mortalmente ferido.

Se eu tivesse assistido aquele “telefilme” do Hulk em que ele morre após cair de um helicóptero 🙄 eu poderia já estar preparado para um desfecho tão simplista como esse, mas naquela época, eu pensava que o Hulk era invulnerável, assim como o Superman, por exemplo…

O diálogo da cena me abalou na época:


What if Wolverine vs Hulk


“Vou rasgar sua goela!”. Imagina uma criança de 7 anos lendo isso num gibi!

Tudo depois dessa cena em diante é uma grande nuvem de lembranças esparsas em minha cabeça e só alguns anos depois — leia-se 2021 — é que fui saber o que acontece em seguida na história.

Em resumo, depois que mata o Hulk, o Wolverine é expulso da equipe tática do governo canadense e por sua atitude enérgica em resolver a questão com o monstro verde, ele acaba sendo cooptado por ninguém menos que o Magneto para integrar a sua famosa Irmandade de Mutantes.

Na época, os X-Men ainda eram formados apenas pelos cinco membros originais — Ciclope, Garota Marvel, Homem de Gelo, Anjo e Fera — e a Irmandade tinha em suas fileiras o Blob, a Lorelei, o Mestre Mental e um tal de Unus, que eu nunca tinha ouvido falar — e cujo poder é basicamente “ser intocável”.

Corta a cena e o Wolverine aparece de cara lavada sem seu traje amarelo na mansão do Professor Xavier, se oferecendo para fazer parte dos X-Men. Como estava usando um dispositivo que não permitia que o careca lesse seus pensamentos, o carcaju se infiltra no grupo mutante com facilidade e começa a ganhar a confiança de todos... menos do Ciclope.


What if Wolverine vs Hulk


O plano, óbvio, é permitir que Magneto e sua trupe consiga invadir a mansão em um momento vulnerável dos alunos de Xavier e é o Wolverine quem vai garantir isso.

Apaixonado por Jean Grey — até porque sabemos que o único ponto fraco do Logan é mulher ruiva —, o cara decide, na última hora, trair Magneto e acaba sendo morto quando o mestre do magnetismo usa seus dons para forçar o Wolverine a cravar as garras de metal em sua própria garganta… Coisa, aliás, que já devia ter acontecido desde a primeira vez que os dois se enfrentam no universo 616… Um controla o metal, o outro tem os ossos revestidos por metal… Adivinha!

O magnetismo deve deixar o Magneto meio burro…

O que aconteceria se O Wolverine tivesse matado o Hulk? é uma história maravilhosa?

Não.

Vai mudar a sua vida?

Nem um pouco.

Mas diverte durante os 10 minutos que você demora para ler. Aqui funciona apenas o fator nostalgia da coisa e também para deixar claro que um “What if…” bem contado, sempre termina com muitas mortes… Esse parecia ser o padrão da série desde a sua gênese.

Quem quiser dar uma conferida nesse clássico da Marvel — contém ironia —, fica aí embaixo no link para download.

Clica aqui

NAMASTE!

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