2021 foi para a vala e inspirado pelo post do Edgar Wright que elencou os — quase — 365 filmes que assistiu durante o ano, eu resolvi organizar a minha planilha e abrir 2022 com o meu listão de filmes assistidos durante os 12 meses passados.
Tried to watch a film for every day of the year and came up short by 35. But, I was doing press pretty much non-stop for two of my own, so forgive me. Anyway, here's 330 films I did see in 2021. (NB: *Denotes first time watch / Bold & Underlined denotes seen at cinema) 1/2 pic.twitter.com/TYzkpRa9jp
— edgarwright (@edgarwright) December 30, 2021
Sigam-me os bons!
Em 2021, eu, Rod Rodman, assisti 259 filmes entre os mais
diversos estilos e nacionalidades.
Os três gêneros mais assistidos foram AÇÃO, com 65 títulos
representando essa categoria (25% do total), TERROR (42 filmes) e COMÉDIA (29
filmes).
Num ano atípico devido à pandemia de Covid-19, que embora
muitos a neguem, AINDA está assolando boa parte do mundo, o cinema acabou
ficando de lado como um meio opcional para se assistir os lançamentos de 2021 e nós tivemos que optar por serviços de streaming.
Em 2021, após a vacinação, consegui ir a 5 sessões que
seguiam todos os protocolos de distanciamento e higienização — exceto a última,
a de Homem-Aranha: Sem volta para casa, que o Cinemark já tacou o foda-se e
deixou lotar —, o que me garantiu aquela sensação de “exclusividade” com as
salas vazias e bastante arejadas.
Velozes e Furiosos 9, 007 – Sem Tempo para Morrer, Shang-Chi
e a Lenda dos Dez Anéis e Eternos foram os títulos que assisti no cinema, além
do já citado Sem volta para casa.
Além do cinema, meus meios preferidos — e mais práticos —
para assistir filmes foram a Netflix, o reprodutor de
DVD/Blu-Ray — sim, eu tenho um dos últimos aparelhos que ainda existem no mundo
— e os meios alternativos, já que muito material que procuramos ainda se
encontra fora dos catálogos dos serviços de streaming.
A fatia preta representa o cinema, com 1,9% |
Em 2021, experimentei a HBO Max e vi 10 títulos, entre eles, os lançamentos Convenção das Bruxas, Space Jam: Um Novo Legado e a animação Scooby! O
Filme.
De tempos em tempos, gosto de maratonar certas franquias do
cinema, como a primeira quadrilogia do Batman — que comentei num post especial —
e por conta disso, James Wan (de Invocação do Mal e Maligno), Justin Lin (da saga Velozes e Furiosos) e Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro) se tornaram os
diretores mais recorrentes em minha lista. Wan com 6 filmes e Lin e Zemeckis
com 5 cada um deles.
Além dos três, os diretores que mais apareceram em minha
planilha foram George Lucas e Guy Ritchie, empatados com 4 filmes cada.
Entre os atores que mais estrelaram filmes em minha lista,
estão os três carecas brucutus mais famosos da atualidade, com Dwayne Johnson
no topo com 8 filmes (com Jumanji, a franquia Velozes e Furiosos e Alerta Vermelho) e Vin Diesel e Jason Statham empatados com 7
filmes cada.
Além deles, os atores mais recorrentes na lista foram Mark
Hamill, Paul Walker e Daniel Craig, cada um deles tendo estrelado 6 filmes
cada.
No cinema nacional, o Fabio Porchat foi a maior estrela,
tendo sido protagonista ou participado de 4 filmes.
No ano em que resolvi assistir pela primeira vez os filmes
clássicos da franquia Halloween — sim, até pouco tempo eu só havia assistido
dois deles, o de 1998 e o de 2018 — a Jamie Lee Curtis se destacou como a atriz
que mais estrelou filmes da minha lista, com 7 obras. Depois dela vem Carrie
Fisher (6 filmes) e Jennifer Lawrence (5 filmes).
Ana de Armas, Kim Basinger e Gal Gadot empataram com 4
filmes cada uma delas.
OFF-TOPIC: Cara… Existe mulher mais maravilhosa que Ana de Armas?
É provável que boa parte dos apreciadores de cinema, mesmo
quem só assiste filme pipoca o ano todo, tenha a mania de classificar seus filmes
e eu, como redator de um Blog que faz isso há 11 anos, adoro calçar um sapato
verde de vez em quando para dizer o que — na minha opinião — é ótimo, bom, razoável, ruim ou
péssimo.
Em 2021, classifiquei 38 filmes com 5 estrelas (ótimo) e
entre eles, destaco o recém-assistido Não Olhe Para Cima, de Adam McKay —
disponível no catálogo da Netflix — que trata de um assunto muito atual que é o
negacionismo quanto à ciência, Entre Facas e Segredos (2019) dirigido por Rian
Johnson — filme disponível na Amazon Prime e que conseguiu redimir Johnson
daquela bomba chamada Os Últimos Jedi — um thriller delicioso que prende a
atenção do começo ao fim com um elenco estelar e Bata Antes
de Entrar (2015), um suspense erótico de primeira linha dirigido por Eli Roth
com Keanu Reeves e Ana de Armas no elenco, também disponível no catálogo da Amazon.
Por essa mulher eu iria para Cuba FACILMENTE! |
Entre as animações, não tem como não citar A Família
Mitchell e a Revolta das Máquinas (dirigido por Michael Rianda) que além de um
roteiro bastante inventivo e bem-humorado, conta com um elenco vocal excelente, tanto na versão americana quanto na brasileira.
Sério, se você não assistiu e quer dar boas risadas,
aproveita que está na Netflix!
Entre os filmes péssimos assinalei apenas três deles, "A Visita" de M. Night Shyamalan, que é um dos piores filmes que já assisti na vida e dois nacionais, "Contrato Vitalício" (2016) do pessoal do Porta dos Fundos, que é bem abaixo das expectativas e Amiga do Inimigo" (2020) estrelado pela youtuber e ex-BBB Viih Tube, que é gostosa, mas que não é nenhuma Meryl Streep da atuação.
Saindo um pouco do circuito norte-americano de cinema,
destaco o excelente Doce Veneno (2016), filme francês dirigido por Jean-François
Richet, com Vincent Cassel (de Cisne Negro) e François Cluzet (de Intocáveis)
numa comédia-dramática em que após uma viagem de férias, o personagem de
Cassel acaba iniciando um relacionamento proibido com a filha adolescente do
melhor amigo (Cluzet), criando várias situações excitantes e engraçadas para o
espectador.
Como é um filme europeu, tem nudez feminina frontal da
gatíssima Lola Le Lann e se você está de bobeira querendo assistir um filme
fora do circuito padrão, dá uma chegada na Globoplay, que o filme consta
no catálogo da TV do Plim-Plim!
Além de Doce Veneno (Un moment d'égarement), recomendo
também REC 3: Gênesis que é o melhor filme da quadrilogia espanhola dos zumbis iniciada
em 2007. Dirigido por Paco Plaza, apesar de fazer parte da franquia, Gênesis é
quase um spin-off da história principal, já que se passa inteiramente numa
festa de casamento que acontece enquanto Madri está sendo tomada por um
vírus que está transformando as pessoas em zumbis.
Eu comecei a acompanhar a franquia desde o início, mas por
alguma razão, larguei de mão depois da parte 2. Anos depois de abandonar REC, foi
uma grande surpresa saber que os criadores da série de filmes conseguiam fugir
do clichê que se tornou o enredo do primeiro filme e entregaram uma produção
regada de terror, suspense e até humor com a parte 3.
A história tem um começo, um meio e um fim e mesmo para quem
nunca ouviu falar dos filmes anteriores, consegue se divertir bastante só com
esse.
Minha outra recomendação fora do circuito é o também francês
A filha da Minha Mulher (Beau-Père), filme de 1981, dirigido por Bertrand Blier que conta a
história de um recém-viúvo que acaba se relacionando com a filha adolescente da
sua esposa, morta em um acidente de carro.
O filme é bastante polêmico pelo tema em si, mas apesar de
ter mais de 40 anos de seu lançamento, tem um ritmo muito bom e uma linguagem
bastante moderna para contar sua história — como narração que quebra a quarta
parede.
Embora seja um ótimo filme, ele não está em nenhuma
plataforma de streaming conhecida e foi bem difícil garimpar esse título nessa
internet de meu Deus. Apesar da dificuldade de se achar, vale a pena de ser
visto para quem está buscando algo mais artístico e que fuja do padrão
hollywoodiano.
E os filmes da Marvel e DC de 2021, Rodman?
Confesso que achei o início da quarta fase da Marvel
bastante fraca de um modo geral e não consegui gostar muito nem de Shang-Chi e
nem de Eternos, enquanto Viúva Negra e Homem-Aranha: Sem volta para casa são
bacanas.
Vingadores – Guerra Infinita e Ultimato elevaram tanto o
sarrafo qualitativo do MCU que é bem difícil que não comparemos o que está
sendo lançado atualmente com os dois filmes, mas guardadas as devidas proporções
— de filmes de origem, por exemplo — os últimos lançamentos até que se mantem
no padrão já estabelecido pela própria Marvel.
No caso da DC é preciso dizer que Esquadrão Suicida de James
Gunn foi o melhor filme de super-heróis de 2021 e conseguiu nos tirar aquele
gosto amargo que havia ficado desde o primeiro filme, de 2016, dirigido por
David Ayer.
Com uma direção frenética, um roteiro simples de
entender, personagens carismáticos — A Caça-Ratos, o Sanguinário e o
Tubarão-Rei são muito engraçados — Esquadrão Suicida traz tudo que queríamos ver no DCU, algo
mais fora da caixinha.
Já sobre o Snyder Cut…
Melhor nem comentar!
A seguir, a minha lista com os 259 filmes separados por título, ano de lançamento e direção, para quem tiver interesse.
É isso. Que venha 2022 com seus lançamentos bombásticos e
que tenhamos saúde física e mental para fazer uma nova lista para o ano que
acaba de nascer…
Ou não!
NAMASTE!
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