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4 de setembro de 2021

10 Melhores pancadarias em filmes de super-heróis nua pelada pornor

melhores pancadarias em filmes de super-heróis nua pelada pornor


Se tem uma coisa que brasileiro gosta mais do que de uma boa pancadaria é de fazer listas de coisas, por isso, nesse post especial eu resolvi juntar o útil ao agradável:

Um top 10 de maiores pancadarias em filmes de super-heróis!

Antes de começar, é importante frisar que para essa lista, eu DESCONSIDEREI quebra-paus cinematográficos envolvendo altos níveis de superpoderes e/ou habilidades sobre-humanas e foquei apenas naquela porradaria malandra, porradaria moleque, porradaria de várzea, que faz com que os personagens utilizem, em grande parte do tempo, apenas sua própria habilidade física.

Nada de personagens overpower como Superman, Lanterna Verde, Thanos ou Thor, por exemplo.

Vamos descer o nível e pegar os personagens mais "pé no chão" de Marvel/DC... bem... quase isso!

Para ser justo, usei um super-software chamado "minha cabeça" que analisou cada cena individualmente e que deu uma pontuação — de 0 a 10 — para elas de acordo com as seguintes categorias:

Nível de sangue no zóio: Tem sangue, ossos quebrados, tripas voando, cabeças arrancadas ou explodindo.

Nível de marmelada: Uso de equipamentos diversos ou armas como garras, escudos, pistolas, pratos, copos, facas ou espadas.

Nível de apelação: Uso de superpoderes, habilidade mutante, magia, macumba.

Qualidade da pancadaria: Avalia coreografia engenhosa e/ou criativa, golpes eficientes (para incapacitar, anular ou bloquear o adversário) e se a cena parece real sem muita utilização de CGI, cabos e arame fu.

Ao final de cada descrição nós teremos uma média da porradaria e fica a seu critério, jovem padawan, concordar ou não com ela. Afinal... o choro é livre.

Sigam-me os bons!


 Deadpool x Cable

(Deadpool 2, 2018)


melhores pancadarias em filmes de super-heróis nua pelada pornor


O cinema de pancadaria é dividido entre antes e depois de Matrix e antes e depois de O Tigre e o Dragão.

Antes dessas duas obras, nós tínhamos aqueles filmes mal coreografados, com lutas toscas, golpes que nitidamente passavam LONGE da cara do adversário e que, em geral, ou eram protagonizados pelo Steven Seagal ou pelo Van Damme.

Depois de Matrix (1999) e O Tigre e o Dragão (2000), tornou-se muito comum no cinema de ação o uso exagerado — e às vezes até desnecessário — da DESGRAAAAAAÇA do arame fu e do CGI para substituir os dublês — e artistas do gênero — por bonecos digitais, além de popularizar a utilização de cabos para fazer com que qualquer ator parecesse um perito em lutas.

Dito isso, é bacana lembrar que, apesar de ser um filme que se vale bastante de CGI — ruim, diga-se de passagem —, Deadpool 2 até que tem boas sequências de luta e isso se deve ao fato de seu diretor, David Leitch (de Atômica e John Wick), ser um ex-dublê e ótimo coreógrafo de brigas cinematográficas.

Eu já elogiei aqui no Blog a direção de Leitch por conta dessa fidelidade que ele insere nas sequências de porrada que filma — ele também foi o dublê do Keanu Reeves em Matrix — e como a gente chega a quase sentir na pele as pancadas que os personagens levam na tela. Eu cheguei em casa com dor nas costas só de assistir aquele plano-sequência na escada de Atômica! Jesus!

Deadpool é um filme que não quer ser levado a sério e que se pauta na galhofa o tempo inteiro, mas que em dado momento, apresenta algumas sequências maneiras de luta. Todo aquele início em que o Wade Wilson (Ryan Reynolds) começa a matar GERAL no submundo do crime cortando cabeças, decepando membros e dando tiro em todo mundo é realmente muito bom. Se não fossem as partes engraçaralhas — que nesse filme é a essência da coisa — durante a luta, certeza que esse longa-metragem estaria no pódio do top 10.

Por causa disso, vou destacar aqui o primeiro encontro explosivo entre o Wade — que em boa parte dessas cenas está SEM seu fator de cura — e o Cable, que chega do futuro disposto a liquidar um garoto mutante que está encarcerado numa prisão para mutantes.

Por si só, o personagem Cable é MUITO apelão sempre munido com todos aqueles trabucos e artefatos tecnológicos, mas tem um momento no enredo em que o Deadpool equilibra a luta e traz o velho Nathan Summers para uma boa trocação física.

Claro que, ainda assim, a sequência toda é cheia de gags engraçadinhas — como o Wade tentando enforcar o Cable com seu braço quebrado —, mas a briga é bastante violenta e bem realista a certo nível.




Como não dá pra determinar ali até que ponto os poderes mutantes de cada um desequilibra a luta, digamos que rola até um empate.

Afinal… além de brilhar o olhinho, qual é mesmo o poder do Cable nesse filme????


Nível de sangue no zóio: 7

Nível de marmelada: 7

Nível de apelação: 3

Qualidade da pancadaria: 5

Média: 5,5


Peter Parker x Harry Osborn

(Homem-Aranha 3, 2007)


melhores pancadarias em filmes de super-heróis nua pelada pornor


Aiiiinnn, não acredito, Rodman! Homem Aranha 3 nessa lista??? Aff!

Sim, caro padawan! Eu consigo encaixar o mais infame dos filmes da trilogia Sam Raimi nesse top 10. Confira comigo o porquê.

O Homem-Aranha não é um personagem que tem o mesmo nível de poder que os demais aqui mencionados — talvez no mesmo nível que o Wolverine — e quase NUNCA tem uma cena maneira filmada sem apoio de CGI, já que as peripécias acrobáticas que o personagem faz nos quadrinhos NENHUM ser humano consegue imitar. Daí a importância de destacar essa cena específica do filme de 2007.

Na sequência citada entre Peter Parker e Harry Osborn, os dois estão sem seus trajes de batalha e se enfrentam no mano a mano, de cara limpa, sem a muleta dos efeitos digitais que tanto empobrecem as cenas de ação se mal executadas. 

Entendam meu argumento. Não há como dizer que aquela treta entre o Doutor Estranho e o Thanos de Guerra Infinita, por exemplo, seja ruim — algo que ela não é —, mas o que quero dizer é que o CGI costuma foder tudo quando temos personagens basicamente humanos pulando feito pulgas ou “voando” feito acrobatas do Cirque Du Soleil durante uma cena de luta que, em teoria, deveria soar mais natural.

Aqui temos Tobey Maguire e James Franco numa porradaria quase… franca (hãn, hãn? Pegaram essa?) em que não vemos — muitos — voos inverossímeis nem saltos espetaculosos.

As únicas muletas usadas são os artefatos de Duende Verde que Osborn usa contra o Peter — que tá malzão por conta do simbionte alienígena — e a força sobre-humana de cada um deles. Apesar dos pesares, a briga entre os dois é bem coreografada e possui até um nível de violência considerável para esse tipo de filme. 



Além de ser jogado contra a parede várias vezes, Harry tem a cara EXPLODIDA por uma bomba abóbora arremessada pelo Aranha. Isso com certeza acrescenta um nível a mais de sangue no zóio à nossa escala de comparação.


Nível de sangue no zóio: 6

Nível de marmelada: 8

Nível de apelação: 5

Qualidade da pancadaria: 6

Média: 6,3


Natasha Romanoff x Treinador
(Viúva Negra, 2021)


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Quando anunciaram o Treinador em Viúva Negra, eu tive a mais absoluta certeza que esse ia ser o filme com o maior nível de porradaria que eu ia assistir no cinema, mas…

Nhé...

Nos quadrinhos, o Treinador é capaz de mimetizar todo e qualquer movimento de luta que ele observa, o que faz com que o cara tenha as habilidades de luta e de manuseio do escudo do Capitão América, a destreza com o arco e flecha do Gavião Arqueiro, a expertise do Cavaleiro Negro com uma espada, etc, etc…

No filme também é assim, mas o tão esperado pega pra capar entre o anti-herói e a heroína é bem mais morno do que supúnhamos nós, aqueles que criam expectativas vãs em nossas cabeças por causa de trailer.

A luta entre Treinadore — vamos chamar assim — e a Viúva Negra rola numa ponte toda sinistra após um acidente de carro — malfeito pra caralho num CGI porco — e acontece por conta de um item que precisa ser resgatado por Treinadore.

Treinadore então vai pra cima da Natasha, que se surpreende ao notar que a pessoa à sua frente está imitando todos os seus movimentos de luta.

Esse plot — ter que enfrentar alguém que imita os seus golpes — poderia render uma pancadaria monstra, mas a cena em si é bem mais ou menos. A Natasha é derrotada por conta da superioridade tecnológica da pessoa adversária — que usa um escudo, espada retrátil e o escambau —, mais até do que sua habilidade de luta. Destaque, porém, pra voadêra na caixa dos peitos que a Viúva leva próximo do fim do combate. 

Aliás... tudo que pouparam a Viúva Negra nos demais filmes da Marvel resolveram descarregar nesse último. O que essa mulher apanha! 




Vale lembrar que essa cena e o filme todo é dirigido por Cate Shortland.


Nível de sangue no zóio: 4

Nível de marmelada: 8

Nível de apelação: 0

Qualidade da pancadaria: 6

Média: 4,5


Arlequina x capangas 
(Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa, 2020)


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Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa sofreu um hate muito grande dos nerdolas por, enfim, ter protagonistas mulheres num filme também dirigido por uma mulher (Cathy Yan), mas que convenhamos, é divertido para um caralho!

Muito melhor do que o primeiro Esquadrão Suicida (2016), ele sabe materializar muito bem toda a loucura visual da Arlequina e nos entrega de bandeja a melhor atuação física em combate da personagem até hoje. Sério… nem o James Gunn conseguiu, apesar de seu filme — O Esquadrão Suicida (2021) — ser substancialmente mais bem trabalhado que Aves de Rapina.

Além das cenas engraçaralhas — que assim como Deadpool, é sua essência — Birds of Prey tem uma cena fantástica em que Cathy Yan dirige com perfeição o que nós sempre quisemos ver da Arlequina em live-action — e não tô falando da bunda dela —: sua habilidade de ginasta/acrobata.

Tanto nos quadrinhos quanto nas animações — aliás, vejam Harley Quinn, é hilário! — apesar de ser uma psicanalista, a doutora Harleen Quinzel também se destaca por ser uma ginasta de nível olímpico (?), o que faz com ela seja uma adversária física para o Batman… mais que o Coringa até.

No filme, enquanto ela tenta capturar a jovem Cassandra Cain, Harley é obrigada a sair na mão com vários bandidos que foram libertados da prisão — sem querer — por ela própria... e o resultado é lindo de ver.

O uso de dublê nessa sequência é tão bem disfarçado que quase dá para jurar que é a própria Margot Robbie ali o tempo todo dando aquelas piruetas e golpes de luta livre nos facínoras. Visualmente, a cena é muito bem valorizada tanto pela água que está voando para todo lado no primeiro cenário da prisão quanto pela câmera lenta, que nesse caso, está sendo bem empregada — ouviu, Zack Snyder? —, com o intuito claro de nos fazer sentir cada um dos golpes.



A cena em que ela estilhaça os dois joelhos de um camarada chega a ser aflitiva.

A habilidade física da Arlequina de quebrar gente na porrada também é mostrada quando ela luta sozinha com a Renee Montoya e no final da história, quando ela se junta à Canário Negro e a Caçadora pra sentar o braço nos capangas do Máscara Negra.

Além da violência quase gratuita das tomadas, a coreografia de combate usado para mostrar o quanto a Arlequina é boa de briga se classifica como uma das melhores que já vi em filme de super-heróis.

Se você não tem nojinho de buceta e quer ver um filme divertido e descompromissado, assista Aves de Rapina. É um baita filme legal!

(Minha única reclamação sobre esse filme é com o figurino das Aves de Rapina… caralho! Que bosta de roupas mal-escolhidas!)


Nível de sangue no zóio: 8

Nível de marmelada: 6

Nível de apelação: 0

Qualidade da pancadaria: 7

Média: 5,3


Blade x vampiros
(Blade, 1998)

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Wesley Snipes é um dos meus atores porradeiros preferidos da infância e devo admitir que eu torcia por ele em Demolidor (1993). Mal aí, Stallone!

Assim como o Jason Statham, o Snipes é aquele tipo de cara que dá gosto de ver ele moendo gente na porrada e em Blade, apesar do personagem se valer bastante de firulagens como armas com balas de nitrato de prata, bumerangues de prata e aquela espada fodona que corta vampiro feito manteiga… quando tem que só descer o braço, ele desce!

Lá pelo final do primeiro filme da trilogia, o Blade está debilitado após ter quase todo o seu sangue drenado pelo vilão. Após tomar um banho de sangue revigorante, o bichão volta trincando e é claro que temos uma puta cena maneira com o Snipes quebrando todo os capangas-vampiros no soco.




Apesar de ser um filme pré-Matrix — conceito que já expliquei em outro tópico —, Blade tem lutas muito bem coreografadas que transmitem certo realismo. Dá pra ver a satisfação no vampirão enquanto ele caceta seus adversários. Coisa linda de ver.

Uma pena o personagem ter perdido espaço no MCU e ter ficado de fora da primeira leva de personagens série C da Marvel que fizeram sucesso no cinema e nas séries para streaming. Vamos ver o que a versão com o Mahershala Ali vai ter a nos oferecer no futuro. Duvido que tenha lutas tão boas quanto as protagonizadas pelo Snipes!


Nível de sangue no zóio: 7

Nível de marmelada: 4

Nível de apelação: 3

Qualidade da pancadaria: 8

Média: 5,5


X-23 e Wolverine x Carniceiros
(Logan, 2017)

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Logan é sem dúvidas o melhor filme envolvendo X-Men que a Fox foi capaz de fazer em quase 20 anos e isso é fato. Tá até na Bíblia, não há o que discutir.

Direção, fotografia, atuações, roteiro, efeitos visuais… é tudo do caralho! E é claro que era necessário que um filme como esse rendesse ao menos uma cena de ação emblemática.

Sendo justo, existem várias cenas memoráveis em Logan, mas como o papo aqui é pancadaria franca com o mínimo de firulagens possível, vou destacar a primeira vez que vemos a X-23 em ação.

Mano! Aquilo é um deleite!

Nós, assim como o Logan, nos vemos totalmente embasbacados quando a menina, DO NADA libera dois pares de garras das mãos e começa a fatiar geral a gangue dos Carniceiros, que está ali justamente para capturá-la.

Termina que na pancadaria o próprio Wolverine acaba sendo apenas um sidekick da Laura, que com toda certeza daria conta de todos os inimigos ali sozinha. O nível de violência não chega a ser extremamente gráfico com sangue jorrando até na câmera e membros voando como em Deadpool, por exemplo, mas é feito de uma maneira competente, mostrando na nossa cara o que sempre quisemos ver em se tratando de Wolverine nos cinemas.

A brutalidade é tão grande, que chega a dar um quentinho no coração!



Toda essa sequência, desde que o primeiro capanga tem a cabeça decepada até o desfecho, com Laura, Logan e o Professor Xavier fugindo pela linha do trem, é sensacional.

Eu revi o filme recentemente e posso dizer que, a meu ver, continuar sendo um filme nota 10.


Nível de sangue no zóio: 9

Nível de marmelada: 7

Nível de apelação: 4

Qualidade da pancadaria: 9

Média: 7,3


Soldado Invernal x Todo Mundo
(Capitão América: Guerra Civil, 2016)


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Aqui eu cheguei a ficar em dúvida se citava apenas a luta rápida entre o Bucky e o Pantera Negra no telhado ou se — obviamente — falava daquela sequência maravilhosa em que o Soldado Invernal — com a lavagem cerebral do Barão Zemo — cai na porrada com TODO MUNDO após ser libertado de sua prisão. 

Aquilo é lindo demais e mostra mais uma vez a capacidade que os irmãos Russo têm em engendrar uma sequência de lutas memorável.

Tudo começa com o Barão Zemo dizendo as palavras-chaves que acionam o programa “Soldado Invernal” na cabeça do Bucky, que depois disso, sai quicando todo mundo à sua frente, começando pelo Falcão — coitado, que não tem nenhuma chance — e chegando ao Capitão América, que ele não só supera fisicamente como JOGA NO POÇO DE UM ELEVADOR!

Já do lado de fora, o cara sai na mão com o Tony Stark, que sem sua armadura de Homem de Ferro, não passa de um cara normal com um terno maneiro. Em seguida, vem a dupla Sharon Carter e Natasha Romanoff que, apesar de darem um pouco mais de trabalho para o cara, são igualmente superadas.

Quando vê que o bicho tá pegando no saguão, ninguém menos que o rei de Wakanda aparece para tentar deter a fuga do Soldado e os dois caem na porrada.

Eu já devo ter dito aqui que essa é uma das minhas cenas preferidas do Pantera Negra nos filmes da Marvel — excetuando, obviamente, toda a simbologia do personagem, a questão racial, a cultura africana e focando apenas nas características físicas dele — e a briga é tão bem coreografada, que a gente tem mesmo a impressão que o Chadwick Boseman — saudoso! — manja pra caraio de artes marciais. Todos os seus trejeitos, a respiração, os gritinhos e a ginga lembram muito o Bruce LeRoy do O Último Dragão (1985).

Abaixo você confere toda a sequência do Soldado Invernal peitando praticamente todo o elenco da Marvel ao mesmo tempo.



Se você notar, rola um tipo de flautinha africana ao fundo quando o T’Challa dá uma voadora no Bucky o derrubando para o andar térreo... e nessa época a gente ainda nem conhecia Wakanda!

Muito foda.

Aqui dá para assistir a briga do telhado em que, mesmo com seu traje e as garras de vibranium, o Pantera Negra NÃO consegue superar o Bucky. 


Nível de sangue no zóio: 5

Nível de marmelada: 6

Nível de apelação: 4

Qualidade da pancadaria: 8

Média: 5,8


Natasha Romanoff x Yelena Belova
(Viúva Negra, 2021)


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Eu tinha muita expectativa que o filme solo da Viúva Negra (2021) fosse entregar uma trama de espionagem com muito tiroteio e cenas de luta arrepiantes como em Capitão América: Soldado Invernal, mas…

Nhé...

Um dos grandes destaques do filme, no entanto, certamente é a inserção da Yelena Belova, que nos quadrinhos, também é uma Viúva Negra, mas que costuma agir pelo “lado sombrio da Força”, funcionando mais como uma anti-Viúva Negra.

No filme, no entanto, Yelena é uma irmã mais nova postiça da Natasha e em certo ponto da história, as duas se reencontram adultas — depois de anos separadas — e, meu amigo…

O coro come entre as minas!

Numa sequência de pancadaria dentro da cozinha que lembra bastante o reencontro da Beatrix Kiddo com a Vernita Green em Kill Bill (2003), Scarlett Johansson e Florence Pugh encenam uma luta bastante empolgante com direito a uso de pratos, facas e até cortinas do cenário como arma.

A cena é tão bem coreografada, que é difícil perceber a hora que entram as dublês e mostra o quanto as duas personagens são equiparadas em combate.

 



A gente não esperava menos de duas assassinas treinadas pela Sala Vermelha russa, não é mesmo?

Mentira! A gente esperava mais sim.

Mas, como nenhuma das duas possui força sobre-humana e nem usam outras armas/equipamentos senão as próprias mãos — e o que está ao alcance delas —, o nível de porradaria franca — que vamos chamar de nível John Wické muito bom.


10 melhores pancadarias em filmes de super-heróis nua pelada pornor


 Batman x capangas 
(Batman v. Superman, 2016)


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Todo mundo aqui sabe que eu não vou com a cara dos filmes do Zack Snyder, excetuando 300 (2006) e Madrugada dos Mortos (2004), mas mesmo não gostando de determinados aspectos do trabalho de um profissional, é preciso saber reconhecer quando algo se destaca no que ele faz…

E a violência gráfica que esse filho de uma mãe entrega em seus filmes é linda de ver!

Todos os Batmen do cinema matam, isso é um fato. O Batman do Michael Keaton joga um caboclo do alto de uma catedral no primeiro filme e explode um palhaço-capanga do Pinguim no segundo filme. Já o Batman do Christian Bale, deixa o Ra’s Al Ghul para se estropiar todo dentro do trem em Batman Begins e empurra o Duas-Caras do telhado em O Cavaleiro das Trevas. A gente sabe disso.

Então pra que ficar de mimimi — palavra preferida dos nerdolas — "só" porque o Batman do Ben Affleck parece um assassino sanguinário maluco que mata tudo que vê pela frente?

Bem… espero que a resposta já esteja implícita à pergunta.

O Batman dos quadrinhos é um sujeito que, dizem, é versado em 54755 tipos diferentes de artes marciais, mas que nos filmes, desde 1989, a gente nunca viu nada dessa perícia toda para sermos bem honestos.

Apesar de truculenta e extremamente violenta, a sequência em que o Batman invade um armazém para salvar a mãe do Superman, Martha Kent em Batman v. Superman, é de encher os olhos

Tirando o fato que o Morcego MATA UMA GALERA ali dentro, a coreografia de luta é muito bem-feita. O Cavaleiro das Trevas incapacita seus adversários de maneira efetiva — até demais — e usa todo a sua superioridade física para abater os capangas do Lex Luthor, incluindo o Anatoli Knyazev, que nas HQs é o KGBesta… mas que no filme é só um bosta qualquer mesmo.

Apesar de tomar tiro na cabeça, facada no ombro e levar bastante porrada — o que, convenhamos, é verossímil pra caramba numa luta entre um cara sozinho contra uns cinquenta… quer dizer... talvez sobreviver a um tiro à queima-roupa na nuca não seja tão verossímil assim! — o Batman ainda consegue surrar os inimigos e faz isso com estilo.



Mesmo quem não é fã do Snyder deve ser capaz de admitir que essa é a melhor cena de luta envolvendo o Batman no cinema… até porque a concorrência quase não existe!

Ou você considera aquelas tomadas de câmera tremidas do Christopher Nolan — cujo cameraman devia estar bêbado! — como sendo boas sequências de porrada?  

Vamos ver se o Robert Pattinson e seu diretor Matt Reeves fazem melhor no vindouro “The Batman”. Vai que…


10 melhores pancadarias em filmes de super-heróis




Capitão América x Soldado Invernal
(Capitão América: Soldado Invernal, 2014)


melhores pancadarias em filmes de super-heróis nua pelada pornor


No meu conceito do que é uma boa pancadaria em um filme de super-herói, levando em consideração as regras estabelecidas nesse post, poucas são tão plasticamente bem executadas como a do segundo encontro entre Steve Rogers/Capitão América e o Soldado Invernal no filme de 2014.

É preciso dizer que Capitão América: Soldado Invernal está em meu top 3 de MELHORES filmes da Marvel não só por conta das lutas, mas também por causa do roteiro, das atuações — quem diria! — e até da parte técnica que é muito boa. Até o CGI que eu sempre critico está sendo usado na medida nesse filme. Grande parte desse esmero se deve à direção dos irmãos Russo, que são dois caras que entendem da narrativa cinematográfica e sabem entregar cenas empolgantes de combate em todos os longas-metragens que já dirigiram.

A sequência inteira em que o Soldado Invernal e os capangas de Alexander Pierce — ou da Hidra — caçam Steve Rogers, o Falcão/Sam Wilson e a Viúva Negra nas ruas da cidade é primorosa e fecha com uma das melhores cenas de briga mano a mano que já assisti em um filme de herói.

Muito bem coreografa, a luta entre os velhos parceiros e atualmente inimigos é do tipo franca, e apesar de se utilizar de certos recursos especiais como o escudo de vibranium e a força extra que o braço metálico do Soldado Invernal garante, ainda assim, ela nos deixa apreensivos. É como se o Capitão América nem tivesse o soro do supersoldado pelo grau de dificuldade que ele tem para sequer bloquear os golpes do Bucky e evitar de ser morto — já que seu adversário não tá pra brincadeira. 



Destaque também para a velocidade absurda com que os golpes são trocados entre eles nessa cena. É de tirar o fôlego.

Se não fosse o escudo ali em alguns momentos, quase dá pra imaginar que o Steve ia se lascar bonito! (E como é bonito, hein!!)

Toda vez que eu desço uma escada, ao pé dela, faltando ali uns dois degraus para chegar no térreo, eu me imagino dando aquela joelhada LINDA que o Capitão acerta na caixa dos peito do Bucky em alguém. Mano! Imagina você encerrar uma luta dando uma JOELHADA de frente daquelas em alguém!

Deve doer.

Esse filme é maravilhoso e nos presenteia também com outra boa briga que até poderia entrar aqui no Top 10 que é Capitão América x Batroc logo no começo do filme. Personagem esse, aliás, totalmente desperdiçado naquela séria mais ou menos do Falcão & O Soldado Invernal.


10 melhores pancadarias em filmes de super-heróis nua pelada pornor



Menções honrosas e desonrosas


Vale citar aqui a treta entre o Capitão América e o Homem Aranha em Guerra Civil — apesar do alto nível de poderes sobre-humanos utilizado — porque a briga deles é muito da hora. Ver os dois maiores ícones da Marvel saindo na porrada em live-action pela primeira vez foi bastante emocionante.



Outra menção vai para o tremendo potencial desperdiçado do Batman sangue no zóio do Ben Affleck em Esquadrão Suicida. Custava tirar aquela criança do roteiro e meter ali uma briga daquelas entre o Pistoleiro do Will Smith e o Morcego? Custava? 



Puta lutinha mequetrefe! E ainda por cima toda errada conceitualmente falando. O Batman, o cara que é traumatizado a vida toda porque seus pais foram mortos em um beco diante dele na infância, atacando um pai NUM BECO na frente da sua filha CRIANÇA

NÃO, WARNER! Não é possível um nível de amadorismo desses!


Porra, Warner




E você, jovem padawan? O que achou dessa listinha? Deixem aí nos comentários as sua impressões sobre as lutas aqui citadas e outras que, provavelmente, eu devo ter esquecido de mencionar.  

NAMASTE!

2 de setembro de 2021

A quadrilogia Batman

Batman quadrilogia


Aproveitei a promoção da HBO Max de assinatura grátis por 7 dias para testar a plataforma e curti recentemente uma cacetada de conteúdo novo e original disponível no serviço de streaming. Além de filmes recém-estreados como Space Jam – Um Novo Legado, Godzilla vs. Kong, o novo Mortal Kombat e outros sucessos, decidi rever algumas velharias do catálogo e comecei logo pela quadrilogia Batman (1989 – 1997)

Aiiiin, Rodman! Esses filmes velhos, feios e bobos! Prefiro as obras do Snyder! O Zack é Deus… ele é lindo, gostoso, sarado…

Licença, jovem padawan… ninguém pediu a sua opinião por enquanto


Michael Keaton Bruce Wayne


Lá em dois mil e blau eu já tinha feito um review sobre “Batman” de Tim Burton na época em que o morcegão da DC estava completando 80 anos, por isso, nesse post, vou me ater mais aos outros três filmes que assisti quase em sequência há alguns dias. 

Sigam-me os bons para mais um Do Fundo do Baú com o tio Rodman! 


BATMAN O RETORNO


Batman a quadrilogia


Eu já devo ter contado aqui que o primeiro filme do Batman teve forte influência em minha ascensão nerd — se é que ainda dá pra se ter orgulho de falar isso em voz alta — e que toda vez que ele passava na televisão eu fazia questão de assistir por achar muito foda. A meu ver, até hoje, muito do que Tim Burton desenvolveu no final dos anos 80 para o universo cinematográfico do Homem-Morcego impactou diretamente na transposição do personagem dos quadrinhos para o audiovisual nas décadas seguintes e eu fui um dos jovens padawans que foram diretamente afetados por essa influência. 


batman o retorno


O logotipo dentro da elipse amarela, o traje todo preto, as bat-traquitanas, o Batmóvel fodão, a Batwing… são tantas referências ao que influenciou os criadores que vieram depois do Burton que vou parar por aqui, antes que esse post vire (novamente) uma ode ao longa de 89.

Faziam alguns bons anos que eu não revia Batman O Retorno e decidi fazê-lo com bastante atenção aos detalhes da produção que, como a primeira, também foi dirigida por Tim Burton e estrelada por Michael Keaton em 1992.

O jovem Rodman já tinha ficado bestificado com o antecessor — e toda a mídia também, já que só se falava em Batman! —, por isso, foi até natural que a sequência do grande sucesso criasse expectativas na galera. O hype era tão alto, que lembro que rolou até matéria no Fantástico da Globo falando do lançamento do segundo filme e eu parei maluco em frente à TV vendo a cena do trailer em que o Batmóvel passa no meio de um engarrafamento arregaçando vários carros que estão em volta. Aquilo me deixou surtado. 


quadrilogia Batman


Além da matéria jornalística, eu lembro também que a Pepsi lançou uma coleção de tampinhas de garrafa com desenhos dos personagens do filme e que concorria a ingressos para a estreia quem juntasse os selos que vinham dentro das tampinhas. 

Rapaz! Eu nem sei de onde saíram essas recordações! Nem sabia que meu HD cerebral ainda retinha essas coisas!

Na história do filme, algum tempo depois de livrar Gotham City da terrível ameaça do Coringa — que só queria matar a população com produtos cosméticos adulterados —, o Batman (Michael Keaton) cai nas graças da Polícia local e passa a incomodar os criminosos da cidade. Agora, boatos sobre um “homem-pinguim” começam a ganhar os jornais como numa lenda urbana, enquanto um empresário inescrupuloso chamado Max Shreck — não confundir com o ogro! — pretende desenvolver uma usina na cidade para garantir o reabastecimento energético e impedir apagões… 


Christopher Walken Batman


Qualquer semelhança com a realidade brasileira atual em que estamos à beira de outro colapso de energia elétrica, é mera coincidência!  

A ideia da usina, claro, é apenas uma cortina de fumaça para que Shreck (Christopher Walken) roube a energia da cidade com um transformador e se torne um acumulador ao invés de um gerador. Ao bisbilhotar os arquivos confidenciais — ôôô loco, meu! — do chefe, a secretária dele, Selina Kyle (Michelle Pfeiffer), acaba descobrindo detalhes técnicos de como a geringonça funciona na verdade e não demora a sacar que naquele angu tem caroço. 


a usina do Shreck


O resultado? 

Ao descobrir os planos malignos do patrão, como todo gato curioso, Selina acaba sendo atirada para a morte do alto do prédio de Shreck, mas em vez de ceifar sua vida, o acidente acaba gerando um sentimento de vingança na moça, que mais tarde decide se tornar a Mulher-Gato.


Selina Kyle Michelle Pfeiffer


Ainda nesse contexto sobre a tal usina — que não sabemos se é hidroelétrica, eólica ou nuclear porque isso não fica claro no roteiro —, Shreck decide pedir auxílio financeiro a Bruce Wayne para a criação da matriz energética e ele se recusa, alegando que Gotham “já tem energia em excesso”

O plano do empresário é tão rocambolesco que eu não me surpreenderia se o Ministro de Minas e Energia brasileiro atual resolvesse aparecer a público com uma ideia parecida para resolver nossa crise de luz! Afinal, planos vilanescos e maquiavélicos de histórias em quadrinhos é a especialidade dessa várzea de governo! 

Para de falar mal do meu Capitão, Rodman, seu comunista!

Ok. Voltamos então ao filme.

É bacana mencionar que, até esse encontro entre Bruce e Max, NADA sobre a vida empresarial do alter-ego do Batman tinha sido mencionado nesse ou no filme anterior. Para o público em geral, ele era só rico e ponto. Os roteiristas não se importavam em nos dizer de onde vinha a fonte de renda do bilionário ou o que ele fazia quando não estava andando fantasiado à noite espancando pobre fodido e doente mental. 

Sobre a Mulher-Gato/Selina Kyle de Michelle Pfeiffer, também levantei alguns pontos curiosos sobre a personagem no filme. Por exemplo... como foi que ela sobreviveu à queda do prédio?


Selina Kyle Michelle Pfeiffer


Dããã, Rodman! Estava nevando! A neve amorteceu a queda… além disso, os gatos que lambem as feridas dela depois da queda lhe deram superpoderes e ela passou a ter sete vidas!

Eu ri, jovem padawan!




Lembrando que, nos EUA, os gatos são melhores que os nossos e eles têm 9 vidas!

Além do mistério sobre a queda de Selina, outro ponto que me deixou curioso, é como ela se tornou uma hábil lutadora que do nada estava chutando estuprador nos becos, dando bicuda no Batman e manuseando um chicote como uma dominatrix sadomasô do dia para a noite?


Selina Kyle Michelle Pfeiffer


Vale lembrar que nada sobre seu passado havia sido nos mostrado na primeira hora de filme e que tudo que sabíamos de Selina era que a coitada não tinha sorte com os homens — e ela mesma reclama disso várias vezes —, tinha a incrível capacidade de fazer um ótimo cafezinho, possuía habilidades hackers — já que ela descobriu a “difícil” senha do computador do chefe — e que era muito distraída, além de curiosa. 

Nada na história nos dizia que ela já tinha sido uma ginasta olímpica ou que tinha trabalhado como domadora de feras num circo, mas se atinarmos a nossa suspensão de descrença e ter fé no Pai que basta botar um colante de látex no corpo para que você instantaneamente ganhe a capacidade de chutar bandido na rua, esses detalhes passam suavemente. 

Foram os gatos, Rodman. Já disse. Eles deram superpoderes à ela!

Nota também para o comentário passivo/agressivo/machista da Mulher-Gato ao fazer sua estreia nas ruas de Gotham e salvar uma mina que está prestes a ser estuprada:

“… você fica facilitando na rua, esperando o Batman aparecer para te salvar…”

Soa quase como um “aí, tá vendo? Se não tivesse saído com essa calça apertada, essa saia curta e esse decote, não tinha sido estuprada! ”.


Selina Kyle Michelle Pfeiffer


Aiai! Ainda bem que o discurso feminista da Selina melhora ao longo do filme!  

Ainda sobre a Mulher-Gato, é inegável que apesar desse filme ter quase 30 anos nas costas, o traje preto brilhante com costuras brancas evidentes é, até hoje, o melhor visual da personagem nos cinemas. Não que o recheio da Pfeiffer dentro dele seja ruim, mas o visual de gata sadomasoquista combina pra caralho com toda a atmosfera gótica e sombria imposta por Tim Burton. Na minha cronologia pessoal, essa Mulher-Gato ainda é a oficial e deveria ter durado mais tempo. 

Além da felina sadomasô, em “Returns”, o Batman ainda tem que enfrentar o Pinguim, que nesse longa, é vivido impressionantemente bem pelo baixinho Danny DeVito. Mais uma vez, a produção de caracterização que já tinha matado a pau no filme anterior com o visual do Coringa do Jack Nicholson, elevou o nível nessa sequência e é realmente possível acreditar que aquele Oswald Cobblepot é mesmo um cara que nasceu com uma deformidade peculiar que o assemelhava a um pinguim. 


Pinguim Danny DeVito


Além da aparência bizarra — com DeVito coberto por quilos de maquiagem e próteses — ser plasticamente assustadora, é importante mencionar que o trabalho vocal do ator também ajudou bastante nesse intuito. Eu nunca tinha assistido esse filme em seu som original e pela primeira vez pude ouvir os rosnados e grunhidos anasalados que DeVito emite antes e depois de algumas frases. Ele realmente interpreta uma criatura sobre-humana e isso causa uma sensação perturbadora durante seus diálogos. 

Apesar dessa representação animalesca fugir bastante ao que o personagem é nas HQs, o Pinguim do cinema ainda é uma das melhores representações dele no audiovisual. Vamos ver o que o Colin Farrell vai conseguir fazer no vindouro "The Batman".

Mais um ponto que levantei sobre Batman O Retorno que eu não tinha percebido se existia também no filme de 89, são as óbvias insinuações sexuais que abundam ao longo da projeção. Num certo diálogo entre Shreck e Oswald, o Pinguim chega a sugerir que quer “entrar nas partes” de sua secretária de campanha para prefeito de Gotham e em outro momento, o personagem dá uma manjada MONSTRA na raba da Mulher-Gato quando ela o procura para propor uma aliança contra o Batman. 

Oswald, aliás, é descrito sempre como um personagem de apetite sexual voraz e é claro seu interesse em sempre levar as mulheres a seu redor para o “abatedouro”, digamos assim. 

Destaque para o “sensual” banho felino que a Mulher-Gato toma na frente do Pinguim, deixando o cara maluco! 


Pinguim e Mulher-Gato


Bacana também sinalizar que Batman O Retorno é uma sequência quase que imediata de Batman, porque além de voltar na história com alguns coadjuvantes como o Comissário Gordon (Pat Hingle) e o Alfred (Michael Gough), eles mencionam um “palhaço” que aterrorizou Gotham anteriormente, fazendo referência ao Joker, o palhaço, o bobo, o Curinga. O próprio Bruce Wayne relata porque seu relacionamento com a Vicky Vale (Kim Basinger) não deu certo, o que nos transmite aquela sensação de continuidade e não de dois capítulos na vida do Batman soltos e isolados. 


Comissário Gordon e Alfred


Em um diálogo com Selina, após o bilionário se sentir atraído por ela — quem nunca! — e a convidar para um jantar em sua mansão, ele comenta que Vicky se sentiu ameaçada por sua vida dupla e que decidiu deixá-lo para trás por não saber lidar com isso. Embora um não saiba a identidade secreta do outro até aquele momento, é interessante nessa cena que ambos falam cheios de metáforas sobre dualidade e como se sentem solitários por não conseguir conciliar secretamente suas duas vidas. 


Selina e Bruce


A química entre Keaton e Pfeiffer é imensamente melhor do que a dele com Basinger no primeiro filme, mas é bem evidente que a Selina Kyle é muito melhor trabalhada do que a Vicky Vale, que era mais um bibelô que vivia em perigo, sendo disputada pelo Batman e pelo Coringa. 

Nesse ponto do enredo, os dois já tinham se encontrado com suas personas noturnas e após trocar socos, estavam cheios de hematomas — ela rasgou o Batman com suas garras e ele jogou um troço incendiário nela! —, e quando começam a dar uns pegas no sofá, sentem os ferimentos gritarem por baixo da roupa. É uma cena bem engraçada. Não dá pra dizer que Keaton é um mau ator e a Michelle está ótima. 


Selina e Bruce


Batman O Retorno é bem melhor do que eu me lembrava e não deixa nada a dever para seu antecessor, apesar das escorregadas óbvias de roteiro e a galhofada super-heroica necessária para a época. A história se sustenta pelo carisma de seus personagens e o talento de seus atores, mas claro que também é sempre bom ver em tela esse Batman live-action com suas bugigangas tecnológicas e máquinas inventivas. 

O filme prende tanto a atenção, que me vi curtindo até coisas bobas como o Morcego dando um rolê de Batmóvel na neve e depois ele sem luvas na batcaverna todo estropiado pedindo um antisséptico para o Alfred após o arranca-rabo com a Mulher-Gato. Esses detalhes não são mostrados no primeiro filme e acrescentam bastante ao universo desenvolvido pelo maluco do Tim Burton. Quase tive vontade de ver o que mais ele tinha em mente para um terceiro filme sob sua batuta.

 

BATMAN ETERNAMENTE


batman forever


Lançado nos cinemas em 1995, Batman Eternamente procurou manter aquecida a “batmania” iniciada em 1989 e para o lugar de Tim Burton — que foi demitido largou o projeto por deixar o clima dark demais para as criancinhas divergências criativas, mas que aparece creditado como Produtor Executivo — a Warner contratou o gabaritado Joel Schumacher de “Os Garotos Perdidos” (1987) e “Um dia de Fúria” (1993). Entre os quatro filmes da franquia, "Forever" fica em segundo lugar nas bilheterias — o longo rendeu 336 milhões nos EUA e perde apenas para o primeiro “Batman”, que faturou 411 milhões — e abre um abismo de qualidade entre ele e tudo que Burton já tinha criado antes disso. 

 

Joel Schumacher


Logo nos créditos iniciais, dá para notar pela diferença de técnica na direção e pela música de abertura que algo de errado não está certo. À frente da trilha sonora agora está Elliot Goldenthal no lugar do já icônico Danny Elfman e ao invés das sombras góticas e dos cenários lúgubres e sujos de Gotham há muito, MUITO neon colorido.

Duas-Caras caricato e histriônico, batmamilos, um Charada com humor excessivo — todo mundo diz que Jim Carrey estava pronto para fazer um excelente Coringa, em vez do Charada —, roteiro fraco, trama rocambolesca… enfim. Batman Forever já apanhou o bastante por mais de uma década por conta desses problemas, por isso, vou me reservar a falar apenas do que eu acabei gostando de relembrar ao assistir o filme. 


Duas-Caras e Charada


Quando se tem 13 anos, é fácil gostar de QUALQUER filme de super-herói, e na época — até por falta de demanda —, é lógico que eu fiquei maluco com o lançamento de Batman Eternamente, a ponto de colecionar figurinhas autocolantes num álbum da Panini, de me reunir com a galera na casa de algum colega de escola para assistir a fita VHS — DIM DIM DIM! Alerta de idade tocando! — e de rever todas as vezes que passava no SBT.

Guardadas as devidas observações, o que eu acabei gostando nessa última revisitada é que Val Kilmer também é um bom Bruce Wayne, embora não seja tão talentoso quanto seu intérprete anterior. 


Val Kilmer Batman


Se como Batman ele se reserva a fazer uma cara meio apalermada embaixo da roupa de morcego — além do biquinho sensual com a boca —, como Wayne, é interessante perceber que ele se esforça para criar uma atmosfera mais séria em torno de seu personagem. 

Todo o longa se baseia em Bruce aprendendo a viver com seus “demônios internos” e o trauma de ter assistido ao assassinato de seus pais ainda na infância. Com o intuito de amenizar seu sofrimento, ele acaba se interessando pela doutora Chase Meridian (Nicole Kidman), a psicanalista à serviço do Arkham que está ajudando a Polícia de Gotham a estudar a mente de “seres fantásticos” como o Duas-Caras — vivido por Tommy Lee Jones, que aparece com parte do rosto deformado logo no início, dando indícios de que ele já é um vilão há algum tempo no enredo — e o próprio Batman.

Embora de maneira meio superficial, o roteiro tenta nos fazer crer que a doutora Meridian é uma perita no assunto psique humana e que ela pode ajudar Bruce a superar seus traumas, já que agora, além de sonhos com a noite da morte dos pais, ele também tem devaneios enquanto está acordado.


Nicole Kidman Chase Meridian


Toda essa vontade de fazer o roteiro parecer que vai ser levado a sério vai pro caralho quando a doutora, em vez de estudar os malucos de Gotham, acaba ficando atraída sexualmente por um deles e começa a se ver dividida entre Bruce e Batman, sem saber que os dois são a mesma pessoa. 

Sério! 

A mulher fica muito na fissura! Num grau que ela acaba agarrando o Morcego no meio de um quebra-pau para lhe roubar um beijo. Depois disso, ela ainda marca um encontro noturno com ele em sua casa e o recebe coberta apenas por um lençol! 


Nicole Kidman Chase Meridian


Mano! É muito tesão em caras de colante com batmamilos! 

O “triângulo amoroso” Chase/Bruce/Batman é uma das poucas coisas que causa alguma tensão sexual nesse filme — isso se você não curte o close na bundinha do Batman quando ele veste a roupa —, mas fica claro que é muito pouco aproveitado por falta de tempo de tela… afinal, a trama maluca envolvendo dois super-vilões engraçaralhos que querem “roubar a inteligência” das pessoas de Gotham e a introdução do Robin na história precisa andar.


close na bundinha do Batman


Outra coisa que acabei achando interessante nesse terceiro filme é a engenhosidade técnica que Schumacher — e sua equipe de produção — usa nas cenas mirabolantes de ação. De um modo geral, as sequências não empolgam e as lutas nem são tão bem coreografadas quanto eu me lembrava que eram, mas todos os cenários e as armadilhas que o Duas-Caras e o Charada criam para foder o Batman — e não estou falando literalmente, claro! — são muito bem elaborados, além de que a tecnologia visual usada para a época é até bastante convincente.    

Apesar de não ter Danny Elfman comandando a trilha sonora, convenhamos que uma das melhores coisas do filme é a música do Seal, “Kiss from a Rose”!



♫ Ba-da-da, ba-da-da-da-da-da, ba-da-da

Ba-da-da, ba-da-da-da-da-da, ba-da-da

Theeeeere used to be a graying tower alone on the sea

Yooooou became the light on the dark side of me...♪


BATMAN & ROBIN


Batman & Robin


E chegamos à pá de bosta cal que enterrou a franquia Batman por anos no cinema: o infame Batman & Robin.

Outra vez dirigido por Joel Schumacher, o quarto filme do Homem-Morcego foi lançado em 1997 e faturou a menor bilheteria entre eles, apenas 238 milhões


Joel Schumacher


Como fiz no tópico anterior, vou me ater a falar mais das coisas boas dessa produção, até porque, as más já foram repetidas incansavelmente todo esse tempo. 

Rodman, você considera Batman & Robin o pior filme de super-heróis de todos os tempos?

Nem de longe, jovem padawan! 

A meu ver, ele está no mesmo nível de Batman Eternamente e é bem superior a algumas bombas da própria Warner como Lanterna Verde (2011), Jonah Hex (2010) — que eu nunca vi, mas acredito em vocês que dizem que É UMA BOSTA! — e, claro, a Mulher-Gato (2004) com a Halle Berry. Até mesmo na Marvel tem coisa pior, tipo, Elektra (2005), Motoqueiro Fantasma (2007), Justiceiro 2 (2008), etc, etc.

Sobre o que eu gostei… 

O plot da doença do Alfred — ainda vivido por Michael Gough — é um ponto bastante sensível no roteiro e mesmo quase perdido em meio a toneladas de efeitos visuais discutíveis e cenas de ação “firulescas”, é algo que dá algum valor à história.

O mordomo britânico é a única figura paterna da qual o herdeiro dos Wayne se recorda desde criança, portanto, é saudável questionar o que mudaria em sua vida e na de seu alter-ego se o velho companheiro adoecesse e morresse?  


Alfred Michael Gough e Bruce Wayne George Clooney


Essa pergunta não é respondida no filme — até porque o véio não morre —, mas cria uma atmosfera melancólica e nostálgica à relação entre Alfred e Bruce que dá uma profundidade à narrativa rasa. George Clooney está sempre com aquele ar canastrão na cara e parece difícil exigir alguma dramaticidade sua em cena, mas mesmo assim, é possível enxergar um valor "roteirístico" ao filme enquanto os dois personagens vão se lembrando do passado em que interagiram pela mansão Wayne durante a infância de Bruce. As cenas em flashback quase funcionam como uma despedida antecipada, nos fazendo mesmo acreditar que o mordomo vai partir dessa para uma melhor.   

Dá pra ver uma relação de pai e filho ali, algo que Wayne se lamenta por não poder transmitir da mesma maneira para  Dick Grayson (Chris O’Donnel), o garoto órfão que ele acolheu em sua casa no filme anterior, após o assassinato de seus pais. O tema paternidade é bastante recorrente em Batman & Robin, mas claro que podia ter sido feito com bem mais capricho.


Robin Chris O'Donnel


E os vilões?

Ah, os vilões!

Deus do céu!

Desta vez, Gotham City está sendo ameaçada por um bad guy de coração gelado — piadinha ruim a nível do filme! — chamado Sr. Frio que começa a saquear tudo quanto é joalheria para obter diamantes — ou seriam cristais? Eu não lembro! —, peças fundamentais tanto para o funcionamento de sua armadura tecnológica congelante quanto para o equipamento que ele imagina poder salvar a vida de sua esposa, que sofre de uma doença rara — curiosamente, a mesma da qual padece Alfred.


Mr. Freeze Arnold Schwarzenegger


Entre os vilões do Batman, Victor Fries é um dos que tem o background mais trágico. No início, contrariado, ele entra para a criminalidade no intuito de custear sua constante busca de encontrar a cura para a esposa Nora, mas nunca consegue. No filme, no entanto, é claro que a gente não vê nem uma fração dessa carga dramática, já que ele está sendo interpretado por Arnold Schwarzenegger — que não é muito conhecido por seu talento interpretativo — e uma vez que além das limitações de seu intérprete, o roteiro coloca Fries no papel de mais um vilão mauzão e engraçadão que só congela as pessoas enquanto solta piadinhas vergonhosas. Pouco drama e muita comédia, algo que é mais o forte do Schwarzzas. 


Mr. Freeze Arnold Schwarzenegger


Até a animação da Harley Quinn, que é galhofa pura e focada no humor negro, soube tratar melhor o personagem no quesito seriedade!

Apesar da caracterização comportamental do personagem destoar bastante do que conhecemos dele nos quadrinhos, devo salientar que o traje metálico “tunado” e a maquiagem de Arnold lhe dão um tom ameaçador, o que lhe concede, sobretudo, um dos melhores visuais de vilões entre todos os quatro filmes. Essa armadura é bem melhor do que aquela jarra de vidro que ele usa na cabeça nas animações e nos gibis! 

A Hera Venenosa de Uma Thurman é burocrática, mas não chega a decepcionar, uma vez que ela faz no filme exatamente o que a personagem era destinada a fazer na maioria das histórias em quadrinhos que aparecia na época: seduzir homens para atingir seus objetivos. 


Pamela Isley Uma Thurman


Basicamente, a Hera age assim o filme todo e só não consegue usar seus poderes "feromonais" quando tem que enfrentar no mano-a-mano — ou no mina-a-mina — a Batgirl (Alicia Silverstone) depois que a garota integra a bat-família já no terceiro ato da trama.

Aiiiiiin, credo, Rodman! Ela é muito magrela! Não tem peitão, não tem coxão… como pode achar ISSO bom?

Convenhamos que nenhuma adaptação de personagem feminina extraída dos quadrinhos para outras mídias faria jus ao que era na época, colega! 

Estávamos em plenos anos 90. A Era da punheta! As heroínas, vilãs e até as coadjuvantes eram desenhadas GOSTOSÍSSIMAS nas HQs e nenhuma mulher real conseguiria se equivaler aquele apelo visual. Nem as mulheres-frutas! O corpo esguio de Uma Thurman nem chega a ser um dos problemas de sua caracterização. 


Hera Venenosa gostosa


O fato é que a personagem é bastante rasa até para um filme como esse. A sua doutora Pamela Isley até chega a insinuar algum tipo de engajamento quanto à causa do desmatamento e da preservação ambiental ANTES de tomar um "banho químico acidental" e se tornar, de fato, a Hera Venenosa, mas depois que ela ganha poderes, ela quase não faz nada para provar o seu ponto e REALMENTE proteger a flora e o meio ambiente da ação humana. Tudo que ela faz é usar o Bane ogro — que só rosna e repete frases — como aríete para bater nas coisas e causar rivalidade na dupla dinâmica que, obviamente, fica seduzida pelos encantos da ruiva. 

Nem mesmo o plot de "doutora ingênua que quer salvar o mundo e que vê suas convicções soterradas pela ganância de empresários malignos" se sobressai mais que dois minutos na história e ela se torna uma personagem bem vazia no final das contas. Uma pena, porque, apesar de tudo, Thurman encarna muito bem o lado femme fatale da Hera. 

O momento de redenção do Sr. Frio no final e seu reencontro no Arkham com a Pamela Isley fecham os poucos momentos bons desse filme e apesar do saldo parecer negativo se fizermos uma média entre prós e contras, a meu ver, Batman & Robin ainda rende bons momentos de entretenimento se o consideramos como um produto feito para a molecada se divertir e apenas isso. 

Sei lá… o Rodman de 13 anos ia achar um barato o Robin descendo do céu de “skate” voador gritando “Cowabanga! ” — ou “ah, eu tô maluco!” na dublagem brasileira! — e ia se sentir compensado no close da bundinha da Batgirl na hora dela vestir a roupa de heroína. 


Batgirl Alicia Silverstone


P.S. – Eu tinha verdadeira paixão na Alicia Silverstone na época de “As Patricinhas de Beverly Hill” e assistia sempre que passava na Sessão da Tarde.

P.S. 2 - Parecia algo incrível de se imaginar há alguns anos, mas Michael Keaton vai mesmo voltar a interpretar o Batman/Bruce Wayne numa produção da Warner/DC. O cara retorna ao papel que consagrou (e amaldiçoou) sua carreira no filme solo do Flash que deve ser lançado nos próximos anos. Ele seria um velho Bruce Wayne rabugento excelente em uma adaptação de Batman do Futuro, nénão? 

NAMASTE!   

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