23 de fevereiro de 2011

Top 10 - Meus amores de Hollywood

Quem disser que nunca teve uma paixão mesmo que passageira por um artista de cinema alguma vez que seja na vida é um tremendo de um mentiroso. Desde criança somos doutrinados por filmes de diversos tipos, em especial os produzidos por Hollywood (embora hoje em dia isso já não seja nenhuma vantagem) e invariavelmente somos arrebatados por uma figura marcante, espetacularmente linda ou que pelo menos tenha um charme exacerbado. Essa é a função do cinema, nos manter atraídos. Em suma, todo mundo já foi apaixonado por algum personagem de cinema, e eu, como não podia ser diferente, me incluo nessa lista.

Esse top 10 é dedicado àquelas atrizes que desde minha infância e adolescência fazem parte dos meus sonhos, que me tiraram suspiros apaixonados em algum momento da vida ou que simplesmente despertaram a ternura que há em mim.

Se você está esperando ver na lista Angelina Jolie (do qual nunca fui fã e que não vejo nada demais), Pamela Anderson (bwahaha-haha), Eva Mendes, Megan Fox (gatíssima, mas não se enquadra no top) ou qualquer outro símbolo sexual hollywoodiano, esqueça. Estou falando de paixão, não de revoluções provocadas por hormônios... Bem, talvez eu fale um pouco, mas você vai entender o que estou querendo dizer até o fim do post. Que seja.

Vou começar com uma de categoria peso-leve, mas não menos importante. Conheci Anninha (saca a intimidade) no filme My Girl (Meu primeiro amor) e na época eu devia ter a mesma idade que ela tinha no filme, uns 10, 11 anos. Como eu não me apaixonaria por aquela menina loirinha de imensos olhos azuis, boca grande e vermelha e de rosto amável que morava praticamente numa funerária? (É sério! o pai dela era agente funerário).

A personagem de Anna era a precoce Vada, que ainda criança se apaixonava pelo professor de poesia da escola, mas que percebia logo depois quem era seu verdadeiro primeiro amor, o personagem de Macaulay Culkin (Keviiiiin). Não preciso contar a história do filme. Quem tem mais de 10 anos deve lembrar. Passava toda hora na Sessão da Tarde.

O fato é que eu me apaixonei por Anna desde a primeira vez que vi o filme. Apesar da orelha de abano, dos dentes separados que ela tinha na infância, eu a achava linda e não seria um exagero se eu dissesse que ela foi o meu primeiro amor também do cinema. Hoje ela aos 31 anos está sumida da mídia, continua lindíssima e ainda mantém alguns dos traços que a faziam especial quando pequena. O tempo foi generoso com ela. Será que procuro o seu Twitter e conto minha história? “Oi, Anna, eu sou o Rodrigo, você sabia que você foi meu primeiro amor?”. Hehehehe!

Você pode achar estranho uma quase sexagenária numa lista cheia de moças garbosas e elegantes (pra não dizer gostosas), mas na década de 90 Kim Basinger mal tinha chegado aos 40 (já tinha idade pra ser a minha mãe, mas tudo bem) e inegavelmente ela estava em plena forma. O filme que fez com que eu me apaixonasse por essa loira belíssima não podia deixar de ser o Batman de Tim Burton, em que ela interpretava a repórter investigativa e interesse romântico de Bruce Wayne, Vicky Vale. Cara! Eu era amarrado naqueles cabelos de leão que ela fazia questão de deixar armados e naqueles lábios carnudos. Seu corpo nunca fora dos mais arrasadores, mas eu nem me importava com isso na época. Ficava assistindo o filme fascinado com seu rosto lindo e quase podia dizer (eu disse quase) que nem estava me importando com as peripécias do Batman e de seu arquinimigo Coringa. Só queria saber de Kim. Ah, Kim! Curiosamente, só fui assistir o picante 9 ½ Semanas de amor, em que ela aparece como veio ao mundo em cenas pra lá de quentes com o Mickey Rourke alguns anos mais tarde, e claro, todos (principalmente eu) se regozijaram. Hoje em dia ela ainda é uma senhora bem bonita, mas prefiro me lembrar de como ela era em 1990. Até hoje imagino o que o Batman fez com ela depois que ele levanta a capa, a cena muda e ela aparece toda descabelada deitada em sua cama. Morcego safadinho!


Nunca fui muito aficcionado por vampiras, mas na boa, se a Selene de Anjos da Noite surgisse em minha frente com aqueles olhos brilhantes doidinha pra me atacar, eu não ia lhe dar qualquer trabalho! É sério. Depois de Anjos da Noite virei um fã incondicional de vampiras sexys trajando roupas de couro coladas, e Kate Beckinsale é a responsável por isso.
Conheci essa inglesinha de 38 anos no filme Pearl Harbor e lá ela interpretava uma enfermeira um tanto quanto sem graça que se via dividida entre o Josh Hartnett e o Ben Affleck. Sortudos! De lá pra cá, no entanto, ela começou a ganhar mais notoriedade no cinema americano e começou a emplacar outros filmes de sucesso, além dos dois primeiros Anjos da Noite, Click (em que ela aparece de shortinho curto, ai Jesus!) e Van Helsing (essa bomba de filme em que só se escapa ela de bom mesmo).
Acostumada a colantes e com seu belo corpo, Kate poderia interpretar uma Mulher Maravilha facilmente sem se sair mal, mas continuarei lembrando dela como a maravilhosa vampira durona e ao mesmo tempo sensível de Anjos da Noite. Ei, Selene, deixarei a janela aberta essa noite, viu? Sua linda!
Rachel Weisz tem, sem sombra de dúvidas, um dos rostos femininos mais lindos de Hollywood. Tudo nela é perfeito. Olhos, boca, nariz, cabelos... Não sei como consegue! O que era ela na pele da charmosíssima Eve em A Múmia? Deus do céu! Como pode caber tanta beleza e charme em uma só mulher?

Não me lembro de tê-la visto em muitos filmes, até porque depois do sucesso de A Múmia e O Retorno da Múmia ela passou a se dedicar mais a dramas (daqueles chatos que concorrem a Oscar) e passo longe desse tipo de película. Ela estava perfeita, no entanto, no filme Vigaristas (com Adrien Brody e Mark Ruffalo), e como esquecer a cena do orgasmo no trem? Ai, meu Deus! Nota 10, Rachel, nota 10.

Recentemente ela foi um dos nomes citados para viver a Thália Al Ghul no vindouro 3º filme da franquia Batman dirigida por Chistopher Nolan, mas o rumor não vingou, o que é uma pena.

Eu não conheço muitas sulafricanas, mas arrisco dizer que Charlize é com certeza uma das mais lindas habitantes desse país. Poucas atrizes da lista possuem um ar tão angelical quanto Charlize, e meu amor por ela foi à primeira vista em o Advogado do Diabo. Ela consegue ir do drama ao suspense com extrema maestria, passou toda a tensão que vivia a personagem que na película interpretava a esposa amável de Keanu Reeves que aos poucos, tentada pelo próprio Belzebu (Al Pacino) começa a ter bizarras visões que passam a enlouquecê-la (conheço alguém com sintomas parecidos). Vi uma porrada de filmes em minha vida, mas acho que nunca vi uma cena mais tensa do que a que Charlize comete suicídio enquanto Keanu desesperadamente tenta entrar na sala para impedi-la. Ver aquela coisinha fofa atentando contra a própria vida chega a dar uma pontada no coração, mas nada que não possa ser superado pela cena em que ela se despe completamente dentro da igreja.

Não poderia deixar de citar Poderoso Joe, em que ela vive uma tratadora de um gorila gigante e que demonstra todo seu carinho pelos animais, nos presenteando e nos tirando aquele owwwwnnn quando vai às lágrimas por causa dele. Impossível não se apaixonar por ela.

Jack Bauer que me perdoe, mas ô filha gostosa essa que ele tem!

Cara, passei mais de uma hora tentando escolher algumas fotos dessa maravilhosa loirinha canadense de 28 aninhos para ilustrar o post. Todas, absolutamente todas as fotos dela são fenomenais, Elisha parece ter a incapacidade de parecer feia em fotos. Impressionante.

Fui apresentado à essa gracinha na série 24 Horas, onde ela interpretava a filha do dono da série. Kim Bauer não só era linda como também chegou a integrar a equipe de programadores gênios da UCT numa determina temporada. Teve um caso com um dos agentes que acabou sacrificando a própria mão para não se explodir, brigou com o pai por causa da carreira dele um outro tanto de vezes e acabou ganhando uma filhinha na 7ª temporada. Na 8ª, infelizmente, só apareceu por um episódio, mas já deu pra matar as saudades.

Se eu já suspirava por ela em 24 horas onde ela fazia uma recatada filha de agente secreto (?), o que dizer então quando ela me aparece de calcinha ou roupinhas curtas e/ou molhadas em Um Show de Vizinha? É pra perder a cabeça um trem danado de bão desse, sô!

Eu sempre fui apaixonado pelo sorriso da senhorita Jennifer Love Hewitt de 32 aninhos. Ouso dizer que mulheres com sorrisos tão encantadores assim deveriam ser consideradas armas letais contra os homens. Olhem bem para esse sorriso:


Me diga algo que ela não lhe pedisse sorrindo que você não fizesse chorando? Vamos lá, Desafio você. Eu faria qualquer coisa por uma mulher com esse brilho no rosto, e exatamente por isso, homem é a espécie mais repulsiva do mundo e com tão pouca vergonha na cara!

Fomos apresentados em Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, e eu claro, me apaixonei por aquele seu jeitinho de mocinha indefesa em perigo. O filme, pra quem não sabe, é um daqueles de terror adolescente meio descerebrado, mas que eu curto até hoje, em 80% por causa da Jennifer. Se fosse com a Angelina Jolie, por exemplo, aposto que eu acharia um lixo.

Ela tinha franjinha e longas madeixas no primeiro filme e no segundo ela já apresentava um ar mais adulto e estava extremamente sexy. Impossível não citar esse espetacular par de... par de...

olhos que ela tem. Que olhos!
Nunca a vi tão em forma, no entanto, quanto no filme Doce Trapaça, onde ela vive a filha trapaceira de uma expert em trapaça. São tantas as cenas em que ela aparece tentando os instintos primitivos do Ray Liotta com sua bela plástica, que o espaço aqui é curto para citar, mas é difícil esquecer.
Atacando de produtora e diretora ela tentou emplacar a sonolenta série Ghost Whisperer, mas nem sua beleza me convenceu a ver mais do que dois episódios da série. É a mesma coisa no filme O terno de 2 bilhões (milhões, sei lá) de dólares em que nada se salva, exceto a presença de Jenny. Mal aí, Jackie Chan, mas acho esse filme um saco.

Acho que vou procurar Jenny no Twitter e pedi-la em casamento. Não custa tentar, né?

Chegamos ao pódio, e para abri-lo ninguém menos do que... Deixa-me pensar num adjetivo impactante o suficiente para descrever essa deusa. Ah! Isso! Deusa!

Scarlett Johansson já passou da fase humana e hoje ela é uma Deusa. Pergunte a qualquer nerd se estou mentindo. Ela é simplesmente a preferida de 12 entre 10 nerds, e seus atributos físicos estão aí para dizer porque.

Os olhos de Scarlett são hipnotizantes, e ela parece que está sempre lhe fazendo uma proposta indecente nas fotos. E quem seria bobo de lhe dizer "não"? Seu ex-marido Ryan "Lanterna Verde" Reynolds, talvez?
Sim. Scarlett está solteira, mas com essa nem me atrevo, porque da lista, é com certeza a que mais encheria o meu caminhãozinho, e duas viagens seria pouco pra carregar. Haja saúde!

O que é essa mulher naquele vestido justo num dos cocktails de Tony Stark em Homem de Ferro 2, disfarçada de secretária eficiente? O que é ela vestida com couro preto agarrado distribuindo sopapos por um corredor holandês invertido na cena em que ela invade as empresas Hammer? Ave Maria! Deixa eu parar que de repente a sala ficou quente demais por aqui! Próxima!

Se eu gostasse de reggae, eu com certeza diria que quando Deus desenhou Liv ele estava namorando na beira do mar, mas como não gosto, tudo que posso dizer é que Liv é um sinal claro que o Cara lá de cima estava de excelente humor quando criou esse espécime.

Seu pai Steven Tyler (se você não vive em Marte deve saber que ele é o líder do Aerosmith, se não sabe, morra!) não é exatamente um modelo de beleza, aliás muito pelo contrário. Algo tão lindo quanto Liv descender dele deve ser considerado tipo um milagre!

Não importa quantas vezes eu assista Armageddon, eu sempre choro com ela quando o personagem de Bruce Willis se sacrifica para deter o asteróide que vem para destruir a Terra. Não dá! Ver Liv chorando causa um desconforto indescritível no coração. Aqueles olhinhos azuis cheios de lágrima, aquele bocão lindo meio trêmulo e aquele olharzinho de bebê pidão é demais pra mim. E ela ainda repete a dose em o Senhor dos Anéis, vivendo um elfo (é certo dizer elfa?) pra lá de sensível mas com poderes incríveis. Quando aluguei pela primeira vez o Senhor dos Anéis eu nunca tinha ouvido falar da série de livros (ok, sou um nerd relapso) e peguei o filme para ver apenas e tão somente por causa de Liv.

Eu sou louco por meninas de pele bem branquinha e cabelos escuros, e Liv se enquadra perfeitamente nesse perfil. Mesmo ela ruiva, loira, careca ainda seria linda, por isso a 2ª posição é mais do que perfeita para essa graça.

Ela tem traços latinos, as vezes é loira, as vezes é morena, tem lábios que eu beijaria rezando e um corpo absolutamente maravilhoso. Interpretou uma Sue Storm burocrática em Quarteto Fantástico 1 e 2, arrasou dançando em cima do balcão em Sin City, na pele da sensual Nancy Callahan e provou que também é boa em filmes de terror em o Olho do Mal. Estou falando, claro, de Jessica Alba, essa californiana de 30 aninhos cujo apelido carinhoso é anjo do céu. Por que será, né?

Sim, Jéssica não é um dos meus amores do passado porque sou vidrado nela até hoje. Aquele seu ar angelical é muito cativante e eu ficaria extremamente chocado vendo-a interpretar uma vilã cruel tipo a Nazaré (a das tesouras). Sério. Não consigo imaginar Jéssica fazendo algo assim.
Além de linda, Jessica esbanja sensualidade, mas é uma sensualidade difícil de explicar. Pense como seria se um anjo num corpo feminino descesse para a Terra. Ele seria perfeito, claro, não imagino Deus criando um ser que deve ser angelical de outra forma... Esse anjo seria a Jessica. Exatamente como ela é. Sua sensualidade não é algo que provoca os hormônios (muito), é algo divino. Jess pode aparecer peladinha na minha frente que minha primeira reação vai ser de emitir um owwwnnn olhando aqueles olhinhos, de tão fofa que ela é. Depois é claro, a censura não me permite dizer o resto.
1º lugar no top 10 e em meu coração para a senhorita Jessica Alba. Parabéns!


Depois de um post desses, é melhor você, garotão ir tomar um ar lá fora!



NAMASTE!

21 de fevereiro de 2011

Um coala, um bebê e dois pastéis

Apesar dos meus 20 e tantos anos, eu não posso afirmar com toda certeza do mundo que já vivi relacionamentos o suficiente para me sentir um profundo entendedor da alma feminina. Na verdade ainda sou um aprendiz, e como todo aprendiz, cometo meus erros ao tentar compreender o incompreensível. Tive até hoje mais paixões passageiras do que amor propriamente dito. Paixão é mais aquele interesse arrebatador que não lhe permite pensar em mais nada além daquela garota, que te deixa meio obsessivo e que te cega para o que realmente está acontecendo ao seu corpo, quimicamente falando . O chamado fogo de palha. Amor é algo mais profundo e talvez por isso, como já comentei antes, eu não o consiga entender.

Algumas das garotas com o qual me relacionei são até hoje para mim doces lembranças. Algumas andam perdidas no mais profundo passado, de onde só me recordo de breves palavras trocadas ou insinuações (falo claro daqueles "amores" da infância), outras mais recentes que despertam lembranças mais intensas e vívidas, e tem aquelas que é melhor esquecer, que ficam sempre jogadas naquelas caixas vazias do cérebro. Já falei sobre caixas antes. Essas fazem parte daquele passado mais obscuro que vem à mente sempre em horas inoportunas, mas são as chamadas "ex-defuntas" que são mais bem conservadas enterradas.


Os erros numa relação que não deu certo podem vir de uma das partes envolvidas ou da outra, mas costumeiramente vem de ambas. Às vezes erramos por ser sinceros demais, erramos por omitir certas coisas e às vezes erramos sem nem perceber que erramos. Guardamos para ofensas posteriores os erros da pessoa como se fosse uma arma secreta a ser disparada na hora certa, mas isso nunca surte o efeito que se deseja. Rancor e raiva só minam as chances positivas de um relacionamento dar certo, e isso aprendi da pior maneira possível.

Enfim, as duas partes podem errar e isso invariavelmente acontece. Cabe ao outro saber perdoar e se permitir ser perdoado para que um novo passo possa ser dado. Sempre digo que o diálogo é a chave para um bom entendimento, desde que ambas as partes estejam abertas e interessadas a travá-lo. Acho feio bater um tacape na cabeça da pobre coitada e arrastá-la pelos cabelos na marra, embora alguns ainda utilizem esses métodos e algumas mulheres permitam. Vai entender. Tem gosto para tudo.


Não estou aqui, no entanto, para enaltecer minha completa ignorância sobre o amor. Já o fiz em outro post e neste pretendo escrever o que me cativou tanto no coalinha, no bebê e no pastél do título (todos adjetivos são pra mesma pessoa, a título de curiosidade), buscando com isso um auto-entendimento de por que será que não deu certo.


Estamos na era digital, e não coincidentemente eu tive meu primeiro contato com ela através do MSN. Nunca fui de baladas e festas, por isso, até então, meu círculo de contatos ficava restrito ao pessoal do trabalho, da faculdade e as antigas amizades de cursos e escola, além, é claro, da família. Também não sou muito do tipo sociável, embora tenha melhorado bastante desde o curso técnico, por isso na época, era quase impossível que eu encontrasse alguém interessante numa festa ou casa noturna até porque eu não estava lá para encontrar... Bem, acho que deu pra entender!


Ela surgiu num reencontro de família, daqueles do tipo que reúne gente que não se vê, sei lá, desde sempre. Também não coincidentemente, eu não estava nessa reunião, atarefado até as tampas em casa com um vídeo (que jamais terminei) para apresentar na faculdade dias depois. Na ocasião minha irmã serviu de cupido (sou grato a ela até hoje) e mostrou meu Orkut para ela, que pareceu interessada. Claro que falando assim, até parece que minha irmã estava vendendo o irmão anti-social e encalhado para a garota, mas aconteceu tudo de forma muito natural, afinal, era um reencontro de família, como eu havia dito.


Um torpedo naquele dia me avisou de que a tal garota havia simpatizado com minha pessoa, e automaticamente fui conferir seu perfil no site de relacionamentos para saber de quem se tratava, e a surpresa fora bem agradável. Eu gostei dela logo de cara.


Eu estava saindo de uma neura afetiva que jamais dera resultado algum. Gostava de uma garota da facul de outra sala que nunca me dera bola e que conversava comigo apenas como amigo mesmo. Era uma daquelas paixões sem futuro (nem passado e nem presente) que a gente alimenta várias vezes na vida apenas por carência afetiva, mas então a "garota-coala" (o motivo do apelido é pessoal) surgiu em minha vida e todos se regozijaram.


Tivemos uma atração instantânea um pelo outro. Trocamos MSN e números de celular e me apeguei com todo aquele carinho que ela parecia disposta a me dar. Felizmente para ela era recíproco, sempre fui um cara bem carinhoso e que sente prazer em dar (carinho) mais do que receber. Todos os dias trocávamos mensagens gentis e desde a primeira vez até muito recentemente, eram raríssimos os dias em que eu abria meu celular e não tinha nenhuma mensagem dela. Podem chamar do que quiser, apego, grude, cola. Eu chamo de carinho.


Aquele lance de se conhecer primeiro pessoalmente antes do namoro não rolou muito com a gente, até porque as condições dela não permitiam que ela saísse muitas vezes de casa. O MSN era nosso alívio, até que somente ele já não bastava e os contatos pessoais passaram a existir enfim.


Dá pra imaginar o que se seguiu depois, não é mesmo? Já tínhamos um enorme carinho um pelo outro, isso virou paixão e depois se transformou em amor. Foi amor até o fim, e a meu ver não houve nada que quebrasse isso, embora para ela fosse mais fácil desistir de tudo sabe-se lá Deus por qual razão.


Olhe na multidão e você será capaz de encontrar milhares de garotas como ela fisicamente. O que me cativou foi seu jeito de ser meio maroto e atrevido, sempre com uma sacada inteligente na ponta da língua, daqueles por vezes desconcertantes e que servia para esconder a menininha carente que ela reprimia e que deixou que eu conhecesse. Sempre fora uma pessoa ávida por carinho, aquele que eu sempre lhe dei com a maior satisfação e eu particularmente sempre gostei de alguém que pedisse por proteção. Acho que não estou sozinho nesse barco, claro, até acho bem comum alguns caras procurarem por alguém que precise ser protegido, mas ela se encaixou perfeitamente ao que eu precisava também. Sei que fui importante para ela naquele momento, mas indiscutivelmente ela ocupou um vazio que eu nem havia percebido que me sobrava no peito, o que nos tornou perfeitos um para o outro.


É incrível olhar para trás e pensar na quantidade de coisas que podemos viver com uma pessoa num certo período de tempo. Mais incrível ainda é perceber que nada que foi dito ou feito por ela parece ter a menor relevância depois que tudo acaba. Na hora não pensamos que estamos fazendo aquela carta, aquele vídeo, aquele e-mail cheio de carinho e amor para recebermos algo em troca. Na hora é mais pela emoção de saber que a pessoa vai ficar feliz, que a pessoa vai gostar de saber que nos importamos, mas bem que certas coisas poderiam contar quando somos afastados. Tudo que disse e que fiz ainda é bem verdadeiro dentro de mim, sou uma pessoa sincera que não costuma demonstrar o que não sente ou o aquilo com o qual eu não concordo. Sou de natureza transparente, e por isso mesmo minhas palavras deviam ser levadas um pouco mais em consideração, bem como meus sentimentos. Quando tudo acaba, no entanto, parece que é criada uma força invisível que torna a pessoa fria e inflexível, e isso dificulta aquele elemento que considero importante e que já mencionei, o diálogo. A outra opção, a do tacape, nem pode ser considerada, claro.


É difícil você se dedicar por um longo tempo a uma pessoa fazer planos com ela, sonhar com ela todos os dias e depois vê-la partir sem uma razão definida. Sim, caso eu não tenha falado antes, não houve uma razão boa o suficiente para o fim que nutrisse minha avidez por respostas. Houve apenas o afastamento. Sinto ainda todo aquele amor que quero compartilhar com ela me sufocar por vezes, mas ela já não o deseja mais. Pena.


Não sou o primeiro e nem serei o último homem da face da Terra a tomar um pontapé da mulher amada, claro, e isso, embora seja egoísta da minha parte, me conforta. Alguém nesse momento deve entender perfeitamente o que estou passando e esse mesmo alguém já pode até ter achado as respostas que busco, ou não. Entendo perfeitamente que são coisas da vida, e que de repente eu precise passar por isso para amadurecer. A vida as vezes tem formas nada ortodoxas de nos fazer acordar, e na maioria das vezes o empurrão é digno de um chute do Anderson Silva. Dói, nos leva a nocaute, mas nos ensina a tomar mais cuidado da próxima vez... ou não.

Várias músicas parecem dizer sobre o momento atual, mas fico com "Romance Ideal" dos Paralamas para representar o post.



NAMASTE... :(

17 de fevereiro de 2011

"País rico é país sem pobreza"

A frase da Presidente Dilma Roussef não poderia ilustrar melhor esse momento épico aprovado pela Câmara dos Deputados. Quem quer ser um milionário basta começar a comemorar, porque enfim foi anunciado o glorioso aumento do salário mínimo que vai de R$ 540 para (rufem os tambores) R$ 545!!

Comemora, pessoal! São R$ 5 a mais na sua carteira todo mês, não é fenomenal?

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Pense em tudo que dá pra comprar com R$ 5! É muito dinheiro! Minha imaginação vai além quando penso no assunto. Esse é com certeza um passo importantíssimo para o aumento da dignidade do povo brasileiro.

Enquanto que com o mínimo de discussão os parlamentares já entraram em 2011 comemorando seu aumento substancial de salário (comentado aqui), longos dias foram necessários até que se definisse o valor do novo salário mínimo.

A oposição liderada pelo PSDB propunha o valor de R$ 600, enquanto a proposta do DEM era a de R$ 560. Colocadas em votação, ambas as propostas foram recusadas (e por que seriam aprovadas?) e o teto acabou sendo fixado com o milionário valor de R$ 545, R$ 5 a mais do que o valor anterior.

E o Eike Batista lutando para manter seus milhões. Francamente, Seu Eike! Vira servidor público! Quem mais vai ganhar tanto dinheiro em 2011 quanto o povo brasileiro?

Vamos estourar a Sidra, pessoal! Isso é motivo de comemoração!

Chega a ser utópico quando alguém pede para que você tenha esperança no futuro morando num país como esse. Entra governo, sai governo e tudo continua como antes. Ricos cada vez mais ricos, pobres cada vez mais pobres. Enquanto aqueles que tiverem no poder (e só estão no poder porque alguém os colocou lá) continuarem a pensar primeiro em seus próprios bolsos e com o tempo que sobrar pensar naqueles que os colocaram lá, o Brasil nunca irá mudar. Seremos o mesmo povo pobre, sem cultura, manipulado e enganado de sempre. "País justo é país sem injustiça".
Chega a ser revoltante comparar o quanto o salário dos parlamentares aumentou e a velocidade em que isso foi votado, sem burocracia e intermináveis reuniões e a luta que vem sido travada para se aumentar míseros R$ 5. É incrível como só se começa a pensar em depreciações, aumento de inflação e diminuição de cofres públicos quando o aumento é para o trabalhador. Mais patético ainda é comparar R$ 26.000 com R$ 545. A quem eles querem enganar com tanta desculpa de o por quê um salário maior não pode ser votado?

Pergunto se houve qualquer manifestação desfavorável a esse aumento de fome. A torcida do Corinthians, a mesma que execrou a equipe (cujos jogadores ganham uma fortuna) pela eliminação precoce na Libertadores protestou contra o novo salário mínimo? A torcida do Flamengo que lotou o espaço reservado para a apresentação oficial do Ronaldinho Gaúcho compareceu também para exigir um aumento maior? Toda a torcida brasileira que repudiou Dunga pela derrota na Copa de 2010 estava lá para criticar os parlamantares e fazer alguma pressão para que o salário fosse maior? Claro que não.
Chega a ser vergonhoso como no Brasil o povo só se mobiliza para cobrar ou festejar o que envolve futebol, como se seu sustento fosse tirado disso. O Corinthians não paga seu salário, torcedor "fiel", nem o Flamengo paga suas contas, torcedor "rubro-negro", já é hora dessa gente acordar para a realidade e não se juntar apenas para votar em "Tiriricas" alegando um "protesto" que não existe ou para exigir um Cala boca Galvão no Twitter. O Brasil não pode se resumir a quem comeu quem no Big Brother ou a qual escola de samba vai mostrar mais mulher pelada na Sapucaí. Existem questões mais sérias a serem discutidas, é só abrir o olho certo que é possível perceber.
Enquanto o Brasil estiver cego pela lona do circo e o panem et circenses ocultar tudo de podre que ainda acontece nesse país, nossas televisões vão continuar nos enchendo de Futebol, Carnaval, BBB, A Fazenda e de qualquer outra porcaria que distraia sua atenção do que realmente importa.

"País rico é país sem pobreza". Nossa Presidente é uma filósfofa pós-moderna. E vivam os R$ 5 a mais!
 
NAMASTE!

15 de fevereiro de 2011

A flor roxa...

Ah, o amor, essa flor roxa...

Não há nada que entendo menos do que esse sentimento, e não me envergonho de dizer. Apenas sei que quando menos esperamos, ele chega e nos arrebata de forma pungente, deixando-nos frágeis e suscetíveis a desilusões para os quais estávamos preparados antes de senti-lo e do qual nos desarmamos por causa dele.

Eu entendo de informática, entendo de cinema, entendo de quadrinhos, poderia conversar horas sobre qualquer um desses assuntos, mas o sentimento amor é uma incógnita para meu pobre cérebro. Eu não encontro razão para certas atitudes que o amor (ou a falta de) fazem algumas pessoas tomarem e por isso resolvi escrever, para ver se encontro por mim mesmo algum sentido.

Por nunca tê-lo visto antes e nunca ter sido apresentado formalmente ao mesmo, me surpreendi quando conheci o amor. Eu o imaginava bem diferente do que realmente era, achava-o inóspito, frio e distante, mas com o tempo percebi que aquilo era um preconceito meu. O amor até que era um cara legal e eu resolvi me desarmar para aceita-lo em minha vida. Ledo engano.

No início era aquele conjunto de sensações prazerosas e inexplicáveis. Um misto de ansiedade e ternura que entrava e saía de meu ser como se não fosse mais ter fim, aquele desejo de ver a pessoa amada o tempo todo, de estar junto dela e eu não evitei. Mergulhei fundo e provei de seu doce sabor. Aproveitei cada uma daquelas sensações inexploradas e permiti que aquilo fizesse parte de minha vida, fizesse parte daquilo tudo que eu já era. Foi bom, gostei muito, mas acabei me tornando alguém dependente desse sentimento. Quase como um usuário de heroína.

Quando alguém falava em coração partido, em lágrimas de amor, eu ria. Achava tudo uma tremenda falta de autoestima, achava que jamais alguém me faria passar por aquilo. Ah, o amor, essa flor roxa...

Um belo dia o amor resolveu me deixar sem grandes explicações, ou pelo menos sem me dizer nada que eu fosse capaz de entender (sou um leigo no assunto), e então veio a desilusão. Percebi pela primeira vez porque desenhavam aquele coraçãozinho partido para representar o fim do amor, porque era exatamente assim que eu me sentia. Partido. Incapaz de me reconstruir. Um tiro de escopeta não doeria tanto.

Existem milhões de motivos para que o amor acabe. Traição, incompreensão, falta de paixão, incompatibilidade de gênios. Mas o que mais dói é aquele que não tem explicação. Aquele que simplesmente decide ir embora num belo dia, que vira as costas e vai, te deixando num escuro onde não há farolete que brilhe o suficiente para iluminar.

Sou alguém prático que busco respostas para tudo, sempre. É a forma como consigo viver, dando razão para as coisas. Se algo não é racional o bastante, eu temo. Temo não entender, temo não achar explicação e por isso temo o amor. Ele é bom enquanto dura, mas frio e calculista quando termina. Não é algo que foi feito para ser entendido, porém senti-lo às vezes é suficiente para torná-lo inesquecível e é aí que a dor vem. Lembranças doem.

Gosto de lembrar o quanto o amor me foi bom, mas não é uma prática sempre agradável remoer essas memórias. Com frequencia ela pode trazer consequencias duras, e um coração ferido é extremamente frágil a novas armadilhas da vida. Algumas deveras sedutoras.

É bom estar preparado para evitá-las e tentar esquecer o que já passou embora a falta de razão sempre traga as mesmas perguntas e incertezas sobre o que realmente aconteceu.

Ah, o amor, essa flor roxa...


If you walk out on me, I'm walking after you

9 de fevereiro de 2011

Galeria do Rodman #3


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Na minha tenra idade um dos meus passatempos favoritos era simular capas ou outras artes internas de quadrinhos e algumas vezes me surpreendia com o resultado final.
É o caso desse desenho Homem Aranha X Dr. Octopus, que rabisquei em 2004 e que simula a arte da capa da revista nacional do aracnídeo (ainda em formatinho) de nº 101.
A meu ver, a cena representa todo o antagonismo entre os dois personagens e algo que o velho Octopus sempre quis fazer com o Escalador de Paredes: Esganá-lo com as próprias mãos.
Me lembro que o desenho em si não me deu tanto trabalho, embora faltem algumas partes da anatomia dos personagens, eles estejam num ângulo difícil de encaixá-los juntos no A4 e que a expressão no rosto do Octopus exija um pouco de habilidade no traço. Curiosamente, enquadrei os dois de uma vez só, em uma rabiscada, sem precisar de borracha e esse talvez seja o motivo pelo qual coloco essa "arte" entre uma das minhas preferidas da galeria.
O desenho, assim como os outros da galeria, foi todo feito à mão, com lápis HB, não usei caneta hidrográfica ou similar para o contorno (na época odiava contornar desenho para reforçar o lápis) e preferi apagar os vestígios de lápis preto usando o lápis de cor mesmo. Assim, o que era verde, eu contornava com lápis verde, o que era vermelho com lápis vermelho e assim por diante. Sempre fui um fã de arte mais realista e contorno preto destoava disso.
Ao término da rabisqueira, colori o desenho com lápis de cor seco e reforcei o vermelho com um giz de cera que sempre era exigido (o vermelho da caixa da Faber Castell é muito aguado!). O desenho em si sempre dava menos trabalho do que a pintura. Devo ter levado uns dois dias para terminar a colorização desse, mas valeu a pena. Acho que ficou bem caprichado e o prazer de pintar de pouquinho em pouquinho, preenchendo os espaços em branco era indescritível. Tempo bom aquele. Não sei se teria paciência hoje em dia.
NAMASTE!

Forever alone e o pé na bunda

Photobucket

É, essa doeu!


NAMASTE, ou não...

4 de fevereiro de 2011

O Pequeno Darth Vader

De tempos em tempos o pessoal da publicidade e propaganda lança comerciais geniais na TV, mas vi poucas coisas tão engraçadas quanto esse comercial da Volkswagen:



Seja lá quem for o molequinho por baixo da máscara, ele manda muito bem na interpretação!! Me rachei de rir quando vi isso!
A homenagem a Star Wars ficou supimpa, mas o pequeno Vader é fenomenal!
NOTA 10

NAMASTE!

3 de fevereiro de 2011

24 Horas: A última temporada

24 Horas foi a primeira série que me prendeu a atenção do início ao fim de cada episódio e me deixou viciado naquela sensação de ansiedade pelo próximo capítulo. Muito antes de Heroes, Lost e True Blood, eu já era fã de 24 Horas e seu protagonista, o imbatível agente Jack Bauer, vivido competentemente por Kiefer Sutherland.

A 8ª Temporada, embora não tenha sido tão brilhante quanto suas antecessoras (em especial a 3ª, que é minha preferida) terminou e coroou vários anos de histórias repletas de ação e suspense, e vai deixar saudades com certeza.

Jack Bauer é sem dúvida o principal personagem da carreira de Kiefer Sutherland, ator de 43 anos que atingiu o auge com seu agente secreto. Assinando também a produção da série além de atuar, Sutherland sempre foi muito enfático ao comentar de seu personagem em entrevistas e percebia-se que ele adorava o que fazia. Em 8 temporadas Jack perdeu a esposa, foi traído, tomou uma infinidade de tiros e facadas, foi torturado, esteve à beira da morte e até supostamente morreu umas duas vezes, pelo que me lembro. Só mesmo um cara treinado e experiente aguentaria tanta perda e sofrimento, e essa era a força do personagem, aquilo que nos mantinha em casa com aquela certeza "relaxa. Ele não vai morrer". E quantas vezes vimos o cara escapar de armadilhas provando que era o melhor de todos (desculpa aí Chuck Norris)? Com esse histórico, Bauer poderia muito bem figurar ao lado do policial John McLane (vivido por Bruce Willis) na cinessérie Duro de Matar, porque é exatamente o que ambos são. Duros de matar.

Após escapar de uma contaminação radiológica na última temporada, Jack inicia mais um dia em sua vida como um vovô carinhoso, ao lado da neta Teri, da filha Kim Bauer (a gatíssima Elisha Cuthbert) e do genro, morando dessa vez em Nova York (antes a sede da CTU e as atividades do personagem se restringiam em especial a Los Angeles, exceto pela 7ª temporada, que se passou em Washington).



Visivelmente cansado de guerra e aceitando tranquilamente sua aposentadoria após os anos tortuosos que vivera, Jack está prestes a embarcar com a filha de volta a LA quando então um de seus antigos informantes o procura em seu apartamento e todos os seus planos começam a ir por água abaixo. Convencido por Kim, ele decide ficar para ajudar a deter um possível atentado à ONU que coloca em risco não só a vida do presidente da IRK (República Islâmica do Kamistão) Omar Hassan (Anil Kapoor) como também do acordo de paz que ele está prestes a assinar com a Presidente Alisson Taylor (Cherry Jones) e representantes do governo russo. A partir de então todo um esquema para derrubar a liderença de Hassan e o acordo de paz começa a surgir, o que chafurda Jack cada vez mais no caso impedindo-o de ir pra casa.



Ele é colocado na linha de frente pelo novo diretor da recém reativada CTU Brian Hasting (Mykelti Williamson) e conta mais uma vez com a sempre eficiente amiga Chloe O'Brian (Mary Lynn Rajskub) que dá show nessa temporada após um início tímido. Acreditem ou não, Chloe quase chega a ser demitida por não conseguir se adaptar às novas tecnologias da CTU e termina como a diretora interina da bagaça!



Como sempre acontece na maioria das temporadas, claro que os bandidos mortos ou capturados logo de cara são só arraias-miúdas e que os verdadeiros tubarões mantem-se ocultos quase até os últimos episódios. Nesse meio tempo, enquanto Jack se vê entre uma pista e outra, histórias secundárias vão ganhando peso como os da agente Dana Walsh (Katee Sackhoff), sua dupla identidade e seu envolvimento com o leal agente Cole Ortiz (vivido por Freddie Prinze Jr.). A bola de neve aumenta enquanto novos elementos nos planos do assassinato do presidente Hassan surgem a cada hora e Dana Walsh acaba se tornando um ponto chave entre a conspiração russa para destruir o acordo de paz e a tentativa desesperada de Jack para detê-los. É incrível como em 24 horas sempre tem um traíra infiltrado. Isso já é clássico.



Já na 7ª temporada, quando Bauer teve que agir com o FBI ficou claro o clima crescente entre ele a agente Renee Walker (Annie Wersching), que no fim da temporada acabou se tornando uma espécie de "Jack Bauer de saias", apelando para métodos nada ortodoxos para se obter uma informação, algo que ela abominava no começo da história, mas que foi obrigada a conviver. Havia no ar aquele algo mais entre os dois personagens, e isso tornou-se ainda mais nítido quando Renee é trazida de volta pela CTU (agora ela não é mais uma agente do FBI) para se infiltrar entre os russos que possivelmente sabiam do atentado e que planejavam trazer material radioativo para os EUA.
O plano dá errado, Renee é obrigada a matar o informante (alguém de seu passado), mais tarde o Presidente Hassan se entrega para uma facção dissidente de seu próprio país a fim de que eles não explodam uma bomba química em NY, ele é morto pelos homens da facção ao vivo pela internet e Jack acaba se sentindo culpado por não ter conseguido deter os bandidos. Todo mundo salvo, nenhuma ameça de bomba a mais, certo? Errado! Esse é só o começo das tragédias que começam a assolar Jack Bauer.

Quando os russos começam a apagar possíveis testemunhas de seu envolvimento, Renee entra na lista da queima de arquivo a mando do próprio Presidente russo Suvarov e a vingança de Jack torna-se implacável enquanto ele, contra a vontade da presidente Taylor, se torna o homem mais caçado do país, tentando vingar a morte de sua namorada e ao mesmo tempo tentando provar que os ataques ao acordo de paz não se restringiam aos insurgentes da IRK.

É incrível como alguém aguenta tanta adrenalina em apenas um dia, mas a vida de Bauer não é fácil mesmo e é isso que tornou a série tão cativante ao público. Eu diria que tem episódios que nos deixam com o cu na mão com tanta reviravolta, mas não dá pra negar que é uma sensação boa, que é satisfeita sempre no próximo episódio. O fim da temporada e também da série fez jus a tudo de mais marcante que houve nela. Jack provou à presidente que ela estava errada em abdicar de tudo em prol de seu desejo cego de que o acordo de paz fosse assinado a qualquer custo, os assassinos de Renee pagaram o preço (embora Suvarov, o grande mandante tenha saído ileso) e Jack acabou como um fugitivo, caçado pelo próprio país e pelos russos. Embora tenha um final aberto, dando aos fãs aquela certeza que caberia ali naquele enredo uma continuação (talvez num filme), o fim da série foi bastante satisfatório. A despedida de Jack e Chloe é bem emocionante, e eles provam que a lealdade não é um privilégio que muitos podem contar.

Nota 10 para a série como um todo.

Jack provou ser tão Highlander que mesmo tomando um tiro certeiro da amiga Chloe (afinal ela não tinha muita escolha) no peito ele não morreu. Sem falar na facada que ele já havia tomado e que nem lhe incomodava mais depois de um tempo. Haja sangue frio!

Charles Logan (Gregory Itzin) é com certeza o personagem que mais odeio da série toda, talvez pela vivacidade com que é interpretado por Itzin, talvez por aquela expressão aparvalhada ou simplesmente por ele ser o vilão mais improvável de todos os tempos na 4ª temporada. O canalha merecia um bela salva de bala na cara (como diriam os Racionais Mc's) por toda a filhadaputice que cometeu, mas absurdamente ele escapou, embora tenha tentado se matar atirando embaixo do queixo. Quando falaram que ele estava vivo desacreditei. Até aí a série pareceu um pouco com a vida real. Essa laia é dura na queda!



Sentirei falta da emoção e do suspense que esse formato da série me proporcionou, e tal qual Lost, acho difícil que outra série no mesmo gênero preencha tão já o espaço que está ficando agora.

Jack Bauer será celebrado para sempre, no entanto, como um dos personagens mais casca-grossa da tv e irá ajudar a eternizar os "Bauer facts".



Quando Deus disse "faça-se a luz", Jack Bauer falou: "Peça por favor".


Terroristas odeiam quando acaba o horário de verão. Jack Bauer tem um dia de 25 horas para matá-los.


Jack Bauer conseguiria sair de ilha de Lost em 24 Horas.


Deus precisou de seis dias para fazer seu trabalho. Jack Bauer só tem 24 Horas.


NAMASTE!

31 de janeiro de 2011

Habemus Superman!

Foi publicada ontem a notícia de que o diretor Zack Snyder (o mesmo do elegante Watchmen e de 300 de Esparta) enfim escolheu um nome, entre os diversos boatados nos últimos meses para encarnar Kal-El, o último filho de Krypton (Superman, para os leigos) nos cinemas, e Henry Cavill é o nome dele.

O ator de 27 anos estrelou séries como The Tudors (não conheço) e participou do filme Stardust (que nunca vi), portanto não posso falar nada se essa é uma boa escolha ou se ele fará uma interpretação melhor do que a de Brandon Routh no sonolento Superman Returns de Bryan Synger. Se bem que até eu interpretaria um Superman melhor que o boneco de cera falante!

Independente desse ator ser ou não bom, é muito importante que o filme seja bem conduzido, que tenha um ritmo interessante e saia daquela monotonia que foi Superman Returns. Lá nada funcionava. Nem o ritmo, nem o ator principal, nem o vilão. Nada. Era só um café requentado e mal feito dos filmes de Richard Donner da década de 70. Henry Cavill vai ter que sambar pra fazer todos esquecerem daquela inexpressão aguda que era a interpretação do Routh e dar vida real ao Superman, e é o que todo fã de quadrinho quer (embora os estúdios e diretores estejam literalmente cagando para nossa opinião). O mito do personagem deve ser mantido. Ele ainda deve ser visto como algo icônico. Não adianta "massaveisticar" o herói (e olhe que o Snyder deve estar doido pra fazer isso) para ele se tornar popular, porque ninguém com cabeça quer isso.
Temos que ver aquele S no peito do cara e se lembrar do que há de melhor na humanidade ainda. Atualmente precisamos disso. Os filmes do Donner eram tão simples e sabiam causar essa sensação no espectador, não seria nenhum trabalho hercúleo manter essa espinha dorsal em um filme inteligente, com ação na dose certa. Ou seria?



Eu achei que ninguém poderia estragar um filme com o Wolverine, por exemplo, que é muito menos complexo que o Superman e olhe no que deu!
Boa sorte ao Cavill e ao Snyder!

NAMASTE!

19 de janeiro de 2011

Eu li: A Saga do Clone - Versão Definitiva

Vamos ser sinceros. Se era para mostrar essa versão definitiva horrorosa e apressada da já malfadada Saga do Clone, era melhor ter deixado como estava. Em outras palavras, Tom DeFalco, o criador e editor original da primeira Saga (lá dos longínquos anos 90), perdeu uma boa oportunidade de ficar quietinho no canto dele, e ouso dizer que o resultado desta edição é bem medíocre se comparado ao material original.
Vamos começar do começo. A Saga do Clone foi produzida para ser um arco curto que traria de volta alguns personagens dos anos 70 do Homem Aranha na esperança de se criar alguma reviravolta na vida do Escalador de Paredes, colocando em xeque sua própria identidade. E se o clone de Peter Parker criado pelo Professor Miles Warren (também o vilão Chacal) derrotado e jogado numa chaminé aparentemente morto, fosse o verdadeiro Peter Parker?

Essa era uma premissa que colocaria muito mistério nas histórias do personagem e deveria render um bom arco, só que como todos sabem, o tiro saiu pela colatra. A história acabou se arrastando mais do que devia por motivos editoriais da época (e olhe que o Quesada nem estava lá!) e o negócio todo degringolou virando um samba do aranha doido. O estica e puxa foi tanto, que começaram a aparecer personagens que não tinham nada a ver com o assunto e a Saga do Clone tornou-se enfadonha. O resultado final acabou sendo aquém do esperado e muitos fãs odeiam essa fase do Aranha com todo seu ódio até hoje. Curiosamente eu não me incluo nesse hall.

Antes de falar um pouco do enredo fraco criado pelo DeFalco e que ficou engavetado todos esses anos, é necessário falar da falta de cuidado da Senhora Panini com as edições que tem sido lançadas por aqui. Além do fato do preço da bagaça ser bem salgado (Tome-lhe R$ 14,90) a revista vem plastificada o que dificulta que o consumidor veja o conteúdo da edição e em especial a qualidade da impressão, que no meu caso (toma! quem manda ainda comprar na banca!) saí bem prejudicado.
A revista que comprei veio com um refilamento que meu estilete cego conseguiria ter feito muito melhor. Além das páginas ruídas e cortadas que nem o nariz (pra não dizer rabo) de quem o fez, muitas delas vieram coladas e menores do que as demais. Um caderno inteiro a partir da página 75 é menor do que os demais e nos cantos inferiores em alguns momentos a leitura tornou-se difícil. Trocando em miúdos: Um belo serviço de merda da Dona Panini.
 

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Saindo da reclamação de consumidor e passando para a história, tenho que assinalar em especial as semelhanças e as divergências da história "definitiva" e da original para que o texto fique claro.

Na história dos anos 90 o clone foi trazido de volta à Nova York, onde não dava as caras desde que havia sido jogado na chaminé pelo Homem Aranha, graças ao infarto que a Tia May sofreu. Preocupado com o estado de saúde da velhinha, que nas sua memórias implantadas (as mesmas do Peter original) era a mulher que o criou como uma mãe, Ben Reilly, nome que ele assume em homenagem ao tio (Ben) e ao sobrenome de solteira da tia May, volta para visitá-la no hospital e acaba dando de cara com o verdadeiro Homem Aranha no telhado do lugar. Claro, o pau come entre eles. Não é todo dia que vemos alguém com as nossas fuças por aí, não é mesmo?

Mais tarde, decidido a ficar na cidade até que a saúde da tia se reestabeleça, Reilly cria uma própria identidade heróica e lhe criam a alcunha de Aranha Escarlate, o aracnídeo com seu colete de mano que chega até a ter suas histórias solos, no Brasil publicadas pela Abril na revista A Teia do Aranha.
Na versão "definitiva" é bem parecido. Ben volta pra NY por causa do estado da tia May, só que é revelado que o clone sempre (!) teve contato com a velhinha, se passando por um primo distante. Peter e Ben também saem na porrada, só que se aliam muito mais rápido (cheios de piadinhas insuportáveis) quando Kaine surge atacando ambos. Pra quem não lembra, Kaine é na verdade o primeiro clone de Peter Parker feito pelo Chacal e que foi rejeitado por apresentar uma degeneração celular, o que o deixou com a cara deformada e com um toque mortal nas palmas das mãos.



Na HQ original Peter vinha de um inferno astral constante, por isso o clima da revista era bem dark. Seus pais, supostamente mortos desde os primórdios haviam retornado misteriosamente para sua vida apenas para se revelarem, edições mais tarde, que não passavam de unidades robóticas programadas pelo Camaleão a mando de Harry Osborn. O cara pirou, chegou a abandonar a Mary Jane, entrou numa fase bem EMO e violenta e a gota d'água foi o ataque cardíaco da Tia May. A Saga do Clone pegou esse embalo, por isso não tinhamos um Aranha engraçadinho e sim um personagem transtornado e sombrio. Lendo a versão "definitiva", mesmo depois do caso dos pais e com a tia moribunda, o Aranha solta piadinha a cada quadro, o que torna sua atitude irritante e não só para os vilões, também para os leitores. Marca das histórias atuais também, após o Pacto com o Capeta.

O Chacal volta dos mortos nas duas versões com aquele seu humor de encher o saco que mistura o Coringa com o Duende Verde, explica toda a história dos clones e põe em dúvida qual dos dois é o verdadeiro Parker. Até boa parte do enredo Miles Warren afirma que Ben é o original e Peter a cópia, mas toda a verdade vem à tona logo. Na edição "definitiva" Peter, na verdade nem parece estar preocupado em saber a verdade, e busca desesperadamente por um antídoto para a degeneração celular que tanto Tia May (o papo do ataque cardíaco é furado) quanto a Mary Jane (que está grávida) estão sofrendo. Se você não está entendendo nada, não se preocupe. Achei esse argumento ridículo também.

Trocando em miúdos, Warren tem em mãos o antídoto, Peter e Ben ficam em dúvida quem é o verdadeiro, Kaine entra no jogo apenas para atrapalhar e descobrimos que a grande sombra por trás de tudo, o cara que está manipulando as cordinhas das marionetes, não é Norman Osborn, como na versão original, e sim seu filho Harry, que está de volta dos mortos sem nem sequer apresentar uma explicação decente. A clonagem de Warren e o estabilizador (que na verdade serve de antídoto para MJ e a Tia May) tornam as pessoas imortais, e por isso Harry está de volta... (?). Não faz o menor sentido!
O plano de Harry, além de matar o Homem Aranha e seu alter-ego, é trazer seu pai de volta à vida (!). O filhinho do papai faz isso, traz o pai de volta e o velho tem uma crise de consciência, se voltando contra o filho e ajudando seu maior arquinimigo contra ele. Nesse meio tempo Kaine sequestra a pequena May, a filha de Peter e MJ que nasce no hospital, a mando de Harry, mas o vilão assume sua "porção Peter Parker" e devolve a criança. O clone de Norman (o renascido não é o de verdade) se joga na frente do planador salvando o Aranha e morre empalado, assim como o verdadeiro Osborn no passado. Harry desaparece, Ben se recupera após ser espancado pelo Duende Verde, a tia May fica boa de novo e Peter e MJ terminam bem, unidos ao bebê May. Reilly que até então havia assumido o papel de Homem Aranha no lugar de Peter, quando esse decidiu viver uma vida tranquila ao lado da esposa sem grandes responsabilidades de herói, devolve o cargo ao seu "primo" e parte para sempre. Fim.


O que eu acho? Diz aí Alborghetti:



Embora tenha se estendido mais do que devia, a Saga do Clone original teve um final bem plausível, sem grandes forçadas de barra (veja bem, eu disse o final, só o final). Norman Osborn era o grande articulador, ele não havia morrido porque o soro Duende havia agido como uma espécie de regenerador para ele (mais ou menos como o do Capitão América) e ele agira nos bastidores tentando acabar com a vida de seu maior inimigo ao mesmo tempo que vingava a morte de seu filho Harry, que ele com sua mente insana achava ter sido causado pelo Aranha.
Ben Reilly se sacrifica por Peter após levar uma baita surra do Duende Verde, morre após salvar o Clarim Diário e ser empalado pelo planador Duende e Peter descobre que Ben era o clone ao vê-lo se dissolver. A filhinha de Peter e MJ é sequestrada por uma assecla de Norman e a menina acaba desaparecendo depois que Kaine a sequestra. A tia May morre várias edições antes (na verdade ela é uma atriz que esteve fingindo ser a tia May... hã. Deixa pra lá) e o casal Parker lamenta sua perda, embora consigam refazer sua vida depois disso.
Tanto a saga original quanto essa engavetada por Tom DeFalco tem falhas lastimáveis, assim como situações estrambólicas (seja lá o que isso quer dizer), mas, na minha humilde opinião de leitor e fã do Homem Aranha há quase 20 anos, essa segunda versão só foi publicada para que DeFalco tirasse aquele peso na consciência, e para falar "ei, a minha ideia era muito melhor. A pequena May fica viva, Ben Reilly não morre e Norman Osborn tem o que merece." Ben Reilly ficar vivo, assim como a tia May e o bebê de Peter e MJ e todo esse final feliz barato não justifica o enredo tosco que se desenrola antes disso. Chacal vive, cria uma fórmula de clonagem perfeita, Harry usa a fórmula para tornar as pessoas imortais, ele cria um clone cheio de princípios de seu pai, o velho morre de novo... Blergh!Uma porção de besteiras que não levam a nada. O clima de tensão na edição final da Saga original vale muito mais a pena, sem falar nos desenhos batutas do Romita Jr. e naquela que para mim deveria ter sido a batalha final entre o Aranha e o Duende Verde.

A edição "definitiva" é desenhada por Todd Nauck (??) que tem os traços bem parecidos com os do falecido Mike Wieringo misturados com os de Steve Skroce, outro rabiscador regular do Aranha pouco depois da Saga do Clone. O roteiro ficou a cargo de Howard Mackie (que assinava também na década de 90) e do próprio DeFalco, que por mim, podia dormir sem essa.
História interessante apenas pela curiosidade mórbida de se saber o que teria acontecido, mas depois de lida, altamente dispensável.

NAMASTE!

4 de janeiro de 2011

Galeria do Rodman #2


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O ano era 2003, o mundo passava por um período meio conturbado após o 11 de Setembro de 2001, e George W. Bush, o presidente americano, comandava uma ofensiva sem precedentes ao Oriente Médio como retaliação, usando métodos nada ortodoxos.
Uma febre antiamericana assolou a todos, vendo como uma atitude vingativa a invasão das tropas americanas ao Oriente.
Fiz esse desenho como uma forma de protesto, mesclando a figura de Bush com o Superciborgue, personagem da DC Comics que se fazia passar pelo verdadeiro Superman, mas que tinha seus próprios planos malignos.
A mensagem sugeria que Bush se achava o "Superman do mundo", quando na verdade era um vilão disfarçado de herói.
Fiz o desenho todo à mão, usando lápis HB e optei por deixá-lo sem contorno com o intuito de torná-lo mais realista.
Após o trabalho de desenhar, pintei a imagem também à mão, usando lápis de cor seco (eu ainda não usava o aquarelável) e um pouco de giz de cera nos tons vermelhos, já que o lápis nunca alcançava o tom que eu queria.
O resultado eu considerei bom e correspondeu ao que eu queria passar. Era minha veia de "comunistinha de faculdade" falando mais alto!
NAMASTE!

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