7 de setembro de 2016

ESQUADRÃO SUICIDA PODIA SER MELHOR!


Há alguns meses eu postei aqui sobre minhas impressões do segundo trailer de ESQUADRÃO SUICIDA e o quanto ele fazia parecer que esse ia ser o MELHOR FILME DE SUPER-HERÓIS DA FACE DA TERRA. Mais uns dois ou três trailers foram lançados logo depois, e essa impressão continuou a elevar a expectativa do público que correspondeu bem nas bilheterias, fazendo o filme faturar (até aqui) US$ 600 Milhões só nos EUA. Vale lembrar que o filme dirigido por David Ayer custou cerca de US$ 175 Milhões aos cofres da Warner, e o faturamento certamente garante uma continuação, se é que isso está nos planos da DC.


Como sempre, as críticas ao filme se dividiram. De um lado, os nerds gordos e sebosos reclamando que o Esquadrão Suicida do filme não tem nada a ver com a sua versão dos quadrinhos, que alguns personagens estão mal caracterizados e que o roteiro é uma bosta. Do outro, os novos fãs, conquistados pelos Novos 52 que dizem que “tá certo, o Coringa é assim mesmo, a Arlequina é foda, o Pistoleiro é foda, o filme é foda, a Warner é foda e Chupa Marvel!”


Ao lado dessa meia dúzia de fãs conquistados pelos Novos 52 da DC (aquele Reboot de 2012 que já foi desfeito parcialmente pelo novo Reboot, o Rebirth) está o público civil, que foi ao cinema mesmo não fazendo a mais puta ideia de quem seja Capitão Bumerangue, Crocodilo ou Amarra, mas que se divertiu muito com a história do filme e com os personagens.


Eu achei o filme mediano. Não posso considerar que sou um ávido conhecedor de Esquadrão Suicida (não tenho NENHUMA HQ do grupo em minha coleção), mas tenho algum conhecimento dos personagens individualmente (tá... exceto o Amarra. Nunca ouvi falar de Amarra!), o que me garante alguma base de comparação.


 Independente das descaracterizações de alguns personagens, o roteiro (escrito também por David Ayer) simplesmente não funciona para o grupo, já que os coloca em UMA única missão já para enfrentar uma deusa mística do caralho a quatro e seu irmão fodão que possuem juntos poder suficiente para dobrar o mundo ao meio.


E o que o Esquadrão tem para enfrentá-los?

Pistolas. Katanas. Bastões de baseball. Dentes. Bumerangues. E piadinhas.


Vendo a animação Batman: Assalto ao Arkham eu fiquei pensando com os meus botões: Afinal, porque Diabos não guardaram o roteiro desse desenho para o filme? 


A animação e o filme têm basicamente os MESMOS personagens com uma alteraçãozinha aqui e acolá. Adaptar esse roteiro para o cinema não seria NENHUMA missão impossível, visto que até mesmo parte da ação é bem parecida. Tem o Esquadrão, tem a Amanda Waller, ela os obriga a trabalhar sob suas ordens para realizar uma missão suja que nem ela e nem o governo podem realizar. Tem a Arlequina e a relação doentia dela com o Coringa.  E tem o Batman tentando melar os planos dos vilões no meio de tudo.


Porra! Esse filme poderia ser sensacional!


No filme, os vilões descartáveis são recrutados por Amanda Waller (Viola Davis) e são colocados sob o comando de Rick Flagg (Joel Kinnaman) para cumprirem uma misteriosa missão, que até chegarem ao campo de batalha, eles não fazem ideia do que seja. Com um explosivo implantado em seus pescoços, os vilões são obrigados a cumprir a tal missão, e se sobreviverem ganham como prêmio a redução de suas penas criminais. Floyd Lawton (Will Smith), Harleen Quinzel (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agjabe), El Diablo (Jay Hernandez) e o Amarra (Adam Beach) são escolhidos por Waller devido suas habilidades especiais (no filme nem é citado que eles são “descartáveis”) e eles são logo colocados em ação sem qualquer treinamento em equipe. 


A missão a qual eles são designados não fica muito clara (nem mesmo para o público), e do nada percebemos que uma até então aliada de Amanda Waller, a Dra. June Moone (Cara Delevingne) se voltou contra ela e o namorado Rick Flagg, tomada pela entidade conhecida como Magia, que se torna a grande vilã da história. Disposta a voltar a ser o centro das atenções do planeta (como ela o era milênios atrás) Magia traz seu irmão (outra entidade milenar mística) de volta ao mundo, e os dois juntos começam a tocar o terror.


Analisemos...

Magia... Destruição mundial... Entidades místicas milenares...

Precisava tudo isso mesmo num primeiro filme do Esquadrão? E já na PRIMEIRA missão dos lazarentos?


Isso está no nível da Liga da Justiça, pô!

Na animação Assalto ao Arkham o Esquadrão (com uma formação levemente diferente) é designado por Waller a invadir o Asilo Arkham para roubar o cetro de Edward Nygma, um dos cativos do lugar. Segundo a mulher, dentro do cetro se esconde um dispositivo com os arquivos de identidade de todos que já participaram do programa Força Tarefa X, e a missão dos desajustados formados por Pistoleiro, Arlequina, Capitão Bumerangue, Nevasca, Aranha Negra, KGBesta e o Tubarão-Rei é se infiltrar no Arkham, resgatar o cetro e eliminar os dados.


Perceberam a diferença? Embora a tal missão se mostre mais pra frente um engodo, escondendo as reais intenções de Waller, invadir o Arkham não é nada que exige muito além das capacidades dos vilões, e a situação em si torna a história empolgante e ao mesmo tempo cheia de ação.


O filme do Esquadrão também é empolgante e cheio de ação, mas o roteiro não faz o menor sentido para os personagens envolvidos. Na animação, os personagens continuam com sua essência maligna, e eles não se tornam “heróis” só porque estão em foco. Na primeira oportunidade que têm de fugir, eles o fazem, e se voltam uns contra os outros no melhor estilo “cada um por si”. No filme, eles não só se tornam amiguinhos, como chegam a citar que são uma família (aff!), cuidando uns dos outros e se tornando “boas pessoas” só para cativar melhor o público. O vilão do filme na verdade é o Batman...

Se bem que esse Batman do Ben Affleck mata mais que o Coringa. Pararam para contar quantas vítimas cada um fez em suas respectivas aparições recentes?


E o Coringa, hein?

Vou dizer logo. Achei o Coringa do Jared Leto uma merda!

Aiinn, Rodman! Você é um merda! Esse Coringa é o melhor, melhor do mundo. Ele é tatuado, ele é louco, ele é sarado, ele é foda e chupa Heath Ledger!

Tenho certeza que você discorda de mim, caro padawan, e por mais que esse Coringa se assemelhe ao personagem que foi apresentado nos quadrinhos nos últimos anos, que é um gangster piradaço e que chega a ARRANCAR O PRÓPRIO ROSTO pra provar que é perigoso, ele NÃO É o Coringa que está no inconsciente popular, e mais do que isso, não age de acordo com o palhaço que conhecemos.


A relação entre o Coringa e a Arlequina, que começou láááá nos cândidos anos 90, na animação do Batman de Bruce Timm sempre foi mais doentia do que amorosa. Em primeiro lugar, o Coringa não é um cara capaz de amar alguém... Não tem como um cara como ele de repente cair de quatro por alguém e viver um romance. Pelo lado da Arlequina, existe a obsessão louca que ela tem pelo seu pudinzinho desde os dias em que ela tratava dele no Arkham como psiquiatra. Ele costumava usar essa obsessão dela por ele, mas nunca nos pareceu que ele morria de amores pela maluca.


Como vimos no filme, ele trata SIM ela como uma propriedade sua, e fica putaço quando alguém ousa tirá-la de seu convívio, mas quando eles estão juntos em cena nos flashbacks, ele está CLARAMENTE apaixonadinho por ela, o que convenhamos, é tosco.


Na animação Assalto ao Akham, o Coringa já começa preso no Arkham e é a Arlequina quem está PUTAÇA com ele pelos anos de tortura mental pelo qual ela sofreu. Ou pelo menos é o que o enredo nos faz acreditar até certo momento. 


Como poderia ter acontecido no filme, o Coringa parece apenas ser um coadjuvante na história, já que a missão do Esquadrão é resgatar o cetro do Charada e mais nada. É o Batman quem está preocupado com o Coringa e uma bomba atômica que ele mantém escondida em algum lugar de Gotham, mas como o foco é nos comandados de Amanda Waller, a gente não liga muito para o morcego. É aí que numa reviravolta SENSACIONAL, o Coringa se torna o CENTRO das atenções, e a gente descobre que a Arlequina na verdade NUNCA esteve ao lado do Esquadrão Suicida. Sua missão ali era somente uma: Libertar o seu pudinzinho. 


Apesar da sabotagem de Arlequina que permite que ele fuja, o Coringa fica realmente possesso ao perceber que ela estava toda saidinha para o lado do Pistoleiro (rola inclusive uma cena de sexo entre os dois no meio da animação), e os dois caem numa porradaria violenta por conta disso. 



Claro que é surreal imaginar que o Coringa duraria três minutos saindo na mão com o Pistoleiro, mas na animação Floyd Lawton TOMA UMA SURRA do vilão. Imaginem se essa briga fosse o ápice do filme. Imaginem ver Will Smith saindo na porrada contra Jared Leto por causa da Margot Robbie? Isso seria INFINITAMENTE mais interessante de ver do que ela batalha ridícula lotada de CGI dos desajustados contra a Magia, que finalizou a ação do filme de David Ayer.


Se o enredo colocasse o Coringa como o centro da ação do grupo, realmente não importaria a aparência bizarra do palhaço com todas aquelas tatuagens, os dentes metálicos e a atitude de gangsta nigga, mas a presença dele no filme é totalmente gratuita. Sério... O Jared Leto estava parecendo um gângster qualquer e até sua risada não parecia assustadora. Ele não parece caótico, ele não parece louco e nem tampouco imprevisível como o Coringa deve ser. Ele só era assustador por causa da aparência e não pelas atitudes. Eu me cagaria todo na frente desse Coringa, mas somente por causa daquela aparência andrógena gangsta rapper maluca. Foi mal, Leto. Fica para a próxima. 


Independente se o filme foi mutilado editado pelos produtores ou não, e que isso o deixou bem diferente do que Ayer (segundo o próprio diretor) havia planejado, eu não consigo imaginar nada que pudesse salvar o roteiro fraco do filme. Jared Leto também lamentou que sua participação foi muito reduzida na versão do cinema, e que ele filmou muito mais cenas do que as que foram para o ar. Segundo o ator, que durante o trabalho de divulgação do filme fez questão de mostrar o quanto ele havia se dedicado ao papel (considerado por muitos como “amaldiçoado” depois da morte de Heath Ledger), a Warner não soube respeitar seu trabalho, e de acordo com suas próprias palavras, ele mandaria seus chefes se foderem, se ele não tivesse um contrato com o estúdio. E quem nunca!


Os personagens do filme Esquadrão Suicida são realmente muito bons e carismáticos. Até mesmo os que aparecem pouco em cena têm uma presença fantástica, o que faz com que nos importemos com eles (tá... Menos com o Amarra. Quem se importa com o Amarra!!). Claro que o foco fica mesmo com o Pistoleiro, Rick Flagg e Arlequina, mas até o Crocodilo e a Katana (Karen Fukuhara) têm lá seu charme. Embora de forma forçada, o roteiro faz com que nos importemos com o El Diablo com todo aquele lance da família dele e sua autocontenção em usar suas habilidades infernais, e bem que podia ter sido ele o responsável direto pela derrota do irmão da Magia, né? Seria melhor do que subestimar nossa inteligência e dizer que uma bomba matou o cara!


Apesar do nome, ninguém se suicida no filme (exceto o El Diablo e o Amarra), e a animação é bem mais corajosa quanto a isso. Eles fazem com que o espectador se apegue a alguns personagens e os eliminam, e isso funcionaria muito bem no filme se tivesse sido feito de forma mais competente. Seja como for, o filme é “assistível” e demonstra que a Warner/DC está amadurecendo seus filmes. A tendência é que sob o controle de Geoff Johns, que se tornou o pica das galáxias no estúdio, as coisas FINALMENTE se ajeitem, e que já à partir do filme da Mulher Maravilha nós tenhamos uma DC mais forte nos cinemas.

PS.: Destaque para a DUBLAGEM brasileira de Assalto ao Arkham que marca a volta de Márcio Seixas fazendo a voz do Batman (ele dava voz ao personagem na animação dos anos 90 e também na Liga da Justiça) e de Márcio Simões... Que está matando a pau interpretando o Coringa! Vale lembrar que ele dublou Heath Ledger também em Batman O Cavaleiro das Trevas.

Esquadrão Suicida: NOTA 7.

BATMAN: ASSALTO AO ARKHAM: NOTA 9

NAMASTE!

21 de agosto de 2016

Rio 2016 - A Olimpíada do Brasil!


Em 2012 eu ainda tinha cabelo escrevi sobre o desempenho dos atletas brasileiros na famigerada Olimpíada de Londres, e de lá pra cá, pouca coisa mudou com relação a investimento e oportunidades no que se refere à questão de esportes olímpicos, mesmo assim, o Brasil pode se orgulhar de ter feito sua melhor participação nas Olimpíadas, conquistando 19 MEDALHAS, sendo 7 de OURO, 6 de PRATA e 6 de BRONZE.

Sim.

Tinha tudo para ser um fiasco televisionado para todo o mundo, mas assim como aconteceu na Copa do Mundo (igualmente sediada em terras tupiniquins) os organizadores provaram que podiam fazer milagres mesmo com pouco dinheiro de investimento. Afinal, o que são módicos R$ 37,7 Bilhões (a Copa 2014 custou R$ 25,6 Bilhões) para se fazer um evento desse calibre, não é mesmo?


APESAR das enormes adversidades, a Rio 2016 pode ser considerada um SUCESSO. Entre piadinhas engraçaralhas do Prefeito Eduardo Paes (canguru é a mãe!), problemas no Estádio Olímpico como as acomodações mal terminadas dos atletas estrangeiros, da comum falta de segurança nos arredores do mesmo Estádio e do assim encarado como “mal comportamento” da torcida brasileira, que foi acusada de mal educada pela maioria dos atletas que tiveram que aguentar vaias, gritos e xingos enquanto tentavam se concentrar para completar séries, ainda assim, entre mortos e feridos, salvaram-se todos, e a torcida se divertiu.


Numericamente falando, a Rio 2016 foi a nossa MELHOR OLIMPÍADA, considerando a quantidade de medalhas conquistadas. Sim, povo brasileiro! O Brasil NUNCA alcançou a 13ª posição no ranking geral e nem tampouco conquistou tantas medalhas douradas numa mesma edição. O mais próximo disso foi em Atenas, edição em que o Brasil trouxe para casa 5 douradas.


Em 2016, nossa primeira medalha de Prata saiu no TIRO! Felipe Wu, de 24 anos foi o primeiro medalhista na modalidade pistola de ar 10m DA HISTÓRIA do Brasil, e isso NO PRIMEIRO dia de competição. O esporte não é nada badalado em nosso país (exceto no mundo da criminalidade), mas claro que a medalha conquistada por Wu foi muito bem vinda.


A PRIMEIRA medalha de Ouro saiu no Judô, graças aos esforços de Rafaela Silva de 24 anos, que derrotou na final a atleta da Mongólia Sumya Dorjsuren, vencendo não só o desafio representado por sua adversária, como também toda a desconfiança e preconceito racial que sofreu desde que foi derrotada em Londres 2012.


O Boxe brasileiro também havia feito bonito em Londres (com três medalhas), e dessa vez foi representado (e MUITO BEM) pelo baiano Robson Conceição, de 27 anos, que sentou o braço no francês Sofiane Oumiha pela categoria leve (60 Kg) e trouxe o Ouro inédito.


Em 2016 tivemos medalhas inesperadas e grandes decepções por parte de atletas que tínhamos CERTEZA que trariam o Ouro olímpico, mas nenhum atleta foi tão subestimado quanto Thiago Braz, de 22 anos, que no Salto com Vara foi lá, fez sua parte e deixou para traz vários atletas gabaritados, alcançando a incrível marca de 6,03 metros. Sejam sinceros: Quem conhecia o jovem atleta de Marília – SP antes dos jogos de 2016? Agora ele entra para a história!


Com Torben e Lars Grael e Robert Scheidt o Brasil sempre teve alguma tradição na vela ao longo dos jogos olímpicos, e em 2016 não foi diferente. A sobrinha de Lars, Martine Grael e sua dupla Kahena Kunze trouxeram mais um Ouro para o Brasil na classe 49er FX da vela. A dupla bateu continência na hora de subir no degrau mais alto do pódio em respeito ao título militar que receberam por poder treinar no quartel e receber incentivo do Exército Brasileiro. 


O gesto ainda foi repetido no pódio nas conquistas de Alison e Bruno, que na areia, confirmou o favoritismo do Brasil no vôlei, vencendo a dupla italiana Nicolai e Lupo por 2 sets a 0 na final, o que garantiu mais um Ouro para o país varonil.


Desde 1992 em Barcelona, o Brasil NUNCA deixou de trazer uma medalha para casa com o vôlei, seja os de quadra (masculino e feminino) ou os de areia (masculino e feminino). Nossa tradição é tão grande, que há muito tempo somos considerados uma POTÊNCIA olímpica nesse esporte, e já colocamos na roda grandes adversários como os russos, os sérvios, os italianos e americanos. Em 2016, infelizmente as meninas do vôlei de quadra não conseguiram passar pela muralha da China chamada Ting Zhu de 21 anos, e saíram da competição sem NENHUMA medalha. Na praia, a dupla favorita Talita e Larissa foi derrotada no confronto pela medalha de Bronze pelas americanas Walsh e Ross após uma campanha de certo modo irregular. Sobrou para Ágatha e Bárbara (que derrotaram as mesmas Walsh e Ross) a disputa pelo Ouro, mas a segunda dupla feminina brasileira acabou parando no forte ataque das alemãs Ludwig e Walkenhorst, ficando apenas com a medalha de Prata.


Completamente desacreditada, e com uma campanha bem irregular ao longo da Rio 2016, a seleção do Bernardinho cresceu inacreditavelmente nas duas últimas partidas, e após despachar a Rússia com 3 sets a 0 na semifinal e a Itália na emocionante partida valendo o Ouro, o Brasil se tornou Tri-Campeão Olímpico (92-04-16), tirando aquele gosto amargo que havia ficado em Londres com a virada no final que nos custou o Ouro. Serginho aos 40 anos, foi coroado com um segundo Ouro olímpico, e se despede da seleção em GRANDE ESTILO. Já pelo lado da nova geração, fica claro o nosso agradecimento a força de Lucão, Lipe, Walace e Lucarelli, que jogou no sacrifício com várias dores musculares, mas que ajudou o time a conquistar o lugar mais alto do pódio.


E o futebol, hein?

Em 2012 a Seleção feminina passou em branco pelo quadro de medalhas, e em 2016, apesar do apoio popular da torcida que viu na artilheira Marta a esperança olímpica, a Seleção acabou caindo na disputa pelo Bronze. Ao lado das igualmente guerreiras Cristiane e Formiga e da excelente goleira Bárbara, Marta não conseguiu superar a força das canadenses e o time brasileiro foi derrotado por 2x1 após a vitória suada e emocionante contra as australianas pelas quartas de final nos pênaltis e a derrota para as suecas (também nos pênaltis) nas semifinais. As meninas pediram emocionadamente para que a torcida brasileira NÃO DESISTISSE delas após o resultado negativo, e com a falta de apoio midiática elas não têm nada do que se envergonhar. O Brasil é quem está em falta com elas.

O mundo dá voltas, não é queridinha?


Nem eu e nem NINGUÉM que gosta de futebol esperava que a Seleção Masculina fosse sequer chegar ao pódio, e olha só o que aconteceu!

Desacreditada desde os 7x1 da Copa do Mundo de 2014 e pelos resultados pífios nas últimas competições que disputou, a Seleção Masculina de Futebol chegou execrada nas Olimpíadas, com direito a troca de camisas do Neymar pelas de Marta por parte da torcida. Mascarados e peladeiros eram os apelidos preferidos das jovens “estrelas” que contavam em seu elenco com Gabigol e Gabriel Jesus, os mais criticados ao longo da Rio 2016. Neymar e sua eterna troca de farpas com torcedores e representantes da mídia esportiva foi o mais cobrado de todos, e assumiu a posição de Capitão sem qualquer confiança. 


Com duas partidas sem marcar gol contra duas seleções consideradas fracas (África do Sul e Iraque), o time caiu em desgraça total, ainda mais comparado às meninas da seleção, que àquela altura goleavam todas as adversárias. Marta > Neymar era a hashtag preferida de 11 entre 10 brasileiros, mas o jogo virou quando a seleção goleou a Dinamarca (4X0), escorraçou Honduras (6X0) nas quartas e venceu a Alemanha na final, após defesa EXCEPCIONAL do goleiro Weverton, que assumiu a vaga após a lesão que tirou Fernando Prass das Olimpíadas. Após o resultado de 1X1 no tempo regulamentar e na prorrogação, a disputa de pênaltis foi inevitável, e no último chute da Alemanha, o goleiro acabou levando a melhor, jogando para Neymar a responsabilidade de converter a última cobrança e garantir o Ouro inédito para a seleção pentacampeã do mundo. Para alguns, a “selecinha” dos mascarados e milionários não fez mais do que sua obrigação, até porque de todos os atletas brasileiros que disputam as Olimpíadas, eles têm os salários mais gordos e o incentivo mais invejado por parte do governo e da mídia. Você se lembra de algum ano em que não se teve cobertura de campeonatos de futebol no Brasil?


E não só de Ouro vivem os atletas olímpicos. Para atingirmos a melhor colocação nas Olimpíadas de todos os tempos, os atletas de Prata e Bronze também precisaram se esforçar MUITO. O que dizer do baiano Isaquias Queiroz que se tornou o PRIMEIRO brasileiro a ganhar TRÊS MEDALHAS em uma mesma edição dos jogos, conquistando duas de prata e uma de bronze na canoagem?


E de Rafael “Baby” Silva que conquistou sua segunda medalha de bronze em Olimpíadas no Judô (peso pesado)?


E de Mayra Aguiar que também repetiu seu feito em Londres, conquistando o bronze em 2016?


E do nosso campeão Arthur Zanetti da ginástica artística, que trouxe a prata?


E de Poliana Okimoto que descolou um Bronze após a desclassificação de uma atleta francesa na maratona aquática?


E da COMEMORADA medalha de Prata (com gosto de Ouro) conquistada por Diego Hypólito na ginástica artística após os fracassos de Pequim e de Londres? Coadjuvante até então, Arthur Nory conquistou a medalha de bronze na MESMA prova em que Hypólito levou a prata, e foi emocionante ver a bandeira brasileira tremular duas vezes na mesma competição.


Na reta final dos jogos olímpicos o taekwondo conquistou mais uma medalha de bronze, e o autor do feito foi Maicon Andrade de 23 anos, que antes disso, não estava nem entre os 10 melhores do ranking de sua categoria.


O Brasil só tem a agradecer a esses guerreiros olímpicos, que contra todas as ADVERSIDADES conseguiram arrancar 19 medalhas no ranking olímpico contra as potências representadas por Estados Unidos (121 medalhas), Grã-Bretanha (67 medalhas) e da China (70 medalhas).Talvez nunca cheguemos a ser tão grandes quanto eles, talvez nunca tenhamos a mesma disciplina e garra que eles têm, talvez nunca formemos Usain Bolts, Michael Phelps e Simones Biles por aqui, mas uma coisa é certa: Sempre seremos capazes de cair e nos levantar, mostrando que no quesito competição, somos IMBATÍVEIS!

Obrigado a todos os atletas pela festa linda que foi a Rio 2016. A disputa olímpica provou que corrupção, mandos e desmandos nunca poderão ser mais importantes que o ESPORTE.

Ps.: Assim como muitos de vocês, eu não pude acompanhar nem 50% da cobertura da Rio 2016, e olhe que eu tinha acesso a 16 CANAIS de transmissão da SporTV. ¬¬’

Ps.2: Eu também estava achando que os jogos olímpicos no Rio iam ser um fiasco até ver a Festa de Abertura e queimar a língua. Toma no cu aí, Rodman!

Ps.3 – Por falar em festa de abertura... Ivete > Anitta!

NAMASTE!


24 de julho de 2016

Qual a série de SUPER-HERÓIS DO MOMENTO?


Entre maio e Junho de 2016, o Blog do Rodman colocou no ar a ENQUETE sobre Qual é a série de Super-Heróis do Momento, e a lista incluía quatro seriados da Warner/DC (e afiliados) e quatro seriados da Marvel (e afiliados). A ideia, claro, não era apimentar a ETERNA rivalidade entre DC e Marvel, mas sim saber, afinal, entre tantas opções televisivas com o tema super-heróis, qual tem sido a melhor e a que mais tem atraído público.

Pela DC, estavam na disputa as séries The Flash, Arrow, Legends of Tomorrow (as três transmitidas pela CW) e Supergirl (transmitida nessa primeira temporada pelo canal NBC). Pelo lado da Marvel tínhamos Agents of SHIELD, Agent Carter (ambas da ABC), Jessica Jones e Demolidor (ambas produzidas e transmitidas exclusivamente pela Netflix).

Empatadas em Terceiro lugar, todas com 9% da preferência dos leitores do Blog do Rodman, ficaram Jessica Jones, Supergirl e Arrow


Não tive a vontade oportunidade de escrever aqui sobre a série da Jessica Jones, cuja ideia surgiu do competente arco escrito por Brian Michael Bendis para o selo adulto Marvel Knights, no início do século, mas a série apesar de arrastada, consegue agradar a gregos e troianos. Toda a relação doentia de Jessica com Zebediah Killgrave (o Homem Púrpura) vivido magistralmente por David Tennant consegue conduzir muito bem a história, mas o fato dela o capturar pelo menos umas TRÊS VEZES ao longo dos treze episódios, e SEMPRE o deixar fugir, acaba incomodando bastante, além de nos fazer pensar porque RAIOS ela já não tinha acabado de vez com ele, já que era imune a seu controle mental? 


Krysten Ritter é a intérprete perfeita para a heroína porra-louca criada por Bendis nas HQs, e é realmente impressionante a forma como ela combina com a petulância e arrogância que Jones nos passa. A falta de saco (e não estou falando de forma literal) de Jessica e a incapacidade TOTAL de seguir ordens ou conselhos nos faz torcer pela personagem, e até a maneira como ela se interessa romanticamente por Luke Cage (um cara invulnerável) é convincente, já que sua super-força a torna uma mulher um tanto quanto difícil de se relacionar. 


Jessica Jones fala muito sobre ABUSO, e como esse tipo de crime pode reverberar negativamente na vida de uma pessoa. Uns três ou quatro episódios a MENOS deixariam a história da série bem mais enxuta, mas nada que algumas cochiladas entre os episódios não resolva!

Por falar em cochilada... Puta que pariu! O que foi essa quarta temporada de Arrow?


A série do Arqueiro Verde já vinha num declínio impressionante desde a terceira temporada, mas na quarta deu-se a impressão que os produtores PERDERAM COMPLETAMENTE A MÃO na direção da história dos personagens. A chatice que se tornou a relação entre Oliver e Felicity foi só um dos pontos negativos da série, que continuou se afundando ao colocar um vilão com poderes místicos para enfrentar as pífias habilidades de um cara que dispara flechas... E mais nada! Vivido por Neal McDonough, o vilão Damien Darhk a todo momento parece ser MAIS do que o Arqueiro Verde pode enfrentar, e ao longo dos 23 episódios da arrastada série, ele tem VÁRIAS oportunidade de ACABAR com o herói, e apesar de ser um cara frio e calculista, ele se recusa a matar Oliver... Sem qualquer razão. Embora tente, Oliver nunca consegue atrapalhar os planos de Darhk, e mesmo assim o vilão não o liquida de vez. 


A disputa entre os dois não faz o menor sentido, e os conflitos ideológicos de ambos só não são piores que as coreografias de luta que antes eram o ponto forte do seriado. Sem exceções, os personagens de Arrow se tornaram insuportáveis, e a certo ponto da série a gente até torce para que o Damien Darhk acabe de uma vez com todos eles. Tem conflitinho entre Oliver e Diggle, conflitinho entre Oliver e Thea, conflitinho entre Thea e seu pai Malcolm Merlyn... E nenhum desses conflitos levam a série para frente. Pelo contrário! O climão de novela ruim das oito faz com que o enredo principal não se desenvolva, e que fiquemos torcendo a cada episódio para alguma reviravolta que faça com que as coisas se movam. 


Não sei como conseguiram, mas a quarta temporada conseguiu ser pior do que a anterior.


Produzida pelos mesmos criadores de Arrow e The Flash (Andrew Kreisberg e Greg Berlanti) a série da Supergirl teve sua primeira temporada exibida pelo canal NBC, e nos mesmo moldes de suas antecessoras, conseguiu certo sucesso reaproveitando personagens secundários do universo do Superman e os tornando relevantes. 


Após dois episódios mornos, devo confessar que havia desistido prematuramente da série, após me desagradar com o climinha água com açúcar de Malhação que a série parecia insistir. O triângulo amoroso entre Kara Danvers, James Olsen e o técnico de TI Nerd da CatCo. me parecia extremamento forçado, mais ainda por achar que Winn Schott (que na história é filho do Homem-Brinquedo) tem muito mais a personalidade atrapalhada de Jimmy Olsen que o PRÓPRIO Jimmy Olsen, que na série é completamente diferente de todas as suas versões midiáticas.


Desde os primórdios James Olsen sempre foi retratado como um moleque atrapalhado e por vezes tímido que servia de sidekick para o Superman, e na série ele não só é atlético como também tem a maior pinta de pegador, namorando inclusive a irmã de Lois, Lucy Lane. Não entendi a razão de se criar o Winn sendo que seria mais fácil só termos James Olsen, desde que ele tivesse a personalidade do Winn... Mas enfim, divaguei.


O elenco de apoio da série é muito bom, e a maioria dos personagens são velhos conhecidos das histórias dos anos 80 e 90 do Superman. Temos a tempestiva Cat Grant (antiga repórter do Planeta Diário e que na série tem agora sua própria empresa de mídia), Hank Henshaw (que mais tarde se torna o Superciborgue no período da Morte do Superman), o Tornado Vermelho (numa das piores caracterizações da série!) e até mesmo algumas vilãs como a LiveWire (que esqueci o nome dela em português!), a Banshee Prateada e a Máxima, a alienígena que queria casar com o Superman. Uma das grandes surpresas é a aparição do Caçador de Marte, que se torna uma espécie de mentor para a Supergirl.


As homenagens ao passado televisivo e cinematográfico do Superman e da própria Supergirl também são levadas em consideração, colocando o ator Dean Cain como Jeremiah Danvers (pai adotivo de Kara) e Helen Slater como Eliza Danvers, a mãe adotiva da kriptonyana. Para quem não sabe, Dean Cain era o protagonista da série Lois & Clark nos anos 90 e Slater viveu a Supergirl no filme que veio na onda do sucesso dos clássicos de Richard Donner e Christopher Reeve dos anos 80. 


Com bons momentos de emoção brilhantemente interpretados pela lindíssima Melissa Benoist a série tem pontos altos que merecem ser destacados, mas sofre de efeitos visuais ruins e momentos de vergonha alheia como o "não aparecimento" do Superman em momentos chaves da história. Sabemos que o foco do enredo é na Supergirl, mas fingir que o Superman "está ocupado", ou que está "incapacitado" ou somente mostrar seus pés (!) é meio que forçar a  inteligência do espectador. Sabemos muito bem que não havia orçamento para que o Homem de Aço aparecesse, e que seu ator ainda não havia sido escolhido! Era mais fácil ignorar a existência dele, ou então dizer que ele estava em alguma missão intergaláctica. Pegou mal esse tapa-buraco de roteiro.  


Com 32% da preferência do público, The Flash abocanhou o SEGUNDO lugar na enquete, como a melhor série do momento.

Não há como negar que a série do Homem Mais Rápido do Mundo é um sucesso de público, e isso porque conseguiu se libertar de Arrow e construir sua própria cronologia. A ideia de existir um Multiverso tornam as possibilidades de roteiro quase infinitas, e essa brincadeira de saltar entre mundos foi com certeza a melhor coisa que já aconteceu em The Flash


Quando pensávamos que não podia surgir um vilão pior do que o Flash Reverso, os produtores nos presentearam com o fodástico Zoom, um cara literalmente viciado em velocidade e que almeja ser o Homem mais Rápido de todos os universos conhecidos. Quando ele derrota Barry Allen (num dos episódios mais fantásticos dessa segunda temporada), o espectador passa a acreditar que nada que o Flash e seus amigos possam fazer vai conseguir detê-lo, e do meio da temporada para frente Allen entra num jogo psicológico arriscado na tentativa de vencer aquele que se torna o seu pior pesadelo. 


Nevasca, Vibro, Tubarão-Rei, Zoom e Jay Garrick (Joel Ciclone!) são só algumas das participações especiais da segunda temporada de The Flash, cuja season-finale deixou os fãs em polvorosa ao notarem que com seu último ato, Barry Allen acabou criando o Flashpoint, arco que nas HQs, deu origem ao criticado universo dos Novos 52. Ansiedade pura para a Terceira temporada que estreia em Outubro.


Com 38% dos votos dos leitores, Marvel's Daredevil foi escolhida a série DO MOMENTO, o que comprova que a parceria Marvel/Netflix foi um dos MAIORES acertos dos últimos anos. 

Após a avassaladora primeira temporada que conquistou não só os cinco ou seis fãs do Demolidor pelo mundo, mas também o público civil que só o conhecia pelo horrível filme dirigido por Mark Steven Johnson, a Marvel e a Netflix resolveram produzir logo uma segunda temporada, algo que pelo que tinha sido apresentado, NÃO ESTAVA nos planos das duas empresas. Inicialmente havia se falado em uma série solo de cada um dos buchas personagens que mais tarde formariam Os Defensores, Demolidor, Luke Cage, Jessica Jones e Punho de Ferro, e não haviam planos para uma segunda temporada de nenhum deles. O sucesso de Demolidor foi tão grande, e os personagens da série caíram tanto no gosto do público que a Netflix mandou ver na produção de uma segunda temporada, antes mesmo que Luke Cage ou Punho de Ferro estreassem. 


A série de Danny Rand, inclusive, chegou a ser ameaçada de cancelamento antes mesmo de ser produzida, isso porque na segunda temporada de Demolidor outro anti-herói acabou caindo no gosto do povo: O Justiceiro.


O Justiceiro faria apenas uma ponta em Demolidor, e a Netflix chegou a jurar de pé junto que não havia planos para uma série solo. O personagem de Jon Bernthal foi tão espantoso, no entanto, que chegou a se boatar que o Justiceiro tomaria o lugar do Punho de Ferro nos planos para os Defensores, o que foi desmentido mais tarde. O que se sabe hoje é que ambos os personagens terão suas séries solo, o que empolga ainda mais quem curtiu ver Frank Castle retalhando seus adversários na prisão Blackgate. 

Em muitos anos, temos um Justiceiro bem fiel a sua persona das HQs, e o maluco Shane de The Walking Dead caiu como uma luva na pele do sanguinário personagem criado na década de 70 por John Romita Sr. e Gerry Conway


A porradaria é ainda mais intensa nessa segunda temporada, e se nos deleitamos com a famosa cena do corredor da primeira temporada, desta vez fomos presenteados por dois momentos memoráveis: Demolidor descendo as escadas de um prédio sentando o braço em ninjas e o Justiceiro num corredor da prisão socando e esfaqueando bandidos a mando de Wilson Fisk. Sensacional! 


Com um plot muito inchado com várias tramas e sub-tramas sendo tratadas ao mesmo tempo, a Season 2 de Demolidor se tornou um tanto quanto exagerada e um pouco inferior a Season de estreia. Dava para lidar apenas com o Justiceiro em uma temporada e com Elektra e o Tentáculo em outra, sem que as tramas ficassem muito extensas. Adicionando Wilson Fisk novamente, sendo que seu arco havia sido encerrado com o fim da primeira temporada, tivemos muita coisa para lidar em apenas 13 episódios, mas isso não foi um desastre como poderia ter sido, graças a Odin! 

Enquanto Agents of SHIELD e Agent Carter mergulharam na mesmice em suas últimas temporadas, Demolidor desponta como a MELHOR série em live-action da Marvel em muitos anos, e esperamos que continue assim.


Por falar em AOS, a série teve 3% dos votos do público, o que demonstra que o interesse sobre as aventuras dos pupilos de Nick Fury anda bem baixo, mesmo incorporando elementos sobrenaturais como os Inumanos e os Krees. A resistência em NÃO ampliar a visão sobre o universo super-heróico da Marvel na TV afasta o público gradativamente, e para piorar, seus personagens já não são mais tão cativantes.


Agent Carter, a série que conta(va) a história da criação da SHIELD foi cancelada prematuramente após sua segunda temporada, que aliás, ficou muito aquém da temporada de estreia. Apesar de ter personagens cativantes (Jarvis era disparado o MELHOR personagem) a série se perdeu completamente ao sair do clima Noir de espionagem para a pseudo-científico, e mesmo mostrando o passado da agência russa que criou a Viúva Negra, mostrando os talentos de Howard Stark e da própria Peggy Carter, Agent Carter não resistiu, e se tornou um dos poucos fracassos recentes da Marvel. A série também ficou com 3% da preferência dos leitores.  

Finalizando a enquete, a série que juntou os maiores refugos de Arrow e The Flash também ficou com 3% da preferência dos leitores, e Legends of Tomorrow deve ter conquistado algum público, já que anunciou uma segunda temporada. Vi os dois primeiros episódios e para mim bastou. Chega de ver coisa ruim! 

NAMASTE!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...