Trinta anos se passaram desde que A Cúpula do Trovão (um excelente nome para um filme, aliás) estreou no cinema, e após algumas tentativas frustradas de uma retomada da franquia (uma inclusive em 2003, que incluía Mel Gibson no elenco), em 2013 George Miller finalmente conseguiu carta branca da Warner para dar início a um novo projeto envolvendo sua maior criação, um quarto filme de Mad Max, desta vez sem Gibson à frente do papel. E quer saber? Ele conseguiu fazer a melhor aventura de todas!
19 de maio de 2015
REVIEW - MAD MAX - ESTRADA DA FÚRIA
Trinta anos se passaram desde que A Cúpula do Trovão (um excelente nome para um filme, aliás) estreou no cinema, e após algumas tentativas frustradas de uma retomada da franquia (uma inclusive em 2003, que incluía Mel Gibson no elenco), em 2013 George Miller finalmente conseguiu carta branca da Warner para dar início a um novo projeto envolvendo sua maior criação, um quarto filme de Mad Max, desta vez sem Gibson à frente do papel. E quer saber? Ele conseguiu fazer a melhor aventura de todas!
4 de abril de 2011
VIPS
A primeira passagem marcante que avisa o espectador de que Marcelo já é um segundo personagem é o corte de cabelo, que se transforma de liso para ondulado. O rapaz meio tímido e quieto também já está mais falante e mais safo, e embora ainda não tenha se tornado um piloto, já está bem mais próximo dos aviões que tanto venera, trabalhando num aero-clube e aprendendo a voar com um piloto mais experiente.
O filme faz com que nos apeguemos ao personagem de Wagner Moura de tal forma que em pouco tempo (em especial depois que ele deixa de ser um estudante meio bocó) já estamos torcendo para que suas armações deem certo. Aprovamos tudo, desde de trapaças a roubo de avião. Aprovamos até quando ele se torna Carrera, um relativamente famoso piloto que trabalha para um traficante paraguaio. Quase não há limites a simpatia que assumimos pelo personagem, e isso porque à princípio, o filme se trata como uma história bem humorada e não necessariamente um drama.
É como Carrera (por causa do modelo da Porsche) que conhecemos o "antigo" Marcelo em boa parte do filme, e é na pele do piloto de traficante que o personagem ganha de vez o público. A cena em que ele sobre no palco e "encarna" Renato Russo à frente da Legião Urbana é uma das melhores, e não há quem não caia no riso dentro da sala de projeção.
Um dos fatos curiosos é que mesmo na fronteira do Paraguai com o Brasil, a Legião Urbana é bem conhecida (nesse ponto da história é bom notar, que estamos 6 anos no passado) e o próprio Toniko Melo já dirigiu vários videoclipes da banda de Brasília. Uma homenagem que vem bem a calhar e que torna a película muito descontraída nesse ponto. Após todo o sucesso que Carrera consegue trabalhando com o velho traficante (Jorge D'Elia) que o assume como um tipo de filho, e depois das histórias que ele mesmo inventa sobre si para a Polícia local, a estrada começa a chegar ao fim, e seu "disfarce" começa a ruir. Depois de ser preso em um transporte de carga ilegal, correndo o risco de entregar as ações de seu velho empregador, Carrera é obrigado a abandonar seu personagem a pedido do próprio paraguaio que lhe entrega uma mala de dinheiro em troca de seus bons serviços ao longo daquele tempo. Mostrando conhecer sua verdadeira identidade, o velho o manda de volta para sua mãe e já em casa ele decide começar a planejar seu próximo golpe, como um profissional, analisando cuidadosamente os alvos.
Por que não assumir a identidade de um jovem empresário, o herdeiro da companhia aérea GOL Henrique Constantino (que existe na vida real)?
O filme é claramente dividido em duas partes. Até o personagem Carrera temos muitos momentos divertidos e nos sentimos bem em presenciar as tramóias de Marcelo. Depois, quando ele assume a vida cheia de luxo e glamour de Constantino, percebemos que ele não quer somente se dar bem e sim ser realmente outra pessoa. Tanto que ele corre o risco de ser desmascarado quando aparece ao vivo no programa do Amaury Jr (Meu amigooooo) se fazendo passar pelo verdadeiro Constantino em uma balada do Carnaval de Recife, e quando uma velha conhecida (Arieta Correa) do próprio Constantino percebe a encenação. Daí pra frente a realidade começa a afetá-lo de forma física e ele percebe que não passa de um manequim que veste a máscara de outras pessoas para esconder seu verdadeiro eu.
Forte, não?
Algumas cenas nesse momento são chave para percebermos a fragilidade de Marcelo e para nos mostrar que muita coisa que ele acreditava se quer existia, mas falar delas é estragar toda a surpresa que faz do filme um ótimo exemplar dramático, embora não o pareça de início.
"Renato Russo do carajo!" é a melhor frase dita por ele, logo que o avião pousa, em referência à interpretação de Carrera para a clássica "Eu sei" da Legião Urbana.
VIPS não vai mudar sua vida, até porque não é sua proposta, mas vale como uma boa fonte de entretenimento durante a projeção.
14 de junho de 2010
Top 10 - Os Melhores carros de Ficção
Esse post podia muito bem se chamar "meus carros dos sonhos", porque é exatamente o que ele representa.
Batmóvel Tumbler
Passei a me interessar pela história da série De volta para o futuro muito tempo depois de já achar o DeLorean um supercarro. Para mim ver aquele carro desaparecendo velozmente deixando para trás um rastro de fogo era minha definição de tudo que um carro devia fazer, mas claro que isso era na infância. Atualmente olhando o DeLorean, eu o acho um tanto quanto "quadrado" embora seu design ainda me passe a ideia de futuro, mas ele merece figurar na lista dos 10 mais pelo saudosismo que ele me remete.
O DeLorean DMC-12 é um carro esportivo produzido inicialmente de 1981 a 1983 pela empresa automobilística norte-irlandesa DeLorean Motor Company. As duas características do DeLorean que imediatamente chamam a atenção são os painéis de aço inoxidável escovado que cobrem a carroceria do carro e suas portas em forma de "asa de gaivota". Era considerado um carro esportivo, acelerava de 0 a 96 km/h em 10,5 segundos (muito mais lento que seus concorrentes) e a velocidade média que atingia era a de 196 km/h.
Na ficção, bastavam 144 km/h de aceleração para que o capacitor de fluxo do Dr. Brown fosse ativado e o carro (na verdade uma máquina do tempo) transportasse ele e Marty através do tempo. Mesmo sendo um carro limitado na realidade, não há como não sonhar em dirigir um DeLorean através do tempo, não é mesmo?
BMW Z8 - 007 O Mundo não é os bastante
Inspirado no legendário BMW 507 dos anos 50, o esportivo utiliza a mesma mecânica do BMW M5, um poderoso motor V8 com 5.0 litros e 400 cavalos de potência. Acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 299 km/h.
Na ficção, o carro do agente Bond possuía mísseis sob o capô, metralhadoras, câmera atrás da grade frontal, computador de bordo, e sistema de segurança. O carro podia ainda ser teleguiado por controle remoto, localizar Bond e se dirigir até ele sozinho. O 007 é um cara de sorte por ter possuído essa máquina pelo pouco tempo que ela durou em suas mãos no filme!
Aston Martin DB5 - 007 contra Goldfinger
Embora considerado por muitos apreciadores de carros um "dinossauro" por não possuir direção hidráulica e ar-condicionado, o modelo inglês trouxe muito de seu antecessor (o DB4), incluindo a sólida plataforma de chassis estampado e o motor básico de seis cilindros.
Criado em 1963, o Aston Martin pesava 1650 kg (200 a mais que o DB4) e mesmo assim atingia uma velocidade média de 225 km/h. Considerado um carro para "homens fortes" devido a falta de uma direção hidráulica, o modelo inglês foi visto pela última vez em um filme de James Bond pilotado por Pierce Brosnan em 007 O Amanhã nunca morre, equipado com metralhadoras escondidas sob os faróis de milha, uma broca retrátil sobre o centro das rodas, placa rotativa para diversos países, um radar coordenado para captar o sinal de um transmissor compatível cedido por Q (o criador chefe do MI:6), uma chapa à prova de balas retrátil para proteger o vidro traseiro, tubos ejetores ocultos nos faróis traseiros de fumaça, água, óleo ou outro líquido, pára-choques retráteis, banco ejetor do passageiro acionado por um botão oculto no câmbio, caixa de armas escondido no chão do passageiro com 2 Smith & Wesson e 1 pistola Mauser... Ufa!! É muito acessório!
Dodge Charger R/T 1970 Velozes e Furiosos e Dodge Charger 1969 Os Gatões (The Dukes of Hazzard)
No filme, os corredores noturnos liderados por Dominic Toretto (Vin Diesel) tiram rachas alucinantes com os carros turbinados à base de NOS (óxido nitroso), mas durante as corridas Toretto não usa seu Charger que foi o carro modificado por seu pai e onde o mesmo morreu. Sem o tal "NOS", o Charger 1970 na vida real pode chegar à velocidade de 320 km/h, uma marca impressionante para um carro totalmente assustador, e o que faz dele a verdadeira máquina das pistas de Velozes e Furiosos.
O General Lee era equipado com um carburador de corrida, peças reforçadas de suspensão, rodas e pneus personalizados além de um silencioso de baixa restrição, que ajudou o valente Dodge a ter seu ronco característico. Para as filmagens foi instalada uma barra acolchoada no compartimento do motorista e uma barra de impulsão personalizada na frente do General, deixando-o além de rápido, também seguro para os atores e dublês que o pilotassem.
Dotado de um motor Magnum 440, pesando 1850 kg, podendo acelerar de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e com performance máxima de 200 km/h, o implacável General Lee é com certeza um dos carros mais simpáticos da TV e do cinema, o que tira com certeza a fama de mau que os Charger acabaram recebendo ao longo dos tempos. Toca as 11 notas de "Dixie" aí!
Camaro 5ª Geração - Transformers
Apesar de fazer parte, na minha opinião, de um filme pra lá de imbecil (há quem defenda), o Camaro Concept usado em Transformers é fácil um sonho de consumo bem possível de se realizar por ser o mais próximo da realidade e por ser um esportivo espetacular, pena que ele não se transforme no Bumblebee de verdade!!
Audi RSQ - Eu Robô
Se o DeLorean passava a ideia de futuro, o Audi RSQ exala futuro pela lataria. Possui um dos design mais arrojados de todos da minha lista, e a 4ª posição é mais do que merecida.
No filme, o Audi possui um piloto automático que permite que o carro viaje em uma auto-estrada em velocidades impressionantes, impossibilitando uma navegação manual, o que claro, o detetive interpretado por Will Smith ignora quando necessário. As esferas que substituem os pneus convencionais permitem que o carro "deslizem" para os lados, recurso que facilitaria muito na hora de estacionar.
Esse já está anotado na agenda: Em 2035 será o meu carro de passeio!
Lexus 2054 - Minority Report
Assim como o Audi RSQ, o Lexus foi especialmente concebido a pedido de seu realizador Steven Spielberg para o filme futurista Minority Report (estrelado por Tom Cruise).
O modelo simula o que seria um carro esportivo de 2054, ele só liga por reconhecimento de DNA ou de voz do proprietário, tem sistema de levitação magnética que permite que ele ande em pistas verticais e piloto automático; o pára-brisas se ajusta automaticamente a luz solar, os retrovisores que foram trocados por câmeras de vídeo e um computador de bordo que faz vários tipos de tarefas. O veículo conta com motor elétrico de 500 kW e atinge a velocidade máxima de 140 km/h, o que só completa o visual espetacular que esse carro possui.
Em 2054, quando o Audi RSQ já estiver fora de moda, o Lexus estará em minha garagem!
Quando passava Supermáquina na TV eu mal tinha idade para saber a diferença entre um Fusca e uma Brasília, mas já achava aquele Pontiac Firebird preto muito atraente. Eu não me lembro muito bem da série, mas pelo que pesquisei depois (quando eu já sabia a diferença entre um Fusca e uma Brasília!) o carro modificado tinha todas as características de um carro imbatível, tanto em performance quanto em seu visual, e todos esses quesitos tornam o Firebird para mim um ideal de automóvel.
Batmóvel - Batman (1989)
A minha medalha de ouro não poderia deixar de ser de um filme de super-heróis, e não é qualquer carro; é o Batmóvel!
NAMASTE!