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31 de dezembro de 2015

O MAIOR filme de 2015


Saudações joviais... Opa! Não, pera! Isso é do outro site (aquele que está FORA DO AR!!!).

Vamos falar do que REALMENTE importa. Com o final do ano já é possível deixarmos de especular e mostrar COM NÚMEROS, afinal, qual foi o MELHOR filme de 2015

Lá no longínquo mês de Julho, eu deixei no ar uma enquete para saber dos leitores do Blog, qual seria a grande promessa de bilheteria para 2015, e o resultado você pode conferir aqui.

Com as estreias dos dois últimos filmes que podiam desbancar Jurassic World e sua bilheteria astronômica (e estou falando de Jogos Vorazes e o sétimo capítulo de Star Wars), é hora de comparar os grandes sucessos deste ano que está indo pra vala. 

Primeiramente falando de bilheteria líquida temos o seguinte ranking:

1 - JURASSIC WORLD - US$ 1,669.0
2 - VELOZES E FURIOSOS 7 - US$ 1,515.0
3 - AVENGERS 2 - US$ 1,405.0

Correndo por fora, Mad Max - A Estrada da Fúria (resenhado aqui), que foi considerado por muitos, o melhor filme do ano (até a estreia de Star Wars!) conseguiu alcançar a marca de US$ 300 Milhões nas Bilheterias (10 Milhões apenas no Brasil) e Jogos Vorazes - A Esperança Parte 2 ficou com US$ 264,60, ambos BEM LONGE dos números astronômicos de seus fortes concorrentes. 


Como era de se esperar, no entanto, a Força continua com a franquia criada por George Lucas em 1977, e Star Wars - O Despertar da Força chegou com tudo aos cinemas na metade do mês, abrindo o MAIOR FIM DE SEMANA de estreia com nada mais nada menos que US$ 528 MILHÕES. Vale lembrar que o recorde anterior já havia sido quebrado ainda este ano por Jurassic World, que bateu a marca de Vingadores 1 lá de 2012. O filme dos dinossauros bolados tinha conseguido derrubar os heróis da Marvel com US$ 524,9 Milhões, e assim como a Casa das Ideias e a Disney tinham feito após a quebra de recorde, a Universal, dona dos direitos de Jurassic World retribuíram a gentileza, publicando uma imagem comemorativa:


Até o fechamento desse texto, O Despertar da Força já havia alcançado mais de um Bilhão de Dólares em Bilheteria, chegando ao 10º lugar das MAIORES BILHETERIAS de todos os tempos. Vale lembrar que Star Wars agora se torna o 4º filme de 2015 a chegar ao ranking (entre os 10 mais) de Maiores Bilheterias, e tem fortes chances de brigar pelo terceiro lugar conquistado recentemente por Jurassic World. Alguém duvida? 


Já vi o filme DUAS VEZES no cinema, e adiantando um pouco a minha crítica, já posso dizer com muita segurança que O Despertar da Força É O MELHOR FILME DE 2015, isso num ano que tivemos excelentes filmes como os já citados. Claro que muito disse envolve a minha paixão pessoal pela saga estelar, mas poucas coisas superam meu amor pelos quadrinhos, e sinto dizer que o 2º Vingadores não passou nem perto da minha expectativa. Esse ano foi de Star Wars, e valeu muito a espera até Dezembro para poder ver o filme depois de 10 ANOS sem ver Guerra nas Estrelas no cinema. 



QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ! 

4 de abril de 2011

VIPS

Domingão. Eu estava praticamente acordado à 24 horas depois de ter ido a uma festa que acabou por volta das 4 da manhã. Dancei, bebi, me diverti. Estava a fim da minha cama, mas chegando em casa encontrei visitas indesejadas, o que me fez cair na estrada de novo.

Meio que sem rumo decidi ir ao cinema apenas com uma leve ideia do que queria ver (não havia consultado o roteiro de filmes em cartaz). Fiquei um bom tempo de olho no painel do Cinemark procurando um filme decente e um horário aceitável que não me fizesse esperar mais de duas horas pela próxima sessão. As opções eram poucas (sempre descarto os dramas, animações e filmes com títulos desconhecidos) e após ler a sinopse num dos folders do cinema, me decidi por VIPS, filme nacional protagonizado por Wagner Moura. Por que não, pensei. Comprei o ingresso fiz algumas compras na Saraiva logo em frente e e fui para a sala depois. Nada poderia ser pior do que ficar em casa com as visitas inoportunas.

O que posso dizer sobre o filme de antemão, de forma que prenda sua atenção para o resto da leitura é que Wagner Moura mais uma vez rouba todas as atenções em cena com sua atuação primorosa. E olhe que dessa vez ele não representa apenas um papel em cena, mas vários. O filme dirigido por Toniko Melo (que entre outras coisas já dirigiu episódios da série Som & Fúria para a Globo em parceria com a produtora O2 Filmes) conta a história de Marcelo (Moura), um rapaz que possui um único intuito na vida: Ter o reconhecimento do próprio pai.

Com uma meta na cabeça e um talento especial para se fazer passar por outras pessoas (todas mais interessantes que ele mesmo), Marcelo decide um dia sair de casa e ir em busca de seus sonhos, deixando a mãe Sílvia(Gisele Fróes) sem saber de seu paradeiro. A partir de então, seguindo seu sonho de ser um piloto (assim como o pai) e viajar o mundo, Marcelo ruma para o Mato Grosso após conseguir uma passagem de forma bem sagaz (ele se finge de um sobrinho do dono da companhia de ônibus), e lá, na região Centro-Oeste do país começam suas aventuras.

A primeira passagem marcante que avisa o espectador de que Marcelo já é um segundo personagem é o corte de cabelo, que se transforma de liso para ondulado. O rapaz meio tímido e quieto também já está mais falante e mais safo, e embora ainda não tenha se tornado um piloto, já está bem mais próximo dos aviões que tanto venera, trabalhando num aero-clube e aprendendo a voar com um piloto mais experiente.


O filme faz com que nos apeguemos ao personagem de Wagner Moura de tal forma que em pouco tempo (em especial depois que ele deixa de ser um estudante meio bocó) já estamos torcendo para que suas armações deem certo. Aprovamos tudo, desde de trapaças a roubo de avião. Aprovamos até quando ele se torna Carrera, um relativamente famoso piloto que trabalha para um traficante paraguaio. Quase não há limites a simpatia que assumimos pelo personagem, e isso porque à princípio, o filme se trata como uma história bem humorada e não necessariamente um drama.


É como Carrera (por causa do modelo da Porsche) que conhecemos o "antigo" Marcelo em boa parte do filme, e é na pele do piloto de traficante que o personagem ganha de vez o público. A cena em que ele sobre no palco e "encarna" Renato Russo à frente da Legião Urbana é uma das melhores, e não há quem não caia no riso dentro da sala de projeção.


Um dos fatos curiosos é que mesmo na fronteira do Paraguai com o Brasil, a Legião Urbana é bem conhecida (nesse ponto da história é bom notar, que estamos 6 anos no passado) e o próprio Toniko Melo já dirigiu vários videoclipes da banda de Brasília. Uma homenagem que vem bem a calhar e que torna a película muito descontraída nesse ponto. Após todo o sucesso que Carrera consegue trabalhando com o velho traficante (Jorge D'Elia) que o assume como um tipo de filho, e depois das histórias que ele mesmo inventa sobre si para a Polícia local, a estrada começa a chegar ao fim, e seu "disfarce" começa a ruir. Depois de ser preso em um transporte de carga ilegal, correndo o risco de entregar as ações de seu velho empregador, Carrera é obrigado a abandonar seu personagem a pedido do próprio paraguaio que lhe entrega uma mala de dinheiro em troca de seus bons serviços ao longo daquele tempo. Mostrando conhecer sua verdadeira identidade, o velho o manda de volta para sua mãe e já em casa ele decide começar a planejar seu próximo golpe, como um profissional, analisando cuidadosamente os alvos.


Por que não assumir a identidade de um jovem empresário, o herdeiro da companhia aérea GOL Henrique Constantino (que existe na vida real)?


Deste ponto em diante é que percebemos que o filme se trata de um drama, pois as ações de Marcelo começam a nos mostrar que ele não está simplesmente fingindo ser outra pessoa e sim se escondendo atrás daquele personagem para não voltar a ser ele mesmo. A frase de sua mãe "desse jeito você nunca vai ser ninguém na vida" ecoa em sua cabeça o tempo todo, e o faz pensar que como Marcelo ele realmente não tem condições de ser nada além de uma sombra pálida do que seu pai gostaria que ele fosse. O remédio é assumir a vida de outras pessoas, e na pele do jovem empresário Henrique Constantino é que começamos a ser apresentados à fragilidade mental de Marcelo, que se vê tão envolvido com seu personagem que já não consegue mais limitar realidade de fantasia. As coisas começam a ruir.


O filme é claramente dividido em duas partes. Até o personagem Carrera temos muitos momentos divertidos e nos sentimos bem em presenciar as tramóias de Marcelo. Depois, quando ele assume a vida cheia de luxo e glamour de Constantino, percebemos que ele não quer somente se dar bem e sim ser realmente outra pessoa. Tanto que ele corre o risco de ser desmascarado quando aparece ao vivo no programa do Amaury Jr (Meu amigooooo) se fazendo passar pelo verdadeiro Constantino em uma balada do Carnaval de Recife, e quando uma velha conhecida (Arieta Correa) do próprio Constantino percebe a encenação. Daí pra frente a realidade começa a afetá-lo de forma física e ele percebe que não passa de um manequim que veste a máscara de outras pessoas para esconder seu verdadeiro eu.


Forte, não?


Algumas cenas nesse momento são chave para percebermos a fragilidade de Marcelo e para nos mostrar que muita coisa que ele acreditava se quer existia, mas falar delas é estragar toda a surpresa que faz do filme um ótimo exemplar dramático, embora não o pareça de início.


Wagner Moura entra em cada personagem que interpreta no filme. Ele realmente se torna um personagem diferente a cada metamorfose pela qual passa Marcelo e dá show em cada uma delas, mostrando que é com certeza, além do mais atuante, o melhor ator de sua geração.


O restante do elenco não serve muito além do que de apoio para as aventuras do camaleônico personagem de Moura.

Gisele Fróes, que interpreta a mãe de Marcelo me incomodou por algumas cenas me parecendo meio desconfortável no papel. Às vezes ela falava muito baixo, de forma meio tímida e não conseguiu passar muita emoção quando viu o filho de volta após sua passagem pelo Paraguai. Sua personagem, no entanto, não deixava de ser engraçada por conta disso, e ela meio que se vê realizada quando assiste o "Henrique Constantino" dando entrevista para o Amaury Jr. na TV.



O passado dela revela quem na verdade é o pai (ou não) de Marcelo, mas a meu ver ela não convenceu muito no papel, embora tenha ganho o prêmio de atriz coadjuvante no Festival do Rio por sua interpretação.

Outro nome de destaque no filme é o de Roger Gobeth (o eterno Touro dos primórdios de Malhação da Globo) que intrepreta um conhecido ator de TV que se torna uma espécie de braço direito do falso Constantino.

Além da gute-gute Marisol Ribeiro que interpreta a namorada do personagem de Gobeth, o filme também conta com uma participação no mínimo inusitada de Milhem Cortaz (o fanfarrão Capitão Fábio de Tropa de Elite) como uma espécie de gerente meio "cor-de-rosa" da pousada onde o falso Constantino fica hospedado em Recife. Hilário!

Os personagens de Jorge D'Elia (o patrão de Carrera) e Juliano Cazarré (o homem forte do patrão, Banã) tem interpretações dignas de prêmio também, e fazem parte dos melhores momentos do filme. D'Elia, à propósito, levou o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival do Rio, e realmente a cena em que ele se encontra com Carrera num casebre abandonado dizendo em castelhano que ficou feliz por ele não ter entregue a quadrilha quando foi preso, e logo em seguida alegando que sabe quem ele é na verdade é digna de filme hollywodiano.

Cazarré, por sua vez, faz as cenas mais cômicas, como no avião pilotado pela primeira vez por Carrera que faz o traficante suar frio enquanto pousa.



"Renato Russo do carajo!" é a melhor frase dita por ele, logo que o avião pousa, em referência à interpretação de Carrera para a clássica "Eu sei" da Legião Urbana.


VIPS não vai mudar sua vida, até porque não é sua proposta, mas vale como uma boa fonte de entretenimento durante a projeção.


Não espere por cenas de sexo ou de violência impactantes que você sairá decepcionado. VIPS nada mais é do que um ótimo exemplar da melhor leva de filmes que o cinema nacional vem sabendo produzir ultimamente, e se leva a sério até o ponto que precisa ser sério.
Assista sem medo e sem pré-julgamentos.
Na pior das hipóteses, se você não curtir a história, vai ver uma belíssima aula de interpretação de Wagner Moura.

NOTA: 8

NAMASTE!

14 de junho de 2010

Top 10 - Os Melhores carros de Ficção

Desde os primórdios do cinema falado, os carros são usados nos filmes como símbolo de poder e conquista, e isso mais tarde se extendeu também para a televisão com os seriados. Esse Top 10 reúne as informações que cuidadosamente pesquisei por mais de duas semanas e pretende simplesmente mostrar os 10 carros da ficção que na minha opinião são os melhores, com base tanto em suas características físicas reais quanto em suas características criativas. Em outras palavras, aqueles carros que deveriam estar em minha garagem!

Esse post podia muito bem se chamar "meus carros dos sonhos", porque é exatamente o que ele representa.


Batmóvel Tumbler


Assim como 11 entre 10 marmanjos, meu fraco é por carros esportivos, mas olhando o Tumbler utilizado em Batman Begins e Batman Dark Knights é impossível não sentir um desejo de sair atropelando tudo pela frente como um verdadeiro tanque de guerra. Já pensou um veículo desses nos engarrafamentos de São Paulo?

O Tumbler foi desenhado e criado por Nathan Crowley especialmente para o 1º filme e várias versões do veículo foram desenvolvidas no decorrer da produção para as diversas situações em que o Batmóvel passa nas cenas de ação, incluindo miniaturas.

O modelo chega a atingir uma velocidade de 160 km/h, pesa 2.270 kg, possui alavancas para facilitar nas curvas e ainda era preparado para ser capaz de saltar até 9 metros.
Na ficção, o Batmóvel tem um motor a jato que lhe permite andar mais rápido, é capaz de se camuflar e possui duas posições de pilotagem, uma para dirigir e a outra para saltar. Com certeza um Batmóvel bem mais verossímil para os dias atuais.



DeLorean - De Volta para o Futuro

Passei a me interessar pela história da série De volta para o futuro muito tempo depois de já achar o DeLorean um supercarro. Para mim ver aquele carro desaparecendo velozmente deixando para trás um rastro de fogo era minha definição de tudo que um carro devia fazer, mas claro que isso era na infância. Atualmente olhando o DeLorean, eu o acho um tanto quanto "quadrado" embora seu design ainda me passe a ideia de futuro, mas ele merece figurar na lista dos 10 mais pelo saudosismo que ele me remete.



O DeLorean DMC-12 é um carro esportivo produzido inicialmente de 1981 a 1983 pela empresa automobilística norte-irlandesa DeLorean Motor Company. As duas características do DeLorean que imediatamente chamam a atenção são os painéis de aço inoxidável escovado que cobrem a carroceria do carro e suas portas em forma de "asa de gaivota". Era considerado um carro esportivo, acelerava de 0 a 96 km/h em 10,5 segundos (muito mais lento que seus concorrentes) e a velocidade média que atingia era a de 196 km/h.

Na ficção, bastavam 144 km/h de aceleração para que o capacitor de fluxo do Dr. Brown fosse ativado e o carro (na verdade uma máquina do tempo) transportasse ele e Marty através do tempo. Mesmo sendo um carro limitado na realidade, não há como não sonhar em dirigir um DeLorean através do tempo, não é mesmo?







BMW Z8 - 007 O Mundo não é os bastante


Bond. James Bond, o maior espião do mundo não poderia andar por aí com qualquer carro, por isso ao longo dos mais de 20 filmes do agente inglês verdadeiras máquinas foram utilizadas (e destruídas) por ele, entre elas a belíssima BMW Z8, um dos meus modelos preferidos de carro do 007.
Inspirado no legendário BMW 507 dos anos 50, o esportivo utiliza a mesma mecânica do BMW M5, um poderoso motor V8 com 5.0 litros e 400 cavalos de potência. Acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 299 km/h.




Na ficção, o carro do agente Bond possuía mísseis sob o capô, metralhadoras, câmera atrás da grade frontal, computador de bordo, e sistema de segurança. O carro podia ainda ser teleguiado por controle remoto, localizar Bond e se dirigir até ele sozinho. O 007 é um cara de sorte por ter possuído essa máquina pelo pouco tempo que ela durou em suas mãos no filme!






Aston Martin DB5 - 007 contra Goldfinger


Por ter tido tantos veículos especiais na série 007, seria comum que mais de um modelo figurasse entre os 10 mais de qualquer lista, e por aqui não é diferente. Se a BMW Z8 é para mim um dos mais bonitos modelos que Bond já dirigiu, o Aston Martin é com certeza o modelo mais emblemático dos filmes do 007, e o carro tem todo o charme necessário para estar na 7ª posição.

Embora considerado por muitos apreciadores de carros um "dinossauro" por não possuir direção hidráulica e ar-condicionado, o modelo inglês trouxe muito de seu antecessor (o DB4), incluindo a sólida plataforma de chassis estampado e o motor básico de seis cilindros.



Criado em 1963, o Aston Martin pesava 1650 kg (200 a mais que o DB4) e mesmo assim atingia uma velocidade média de 225 km/h. Considerado um carro para "homens fortes" devido a falta de uma direção hidráulica, o modelo inglês foi visto pela última vez em um filme de James Bond pilotado por Pierce Brosnan em 007 O Amanhã nunca morre, equipado com metralhadoras escondidas sob os faróis de milha, uma broca retrátil sobre o centro das rodas, placa rotativa para diversos países, um radar coordenado para captar o sinal de um transmissor compatível cedido por Q (o criador chefe do MI:6), uma chapa à prova de balas retrátil para proteger o vidro traseiro, tubos ejetores ocultos nos faróis traseiros de fumaça, água, óleo ou outro líquido, pára-choques retráteis, banco ejetor do passageiro acionado por um botão oculto no câmbio, caixa de armas escondido no chão do passageiro com 2 Smith & Wesson e 1 pistola Mauser... Ufa!! É muito acessório!






Dodge Charger R/T 1970 Velozes e Furiosos e Dodge Charger 1969 Os Gatões (The Dukes of Hazzard)
Eu tinha dois Dodge Charger para colocar na lista e só uma 6ª posição, por isso decidi "empatá-los" na mesma posição e falar de ambos separadamente, começando pelo furioso Dodge Charger 1970 do filme Velozes e Furiosos com seu motor exposto e a fúria de um vilão.


No filme, os corredores noturnos liderados por Dominic Toretto (Vin Diesel) tiram rachas alucinantes com os carros turbinados à base de NOS (óxido nitroso), mas durante as corridas Toretto não usa seu Charger que foi o carro modificado por seu pai e onde o mesmo morreu. Sem o tal "NOS", o Charger 1970 na vida real pode chegar à velocidade de 320 km/h, uma marca impressionante para um carro totalmente assustador, e o que faz dele a verdadeira máquina das pistas de Velozes e Furiosos.


Abaixo a cena final do 1º filme da série em que o poderoso Charger encara o Toyota Supra do policial infiltrado Brian O'Connor (Paul Walker):



O segundo Charger ficou conhecido primeiro numa série do final dos anos 70 e que foi exibida até metade dos anos 80 chamada The Dukes of Hazzard (os Gatões no Brasil), depois voltou a ser destaque em um remake para o cinema em 2005 com o mesmo nome. O carango laranja era o grande "astro" tanto da série quanto do filme e tinha até nome, General Lee. Pergunte a algum grande fã de carros quem é General Lee e ele dirá que se trata do Dodge Charger 1969 de corrida.


O General Lee era equipado com um carburador de corrida, peças reforçadas de suspensão, rodas e pneus personalizados além de um silencioso de baixa restrição, que ajudou o valente Dodge a ter seu ronco característico. Para as filmagens foi instalada uma barra acolchoada no compartimento do motorista e uma barra de impulsão personalizada na frente do General, deixando-o além de rápido, também seguro para os atores e dublês que o pilotassem.

Dotado de um motor Magnum 440, pesando 1850 kg, podendo acelerar de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e com performance máxima de 200 km/h, o implacável General Lee é com certeza um dos carros mais simpáticos da TV e do cinema, o que tira com certeza a fama de mau que os Charger acabaram recebendo ao longo dos tempos. Toca as 11 notas de "Dixie" aí!






Camaro 5ª Geração - Transformers



Quando se fala em Transformers o destaque maior (depois de Megan Fox) é dos dois Camaros utilizados no filme, o da 2ª Geração (1976) e o Concept (2006). Ambos na cor amarela, são na verdade um disfarce para o Autobot (um robô alienígena) Bumblebee, que apesar de ter perdido a capacidade de falar, consegue se comunicar com seu dono através de música.

O primeiro Chevrolet Camaro usado no filme foi produzido durante 12 anos, e seu design era inspirado em partes por marcas como Jaguar, Aston Martin e Ferrari, já o segundo era um modelo que ainda nem havia chegado às lojas na época do lançamento do filme. Como recomenda a tradição norte-americana quando o assunto é voar rente ao chão, o Camaro Concept é levado por um impiedoso motor V8, que despeja 400 cv nas rodas traseiras, o que o eleva ao status de um dos mais rápidos na categoria esportivo. Com sua trasmissão manual de 6 marchas, o Camaro acelera de 0 a 100 em 6 segundos e estima-se que sua velocidade média seja de 155 mph (249 km/h).

Apesar de fazer parte, na minha opinião, de um filme pra lá de imbecil (há quem defenda), o Camaro Concept usado em Transformers é fácil um sonho de consumo bem possível de se realizar por ser o mais próximo da realidade e por ser um esportivo espetacular, pena que ele não se transforme no Bumblebee de verdade!!






Audi RSQ - Eu Robô

Se o DeLorean passava a ideia de futuro, o Audi RSQ exala futuro pela lataria. Possui um dos design mais arrojados de todos da minha lista, e a 4ª posição é mais do que merecida.



Ele foi desenvolvido pela empresa alemã especialmente para o filme Eu Robô (estrelado por Will Smith) que se passa no ano de 2035. Segundo o responsável pelo design exterior deste protótipo, Julian Höning, "o fato de no filme os carros não circularem sobre rodas, mas sobre esferas, elevou o desafio de integrar as esferas no design do carro. O resultado foi um carro desportivo de dois lugares com motor central e rodas esféricas". A carroçaria em fibra de vidro é coberta com uma pintura prateada, adquirindo uma tonalidade dourada quando o modelo é exposto a uma luz intensa, e esse é um dos grandes segredos da beleza desse modelo, além do conceito inovador.

No filme, o Audi possui um piloto automático que permite que o carro viaje em uma auto-estrada em velocidades impressionantes, impossibilitando uma navegação manual, o que claro, o detetive interpretado por Will Smith ignora quando necessário. As esferas que substituem os pneus convencionais permitem que o carro "deslizem" para os lados, recurso que facilitaria muito na hora de estacionar.
Esse já está anotado na agenda: Em 2035 será o meu carro de passeio!







Lexus 2054 - Minority Report


Assim como o Audi RSQ, o Lexus foi especialmente concebido a pedido de seu realizador Steven Spielberg para o filme futurista Minority Report (estrelado por Tom Cruise).


Possui um dos design mais incríveis que eu já vi, e se eu ganhasse a vida projetando carros, com certeza gostaria de ter criado um modelo igual a esse. Acho esse carro tão bonito que não canso de ver fotos dele, e a medalha de bronze pela 3ª colocação viraria facilmente de prata ou de ouro se seus concorrentes não fossem imbatíveis.

O modelo simula o que seria um carro esportivo de 2054, ele só liga por reconhecimento de DNA ou de voz do proprietário, tem sistema de levitação magnética que permite que ele ande em pistas verticais e piloto automático; o pára-brisas se ajusta automaticamente a luz solar, os retrovisores que foram trocados por câmeras de vídeo e um computador de bordo que faz vários tipos de tarefas. O veículo conta com motor elétrico de 500 kW e atinge a velocidade máxima de 140 km/h, o que só completa o visual espetacular que esse carro possui.

Em 2054, quando o Audi RSQ já estiver fora de moda, o Lexus estará em minha garagem!






Pontiac Firebird Trans-Am - A Supermáquina

Quando passava Supermáquina na TV eu mal tinha idade para saber a diferença entre um Fusca e uma Brasília, mas já achava aquele Pontiac Firebird preto muito atraente. Eu não me lembro muito bem da série, mas pelo que pesquisei depois (quando eu já sabia a diferença entre um Fusca e uma Brasília!) o carro modificado tinha todas as características de um carro imbatível, tanto em performance quanto em seu visual, e todos esses quesitos tornam o Firebird para mim um ideal de automóvel.



O Firebird real foi fabricado entre 1967 e 2002 pela General Motors, e o modelo da série é o de 1982. Possui transmissão manual de 6 marchas, tração traseira, pesa 1580 kg, motor V8, acelera de 0 a 100 km em 5,6 segundos e sua aceleração máxima é de 260 km/h. Na ficção, o carro desenvolvido pela Fundação Knight (de onde vem o nome do herói da série Michael Knight) era revestido por uma liga molecular que o tornava praticamente indestrutível. Além disso, o Pontiac preto era dotado de um computador denominado K.I.T.T. (Knight Industries Two Thousand) que além de conversar com Michael tinha a capacidade de comandar todas as funções do carro. Entre outras funções, O carro possuía o Turbo Boost, que fazia com que o carro saltasse, tinha aínda o Ski Mode que punha o carro a andar com apenas duas rodas, e ainda o Pursuit Mode, que fazia com que o carro andasse com uma velocidade espantosa. Era ou não era uma Supermáquina??






Batmóvel - Batman (1989)


A minha medalha de ouro não poderia deixar de ser de um filme de super-heróis, e não é qualquer carro; é o Batmóvel!


O filme do Batman dirigido pelo malucão Tim Burton em 1989 (do qual já comentei aqui) foi um marco no cinema, pois trouxe de volta ao foco o tema super-herói, esquecido desde o lançamento do último Superman de Richard Donner. Além disso deu uma faceta mais ameaçadora ao Homem-Morcego, deixando para trás o hilário seriado dos anos 60. Para colaborar com esse cenário obscuro que havia sido criado, um dos métodos artísticos propostos por Burton ao Batman foi o gótico, o que acabou funcionando muito bem ao personagem e ao seu mundo, incluindo aí o fantástico Batmóvel em destaque nessa 1ª colocação. Para mim, nenhum carro de cinema ou série faz frente a esse modelo que combina obscuridade com um design pra lá de inovador e do qual sou um grande fã.

O carro utilizado no filme foi construído a partir de dois Chevrolet Impala mas possuía chassis próprio para o veículo e tinha um motor Chevy V8 de 350 cv de potência. A turbina na parte dianteira aliava força bruta com estética e o carro possuía uma carroceria bem acentuada, o que era de se causar medo em qualquer bandido. Estima-se que um veículo com essas características atingisse fácil 220 km/h... queria ver andar aqui pelas ruas de São Paulo nessa velocidade!




NAMASTE!

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