13 de julho de 2012

Top 10 - Maiores Pauleiras do Rock


Nunca fui uma pessoa muita eclética com relação a gosto musical, por isso logo que conheci o Rock N' Roll no final dos anos 90 me identifiquei muito com esse tipo de som e com as bandas que até hoje uso como minhas referências do estilo. A fase musical atual em especial no cenário do Rock está péssimo, não se faz mais música como antigamente e poucas (ou quase nenhuma) das bandas boas ainda sobrevive, o que me faz andar com muita "velharia" salva no MP3.

Chega de papo e bora conferir as minhas porradas prediletas do cenário Rock!!


Rock N' Roll na véia!!

 

Gravada pela primeira vez pela banda britânica Iron Maiden em 1983, a porrada "The Trooper" foi escrita pelo baixista Steve Harris, inspirada em um poema de Lord Tennyson. O poema conta a história da Batalha de Balaclava (ocorrida em 1854), e tanto a música quanto o poema tratam da narrativa de um único soldado britânico (daí o título da canção "Trooper") que sem esperanças, porém munido de muita coragem, avança sobre o as linhas de defesa russas.
Durante a execução da música, o vocalista Bruce Dickinson costumeiramente ergue uma bandeira inglesa e a faz tremular pelo palco, enquanto a plateia em delírio, canta o refrão e os versos de uma das mais poderosas músicas gravadas pelo Iron Maiden.

"Você tomará a minha vida mas eu tomarei a sua também
Você irá disparar seu mosquete mas eu irei trespassá-lo
Então quando você estiver esperando pelo próximo ataque
Melhor ficar firme, não existe maneira de voltar"
 




Formada em 2001 após a junção de membros do finado Rage Against to Machine e do Soundgarden, o Audioslave emplacou logo de cara uma sequencia de pauladas musicais como "Like a Stone" e "I am the Highway". Muitas de suas pancadas embalaram minhas viagens de trem de volta para casa do curso técnico que fazia em meados de 2002 e 2003 e a banda se tornou logo uma das minhas preferidas. Infelizmente sua vida foi curta e ela se desfez em 2006 com apenas três álbuns lançados.

A música "Cochise" é uma das mais emblemáticas da sua curta discografia, e uma das mais pesadas unindo a voz poderosa de Chris Cornell com todo o talento do Rage Against the Machine em fazer barulho.

"Eu não sou um mártir
eu não sou um profeta
e eu não vou fazer sermões para você
mas aqui está perigoso
melhor você entender
que eu não quero segurar sua mão
mas se precisar de ajuda para melhorar
então eu não quero parar"

"Cochise" foi um dos mais afamados líderes Apache, que resistiu às intrusões em suas terras, feitas por mexicanos e estadunidenses durante o século XIX.




Considerada por muito tempo uma das representantes do movimento grunge iniciada na década de 90, a banda Pearl Jam de Seattle (de onde veio também o Nirvana) passou muitos anos gravando músicas desse gênero, até que no álbum "Yield e Live on Two Legs" (1998) ela se livrou do estigma (não que isso fosse ruim) grunge e passou a tocar o Rock n' roll puro. "Do the Evolution" não só possui um dos mais críticos e criativos videoclipes da história (produzido por Todd McFarlane, o criador do Spawn) como também é um dos mais poderosos hits do playlist da banda. Sobe o som!


 

"Enter Sandman" é uma canção da banda norte-americana de heavy metal Metallica, lançada no seu álbum homônimo de 1991 "Metallica". Foi escrita pelos guitarristas Kirk Hammett e James Hetfield, juntamente com o baterista Lars Ulrich. A letra, elaborada por Hetfield, fala sobre pesadelos, e é uma das melhores músicas do Metallica no quesito paulada, cujo playlist também tem obras de arte do metal como "One", "King Nothing" e "Master of Puppets". Das bandas de tiozões, é uma das únicas (ao lado do Iron) que se mantem em plena forma, embora nesse quesito a banda inglesa tenha tido muito mais regularidade musical que o Metallica, que lançou várias bombas durante os anos 90.

"Agora eu me deito para dormir
Peço ao senhor para guardar minha alma
Se eu morrer antes de acordar
Peço ao senhor que leve minha alma"





 

"Fear of the Dark" é uma canção escrita por Steve Harris (ele de novo!), baixista e compositor principal da banda, fazendo parte do álbum homônimo de 1992 "Fear of the Dark". Do playlist da banda, é com certeza uma das minhas preferidas e a que mais embalou meus momentos de "fúria adolescente" sem razão.
Curiosamente a versão de estúdio da música não me agrada tanto quanto a versão ao vivo. Uma das melhores versões live da canção aconteceu no Brasil, no Rock in Rio de 2001.
Outro fato curioso (ou não) pelo qual tenho uma afeição pela música é que num dia de prova na ETEC, numa avaliação de lógica de programação eu não tinha a menor ideia no que colocar em resposta a um algoritmo quando então no pátio da escola começou a tocar Fear of the Dark. Inspirado pela música, de repente eu consegui responder as duas questões de lógica e me dei bem na nota. Eu prefiro acreditar que o Iron Maiden conseguiu me ajudar daquele apuro. Valeu Iron!




A banda armeno-americana System of a Down tornou-se uma especialista em criar hits extremamente furiosos na década de 2000, e no quesito pauleira eu poderia citar pelo menos umas 5 canções dos cinco álbuns de estúdio que eles lançaram. Quando lembro de fúria musical e de revolta, me vem logo na cabeça "Shop Suey" e "Toxicity" e a energia que esses dois hits trazem. É pra ouvir no último volume e pirar! 
"Ei, o que você quer com o mundo?
O que você possui é desordem, desordem,
Agora, em algum lugar entre o silêncio sagrado
Silêncio sagrado e sono
Em algum lugar, entre o silêncio sagrado e sono
Desordem, desordem, desordem"




"Shoot to Thrill" é a segunda música do álbum "Back in Black", da banda australiana de rock AC/DC, e pra quem ainda não ligou "o nome" à "pessoa" é aquela pauleira que embala uma das primeiras cenas do filme Homem de Ferro 2, pouco antes da chegada de Tony Stark ao palco da sua própria feira de tecnologia. 

"Eu sou como o mal, eu controlo sua pele

Exatamente como uma bomba pronta para explodir
Porque eu sou ilegal, eu tenho tudo
Isso que todas vocês mulheres talvez precisam saber"

Sabe-se lá Deus se essa música fala de drogas ou de um cara que toda mulher quer ter ao lado por ser "ilegal", mas ninguém pode negar, é um som pra lá de contagiante! Essa é uma das bandas que consta na minha lista que preciso ver antes de morrer (ou deles morrerem de velhice).




O Gun N' Roses é sem dúvida uma das melhores bandas que já surgiram no cenário do Rock e o fim dos anos 80 foi presenteado com uma porção de porradas (e não só musicais) que a banda formada por Axl Rose (Vocais), Izzy Stradlin (guitarra rítmica), Slash (Guitarra solo), Duff McKagan (baixo) e Steven Adler (bateria) tocou na época. Há quem torça o nariz para os caras, mas se hoje a banda não passa de uma sombra esquálida do que já foi num passado mais ou menos distante, houve uma época que eles detonavam tudo.
"Paradise City" é uma canção que foi um dos singles de "Appetite for Destruction", primeiro álbum de estúdio da banda, lançado em 1987.

Diz a lenda que a letra de Paradise City é sobre Los Angeles e toda a sua corrupção da época. Já outros, presumem que Axl Rose e Izzy Stradlin falavam sobre a cidade de Lafayette (Indiana) na música. Axl Rose, em entrevista para a revista Hit Parader, declarou que os versos são mais sobre estar na selva, e o coro sobre estar voltando para Midwest, ou qualquer outro lugar.
Não importa, para mim é uma das melhores pauleiras de todos os tempos do Guns e não dá pra ficar no lugar ouvindo isso! "Take me down to the Paradise City".


 


Por muito tempo, no fim da década de 2000 o Foo Fighters foi uma das únicas bandas de Rock Alternativo que ainda sobreviviam à onda EMO que começava a se estender por todo o mundo em especial do cenário Rock. Em particular, é minha 2ª banda preferida depois do Aerosmith e a que contém mais hits salvos no meu HD (me processem?). Conheço poucas músicas dos caras que me agradam menos e qualquer uma delas, exceto as baladinhas (por motivos óbvios) poderiam entrar no meu Top 10. Minha escolhida, no entanto, é "The Pretender", canção composta pela própria banda e produzida pelo produtor musical Gil Norton. Lançada como primeiro single do álbum "Echoes, Silence, Patience & Grace" em 21 de agosto de 2007, é uma das mais bem sucedidas canções da banda; apenas "Learn to Fly" e "Best of You" alcançou uma melhor posição na parada de sucessos Billboard Hot 100. O motivo?? O clipe da música fala por si só. Aumenta o volume!





Goste ou não, o Nirvana consta em qualquer lista ou ranking como uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. O álbum "Nevermind" vendeu em torno de 26 milhões de cópias e consagrou a banda no cenário musical em especial pela destrutiva faixa "Smells Like Teen spirit", escrita por Kurt Cobain e produzida por Butch Vig. "A canção usa o formato verso-refrão, e o riff principal é usado durante a introdução e refrão para criar uma dinâmica de alternância entre as secções de maior e menor violência sonora" (segundo o Wikipedia) e não é preciso da enciclopédia livre para se entender o fenômeno que foi a música no início da década de 90 e que é até hoje. Poucas músicas causam um furor tão grande quanto essa, e ouvi-la com o volume baixo é quase um sacrilégio. Se o sonho de Cobain era se manter no cenário underground (ou underworld) ele não devia nunca ter criado Smells like. Por sorte ele o fez, e criou uma das músicas mais fodas (com o perdão do palavrão) de todas.



ORAÇÃO DO ROCK

Rock nosso que estais na veia
Muito escutado seja
vosso solo
Venha a nós o riff inteiro
Seja feito barulho a vontade
Assim em casa como nos shows
Musica boa de cada dia nos daí hoje
Perdoai nossas loucuras
Assim como perdoamos os pagodeiros e sertanejos
Com aquelas músicas horríveis
Não nos deixeis cair em funk carioca
E livrai-nos do axé

NAMASTE!

5 de julho de 2012

Um bando de loucos em festa



Eu preferia começar esse post com uma piadinha infame ou com a risadinha do Nelson, como costumeiramente faço, mas, como disseram alguns amigos corintianos, o dia 4 de Julho foi reescrito (alguém lembra da Independência Norte-Americana?) no Estádio do Pacaembu, e o Corinthians sagrou-se nessa data campeão pela primeira vez da Taça Libertadores, calando adversários e silenciando para sempre qualquer tipo de piada sobre a falta do maior título das Américas.
A vitória em campo foi incontestável, apesar das dúvidas e desconfianças que sempre rolam quando vemos a mídia exaltando exaustivamente uma equipe de futebol (A Globo era praticamente o "Canal Corinthians" durante as últimas semanas!), mas o time do técnico Tite mostrou a força da raça, e superou o Boca Juniors até mesmo naquilo que eles mais utilizam como arma: A provocação.
O time argentino começou bem o jogo, administrando os primeiros vinte minutos da partida de forma a deixar tensa a torcida corintiana. A partir de então, no entanto, os erros de passes dos Hermanos começaram a ditar o andamento da peleja, e o Corinthians começou a reagir, embora até o fim do primeiro tempo nenhuma das duas equipes tenha levado real perigo a meta adversária. Pra quem estava de fora, apenas assistindo a partida de forma neutra, foi um dos 50 minutos (por causa dos acréscimos) mais entediantes do campeonato. 


As piadinhas no Twitter e no Facebook tiveram seu último suspiro durante o intervalo. 

Se ainda restava alguma esperança no time argentino por parte de sua torcida (e do resto do Brasil!!), ela se esvaiu no segundo tempo, e os erros de passe do Boca sacramentaram o resultado do jogo, quando então a equipe paulista fez o primeiro gol com Emerson, jogador recusado por equipes cariocas e que acabou brilhando no último jogo do campeonato, marcando duas vezes (o primeiro aos 8 min e o segundo aos 27 min). O que faltou em futebol na partida, sobrou em catimba e em faltas. Como era de se esperar, os argentinos vieram para o Pacaembu na tentativa de desestabilizar psicologicamente o time de Tite (já que talento com a bola estava em falta), porém o feitiço virou contra o feiticeiro, e o Corinthians soube usar bastante de catimba para irritar os jogadores Hermanos. O que dizer das provocações do jogador Emerson para cima de seu marcador argentino e vice-versa?
Ah, tudo bem, o Cleber Machado aprovou, então está tudo certo. 


Está mais do que claro que não há nada que movimente mais as opiniões e exalte mais os ânimos no Brasil do que futebol, e foi impressionante a comemoração prévia da torcida corintiana ao longo do dia 4 de Julho. Em vinte e tantos anos de vida, só tinha visto uma movimentação de torcida assim tão grande em época de Copa do Mundo, e até mesmo a comemoração pela vitória se assemelhou a noite de Réveillon (fogos, provavelmente acumulados desde a Libertadores passada!! Hehehehe! Desculpem, piada inevitável!).
Pra quem é de fora, a alcunha "um bando de loucos" cabe aos torcedores corinthianos como uma luva, afinal, poucas torcidas têm um amor tão grande e tão alucinado por seu time do coração como o Corinthians. Só quem torce para o time pode entender realmente a paixão (ou amor xiita) que controla cada um desses aficionados, e é difícil tentar explicar ou entender essa energia avassaladora que emana dessa torcida tão fiel. Não é a toa que seus maiores seguidores se denominam "Gaviões da Fiel", e também não é a toa que igualmente há tanta torcida contra o Corinthians. Ninguém é lá muito favorável a pessoas fanáticas como alguns desses torcedores acabam se tornando. 


Ok. Corinthians campeão. Comemoração garantida até Novembro, quando então o Timão enfrentará o Chelsea no tão sonhado Mundial (se passar pelos times intermediários), povo feliz, a lona do Circo bem hasteada, jogadores milionários (agora vendidos para o exterior) com a vitória, você cada vez mais na merda pra seguir seu time aonde quer que ele vá (porque afinal, ele é sua vida) e todo mundo sorrindo com os dentes que lhe restam. Salve o pão e circo!

Parabéns Corinthians! Bem vindo ao grupo seleto dos campeões da Libertadores da América. Valeu o esforço de toda a campanha de 2012 e em especial seu resultado final.

Ps.: A vitória do Corinthians na Libertadores é o primeiro indício claro de que o fim dos tempos irá mesmo acontecer em 2012!

NAMASTE!

26 de junho de 2012

Homenagem do Rodman - Michael Jackson está vivo!



Passou muito rápido. Já fazem três anos que Michael Jackson faleceu, deixando uma legião de fãs verdadeiros (e um punhado de modistas que o descobriram depois de sua morte) sem sua presença radiante. O maior ícone pop e o maior artista musical de todos os tempos foi embora no dia 25 de Junho de 2009, mas é engraçado perceber como isso, até hoje, tanto tempo depois depois, ainda não foi digerido e nem tampouco compreendido completamente. É como se o cara fosse retornar do nada lançando um novo álbum ou um novo show, porque durante muito tempo, desde Invincible, foi exatamente o que os fãs esperavam, seu retorno triunfal, e agora, é como se essa espera continuasse, embora saibamos muito bem que ela vai durar para sempre. 


Aprendi a gostar de Michael Jackson desde muito cedo influenciado por irmãos mais velhos, mas não foi algo imposto. Gostar de Michael Jackson era sim, quase uma tradição na minha família, mas não foi por isso que me tornei fã. Eu gostava de seu estilo de cantar, das suas roupas um tanto quanto extravagantes (quase roupas sociais em se comparando com Lady Gaga!) e acima de tudo eu gostava da dança. Não, não sou um pé de valsa nem um entendido do assunto, mas algo naqueles gestos e movimentos rápidos me cativava, algo que apenas mais tarde aprendi que era puramente mágica. Michael Jackson não era apenas um bailarino excepcional, era mágico. O que ele fazia nos palcos e nos videoclipes, gênero que ele ajudou a difundir, era pura magia, e chega a ser algo até mesmo difícil de exprimir em palavras puras.
A cada novo álbum que me chegava em forma de vinil, com aquelas capas muito bem elaboradas (Dangerous é de um esplendor absurdo) nos memoráveis anos 90, com aqueles encartes gigantes dentro e a cada novo clipe lançado para nós, pobres mortais no Fantástico, era uma festa. Um momento de parar para olhar, admirar, curtir, voltar a olhar e depois olhar, olhar...


Não havia nenhum artista que nos movesse em casa como ele. Perdi as contas de quantas vezes eu e meus irmãos ficávamos a imitar as coreografias das músicas de Dangerous em casa, e quanto aquele bolachão tocou em nosso aparelho de som. Inúmeras vezes. Uma mais contagiante que a anterior. Tempos bons.
O álbum Dangerous, o quarto solo da carreira de Michael (sem contar os singles), foi um dos mais importantes para mim porque foi o mais exaustivamente ouvido pela família. Logo depois tivemos acesso aquele que foi considerado o melhor álbum não só pelo que vendeu, mas também pelo que revolucionou o cenário musical Thriller, e para nós Michael já era o melhor, nem precisávamos ouvir sua maior obra. Em seguida veio HIStory que além de uma coletânea reunindo os maiores sucessos da carreira, era também um álbum de inéditas e tinha nada mais nada menos que 4 LPs, sem falar no encarte sensacional com fotos e textos de Michael e pessoas que o homenageavam. Nessa época, o grande artista já tentava se recuperar dos primeiros escândalos de pedofilia dos quais havia sido acusado e voltava aos palcos com a reputação abalada, além dos problemas familiares e seus relacionamentos estarem cada vez mais expostos na mídia. Era o começo do fim.
Nunca acreditei que os escândalos envolvendo a vida pessoal de Michael fossem verdadeiros, e tampouco me importava com a aparência cada vez mais mutante que ele começava a assumir toda vez que seu nome vinha a foco. Tudo isso era, para mim, secundário, já que o que mais importava era seu enorme talento. Víamos desde sempre a criança assustada que Michael era mesmo na fase adulta, e tínhamos (eu e minha família) a certeza que aqueles boatos não passavam de uma trama muito bem criada para afetar o ídolo. Nada foi comprovado, nenhuma “vítima” veio à mídia expor o que acontecia de verdade dentro de Neverland, o refúgio encantado do menino que não queria crescer, mas perante a mídia (e não dos fãs) Michael já não era mais o Rei do Pop. Sua pessoa havia sido maculada.
Até hoje, quando mencionam Michael, se preocupam mais em expor suas plásticas, sua mudança de aparência e seus hábitos extravagantes, mas criou-se um respeito maior pelo ídolo, visto que seu vasto repertório de evidente qualidade foi deixado como legado. É inegável o quanto a obra de Michael foi e ainda é importante para a música mundial, e isso é o que mantém sua estrela sempre brilhante. É uma pena que tantas pessoas só começaram a conhecer Michael após sua morte, depois que a mídia destruiu o que ele representava, mas é muito bom saber que seu público, mesmo em decorrência de seu fim acabou se renovando. É comum vermos crianças falando e reconhecendo Jackson, imitando seus gestos característicos e cantando suas músicas, e isso ainda dá alguma esperança que o que ele criou ainda vai perdurar. Para os fãs, Michael Jackson está vivo em sua música, em sua dança e em seus clipes, e para a nova geração que começou a conhecê-lo agora ele ainda não morreu e continuará sendo o melhor de todos entre os maiores. Viva Michael. You are not alone!




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NAMASTE!

25 de junho de 2012

Top 10 - Menções Honrosas Vingadores



Esse post será melhor compreendido se lido com o Top 10 - Maiores Vingadores.
Os dois posts são complementares.


Antes do Top 10 não poderia deixar de citar alguns heróis que acabaram ficando fora da lista oficial, mas que merecem ser homenageados. Ninguém menos que o Rei de Wakanda deveria iniciar as menções.


Ele participou de uma das minhas formações preferidas dos Vingadores, e embora à princípio você possa se perguntar que diferença um cara “comum” como T’challa poderia fazer em uma super-equipe acostumada a chutar a bunda de Krees e Skrulls pela galáxia, o Pantera Negra teve grande destaque ao longo das histórias dos Vingadores, prestando inclusive suporte tecnológico para o grupo quando Tony Stark não estava disponível.


Pra quem não lembra, é do reino africano de Wakanda, lar do regente negro, o material usado na fabricação do escudo circular do Capitão América, o vibranium, e na animação Vingadores – Os Maiores Heróis da Terra a ligação entre o personagem (que derrota todos os membros só como demonstração em sua primeira aparição) e o grupo é muito bem fundamentada, envolvendo a má utilização do raro metal africano.
O Pantera Negra deu uma chave de braço no Surfista Prateado e é casado com a Tempestade dos X-Men. Alguém duvida das capacidades físicas dele?

Além de ser uma das Vingadoras mais sensuais que já passaram pelo grupo, a senhorita Jennifer Walters é com certeza uma das personagens mais carismáticas da equipe.
Prima de Bruce Banner e aliada esporádica dos Vingadores, Jennifer só se juntou oficialmente a eles muitos anos depois de sua criação nos quadrinhos, antes dela fazer parte do Quarteto Fantástico.


Jenny (para os íntimos) era membro regular quando a equipe não contava com quase nenhum dos maiorais (Homem de Ferro e Thor), e foi aliada na época do Dr. Druida, da Capitã Marvel (hoje Fótom), do Cavaleiro Negro, da Vespa, do Namor e do Hércules.

Jenny participou da dissolução da equipe clássica dos Vingadores na Saga A Queda, escrita por Brian Michael Bendis, e enlouquecida pelos feitiços de Wanda Maximoff, ela despedaçou o Visão ao meio, antes de espancar os colegas de equipe.

Que fúria, abacatinho!


Desde a Segunda Guerra, quando então ele fez parte dos Defensores e se aliou ao Capitão América e ao Tocha Humana original (o androide), o Namor sempre teve um caráter dúbio, e nunca se definiu como herói ou vilão, dando um pau no Quarteto fantástico num dia e comendo a Sue Storm e se aliando aos Vingadores no outro.
Notoriamente ele foi um dos Vingadores mais poderosos de todos os tempos por sua incrível força e resistência (porra! O cara vive nas profundezas do Oceano!), o que o tornou apto a encarar o Hulk e o Coisa no mano a mano.



Uma de suas participações nos Vingadores que mais me recordo, foi quando ele se juntou aos Pesos Pesados dos Heróis mais Poderosos da Terra (Magnum, Hércules e Homem de Ferro) para tentar deter a fúria do Hulk, que na época estava separado do Banner, e portanto, não passava de uma criatura enraivecida.



Se o Príncipe da Atlântida costumava se dar bem em suas pelejas contra Ben Grimm, o mesmo não acontecia com o Hulk. O Verdão sapecava o sarrafo no Namor sem dó, o que não o desabona em nada, claro. Afinal, quem no Universo Marvel nunca tomou uma surra do Golias Esmeralda?


Sem sombra nenhuma de dúvidas, o Hércules é o ex-Vingador mais fanfarrão de todos.
O cara é um semideus, um dos heróis mais fortes da Marvel e provavelmente o mais beberrão deles, entrando em uma disputa ferrenha com o Wolverine nessa categoria. Aliás, o embate dos dois em um bar é uma das histórias mais engraçadas que já li com eles. Bons tempos quando as HQs eram formadas por histórias leves e despojadas.


Além de suas disputas de força com o Hulk, uma das aventuras mais memoráveis dos Vingadores com sua participação é a invasão da Mansão dos Vingadores pelo grupo do Barão Zemo. Aliado aos caras mais barra-pesada da Marvel como a Gangue da Demolição e o Mr. Hyde, Zemo limpa o chão com os Vingadores, e bêbado, Hércules toma a maior surra de sua vida, entrando em coma logo em seguida.
O Leão do Olimpo ainda voltaria a ser membro da equipe principal na fase “Vingadores de jaquetinha” dos anos 90. Com uma armadura esquisita, cabelos longos e sem barba, o filho de Zeus era aliado do Cavaleiro Negro, da Sersi, Crystalis, Capitão América e Visão, na época em que o Homem de Ferro, brigado com Steve Rogers, havia formado sua própria equipe, a Força-Tarefa.


Outra participação de Hércules de destaque ao lado dos Vingadores é na Saga Guerra Civil, onde ele defende a derrubada do ato de registro super-heroico.


Pouca gente se lembra que Hank McCoy já foi um vingador, mas ele já fez parte da melhor equipe de todas dos heróis de Nova York, o Dream Team dos Vingadores. Quando John Byrne escrevia o título, o Fera era um dos membros mais importantes do grupo, servindo ao lado do Magnum como o alívio cômico das missões dos heróis.


Mais ágil e com uma aparência mais símia (sem aquela carinha de ursinho Pimpão que ele tem hoje em dia!) McCoy era um grande aliado do Capitão América no combate físico, além de usar sua mente científica para bolar os mais estrambólicos artefatos para a Mansão dos Vingadores.


Nos últimos anos, utilizando a fórmula de se multiplicar pelos mais diversos títulos de gibis da Marvel do seu colega X-Man Wolverine, ele começou a fazer parte dos Vingadores Secretos de Steve Rogers, além de continuar obedecendo as ordens do Ciclope com os X-Men.

NAMASTE!

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