25 de janeiro de 2013

Review - A Essência do Medo

O Post abaixo contém SPOILERS sobre a referida Saga!


A falta de originalidade nas Histórias em Quadrinhos tem se tornado uma constante nos últimos tempos, e o que os leitores têm visto com relação aos personagens com que cresceram admirando, é um esgotamento das boas ideias. Tanto Marvel quanto DC, parecem ter atingido o fundo do poço criativo, e tanto uma editora quanto a outra, não consegue mais nos presentear com histórias boas e divertidas, cometendo o pecado de repetir as mesmas fórmulas (que já não dão certo) Ad Infinitum. Por que continuamos consumindo esse material então? Paixão? Loucura?

Talvez um pouco das duas coisas.

Recentemente terminei de ler A Essência do Medo, a última Mega Saga da Marvel que “mudou para sempre o Status Quo da Editora e blábláblá”, e honestamente, essa foi uma das séries mais fracas que li nos últimos, sei lá, dez anos.


Escrita por Matt Fraction, um dos “Arquitetos” da Marvel atual, e desenhada pelo talentoso Stuart Immonen, A Essência do Medo mais parece um grande apanhado de boas ideias que não deram certo do que necessariamente uma boa Mega Saga como foi, por exemplo, Guerra Civil, de Mark Millar

Sério! Nem mesmo os momentos mais impactantes do arco (e devem rolar só uns dois ou três em 8 edições!!) conseguem marcar o leitor (sem falar que um deles é desfeito no fim da saga!), e o resto não passa de um falatório sem fim, que torna os personagens envolvidos maçantes e dispensáveis.


Nada contra bons diálogos, claro, mas Fraction não é um Michael Bendis que consegue nos entreter mesmo quando seus personagens mais falam do que agem. Ele não consegue nos manter interessados em seu texto, e pra piorar, suas cenas de ação não são bem descritas, o que parece que está sempre faltando alguma coisa na narração, e que tudo foi feito para que tivéssemos apenas uma visão parcial e superficial do que está acontecendo na história.


A Essência do Medo conta a busca de Pecado, a filha do falecido Caveira Vermelha, por um artefato místico que seu pai fracassou em possuir na época da Segunda Guerra, e que a faz conquistar o poder de Skadi, a verdadeira herdeira do Deus Serpente. Dotada de um martelo místico parecido com o Mjolnir de Thor, o recém-liberado avatar da deusa de cara vermelha sai em busca da libertação de seu pai nas profundezas do mar, onde ele fora aprisionado pelo próprio Odin há milênios. 


Enfim livre de sua prisão submarina, o enfraquecido, porém não indefeso Pai Supremo resolve “tocar o terror” na Terra, convocando com seu poder os Sete Dignos, sete martelos que caem em nosso mundo dispostos a carregar de energia mística aqueles que atenderem seu chamado. Assim sendo, O Fanático, O Hulk (que está no Brasil!), Titânia, Homem Absorvente, Attuma, Gárgula Cinzento e o Coisa são transformados nos arautos da destruição da Serpente, e conforme eles conclamam o caos e o medo ao redor do Globo, mais o Pai Supremo se revigora, o que o torna cada vez mais apto de confrontar seu próprio irmão Odin, aquele que usurpou seu lugar ao trono de Asgard.

Nul (Hulk), Kuurth (Fanático) e Mokk (Gárgula Cinzento)

Véi!! Irado!! Agora o pau vai comer solto entre os heróis e vilões!! Hah! Essa vai ser a melhor história de todos, Todos, TODOS os tempos!

Pois é. Esse prelúdio nos dá mesmo essa sensação, mas a expectativa criada não é nem de longe satisfeita pelo texto chato e enrolado de Matt Fraction.

Pontos Negativos

Matt Fraction tinha de longe, um dos melhores argumentos para um quebra-pau de responsa entre heróis e vilões, e esse argumento era tão forte, mas tão forte que ele meio que entrou em parafuso, sem saber exatamente o que fazer com ele.


Desta vez os heróis Marvel (leia-se Vingadores) não iam enfrentar meros vilões da Terra. Quem estava do outro lado do ringue eram deuses poderosíssimos, o que acabou “apequenando” em excesso personagens como Homem Aranha, Punho de Ferro, Luke Cage, Mulher Aranha e Doutor Estranho, os Vingadores buchas preferidos do Brian Michael Bendis. Diante de tanto poder e tanta destruição, a meu ver, morreram poucos personagens, visto que eles não eram mais do que moscas zunindo no ouvido de caras como os Sete Dignos, de Skadi e do próprio Pai Supremo.

Os Vingadores de Brian Bendis X Skadi no traço de John Romita Jr.

Só a chamada Blitzkrieg (algo como uma ação repentina e feroz ao inimigo) já parecia demais para que os Novos Vingadores de Luke Cage pudessem enfrentar (que na edição solo dos heróis, contam ainda com o “reforço” do Demolidor!), e diferente do que Matt Fraction alardeou em entrevista (aqui publicada na edição A Essência do Medo – Prólogo – O Livro da Caveira), nós precisamos sim, acompanhar os tie-ins da saga para entender melhor a história. Eu que só acompanhei os tie-ins publicados na revista dos Vingadores, nem pude perceber a dimensão dos poderes dos outros Sete Dignos, como o Attuma, A Titânia ou o Homem Absorvente. 


Até mesmo as armas forjadas pelo Homem de Ferro em Asgard para que os Vingadores tivessem alguma chance contra a turma da Serpente, bem como os poderes que elas despertavam em quem as usava, foram ridiculamente exploradas dentro da história. Como eu disse, tudo ficou muito superficial.


Como é de se esperar, os Vingadores levam um sacode da turma de deuses, mas o único que acaba pagando com a vida é mesmo Bucky Barnes, que é arrasado por Skadi em uma cena bem chocante.

A morte do Bucky consta como um dos momentos mais impactantes da série, mas dessa vez a Marvel nem espera uma nova Mega Saga para trazer o personagem de volta, e o responsável pelo ressurgimento do Bucky (lá na saga Soldado Invernal) Ed Brubaker o levanta do túmulo mais uma vez na última edição da Essência do Medo, a meu ver, a mais bem escrita de todas.  


Palmas pra Marvel! Um dos melhores momentos da saga é simplesmente desfeito ao final dela!

Outro que “morre” e ressuscita na mesma edição é o Coisa, que enquanto está possuído pelo martelo de Angrir o Destruidor de Almas, é atravessado pelo Mjolnir de Thor, ficando a beira da morte. Claro que o semideus Franklin Richards resolve esse problema, o que ele não consegue melhorar é nossa cara de bunda vendo uma solução de roteiro tão covarde como o “toque mágico” do menino, que salva a vida do tio.

Lembrando que foi culpa de Franklin também a Saga Heróis Renascem... Mas é melhor nem comentar, afinal, é mágica, não precisa de explicação.

E o escudo do Capitão América que agora todo mundo consegue destruir?


Antigamente havia duas coisas nos quadrinhos da Marvel que todos precisavam respeitar: O escudo do Capitão América é inquebrável e o Martelo do Thor é invencível.

Atualmente, qualquer supervilão de quinta consegue destruir os dois. E o que é pior. Qualquer um consegue consertá-los em seguida.


Os momentos de vergonha alheia em A Essência do Medo são vários, mas não pretendo me estender mais, correndo o risco de me tornar tão enfadonho quanto o texto do Fraction. A série tinha um bom potencial inserindo na mitologia de Thor um personagem do passado de Odin que só ele mantinha conhecimento, e que não só estava em busca de vingança contra o irmão, como também seria o responsável pela derrocada de seu filho mais querido. Porém, no entanto, todavia, A Essência do Medo tornou-se apenas mais uma série esquecível e que NÃO VAI MUDAR NADA no Status Quo da Marvel, tendo ela própria revertido todos seus maiores momentos.


Mas Rodman, o Thor continuou morto ao fim da história!

Vamos ver até quando, uma vez que o personagem já pode ser visto em imagens promocionais da chamada “Marvel Now” que começa esse ano lá nos States.


Claro que nem tudo é um desperdício total de papel, e rolaram alguns bons momentos na história, em especial com relação a Steve Rogers, que com a “morte” do Bucky reassume o escudo e volta a se chamar de Capitão América, servindo mais uma vez como o pilar de sustentação dos Vingadores. Sua coragem em enfrentar Skadi mesmo sabendo o quão grande é seu poder e sua bronca em Odin, que pasmem, dá uma arregada pro velho soldado estrelado, é lindo de se ver. A porradaria entre Thor e Hulk e o Coisa (ao mesmo tempo), também é bem empolgante, pena que acaba rápido demais, quase como um daqueles coitos interrompidos depois de um dia todo de expectativa.


Destaque também para os desenhos de Stuart Immonen que conseguiu tornar a história bem dinâmica com seu traço limpo e fluído. Por várias vezes, sua arte se assemelha a de outro fera da Marvel, Olivier Coipel, do qual também virei fã, como já mencionei no Review sobre o Cerco, e o cara tornou a história suportável de se ler. 

Não me importo que a Marvel leve meu dinheiro com o meu consentimento, desde que ela me apresente no mínimo histórias bem escritas e bem desenhadas, e que acima de tudo, eu não esqueça no momento seguinte em que li. Tive que ler A Essência do Medo mais de uma vez para tentar memorizar o que acontece em suas páginas, e isso é um mau sinal de o quanto ela é descartável!

NAMASTE! 

20 de janeiro de 2013

Eu vi Django - Livre



Eu era novo demais para assistir Cães de Aluguel (1992) e Pulp Fiction (1994) nos cinemas, não houve a badalação necessária sobre Jackie Brown (1997) para que eu me empolgasse em vê-lo e Kill Bill (2003 e 2004) chegou tarde demais a meu conhecimento para que eu pudesse prestigiá-lo diante da tela grande, mas eu tive o prazer de ver Hitler sendo fuzilado em Bastardos Inglórios (2009) dentro do cinema e mais uma vez tive a honra de ver uma obra-prima de Quentin Tarantino na semana de estreia com Django Livre.  E não, o cara não me decepcionou!

A nova e elogiadíssima empreitada de Quentin Tarantino conta a história de Django (Jamie Foxx), um negro escravo que é alforriado por um misterioso caçador de recompensas alemão chamado King Schultz (Christoph Waltzenquanto é transportado por seu “Sinhô” em algum lugar do Texas americano do século XIX. Django tem uma valiosa informação que renderá a localização de três cruéis irmãos que estão sendo procurados pelo caçador de recompensas, e à medida que ele passa conhecimento sobre seu Modus Operandi ao ex-escravo, mais eles vão se tornando companheiros.


Uma vez que ambos conseguem punir os irmãos Brittle (dentre eles M.C Gainey, o Tom Friendly de LOST), que têm como esporte preferido chicotear escravos, Schultz oferece uma parceria a Django em suas caçadas, ao qual eloquentemente ele responde:

“Matar alguns brancos e ainda receber por isso?? Como não aceitar?”

Daí pra frente os dois caçadores saem em busca de mais recompensas pelo Sul, enquanto esperam o momento propício para resgatar Brunhilde (Kerry Washington), a esposa que Django não vê desde que foram separados ainda na senzala, das garras do poderoso fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).


Eu sou muito suspeito para falar de um filme dirigido por Quentin Tarantino porque sou um grande fã de tudo que ele fez até agora, e a meu ver, Django é mais um acerto na consagrada carreira deste, que hoje, é com certeza um dos melhores no ofício que exerce.

O filme não é só uma grande homenagem ao estilo Western, mas é também um apanhado muito grande de referências cinematográficas, daquelas que Tarantino sempre gosta de colocar na tela para deleite da plateia. Ele criou um estilo de filmagem único e uma linha narrativa de roteiro imbatível, que faz o público gargalhar ao mesmo tempo em que corpos e cabeças são explodidos em cena, num banho de sangue crível e ao mesmo tempo bem inserido na tela.


Em Django, são os diálogos e as situações que conduzem a história, e Tarantino não perdeu a mão com o passar do tempo. Pelo contrário. Ele continua sendo o único diretor/roteirista que consegue manter uma plateia empolgada sentada diante de uma tela enquanto duas pessoas conversam simplesmente em cena. Os diálogos afiadíssimos dão ao público a oportunidade de apreciar as atuações memoráveis dos brilhantes atores que o diretor escolhe a dedo para seus papeis, e como não podia deixar de ser, Christoph Waltz, o homem que nos fez torcer por um nazista com seu Hans Landa de Bastardos Inglórios, retorna tão inspirado quanto em seu papel anterior, criando as melhores situações de Django – Livre


É impressionante a naturalidade com que Waltz, que na verdade é austríaco e não alemão como Schultz, constrói seus personagens, dando-nos a nítida sensação de que ele está se divertindo em cena. Até que Django assuma o papel como personagem principal do filme, é do Dr. Schultz todo o foco (e isso leva em torno de 45 minutos de filme), o que não quer dizer que ele dá todo o espaço ao companheiro negro posteriormente. É divertido vê-lo atuar (mesmo quando ele se deleita mandando chumbo em bandoleiros), e não me admire que o ator de 57 anos leve para casa o Oscar de Ator Coadjuvante de 2013, assim como levou o Globo de Ouro e o próprio Oscar em 2010, na mesma indicação.


Outro que se destacou e muito em cena foi o sempre surpreendente Leonardo DiCaprio, que deixou há muito tempo a sombra congelante do garoto Jack de Titanic para trás. Mesmo o cara já tendo trabalhado com nomes como Martin Scorsese em cinco filmes e consolidado uma carreira forte de ator ao longo dos anos, dá-se a impressão de que ele sempre tem que provar que ele não é só mais aquele “rostinho bonito” de Titanic. Em Django, como o vilão da história, ele se sai muito bem em cena, contracenando de igual pra igual inclusive com Christoph Waltz e Samuel L. Jackson, esse aliás, impagável como um velho serviçal da família de Calvin Candie. Seus papeis de “estressadinho”, como em Os Infiltrados (2006) sempre fizeram sucesso, e em Django ele acaba puxando um pouco dessa característica, embora seu personagem tenha na ponta da língua o texto sagaz de Tarantino, desta vez, o que lhe confere várias possibilidades de interpretação.


Não há nenhum elo fraco na escolha de elenco, e todos estão muito bem em suas atuações, incluindo o oscarizado Jamie Foxx, que nos faz torcer por seu herói negro e que nos faz igualmente querer vingança por tudo aquilo que ele passou em sua vida de escravo. As expressões faciais que Foxx confere ao assustado Django do início do filme, e todo seu controle sob as pressões psicológicas aos quais é submetido pelo personagem de DiCaprio mais tarde, são notáveis, bem como a transformação pela qual o personagem passa quando se torna, enfim, um caçador de recompensas. 


Kerry Washington, que vive a sofrida escrava Brunhilde, que fala alemão e que possui o nome de uma princesa de uma antiga lenda germânica, é outra que não decepciona durante as cenas de tensão e tortura, e na falta de uma heroína como a Beatrix Kiddo (Uma Thurman) de Kill Bill ou a Shoshana (Mélanie Laurent) de Bastardos Inglórios, temos ao menos a mocinha em perigo a ser resgatada pelo herói.


As homenagens de Tarantino aos filmes Western vão além do clima de Velho Oeste, dos cenários belíssimos de um Texas invernal, cowboys e bandidos, e fora a trilha sonora que inclui algumas músicas de Ennio Morricone (compositor que criou as trilhas mais famosas de Faroeste do cinema e que já trabalhou com Tarantino em Bastardos Inglórios) as homenagens continuam com a participação (“amigável”, segundo os créditos) do próprio Franco Nero, o ator italiano que ajudou a popularizar o gênero Western Spaghetti, e que faz uma ponta no filme em uma cena que, dizem, faz uma “crítica velada” ao UFC e todas essas lutas que usam o massacre como espetáculo.


Django – Livre está na lista dos melhores trabalhos de Tarantino, e apesar de nos apresentar situações de certo modo até previsíveis (como o “aperto de mão” de Schultz em Candie), o final de Django com a família Candie ou do banho de sangue exageradíssimo que acaba se tornando o resgate de Brunhilde, o filme é extremamente divertido, além de funcionar como uma aula de cinema moderno, e de como dá para se tratar de um assunto delicado como a escravidão e o preconceito racial de uma maneira respeitosa, sem ter que apelar para a pieguice ou colocar panos quentes demais, como na maioria das vezes acaba acontecendo ao se mexer com temas complicados de se lidar. 
Com Django, Tarantino mostrou que o outro lado, aquele que acaba sendo explorado pela imposição do mais forte, nem sempre precisa ser retratado como a vítima. Foi assim com os judeus vingativos de Bastardos Inglórios e agora com os negros em Django. Quem serão as estrelas do próximo longa tarantinesco? Os homossexuais?


Não é a toa que Tarantino já levou para casa o Golden Globes 2013 de Melhor Roteiro, e que seu filme está disputando cabeça a cabeça o Oscar de melhor filme com o premiado Lincoln de Steven Spielberg, que curiosamente, também fala de escravidão e segregação. 

Estou na torcida para que Django ganhe como melhor filme, ou que pelo menos Tarantino leve o Oscar por roteiro. Ele merece a premiação.



NOTA: 9,5

31 de dezembro de 2012

Qual a adaptação de HQs mais esperada para 2013?


Um novo ano bate na porta agora que nos acostumamos com a ideia de que, enfim, o mundo não acabou mesmo, para desespero de alguns. O que nos resta então é nos programarmos para 2013, o que inclui colocar nossa agenda em dia com relação aos lançamentos do cinema.

Muita coisa boa (na teoria) vem por aí, e para satisfazer minha curiosidade em saber qual dos filmes nerds baseados em histórias em quadrinhos prometidos para o próximo ano era o mais esperado pelos leitores do Blog do Rodman, coloquei no ar há alguns meses a enquete “Qual o filme sobre HQs mais esperado para 2013?”. 

92 leitores se manifestaram e a porcentagem de votos ficou assim:

Seis títulos entraram na disputa, o que torna 2013, de longe, o ano mais agitado nerdisticamente falando dos últimos tempos. Como não podia deixar de ser, a Marvel encabeça essa lista com quatro filmes, sendo que Iron Man 3 é o principal deles.

Na sequência da principal e mais divertida franquia da casa (A Marvel Studios), Tony Stark em sua invencível armadura do Homem de Ferro terá que lidar com as consequências de sua identidade exposta e dos zilhões de inimigos que ganhou desde que se tornou o Vingador Dourado. Como ele fará para defender aqueles que ele ama e ao mesmo tempo manter os vilões em seus devidos lugares?

Com direção de Shane Black (escritor de Máquina Mortífera) e supervisão de Jon Favreau, Iron Man 3 estreia em 26 de Abril de 2013, e conta no elenco com Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, e Ben Kingsley, como o ardiloso Mandarim.  

 


Depois do fracasso de crítica que foi Superman Returns de Bryan Synger, muita gente estava curiosa para saber como seria a abordagem que Zack Snyder (de Watchmen e 300) daria ao maior ícone dos quadrinhos de todos os tempos, e o primeiro trailer surpreendeu bastante. Com uma carga dramática muito bem direcionada, mas sem grandes “homenagens” aos filmes da década de 70 de Richard Donner, o que muitos apontaram como a principal falha de Bryan Synger, Superman – Man of Steel aparentemente conseguirá equilibrar boas doses de drama com uma pancadaria de responsa.  

O elenco afiado conta com presenças como Kevin Costner (Jonathan Kent), Amy Adams (Lois Lane), Lawrence Fishburne (Perry White) e Russel Crowe (Jor-El), além de Henry Cavill como Superman/Clark Kent e Michael Shannon como General Zod.
Segundo boatos, Superman – Man of Steel será a ponta de lança da expansão cinematográfica que a Warner/DC pretende fazer até a estreia do filme da Liga da Justiça, prevista para 2015, portanto, é possível que role alguma ligação entre universos em cenas pós-créditos ou em easter-eggs.
Será que agora vai, DC?
O filme estreia em 12 de Julho de 2013.


 


Após a bomba que foi X-Men Origins – Wolverine, a 20TH Century Fox procurou corrigir os erros que haviam afundando a franquia mutante desde X-Men 3 e trabalhou decentemente em X-Men First Class, considerado um dos melhores filmes sobre os mutantes.
Ainda em busca da batida perfeita de se redimir, a Fox lançará em 2013 o segundo filme do carcajú canadense, sem necessariamente ter que considerar a primeira parte, e para tal tarefa, decidiu mergulhar fundo na fonte. O roteiro do filme foi escrito com base no arco “Eu, Wolverine” de Frank Miller, e levará o mutante enfezado ao Japão, onde em busca de aquietar a fera interior, ele acaba se metendo em “altas confusões com uma turminha de ninjas do barulho”. 


A premissa é boa, vamos ver se a Fox não fode com tudo novamente e começa a encher o filme de personagens que só servem para fazer volume, como aconteceu anteriormente.
Wolverine é simples de adaptar: Ele é um cara com garras de metal que quando fica zangado mata todo mundo que está em sua frente. Basta colocarem uma porção de ninjas para ele retalhar em cena que já ficaríamos muito felizes em nossas poltronas.
O filme estreia dia 26 de Julho, o que o coloca em rota de colisão com o próprio Superman, que terá estreado semanas antes nos cinemas . Essa briga será boa!


Thor: The Dark World pretende nos mostrar mais do universo épico de Asgard e os Nove Reinos, aprofundando a história do filho de Odin pra lá da Ponte do Arco-Íris, em vez de sua interação com os humanos da Terra, como aconteceu no primeiro filme, causa também da maior parte da rejeição do público que sempre esperou algo mais “Senhor dos Anéis” para Thor e seus amigos.

Thor saindo na mão com Elfos do Mal

Em resposta a isso, um dos desafios de Thor, desta vez,  será enfrentar Malekith, um elfo das trevas que pretende destruir os Nove Reinos, incluindo aí a Terra.
Como o filme será interligado aos demais títulos Marvel e a chegada inexplicável de Thor em Vingadores após a destruição da Bifrost, não se sabe, mas o clima do filme parece mais apropriado para a Paquita Marteluda nesse novo roteiro.
O filme tem data prevista de estreia para 8 de Novembro de 2013


O primeiro Kick Ass foi quase uma produção de “fundo de quintal” se comparada a outros títulos de heróis que começaram a bombar nos cinemas na mesma época, e mesmo assim rendeu uma fita bem divertida e fiel a muitos aspectos dos quadrinhos escritos por Mark Millar, O Louco.
Essa sequência provavelmente terá mais grana de investimento, e mostrará o que acontecerá com Dave Lizewski quando sua identidade secreta heroica ameaça se tornar pública, e qual sua reação quando outros “super-heróis” começam a surgir em sua cidade para ajudá-lo na luta contra o crime. 

Jim Carrey e a Justice Forever

Praticamente todo o elenco estará de volta em Kick Ass 2, e Jim Carrey se junta aos malucos como o personagem Coronel Estrelas, um ex-mafioso que lidera a Justice Forever, uma espécie de Liga da Justiça dos pobres.
A direção agora está a cargo de Jeff Wadlow e o filme estreia em 13 de Setembro de 2013


Quase nada foi divulgado sobre Sin City 2 e o filme está sendo produzido quase que na surdina, longe dos holofotes principais que continuam sobre os lançamentos de Marvel e DC.
O que sabemos é que o filme, assim como seu antecessor, também será baseado nas histórias e nos personagens criados por Frank Miller, e trará no elenco nomes como Mickey Rourke, Rosario Dawson, Jessica Alba, Jaime King, Jamie Chung Michael Madsen, quase todos presentes também na primeira parte da aventura.


O que mais chamou a atenção de Sin City (2005) foi a impressionante fidelidade do visual tirado diretamente da HQ de Miller, uma vez que aquele clima meio Noir e meio Trash nos remetia a filmes pulp do tipo que só Quentin Tarantino e Robert Rodrigues (diretor de Sin City) sabem produzir. O que Miller e Rodrigues nos trarão de novidade dessa vez?

O próprio Miller tentou repetir a fórmula em seu Spirit, e o resultado foi terrível. Se não souber se reinventar, Sin City 2 tem tudo para ser o grande fracasso de 2013.
Esperamos que não, porque eu gosto bastante do primeiro.
A data de estreia é 4 de Outubro de 2013.

Robert Rodrigues e Frank Miller

Lembrando que esses seis títulos se referem apenas a adaptações de quadrinhos e que 2013 tem mais uma porção de títulos eletrizantes para serem vistos como, O Hobbit - A Desolação de Smaug, Star Trek: Além da Escuridão, Pacific Rim e Duro de Matar: Um bom dia para Morrer.


Cara! Vou precisar de um “Bolsa Cinema” para bancar tudo isso esse ano. 

NAMASTE!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...