20 de janeiro de 2016
Esquadrão Suicida vai ser FODA?
Não sei, mas pelo visto é o que a Warner/DC quer que nós nerds vagabundos pensem!
Saiu nessa madrugada, na surdina, o segundo e mais impactante trailer do filme ESQUADRÃO SUICIDA, grupo de personagens da DC pra qual apenas meia dúzia de gordos sebentos ligam, mas que vai virar moda à partir de agosto, que é quando o longa estreia nos cinemas.
Vejam a bagaça:
OK, agora podemos comentar...
ARLEQUINA!!
Margot Robbie já empregou todo seu talento artístico em O Lobo de Wall Street, interpretando uma das amantes do personagem de Leonardo DiCaprio (que injustamente não ganhou o Oscar por esse papel!), mas é muito provável que a carreira da moça decole de vez após a Arlequina. Primeiro que a personagem em si se tornou uma FEBRE nos últimos anos entre os adolescentes (por ela ser louca, transgressora, sair da caixinha, pular vários "córguinhos", etc, etc), segundo porque a caracterização de Robbie está excelente, o que vai potenciar e MUITO tanto a "palhacinha do crime" quanto a carreira sua intérprete.
E o que dizer dessa cena da "abaixadinha"?
Mas vamos lá! Desta vez o trailer deu destaque aos demais personagens também, mesmo que em apenas em alguns closes. Dá pra ver com detalhes os visuais do Killer Croc, da Katana e do Capitão Bumerangue, e claro, o Pistoleiro de Will Smith aparece em cenas de ação bem movimentadas, completando tudo que tinha faltado no primeiro trailer.
Corroborando com o que todo mundo já imaginava, Esquadrão Suicida, pelo visto, vai ser recheado de tiro, porrada e bomba, e as presenças do Coringa e do Batman (que imagino apareça apenas em flashbacks) vão ser apenas alegorias para que os personagens principais realmente brilhem. O que eu acho justo!
Achei esse segundo trailer tão legal que nem me pareceu um filme da DC! Heheheh!
NAMASTE!
2 de janeiro de 2016
REVIEW: O Despertar da Força
O ano era 1999, e lá estava eu numa sessão matinê de cinema,
antes do horário da escola para ver um Star Wars pela primeira vez em tela
grande. A Ameaça Fantasma havia acabado de estrear, e aquele filme trazia de
volta um clima de aventura e ficção que não se via desde 1983, ano em que O
Retorno de Jedi aportou nos cinemas, encerrando aquela trilogia clássica criada
por George Lucas. Ninguém sabia o que esperar de A Ameaça Fantasma, apenas que
ele contaria uma história dos primórdios de Uma Nova Esperança, na época em que
Darth Vader ainda era só o Anakin Skywalker, um pequeno escravo que vivia em
Tatooine junto da mãe.
A minha situação?
Eu NUNCA havia assistido um Star Wars antes disso, tudo o
que eu tinha eram alguns flashes de memória de um cara grande vestido uma
armadura preta e que em algum momento havia cortado a mão de um outro cara
loiro com uma “espada laser”, mas além disso, tudo o que eu sabia era o que
havia lido em jornais que foram publicados na época falando sobre o que
significava Star Wars para a cultura pop. Tatooine, Skywalker, sabres de luz...
Tudo isso não passava de nomes para mim, sem significado algum. E então a magia
me capturou!
Quem é fã desde sempre DETESTA a chamada “trilogia nova”,
essa iniciada em 1999, mas para mim, mesmo hoje sabendo da qualidade inferior
dos três filmes com relação aos da trilogia clássica, foi ali que tudo começou.
Eu estava numa sessão em que deviam ter mais umas cinco ou seis pessoas
ocupando os demais lugares, e até o final do filme eu estava SOZINHO no cinema,
curtindo cada cena, cada momento da aventura daqueles jedis e daqueles seres de
outro mundo (ou outros mundos). Eu não ia ao cinema desde 1994, quando vi Rei Leão pela primeira vez, e a magia de Star Wars me capturou de uma forma muito
precisa, me fazendo querer saber mais sobre aquele universo e aqueles
personagens.
Numa época em que DVDs ainda nem existiam e que fitas cassetes
eram caras, me contentei em esperar o SBT reprisar os três primeiros filmes já
remasterizados e com uma nova dublagem que colocava, por exemplo, Guilherme
Briggs no lugar de Francisco Milani para dar voz ao mercenário Han Solo vivido
por Harrison Ford. Esses filmes que passaram no SBT já faziam parte da
restauração feita por George Lucas em comemoração aos vinte anos da saga, e
incluíam cenas digitais (como a cena em que Han encontra o Jabba) e novos
cortes como “Greedo atirou primeiro”.
Dali pra frente eu me tornei um fã incondicional da saga
estelar, e não parei mais de acompanhar cada filme que era lançado ou novidade
que surgia a respeito de Star Wars. Tinha muita vontade de saber mais sobre o
universo expandido e seus livros, e me lembro que uma das primeiras vezes que
tive acesso a Internet, corri para colher textos que falavam sobre esse
universo expandido, e o que havia além da morte do Imperador e de Darth Vader.
Quando o episódio III acabou, senti um vazio imenso com relação à saga, e as
palavras de George Lucas “esse é o último filme” me fizeram acreditar que Star
Wars estava acabado para sempre e que nada novo com relação a filmes seria
criado dali para frente. Então veio a Disney, e todos se regozijaram.
O DESPERTAR DA FORÇA
Sempre achei injusta a expressão “Star Wars só fica bom
quando sai das mãos do George Lucas”, até porque, querendo ou não, o papudinho
barbudo era o grande criador da porra toda. Como ele podia não saber o que
estava fazendo se ELE HAVIA INVENTADO todo aquele universo do qual éramos fãs?
Ele havia criado um dos vilões mais épicos de todos os tempos, ele havia
desenvolvido a arma “mais elegante” do cinema (ou vai dizer que você nunca quis
ter um sabre de luz??), o conceito de planetas, de uma guerra entre República e
Império, entre a Força e o Lado Sombrio... Além disso, ele criou os personagens
mais carismáticos de todos os tempos. Han Solo, Chewbacca, RD-D2, C3-PO... Até
mesmo Luke Skywalker, interpretado por Mark Hamill, que era um ator BEM RUIM na
época, tinha seus momentos, e sempre achei bem injusto a forma como começaram
acusar Lucas de ser o grande “merdeiro” por trás da nova trilogia. Desde a
escolha do elenco até algumas decisões equivocadas (Midi-Chlorian?? Jar-Jar
Binks?) Lucas errou muito nos episódios I, II e III, porém isso não podia
apagar os méritos que ele havia conquistado com os episódios IV, V e VI.
Logo que a Disney comprou os direitos da franquia e todos os
estúdios (Rancho Skywalker e a ILM) de George Lucas, e anunciou que colocaria
J.J. Abrams à frente do filme, o mundo Nerd entrou em polvorosa, e durante os
últimos três anos não se falou em outra coisa além de Star Wars. A marca se
mostrou tão forte que revitalizou todos os setores em que ela podia ser
utilizada, e se você não vive em Marte ou em algum planeta da Orla Exterior,
deve ter notado o aumento do termo “Star Wars” em tudo que envolve séries,
jogos e brinquedos.
É gostoso viver em uma época em que TODO MUNDO sabe o que é
Star Wars, ou que pelo menos já tenha ouvido falar. Até quem nunca tinha visto
nenhum dos seis filmes anteriores entrou no Hype de O Despertar da Força e o
filme funcionou como um imenso catalisador, já que pegou os novatos, os velhotes
e até mesmo quem só vai ao cinema de vez em quando pra ver “qualquer coisa”.
J.J. e sua equipe, conseguiram fazer um filme grandioso que homenageia a
trilogia clássica, nos faz esquecer da “nova” e isso sem esquecer de apresentar
elementos novos que vão compor o futuro da saga. Está tudo lá em um pouco mais
de duas horas, e nas duas sessões em que vi o filme, não havia um lugar vazio
sequer. O público queria ver, afinal, que furdunço era esse aí de que tanto
falavam.
OS PERSONAGENS
J.J. Abrams sabia que para conquistar vários públicos
distintos ele precisaria mesclar o velho com o novo, e com relação aos
personagens isso funcionou MUITO BEM. Os fãs antigos bateram palmas quando Han
Solo (Harrison Ford) e Chewie (Peter Mayhew) entraram em cena, dentro da
Millenium Falcon que acabara de ser recuperada depois de anos perdida, e
ouviu-se interjeições de felicidade quando os androides R2-D2 e C3-PO (Anthony
Daniels) voltaram a aparecer, mesmo que por pouco tempo em cena. A mesma coisa
aconteceu no reencontro de Leia Organa (Carrie Fisher) e Han Solo depois de
anos separados, e até mesmo o fan-service de J.J. que mostrou objetos da
trilogia clássica, como a esfera de treinamento do Luke no Episódio IV e o
xadrez de monstros holográficos do Chewie serviu para alegrar os fãs mais
velhos. Nós precisávamos dessa ligação com a trilogia clássica para saber que
Star Wars estava de volta, mas ao mesmo tempo precisávamos de coisas novas. O
que viria dali pra frente?
A introdução dos protagonistas foi certeira, e em vinte
minutos de filme não tinha um ser humano na plateia que não estava torcendo
efusivamente pelo stormtrooper FN-2187 (John Boyega) e pela catadora de lixo de
Jakku Rey (Daisy Ridley) ou que não tivesse lamentando a “morte” do carismático
piloto Poe Dameron (Oscar Isaac).
Diferente de Hayden Christensen que era um
protagonista horrível nos episódios II e III, e do qual mais sentíamos ódio do
que amor, Finn, Rey e Dameron criaram empatia com o público logo em sua
primeira aparição. Eles eram personagens que nos contavam muito mesmo em
silêncio, e isso fez com que criássemos ligações afetivas com eles. Antes mesmo
de Finn tirar seu capacete, nós sabíamos que ele não queria fazer parte
daquilo, e que ele era um cara diferente daqueles soldados vestindo armadura
branca e que seguiam ordens sem pestanejar. Já Rey, não há como não nos
comovermos com aquela situação em que ela vive, num planeta deserto tendo que
trabalhar arduamente para garantir a “meia porção” que vai alimentá-la naquele
dia. Fazia tempo que eu não via personagens tão bem construídos em um filme de
aventura, e muito disso se deve também ao elenco.
À vontade em seus papeis, tanto Daisy Ridley quanto John
Boyega agarraram sua oportunidade em dar as caras em uma produção gigantesca
quanto Star Wars e não soltaram, dando veracidade a seus personagens. Apesar de
ser um desertor que precisa fugir de sua antiga vida (a única que ele conhece)
a todo custo, Finn não se restringe a ser um personagem dramático, e graças ao
talento de Boyega, o personagem ganha uma personalidade única, que nos faz
vê-lo como a nós mesmos dentro da tela, soltando um “uhuuu” no interior de uma
Tie-Fighter ou soltando uma piada ocasional disfarçada de comentário sério.
Muito se questionou sobre o fato de Finn ser um protagonista negro em meio ao
universo caucasiano criado por George Lucas, mas se você está imerso na
aventura desde o início, e preocupado com a história, não faz qualquer
diferença o personagem ser branco, negro ou azul. Finn não é um “personagem
negro” interpretado por um “ator negro” e sim um personagem interpretado por um
ator negro que merece todos os méritos pelo carisma de seu FN-2187.
O sotaque britânico de Daisy Ridley dá um charme a mais a
sua Rey, e nos remete a outros atores ingleses que deram vida a personagens das
trilogias anteriores. Ridley demonstra logo que não é só uma menina bonita, e
sua personagem mesmo sem qualquer fala nos primeiros minutos em que aparece nos
convence de o quanto é batalhadora e corajosa, vivendo em um planeta inóspito e
árido. Ao mesmo tempo em que sua vida parece ser dura, ela continua
demonstrando ter esperança quanto à volta dos familiares que a deixaram ali
para ser cuidada por um dono de ferro-velho, e embora seja uma “mulher” sozinha
num mundo de machões, ela consegue se virar muito bem, cuidando do próprio
nariz (e quebrando o dos outros!).
Ainnn Rodman! Uma protagonista mulher que só está ali para
preencher cotas!
Sério, gente! O mundo se tornou um lugar muito chato de se
viver. Quem foi o filho da puta que foi assistir O Despertar da Força e se
incomodou com o fato da protagonista ser uma menina? Ou que ficou torcendo
CONTRA ela por ela ter uma pepeca em vez de uma piroca?
Pelamor de Odin!
Rey é uma das personagens femininas mais bem construídas da
saga Star Wars inteira, e não falo só por ela ser “corajosa e impetuosa”, até
porque Leia e Amidala também eram e possuíam a profundidade de um pires! Ela
conquista seu espaço com pouquíssimo tempo em tela, e não só nos faz torcer por
ela como nos faz acreditar que ela MEREÇA segurar a lightsaber de Luke
Skywalker no final do filme. Rey com certeza terá um futuro brilhante nos dois
próximos filmes que vão fechar mais essa trilogia, e não tenho dúvidas que por
muito tempo ela vai ser a PRINCIPAL heroína do cinema, servindo de exemplo para
gerações e gerações de meninas que vão poder se espelhar nela assim como nós
meninos crescemos mirando no exemplo de Luke Skywalker.
E o BB-8, hein?
Eu achei que seria impossível substituir em nossos corações
o bom e velho R2-D2, mas depois de ver o pequeno BB-8 rolando pela tela cheio
de personalidade, eu devo admitir que fiquei dividido. É impressionante como a
magia do cinema consegue imprimir tanto carisma em uma personagem que é uma
bola metálica e que não tem expressão facial. Durante todos os momentos fiquei
me lembrando de Wall-E, o primeiro robô que me fez chorar aos soluços no
cinema, e BB-8 foi tão bem construído que por diversos momentos vi o cinema
entoar um “Oooiiiinnnnnnn” em uníssono quando o pequeno robozinho aparecia em
cena. Além de ser muito importante para a trama inicial do filme (já que ele
esconde dentro de si o pedaço de um mapa que vai conduzir a Resistência até o
paradeiro do desaparecido Luke Skywalker), BB-8 é o personagem mais fofo do filme,
ainda mais quando ele parece ter uma verdadeira devoção ao R2-D2 que está
desativado desde a partida de seu mestre Skywalker. Devo confessar que não
gostava da ideia de ter um substituto do “Arthur” na nova trilogia, mas com o
desenrolar da história faz sentido que outro robô faça parte da aventura, já
que R2 está desativado.
A AÇÃO
Uma das primeiras dicas que dou, se é que você ainda não viu
o filme, é: Veja em IMAX!
Depois que conheci a reprodução em IMAX nunca mais achei qualquer
graça no 3D tradicional, e não consegui ter qualquer imersão no filme da
primeira vez que o assisti. A direção de J.J. é precisa no quesito “te colocar
dentro da ação”, e é impressionante o quanto o IMAX potencializa essa
característica.
Em vários momentos me senti fugindo das explosões causadas
pelos Tie-Fighters e voando junto com as X-Wings, isso porque as cenas te
colocam DENTRO do filme pela forma como J.J. optou filmá-las. Um dos grandes
problemas da trilogia “nova” de George Lucas foi exagerar no CGI e ser incapaz
de gravar qualquer cena, por mais simples que fosse, SEM a muleta dos efeitos
digitais. Revendo os três filmes, dá pra notar que o velho Lucas colocou CGI
até mesmo em lutas que podiam ser apenas coreografadas com atores reais, isso
sem falar na imensidão dos cenários de chroma-key que tornaram os filmes
datados e falsos ao extremo. Nesse sentido, Abrams ganhou vários pontos,
aumentando as cenas com efeitos práticos e em locações reais, que não nos davam
aquela sensação de “cacete! Que bagulho falso!”.
Pensando por alguns minutos, consigo pensar em pelo menos
uma cinco ou seis cenas impactantes de o Despertar da Força em que o cenário é
real e em que as lutas e batalhas foram filmadas em lugares que existem de
verdade. Aposto que você também pode fazer esse exercício.
Sem as firulas de saltos exagerados que pareciam cutscenes
de videogame, as lutas com sabres de luz remeteram diretamente aos episódios
IV, V e VI, algo mais grosseiro, com menos técnica, mas que se assemelham mais
a uma batalha de “espadas” realista.
E fazia sentido, já que nenhum dos
protagonistas era um exímio jedi ou velhos experientes no uso da Força...
Exceto, o vilão do filme Kylo Ren!
PROBLEMAS DO FILME
Não é a primeira vez que o vilão do filme consegue estragar
quase que por completo uma história esse ano, e senti que Vingadores e o Homem
Formiga padeceram do mesmo mal, colocando inimigos fracos diante de heróis tão
mais carismáticos. Kylo Ren (Adam Driver) é um vilão medíocre, e as coisas só
pioram quando ele decide tirar seu elmo diante de Rey, procurando de alguma
forma... Hã... Assustá-la com sua feiura???
OK. Digam o quanto quiser que ele ainda é um vilão em
formação e que os sentimentos contrastantes com relação a Luz e o Lado Sombrio
o fazem se comportar feito um adolescente mimizento (o que de fato ele é!), mas
seja como for, é difícil engolir que um dos maiores anti-heróis da história do
cinema tenha perecido pelas mãos desse bosta!
Seu comportamento durante o filme todo só me faz pensar que
se Leia e Han tivessem dado uma boa surra nesse merdinha quando ele era menor
teria resolvido à maioria de seus problemas. Ele começa o filme muito bem,
comandando a missão mais sangrenta que já vi um grupo de stormtrooper
participar, matando aldeões a rodo e sem qualquer remorso, e nos primeiros
minutos acreditamos fielmente que aquele cara imponente vestindo preto e
falando com voz eletrônica é REALMENTE digno da herança de Darth Vader. A imponência
vai pra vala, no entanto, quando ele decide tirar o capacete e demonstrar o
quanto ele é só um moleque birrento que odeia os pais sem qualquer razão
aparente. O Anakin pelo menos tinha uma razão pra ser um cara revoltado!
O fato dele levar uma surra da Rey no final da história não
o deixa em melhor situação, já que ao contrário dela, ele tinha treinamento
jedi há muito mais tempo, com o agravante de ter cedido ao lado negro, o que o
deixa MUITO MAIS overpower. O que explica o fato dele ter sido deixado no chão
por uma aspirante a Miss-Gari sem treinamento jedi? Apenas o ódio pelo qual
todos os espectadores estavam sentindo dele pelo que tinha aprontado minutos
antes na cena da ponte?
Outro grande problema do filme foi o péssimo aproveitamento da tão badalada Capitã Phasma, interpretada por Gwendoline Christie, a Brienne de Game of Thrones. A personagem apareceu em tudo quanto foi poster, fazendo pose de quem ia mandar na porra toda e tudo que ela fez no filme inteiro foi dar um esporro em Finn por ele ter esquecido a bandoleira da arma tirado o capacete. Não participou de nenhuma batalha, não foi decisiva em nenhum momento e ainda entregou a rapadura para que Han e Finn exprudissem a Starkiller. Qual foi a importância dela mesmo para o roteiro?
Como era de se esperar de uma primeira parte de uma trilogia,
O Despertar da Força deixou várias pontas soltas que serão respondidas nos
próximos filmes (esperamos!), e uma delas é, quem afinal é o Supremo Senhor
Fodão Snoke (Andy Serkis), que aparece em projeções holográficas comandando as
ações de Kylo Ren e do General Hux (Domhnall Gleeson). Pouco sabemos do que
aconteceu entre o vácuo do episódio VI e o VII, e esperamos ávidamente por
respostas que digam o que Diabos aconteceu na Academia Jedi fundada por Luke, o
que Snoke tem a ver com isso e como ele conseguiu fundar a Primeira Ordem com o
poder bélico suficiente para criar a Starkiller, a irmã anabolizada da Estrela
da Morte.
Já foi complicado esperar 10 anos desde o final de A
Vingança dos Sith até que alguém resolvesse fazer outro Star Wars, e agora que
gostamos do resultado de O Despertar da Força, nos parece meio incômodo ter que
esperar até 2017 para que parte destas perguntas sejam respondidas. Mas o que
há se fazer, não é mesmo?
NOTA: 8,5
QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ!
31 de dezembro de 2015
O MAIOR filme de 2015
Saudações joviais... Opa! Não, pera! Isso é do outro site (aquele que está FORA DO AR!!!).
Vamos falar do que REALMENTE importa. Com o final do ano já é possível deixarmos de especular e mostrar COM NÚMEROS, afinal, qual foi o MELHOR filme de 2015.
Lá no longínquo mês de Julho, eu deixei no ar uma enquete para saber dos leitores do Blog, qual seria a grande promessa de bilheteria para 2015, e o resultado você pode conferir aqui.
Com as estreias dos dois últimos filmes que podiam desbancar Jurassic World e sua bilheteria astronômica (e estou falando de Jogos Vorazes e o sétimo capítulo de Star Wars), é hora de comparar os grandes sucessos deste ano que está indo pra vala.
Primeiramente falando de bilheteria líquida temos o seguinte ranking:
1 - JURASSIC WORLD - US$ 1,669.0
2 - VELOZES E FURIOSOS 7 - US$ 1,515.0
3 - AVENGERS 2 - US$ 1,405.0
Correndo por fora, Mad Max - A Estrada da Fúria (resenhado aqui), que foi considerado por muitos, o melhor filme do ano (até a estreia de Star Wars!) conseguiu alcançar a marca de US$ 300 Milhões nas Bilheterias (10 Milhões apenas no Brasil) e Jogos Vorazes - A Esperança Parte 2 ficou com US$ 264,60, ambos BEM LONGE dos números astronômicos de seus fortes concorrentes.
Como era de se esperar, no entanto, a Força continua com a franquia criada por George Lucas em 1977, e Star Wars - O Despertar da Força chegou com tudo aos cinemas na metade do mês, abrindo o MAIOR FIM DE SEMANA de estreia com nada mais nada menos que US$ 528 MILHÕES. Vale lembrar que o recorde anterior já havia sido quebrado ainda este ano por Jurassic World, que bateu a marca de Vingadores 1 lá de 2012. O filme dos dinossauros bolados tinha conseguido derrubar os heróis da Marvel com US$ 524,9 Milhões, e assim como a Casa das Ideias e a Disney tinham feito após a quebra de recorde, a Universal, dona dos direitos de Jurassic World retribuíram a gentileza, publicando uma imagem comemorativa:
Até o fechamento desse texto, O Despertar da Força já havia alcançado mais de um Bilhão de Dólares em Bilheteria, chegando ao 10º lugar das MAIORES BILHETERIAS de todos os tempos. Vale lembrar que Star Wars agora se torna o 4º filme de 2015 a chegar ao ranking (entre os 10 mais) de Maiores Bilheterias, e tem fortes chances de brigar pelo terceiro lugar conquistado recentemente por Jurassic World. Alguém duvida?
Já vi o filme DUAS VEZES no cinema, e adiantando um pouco a minha crítica, já posso dizer com muita segurança que O Despertar da Força É O MELHOR FILME DE 2015, isso num ano que tivemos excelentes filmes como os já citados. Claro que muito disse envolve a minha paixão pessoal pela saga estelar, mas poucas coisas superam meu amor pelos quadrinhos, e sinto dizer que o 2º Vingadores não passou nem perto da minha expectativa. Esse ano foi de Star Wars, e valeu muito a espera até Dezembro para poder ver o filme depois de 10 ANOS sem ver Guerra nas Estrelas no cinema.
QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ!
24 de dezembro de 2015
Eu ODEIO o Natal
Sim, eu odeio o Natal. E ao contrário do que possa parecer,
eu não tenho nada exatamente contra o grande homenageado por essa data (embora
se saiba que Ele não nasceu exatamente no dia 25 de Dezembro). Há muito tempo o
Natal se tornou uma data puramente comercial, cujo símbolo máximo, o Papai
Noel, representa fartura, gastos desnecessários, cartões de crédito estourados
e muita, MUITA comida na mesa. Não sejam hipócritas... Quem em sã consciência
hoje em dia comemora o Natal apenas pensando no que o nascimento de Cristo
representa, não se importando com os presentes que você OBRIGATORIAMENTE tem
que comprar para fulano ou sicrano de acordo com as regras estabelecidas pela
sociedade de consumo ou com a mesa abarrotada de comida para servir os parentes
que você nunca vê durante o restante do ano?
Sejam sinceros!
E afinal, o que representa o nascimento de Cristo?
É dito que Ele nasceu sob a vontade de Deus para que o mundo
fosse influenciado por sua bondade plena e que assim se tornasse um lugar melhor
para se viver. Mais tarde, esse mesmo Filho de Deus faria o sacrifício máximo
de dar sua própria vida para salvar o mundo do pecado e das injustiças, e...
Bem... Olhando um pouco para fora da janela de casa, não dá pra dizer que isso
realmente tenha dado certo.
Não... As pessoas estão cada vez mais distantes umas das
outras, as injustiças continuam acontecendo sem qualquer punição, nação briga
contra nação POR CAUSA da fé cega em um “Deus” que os manda se explodir para
que consigam seu lugar no céu, a intolerância continua comandando a vontade da
humanidade em vários setores (sexual, racial, social...) e ninguém se torna
melhor indo ao shopping e voltando para casa abarrotado de compras de Natal.
Sim, eu odeio o Natal.
Dizem também que o Natal serve para reunir a família em
harmonia e paz, mas essa é a data mais triste e melancólica do ano
inteiro. Tudo remete a tristeza, as músicas, os votos falsos que recebemos de “Feliz
Natal” de pessoas que costumeiramente estão cagando e andando pra você o restante
dos dias, o brilho das luzinhas dos enfeites, o pinheiro... Não há memórias
felizes dessa época do ano. É tudo frio e distante.
O simples fato de sair de casa é um martírio. Lojas, supermercados
e shoppings se tornam um imenso campo de refugiados, como se o Natal
significasse escassez de alimentos e mantimentos, como se a data lembrasse que
o apocalipse zumbi está próximo. Comprar uma simples lata de creme de barbear
se torna uma batalha extenuante para se chegar ao caixa, enquanto pessoas se
acotovelam carregando caixas e mais caixas de panetone... Que sim, sobram nas
lojas até Fevereiro. Então pra que esse
desespero de correr para comprar? Consumismo, baby. Ah, o consumismo cego!
E a atitude das pessoas?
A atitude de algumas pessoas é o que mais odeio nessa época
do ano. Querendo mostrar que estão felizes pela data, as pessoas começam a
explodir fogos nos céus (e as vezes até em nosso quintal!) já por volta das onze horas do dia 24, e não param mais
até que chegue o dia 26. Disputando atenção dos fogueteiros (que devem ter
orgasmos ouvindo as explosões!) estão os motoqueiros com seus escapamentos
desregulados de propósito, subindo e descendo sua rua causando um ruído que dói
nos ossos. Juro... dessa forma, não tem cristão que consiga ter pensamentos
felizes com o Natal. Enquanto seu vizinho comemora ouvindo o mais novo
lançamento do Wesley Safadão, tudo que você consegue pensar é no preço de uma
UZI ou de uma Minigun carregada, e no bem que você poderia fazer a si mesmo
atirando com elas.
Eu odeio o Natal por todo esse conjunto de absurdos com a
qual temos que conviver nesse período do ano, e nada do que você diga vai me
fazer mudar de ideia. As pessoas ficam condicionadas a serem idiotas, e as redes
sociais e a mídia em geral se tornam um show de horror e falsidade. Algum alento
à vista? Não, amigo. O final de ano está chegando, e o inferno vai continuar!
Feliz Natal para você também!
NAMASTE!
17 de agosto de 2015
Exterminador do Futuro Genisys – Velho e Obsoleto
Há algumas semanas eu fui conferir a nova empreitada nos cinemas da combalida franquia Terminator iniciada em 1984 e saí bem animado com o que vi. Essa animação, no entanto, não durou, quando eu percebi que o efeito nostalgia havia feito com que eu superestimasse Exterminador do Futuro – Genisys mais do que ele merecia. Uma pena!
Eu e a galera do AIJOVEM fizemos um podcast inteiro para
tentar entender a linha cronológica de Terminator e eu precisei desenhar
LITERALMENTE a tal linha para que essas idas e vindas no tempo ficassem
minimamente inteligíveis. O que Terminator Genisys fez, na verdade, foi um
desserviço ao restante da franquia, ficando no meio do caminho entre um Reboot,
um Remake e um puta samba do crioulo afrodescendente desprovido das
faculdades mentais, homenageando o primeiro e o segundo filme no início do
filme, e fodendo toda a linha temporal do meio do filme pra frente.
Mas antes de entrar nos deméritos do filme, vamos falar de
coisa boa primeiro!
Já ouviram falar da Tekpix? A câmera mais vendida no mundo?
Os primeiros minutos de Terminator Genisys mostram o futuro
de 2029 já nos momentos decisivos entre os rebeldes liderados por John Connor
(Jason Clarke) e as máquinas comandadas pela Skynet. Por mais impensável que
isso possa parecer, os humanos estão vencendo a guerra (nunca entendi essa
porra! Humanos... ganhando de robôs assassinos de mais de dois metros de
altura!), e a Skynet num ato desesperado cria uma máquina do tempo para enviar
um T-800 (linha de montagem com a cara do Arnold Schwarzenegger!) ao passado
para dar cabo da então jovem Sarah Connor (Emilia Clarke), a mãe do líder rebelde que iria
salvar a humanidade. Sim, a mesma história de Terminator 1, só que vista de um
ângulo nunca antes retratado no cinema... O do futuro.
Mostrando que tem os hackers mais fodões do planeta ao seu
dispor, rapidamente Connor aprende a dominar os comandos da engenhoca temporal,
e decide enviar alguém de confiança para o ano de 1984 a fim de deter o T-800
assassino, seu braço direito Kyle Reese (Jai Courtney). Quando está se
preparando para encarar o vórtice temporal da máquina, Reese que tem a missão
de salvar a mãe de Connor no passado (e COPULAR com ela pra gerar o próprio John Connor!), vê seu líder sendo atacado por um
exterminador disfarçado, mas nada pode fazer já que está sendo removido do
tempo. O ataque faz com que a linha cronológica a qual pertence sofra
alterações drásticas, e à caminho de 84, Reese é atingido por memórias de uma
época que ele não se lembra de ter vivido.
A explicação do roteiro? Reese viu flashes de sua outra vida
que foi criada com uma mudança súbita na história causada por eventos que ele
só vai descobrir do meio do filme pra frente.
Está confuso, leitor? Calma que piora.
O que vem a seguir é uma baita de uma homenagem ao primeiro
filme, e os fãs mais atentos puderam perceber que eles, inclusive, reeditaram
cenas inteiras do clássico de 84 escrito e dirigido por James Cameron. Tem a
cena da chegada de Reese pelado na parada de caminhões, tem ele fugindo por um
beco com a roupa de um mendigo, tem ele sendo encurralado pela Polícia em uma
loja de roupas, tem ele sendo perseguido por um T-1000 e... Mas hein?? T-1000?
Sim, do nada surge um filho da puta de um T-1000 no meio da
quizomba toda, que não é o Robert Patrick (o T-1000 de T2) e nem o Tom Cruise,
mas que pelo visto frequentou a mesma escola de corrida, estilo “nem respiro”. O
sul-coreano Lee Byung-Hun corre pra caralho!
Sem que Reese saiba naquele momento, o T-800 que ele veio
deter (a reconstrução digital do jovem Arnold Schwarzenegger tão comentada) foi
abatido por outro... T-800 mais velho (o próprio Arnold) e é aí que as
homenagens aos primeiros filmes acabam e T5 procura ganhar identidade própria.
Aqui os bastidores de como rejuvenesceram o velho Arnold digitalmente.
E aqui a cena em que o Arnold CGI é inserido
Misteriosamente, um T-800 foi enviado ao tempo antes de 84 e
ele foi responsável pela criação de Sarah Connor desde a infância. Essa relação
de Sarah com seu “Pops” é um dos pontos altos do filme, já que nos faz ter
empatia não só pelo Arnold (que é O Arnold, né, galera!), mas também por Sarah,
que chega para salvar Reese do T-1000 coreano assassino botando banca de fodona.
Isso tudo você vê no trailer. Não soltei nenhum SPOILER. Aliás, parabéns ao
editor do trailer que já soltou na cara de todo mundo o grande “segredo” que o
filme teria! Filho da puta!
Calma aí, Rodman. Você está me dizendo então que alguém
mandou um T-800 reprogramado mais para o passado ainda para salvar a Sarah
Connor criança?
Exatamente, jovem padawan!
E relaxa que esse mistério NÃO É explicado até o fim do
filme. É dito que a memória do T-800 (o Arnold véio) quanto a identidade de quem
o enviou foi apagada, e isso meio que se torna um plot a ser desenvolvido no
próximo filme, uma vez que T5 seria apenas o primeiro de uma nova trilogia.
Quem espera isso, no entanto, pode tirar o Pé de Pano da chuva, porque o filme
decepcionou nas bilheterias, mas daqui a pouco falamos disso.
Com dois exterminadores em seu encalço, o T-1000 (metal
líquido) e o T-800 (Arnold jovem) “ressuscitado” pelo T-1000, o trio é obrigado a
usar a cabeça para sobreviver, e eles acabam liquidando seus inimigos numa
armadilha, pelo visto, planejada há anos por Sarah e seu “papi” metálico. Lembrando
que essa versão de Sarah Connor foi treinada desde criança para ser uma militar
fodona, e está longe de ser aquela garçonete ingênua vivida por Linda Hamilton
em 84.
Além da tal armadilha ácida que dá cabo dos exterminadores,
Sarah e Pops criam uma máquina do tempo no quintal de casa. Até porque essas
coisas são comuns em 84.
Todo mundo criava máquinas do tempo no quintal de casa.
Isso é comum, gente.
Muito natural.
Aff!
O T-800 véio (que tem essa aparência porque os tecidos que
revestem sua carcaça metálica envelhecem como pele comum) possui as memórias do
que irá acontecer a Sarah Connor no futuro, e por isso ele calcula que o envio
da moça no tempo, para antes da criação da Skynet, seja a única forma de parar
as viagens e garantir sua sobrevivência e a de seu futuro filho John Connor.
Impossibilitado de viajar com eles devido a exposição de seu esqueleto mecânico (lembram-se que somente corpos orgânicos podem ser enviados no tempo?), Pops fica pra trás e manda Sarah e Reese (pelados!!) para o futuro de Sarah.
Impossibilitado de viajar com eles devido a exposição de seu esqueleto mecânico (lembram-se que somente corpos orgânicos podem ser enviados no tempo?), Pops fica pra trás e manda Sarah e Reese (pelados!!) para o futuro de Sarah.
Claro, eles viajam para 1997, que é quando o ataque da
Skynet dará início ao Julgamento Final e...
Porra nenhuma!
Em sua primeira viagem temporal, Reese teve vislumbres de um
futuro alternativo que mudou toda a história, e por isso, ele está certo que a
Skynet só ganhará força em 2017, quando um Sistema Operacional chamado Google
Genisys dará início ao VERDADEIRO Julgamento Final.
Tá. Não faz essa cara. É isso mesmo.
Bem, foda-se 1997! Nesse momento, tudo que você viu em T2 e
T3 foi para o caralho, e viajando no tempo, Sarah e Reese têm que impedir que a
Cybedyne lance o tal Sistema Operacional que vai conectar o mundo todo em uma
só rede, que é mais ou menos o que o Google já faz, mas que ninguém fala nada.
Rebatizada de Genisys, a Skynet (que tecnicamente só vai
nascer quando o contador para o lançamento do Genisys zerar) e a Cyberdyne (que
por sua vez é dirigida pelo filho de Miles Tyson de T2) são financiadas por
ninguém mais ninguém menos que...
E isso não foi SPOILER, porque essa merda aparece no trailer
do filme. Não devia, mas aparece.
Sim, jovem padawan. A grande virada de roteiro, coloca John
Connor, o líder da rebelião contra as máquinas, como figura central da CRIAÇÃO
da própria Skynet e sim, do lado negro da força.
No futuro de Kyle Reese, o exterminador que atacou Connor no
momento em que ele é enviado ao passado, na verdade o inoculou com uma tecnologia
que é capaz de “melhorar” o corpo humano com uma espécie de nanotecnologia. Essa
nanotecnologia torna os humanos capazes de reconfigurarem seus corpos assim
como regenerá-los, os tornando imbatíveis. A missão de Connor é convencer Reese
e Sarah de que a evolução dos seres humanos é algo necessário e que eles não
precisam ser inimigos. O envio de Connor no tempo (não me pergunte como ou
quando!!) para o ano de 2017 é a cartada final da Skynet, que percebe que seu
erro foi sempre tentar matar Connor, quando na verdade ele deveria se aliar a
ele. É uma saída bem bosta, claro, mas causa uma reviravolta interessante,
transformando o grande herói da franquia no principal vilão.
Muita coisa fica em aberto em T5, como por exemplo, de onde
diabos veio aquele T-1000? Quem enviou o T-800 para o passado de Sarah, uma vez
que Connor virou vilão, que nada é mencionado sobre sua esposa Kate e já que
Reese foi jogado de volta no tempo? Quem poderia se beneficiar com algo assim
no futuro?
Com a mudança na linha cronológica, Sarah e Reese permaneceram
em 2017, ficam juntos, Pops é “destruído” para matar Connor, mas acaba sendo “atualizado”
ganhando meio que status de T100, capaz de remodelar sua forma e o Genisys acaba sendo detido... Por ora. Com o fracasso
de bilheteria, tendo o filme faturado apenas US$ 27 Milhões no primeiro fim de
semana de estreia (vale lembrar que Jurassic World faturou US$ 208 Milhões só
no primeiro fim de semana!) é bem difícil que o filme ganhe continuação, o que
vai fazer com que essas questões nunca sejam respondidas. Foi notório o esforço
que o ator Arnold Schwarzenegger fez para divulgar o filme, viajando a vários
países para promovê-lo, postando fotos nas Redes Sociais, fazendo vídeos engraçadinhos para
atrair o público mais jovem, participando de Pegadinhas e até mesmo tirando
depoimentos de James Cameron, que foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso
da franquia Terminator. Cameron chegou a declarar que se o público gostou de T1
e T2, ele iria aprovar tudo o que havia sido feito em T5, mas nem isso reaqueceu
o interesse do público pelo filme.
A minha opinião sincera é de que, apesar de muitos deslizes
como os que comentei até aqui, Genisys NÃO É um filme ruim. Ele é bem
competente no quesito ação, consegue te deixar interessado pelos personagens,
faz com que você se importe com eles e cria uma boa relação entre o trio principal. Tirando
Jai Courtney que tem sempre aquela cara de paisagem (e não querendo puxar a
sardinha para o primeiro Kyle Reese de 84, o ator Michael Biehn, que também era
MUITO RUIM!), todos estão muito bem em seus papeis. Jason Clarke convence como
o John Connor fodão do bem e também do mal, ele transparece a imagem do militar
fodão e também do empresário maquiavélico, e essa dualidade é bem representada.
Emilia Clarke não é nem de perto a Sarah Connor Badass de T2, mas é bem melhor
que a Sarah Connor ingênua de T1. Ela não compromete o papel, mas é estranho
ver a Daenerys carregando armas e explodindo a porra toda, já que na série Game
of Thrones, tudo que ela faz é fugir de batalhas... Embora tenha três dragões
na garagem. E como ela é linda, hein! Jesus amado!
O bom e velho Arnold não está velho e obsoleto como seu “Pops”
insiste em dizer, mas desta vez não são suas cenas de ação que impressionam
(até porque é tanto CGI e tanto dublê que nem sei se ele fez alguma cena de
ação!) e sim o carisma que seu personagem exala. E nem estou falando das
risadas forçadas do T-800 véio, mas do carinho que ele demonstra ter com relação
a “sua Sarah”, a protegendo o tempo todo como um pai indestrutível.
Nesse filme, fica claro que, afinal, as máquinas podem desenvolver sentimentos (em T2 precisaram remover um módulo de seu cérebro para isso!) e as interpretações de Arnold, sempre tão criticadas devido seu sotaque austríaco bizarro ou por sua incapacidade cênica, conseguem SIM segurar o filme em boa parte. Acho que não existiria Genisys sem a presença de Schwarzenegger nele, e exatamente por isso o fracasso na bilheteria é tão dolorido para nós que crescemos vendo esse cara destruir tudo nas telas do cinema e faturando milhões de dólares com um sucesso atrás do outro.
Como o Fábio Barreto disse no Rapaduracast sobre o filme, infelizmente, Schwarzzas, assim como outros contemporâneos como o Stallone ou o Bruce Willis já não garantem mais público pela sua simples presença num filme, e nem retornando ao papel que lhe alçou ao estrelato definitivamente (o T800) a nova audiência se convence de que Arnold ainda pode contar boas histórias. No quesito Blockbuster, acho que T5 fez sua parte. Ele é animado, tem cenas impactantes, ação desenfreada e nos deixa interessados pela história, mas o problema é que tudo isso os demais filmes da franquia também entregavam e de forma muito mais bem ajambrada (tirando T3 e T4 que são duas bostas!), e se é pra fazer mais do mesmo, é melhor não fazer.
Nesse filme, fica claro que, afinal, as máquinas podem desenvolver sentimentos (em T2 precisaram remover um módulo de seu cérebro para isso!) e as interpretações de Arnold, sempre tão criticadas devido seu sotaque austríaco bizarro ou por sua incapacidade cênica, conseguem SIM segurar o filme em boa parte. Acho que não existiria Genisys sem a presença de Schwarzenegger nele, e exatamente por isso o fracasso na bilheteria é tão dolorido para nós que crescemos vendo esse cara destruir tudo nas telas do cinema e faturando milhões de dólares com um sucesso atrás do outro.
Como o Fábio Barreto disse no Rapaduracast sobre o filme, infelizmente, Schwarzzas, assim como outros contemporâneos como o Stallone ou o Bruce Willis já não garantem mais público pela sua simples presença num filme, e nem retornando ao papel que lhe alçou ao estrelato definitivamente (o T800) a nova audiência se convence de que Arnold ainda pode contar boas histórias. No quesito Blockbuster, acho que T5 fez sua parte. Ele é animado, tem cenas impactantes, ação desenfreada e nos deixa interessados pela história, mas o problema é que tudo isso os demais filmes da franquia também entregavam e de forma muito mais bem ajambrada (tirando T3 e T4 que são duas bostas!), e se é pra fazer mais do mesmo, é melhor não fazer.
Para nós fãs é triste dizer, mas a franquia Terminator está
velha e obsoleta.
Nota: 7,5
PS.: Quem teve a brilhante ideia de contratar o J.K. Simmons pra fazer aquela figuração de luxo que foi seu papel em Terminator 5? Um ator oscarizado não precisava passar por isso!
PS.: Quem teve a brilhante ideia de contratar o J.K. Simmons pra fazer aquela figuração de luxo que foi seu papel em Terminator 5? Um ator oscarizado não precisava passar por isso!
NAMASTE!
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