24 de abril de 2020

7 maneiras fáceis para você enfrentar o Covid-19



Quem em sua mais insana imaginação apostaria que em pleno 2020 estaríamos em meio a uma quarentena imposta por uma pandemia?

Passamos por muita coisa nos últimos anos mundialmente falando, mas ouso dizer que é a primeira vez (nesse século) que o planeta quase inteiro é obrigado a ficar em casa com medo do contágio de um vírus que já ceifou a vida de quase 3 mil pessoas só no Brasil.

Mas afinal, o que é esse tal de Covid-19 aí?

COVID-19

Segundo o site do Ministério da Saúde, “a COVID-19 é uma doença causada pelo Coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas [que não apresenta sintomas] a quadros respiratórios graves”. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), chefiada hoje pelo biólogo e doutor em saúde comunitária etíope Tedros Adhanom, “a maioria dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória”, o que torna ainda mais importante o chamado isolamento social.



O que é o Coronavírus?

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, “Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias” e esse novo agente do corona (daí a denominação NOVO Coronavírus) foi descoberto em 31/12/19, após casos registrados na China, mais precisamente em Wuhan, província de Hubei. Segundo informações até o momento, a variação do vírus foi transmitida ao ser humano por meio de morcegos, não se sabe por contato com a saliva ou com as fezes do mamífero voador.

Wuhan, China

Apesar de hoje parecer uma novidade no campo das doenças respiratórias, o Covid-19 não é o primeiro caso a ser registrado. Em 1937 já tinha sido isolado o primeiro Coronavírus humano, apesar de que só em 1965 ele foi batizado com esse nome, devido o aspecto de “coroa” que ele apresentava na microscopia.


Em 2002 a China registrou casos da chamada SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), e a doença que assolou o país mais populoso do mundo passou a ser denominado SARS-CoV-1. O atual coronavírus também pode ser chamado de SARS-CoV-2, um apelido mais técnico pouco utilizado no Brasil, exceto por especialistas.

Recomendações da OMS

O COVID-19 pode ser transmitido de uma pessoa para outra como uma gripezinha, talkey gripe qualquer, através de aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro ou pelo contato da superfície de objetos como celular, teclados de computador ou brinquedos. Exatamente pela facilidade de transmissão, a OMS recomenda:
         


Isolamento social

Entre o final de dezembro (quando o primeiro caso foi registrado) e o mês de abril, a China que foi o epicentro da pandemia, contabilizou mais de 80 mil casos de contaminação pelo Coronavírus, com quase 5 mil mortes em seu território. Através dos aeroportos, o país “exportou” cidadãos de várias nacionalidades de volta às suas terras de origem enquanto o surto da “gripe” ainda não tinha sido contido e tampouco quantificado, e foi uma questão de alguns meses até que o mundo estivesse diante de uma pandemia real. A Europa foi rapidamente atingida pelo vírus e a Itália foi um dos primeiros países a sentir os efeitos catastróficos da doença, a despeito do que diziam seus ministros de Relações Exteriores e Saúde em fevereiro. Na época, nenhum caso grave tinha sido registrado na Europa, e os membros do governo italiano chegaram a alegar que a ameaça de contágio para a maioria da população no país era ínfima e que a Itália estava segura.


Em apenas 10 dias, os casos de Covid-19 explodiram no país, alcançando a marca de mais de 5 mil casos e um total de 200 mortos. Atualmente, a Itália ocupa o terceiro lugar no ranking dos países mais afetados pela doença, com um total de 187.327 casos registrados e mais de 24 mil mortes em seu território. A Espanha, a segunda no ranking, trilhou caminho parecido com a vizinha Itália ao ignorar a gravidade do contágio no início e o país sofre com mais de 200 mil casos até o momento, num total de 21 mil mortes.

Situação grave na Itália

Países como a Coreia do Sul e o Japão adotaram um estratagema muito eficaz logo de cara, e com o isolamento social – paralisando momentaneamente o comércio de massa, escolas e centros urbanos – as taxas de contágio dos dois países ficaram muito abaixo do restante do mundo, mesmo mais próximos territorialmente da China. O confinamento de milhões de pessoas em suas casas e as punições taxativas para quem descumprisse as regras de isolamento começaram a ser adotadas não só pela Itália como também em outros países da Europa e do mundo, o que ajudou a salvar inúmeras vidas. Hoje com o pico da contaminação já decrescente, os principais líderes mundiais começam a discutir a flexibilização das regras de confinamento e afrouxamento da quarentena.

Mas e no Brasil? Como foi que tudo aconteceu?

Enquanto isso, no país do Carnaval...

Segundo dados do Ministério da Saúde, o primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi registrado em fevereiro no estado de São Paulo. O paciente de 61 anos retornava de uma viagem ao norte da Itália e quando chegou em território nacional, já apresentava os sintomas da doença como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza. Ainda de acordo com as secretarias de saúde dos estados, a primeira morte pelo Coronavírus foi registrada em São Paulo no dia 17 de março e de lá para cá (até a finalização dessa postagem) já são quase 3 mil mortes em todo o Brasil, num total de 44.565 casos de contaminação. 

Evolução dos casos fatais no Brasil

Segundo dados das secretarias estaduais de Saúde, em apenas 7 dias, o número de mortes pela doença pulou de 1760 para 2763, o que começou a causar um sufocamento nos sistemas de saúde de todo o país, em especial nos estados em que a concentração da doença é maior, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Com mais pessoas doentes, menos leitos os hospitais públicos e particulares têm a oferecer, o que começa a colapsar assim todo o sistema de saúde.


Besteira, Rodman! Isso é coisa que a #Globolixo divulga só para assustar o povo. Eu vi no SBT que tem até leito sobrando e que tem mais pessoas curadas no Brasil do que doentes.

Como a ordem do dia no país do Carnaval tornou-se acreditar em boatos espalhados por WhatsApp, uma reportagem feita pelo canal do Senil Santos chegou a citar que há leitos “à disposição” em alguns hospitais públicos e particulares, além de que o Brasil tem sido referência ao lado da Coreia do Sul em tratamento da doença. Baseado nas vozes de sua cabeça, o jornalista Roberto Cabrini ainda alimentou a nova narrativa que começou a correr na internet por parte da extrema-direita de que “é possível que daqui um ano, mais do que sobre pandemia, estejamos falando sobre o alarmante número de contratos sem licitação assinados em caráter de emergência para compra de equipamentos médicos, de produtos de proteção superfaturados”


Além de alertar sobre um possível sistema de corrupção que vai começar a se alastrar por conta da pandemia, o contratado do SBT – que não esconde de ninguém o posicionamento pró-governo – ainda botou parte da conta dos contágios no bolso do carnaval, ao dizer que “o número de pacientes recuperados da COVID-19 no Brasil, não sei se você sabe, é seis vezes maior do que o número de vítimas fatais. Outra coisa: quando as pessoas que organizaram o Carnaval no Brasil este ano, vão pedir desculpas à população pela aglomeração que causaram?”. Boa estratégia para legitimar o abandono ao isolamento e desviar completamente o foco da conversa, não é mesmo?

Leitos "à disposição" segundo Cabrini

Sobre o número de pessoas que se curaram do Covid-19 no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, em dados publicados pelo site R7, são mais de 22 mil casos em que as pessoas acometidas pelo vírus conseguiram se recuperar, de um total de mais de 44 mil infectados. Ao final do post, links para as matérias tanto do número de mortes crescente publicado pelo G1 quanto do R7.  

Dedo no c... e gritaria

Uma das vergonhas que o Brasil – pelo menos parte dele - vem passando mundialmente é protagonizar ao lado de alguns regimes totalitários como o Turcomenistão do ditador Gurbanguly Berdymukhamedov e a Bielorússia – governada há 26 anos pelo mesmo Aleksandr Lukashenko - o bloco dos “negacionistas”, ou seja, governos que simplesmente preferem ignorar a gravidade da pandemia do novo Coronavírus e desafiar abertamente as recomendações da OMS quanto a proteção populacional. Enquanto no território dos nossos “colegas” negacionistas o bicho pega caso alguém se rebele contra o totalitarismo, no Brasil a coisa deveria funcionar diferente, uma vez que estamos em uma democracia, mas o que se vê diariamente é a mesma polarização política pré-governo Bolsonaro que se estende doentiamente como se AINDA estivéssemos em tempos de eleição. Eu estou certo e quem discorda é comunista!


Em meio a pandemia que parou o mundo, interrompendo as aulas nas escolas, cancelando shows, campeonatos de futebol, partidas de basquete, estreias de filmes no cinema e até mesmo a gravação de programas de TV mundialmente, o presidente Jair Bolsonaro perdeu a grande chance de unificar forças com os governos estaduais – crescendo assim em popularidade -, montando uma coalizão do qual ele só teria a ganhar futuramente, mesmo que salvar vidas não fosse seu objetivo principal. Diferente do que alega o próprio governo, mesmo antes da pandemia, o Brasil já começava a enfrentar um momento difícil de instabilidade financeira, além de inúmeros problemas até mesmo comportamentais do presidente, que embora empossado, continuou agindo como se tivesse em campanha, vendo inimigos por todos os lados – Comunistas! Comunistas everywhere! -, justificando sua habitual falta de tato social com “opinião própria” e “personalidade forte”. Se Bolsonaro tivesse se esforçado, ele sairia ainda mais fortificado ao final da pandemia e seria visto até mesmo pelos rivais como um líder à altura do país. Pois é. Mas ele nem tentou parecer competente.

Não fala mal do meu Capitão, Rodman, seu PTista! 

Esqueceu de me chamar de comunista também, jovem padawan! 

Provando que depois do fundo do poço ainda há mais para onde se descer, Bolsonaro continuou correndo na contramão da unificação mundial em favor da proteção de vidas, comprando briga com quem discordasse de seus delírios e se livrando de quem não pensasse como ele. Uma das vítimas dos mandos e desmandos do presidente ególatra foi o seu próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que desde o início da campanha contra o Coronavírus vinha desempenhando um bom trabalho à frente da pasta, prestando esclarecimentos diários sobre os avanços da doença no Brasil bem como medidas adotadas pelo governo de prevenção e combate ao Coronavírus. Era bem visível que Mandetta estava se tornando em pouco tempo a parcela sã dentro de um governo que mais parecia um circo de loucos - teve citação a Goebbels, pum de palhaço, abstinência sexual... - e seu protagonismo diante da crise acabou afetando seu chefe. 

Luiz Henrique Mandetta (ao centro)

Embora também tivesse seus pecados para pagar - como o retrocesso no tratamento do HIV no país, no início de sua gestão - o ex-ministro da saúde estava dando algum conforto à população, dando a cara a tapa todos os dias para tranquilizar (ou tentar!) a todos. Seja como for, a ala bolsonarista também se irritou com ele, e até alguns apoiadores públicos como o apresentador sensacionalista Datena da Band pediu a cabeça do ministro, que foi substituído pelo médico oncologista Nelson Teich. Mais alinhado com o pensamento (?) de Bolsonaro, Teich deve deixar de lado o protagonismo de Mandetta e falar só o indispensável para não se indispor com o rei do Brasil.  


Inábil em juntar forças com os governos estaduais – que hoje divergem veementemente de seus desmandos – Bolsonaro preferiu comprar briga com eles, desobedecendo regras específicas de isolamento social orientadas pela própria OMS – regras essas também negadas no início por seu principal ídolo Donald Trump, e que custou mais de 40 mil vidas nos EUA – e criando muita confusão até mesmo no simples ato de dar o exemplo e aparecer de máscara em coletiva de imprensa. 

"Mais pra baixo, presidente, mais pra baixo"

Como é de seu feitio, Bolsonaro não só dividiu o país em à favor do isolamento social e contra o isolamento social, como também vem instigando a parcela da população que o apoia a contrariar com afinco as recomendações da Organização Mundial de Saúde, alegando que “afinal essa gripezinha nem é tudo isso!”. Empresários, patrões e senhores de engenho de todo o país obviamente saíram em defesa ao presidente, inflando o discurso de que “o país não pode parar” e que a economia não pode sofrer um abalo tão grande, mesmo que isso custe algumas vidinhas de nada. Lembrando que já são quase 3 mil mortes.

Tedros Adhanom, chefe da OMS

Enquanto o presidente não deixa o próprio ego ser abalado por nada, ele continua aparecendo em público contrariando as recomendações da OMS de isolamento social, cumprimentando, abraçando e até falando ao pé do ouvido dos súditos, que como em qualquer sistema totalitário que se preze, aplaudem, apoiam, mugem e até zurram em favor do comandante. 

Pedidos de intervenção militar

Em uma das suas últimas aparições públicas, em Brasília, Bolsonaro subiu na caçamba de um carro e discursou em meio a um grupo de radicais – infiltrados, segundo ele – que não só apoiavam a destituição do Congresso, pedindo a cabeça do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, como também o retorno do AI-5, Ato Institucional que na época da Ditadura Militar no Brasil – também negada pelo atual presidente e seus seguidores – proibia partidos políticos contrários ao governo, estudantes e órgãos da imprensa a se manifestarem, sendo perseguidos de maneira violenta pelo exército se desobedecessem. Entre palavras de ordem, risinhos e muitas tosses – Covid-19, será? – Bolsonaro posou diante de várias placas pedindo o retorno do AI-5 e não pareceu nem um pouco incomodado com elas. 


Enquanto o mundo discute o afrouxamento do isolamento social e a retomada do sustento da economia, no Brasil a pressão para que as empresas voltem a funcionar normalmente já se arrasta pelas últimas semanas, com patrões e enricados dos grandes centros promovendo carreatas em pró da tal máxima “O Brasil não pode parar”. Parece que nas próximas semanas o mundo voltará a ser o que era gradativamente, mas será que todos nós seremos os mesmos depois de toda essa loucura?

Cloroquina: Eu sou a cura

Há algum tempo, o presidente do Brasil saiu na frente da maioria dos órgãos de saúde mundiais e especialistas anunciando que tinha fontes seguras de que a Cloroquina – medicamento utilizado no tratamento da malária – estava retardando, e em alguns casos até curando o Covid-19 em alguns pacientes. Isso bastou para que a ala radical pró-governo começasse com as teorias de conspiração de praxe. Depois de espalhar que o “vírus chinês” tinha sido inventado em laboratório e espalhado no mundo para desestabilizar a economia mundial, esses mesmos conspirólogos seguidores de Olavo de Carvalho começaram a inventar inúmeras soluções para o combate ao Coronavírus - sempre alegando que estavam escondendo os benefícios do medicamento da população -, as principais envolvendo a própria Cloroquina.


A realidade é que, segundo especialistas, ainda estamos longe de uma cura propriamente dita para o vírus Covid-19 e embora alguns testes in vitro tenham dado resultado no intuito de derrotar o vírus, nenhum sucesso é suficientemente comprovado.

Segundo o especialista José Antônio Baddini-Martinez, que é professor adjunto de pneumologia da Escola Paulista de Medicina e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), “é necessária a realização de pesquisas mais completas para termos segurança sobre a efetividade de qualquer tratamento para a Covid-19”. Embora tenha-se pressa para se descobrir um resultado mais preciso contra a doença, é de conhecimento geral que curas não são sintetizadas da noite para o dia, e o próprio Martinez afirma em entrevista para o UOL que “os estudos conhecidos sobre o uso da hidroxicloroquina e da cloroquina no tratamento de pacientes com o novo coronavírus são ‘imperfeitos’” e que “ainda não há informações suficientes para recomendar o uso das substâncias. O que a gente precisa é um estudo melhor desenhado para termos uma resposta de qualidade".

José Antônio Baddini-Martinez

Por enquanto, o melhor a fazer é AINDA respeitar a quarentena e sair de casa somente o necessário, caso você tenha essa possibilidade. Continuar lavando bem as mãos e usar máscara é um hábito que não pode ser deixado de lado MESMO com a suspensão total do isolamento social futuramente, e essas simples ações vão garantir a sua segurança e a de quem está a seu lado, até porque o vírus não vai embora completamente só porque deixamos de lado a quarentena.




Fontes:


NAMASTE!

9 de abril de 2020

TOP 10 - Os Posts mais vistos do Blog do Rodman



Em comemoração aos 10 anos do Blog do Rodman, eu decidi relembrar alguns dos posts de maior sucesso do blog, elencando num Top 10 Especial aqueles que alcançaram maior engajamento, visualizações e essas tretas. Numa época em que blogs de texto são cada vez menos relevantes, alcançando um público infinitamente menor que canais visuais, bora celebrar um tempo bom em que uma única publicação alcançava quase 200 mil visualizações! 

Sigam-me os bons!


(Clique nos títulos para acessar os posts originais)


No primeiro ano do Blog do Rodman eu estava atirando para todos os lados (entenderam a metáfora, hein, hein?) para criar bastante conteúdo, falando de futebol, basquete, música, séries e claro, cinema. Num dos primeiros posts sobre cinema, eu analisei (e comparei) as duas tentativas da 20th Century Fox de adaptar o Justiceiro para os cinemas. 

Nesse post eu comento bastante sobre a direção, figurino, roteiro e atuações dos dois filmes, pontuando bastante a minha impressão sobre as produções. The Punisher estreou em 2004 e arrecadou apenas 54 milhões de Dólares. Já seu sucessor, lançado quatro anos depois e ignorando completamente o roteiro do primeiro, faturou pífios 10 milhões, tendo custado 35 milhões



O post sobre a análise dos dois filmes foi visualizado no blog 6,98 mil vezes até aqui (com mais de 14 mil visualizações brutas), alcançando a décima posição nos mais vistos.





Em toda a história dos Vingadores, praticamente todos os super-heróis da Marvel já devem ter passado pelo grupo em pelo menos um momento da vida, por isso, a tarefa de elencar apenas 10 membros e considerá-los os melhores, não é nada fácil. Eu não li todas as fases do grupo nas HQs e nem cheguei perto de saber todo mundo que já foi chamado de vingador alguma vez, o que me fez apelar então para A MINHA OPINIÃO pessoal sobre a minha equipe preferida de Vingadores, e quem deveria fazer parte dela.

Comecei a ler Vingadores na época da finada Heróis da TV, publicada no Brasil pela finada Editora Abril, e naquela época, os Heróis mais Poderosos da Terra tinham em suas fileiras boa parte dos personagens que numerei nesse post publicado em junho de 2012. Histórias como A Saga de Korvak, a vinda dos Guardiões da Galáxia (os originais) para a Terra, o surgimento do Conde Nefária e os ataques mais relevantes do Ultron são dessa época, e meus Vingadores preferidos estavam todos lá. 



O post gerou uma porrada de comentários, e veio uma galera perguntar por que não coloquei o Hulk na lista, por que o Homem de Ferro está na posição em que está e não o Capitão América, etc, etc. O Hulk esteve apenas na formação inicial do grupo (tirando aí outras versões que não faziam parte do Universo 616, como os Ultimates) e eu nunca nem o considerei um vingador. Eu tenho mais HQs em que os Vingadores se juntam para lutar CONTRA ele do que a seu lado, por isso não me parecia muito lógico colocá-lo entre os meus 10 melhores. Já sobre o Capitão América... Bem... O que falo sobre ele nesse post diz muito quem na verdade é meu primeiro colocado entre os melhores. 

Esse post rendeu 13721 visualizações brutas, mas o Google Analytics mostra como média geral 8,07 mil visualizações. 

E pra você? Qual é a equipe ideal de Vingadores?


É meio inception esse lance de citar outros Top 10 DENTRO de um Top 10, né? 

Mas enfim...

Em 2011 eu me aventurei a falar sobre GAMES, vejam só vocês! 

Tirando a minha fase de Super Nintendo e dos fliperamas, eu JAMAIS fui algo sequer parecido com um gamer e em tempos em que CBLOL e Pro League Free Fire são exibidos mundialmente em lives e até mesmo em canais esportivos de TV, dá um pouco de vergonha em tentar falar sobre jogos sendo praticamente um noob da área. 

Hoje em dia dou meus chutes na versão mobile do PES 2020 e até arrisco dar uns tiros no Free Fire (o que não me torna especialista em porra nenhuma), mas o post de 2011 me fez elencar os 10 jogos que eu mais joguei nos anos 90, muitos dos quais a molecadinha de hoje nem deve saber que existiu. 

Vale lembrar que meus parcos conhecimentos em jogos de videogame não permitiram que eu falasse sobre o assunto tecnicamente e o post de fã rendeu 14717 visualizações brutas (até aqui) e uma média de 8,45 mil views, posicionando-o em oitava posição do ranking






Falar de quadrinhos foi o que me motivou a criar o Blog do Rodman, e devo confessar que eu adorava remexer nos meus gibis velhos pra poder escrever e ilustrar esses top 10 de super-heróis. 

Nesse post, eu elenquei aquelas que PARA MIM tinham sido as surras mais chocantes de ler nas HQs de Marvel e DC, e acabei relembrando momentos icônicos dos quadrinhos, como o dia que o Exterminador espancou o Batman COM PREPARO e tudo, o dia em que o Apocalypse limpou o chão com toda a Liga da Justiça e a vez em que o Daken fatiou o Justiceiro em dezenas de pedaços. 



Atualmente é bem comum ver cenas cada vez mais chocantes nas HQs, enquanto os autores tentam lutar bravamente todos os dias para manter seu ganha pão relevante - competindo sem muitas chances contra os games e os serviços audiovisuais - mas na década de 90 e no começo dos anos 2000, os heróis levando surras de seus inimigos não era algo tão comum de se ver. Prova disso é que depois de seu auge, personagens como Apocalypse - que matou o Superman na porrada! - , Bane - que quebrou o Batman - e Exterminador - que limpou o chão com o Batman e já derrotou sozinho toda a Liga da Justiça - viraram buchas de canhão nas histórias modernas, apanhando facilmente de qualquer personagem mequetrefe. Nada nas HQs se torna relevante por muito tempo hoje em dia. 




O post rendeu 15,7 mil visualizações brutas e na média fica em sétimo lugar, com 9,14 mil views






Nada como colocar no ar uma enquete - hoje proibidas dentro do sistema do Blogger - para acirrar os ânimos, não é mesmo?

Sempre que algo como "quem é melhor que quem" vem à tona, é comum que as opiniões se contrariem e foi exatamente o que aconteceu nos comentários desse post. O Homem de Ferro estava no auge da popularidade cinematográfica com o lançamento do primeiro filme dos Vingadores e é claro que ele acabou ganhando a maioria dos votos, colocando-o como o MAIOR personagem da Marvel. Na disputa com ele estavam os pesos pesados do marketing Homem Aranha e Wolverine, e mesmo assim Tony Stark saiu vitorioso pelo simples fato de estar em maior evidência que os demais concorrentes no momento.



O post não foi escrito com as minhas preferências pessoais e sim revelando a preferências dos leitores do blog, mas mesmo assim os ânimos ficaram acirrados na área de comentários. 

Lançado em 2012 (pouco antes do fim do mundo), o post teve 15,8 mil visualizações brutas, com média de 13,3 mil acessos. Saudades quando o Blog alcançava esse público! 

E para você? Quem é o maior herói da Marvel?


O que é isso, Rodman? Um post sobre Hot Wheels? Carrinhos de fricção

Não, caro padawan! Em 2010, mesmo sem entender p#$% nenhuma sobre carros, eu listei 10 dos maiores veículos do cinema e da TV e esse post rende até hoje algumas visualizações de vez em quando. 

Eu lembro que esse foi um post bem trabalhoso de ser feito, uma vez que os detalhes técnicos sobre os carros reais usados para desenvolver os fictícios eram bem raros de se encontrar naquela época. Desde a minha infância eu tinha como referência de veículos aquilo que eu via pela TV, e alguns carros como a Supermáquina da série - que meu irmão tinha uma versão Porsche da Glasslite para brincar -, o DeLorean de De Volta para o Futuro e o próprio Batmóvel do filme de 1989 SEMPRE fizeram a minha cabeça. Nada mais justo que homenagear todos eles nesse texto feito com carinho e muitos "achismos" automotores.

O post teve uma média de 17,7 mil visualizações no blog. 





Quem nasceu nos anos 80 e passou a década seguinte inteira assistindo Sessão da Tarde, Cine Espetacular, Tela de Sucesso e Tela Quente em casa sabe que NÃO HAVIA opção de se ver qualquer filme que fosse em sua versão original, o que fez com que nos acostumássemos com as vozes brasileiras dos astros estrangeiros. Como bom fã de filmes desde cedo, eu fui conhecer a voz verdadeira de atores como Bruce Willis, Mel Gibson, Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone MUITOS anos depois, quando então as locadoras de vídeo - Estamos ficando velhos, Magneto! - passaram a ser opção de se assistir filmes além de esperar passar algo na Globo ou no SBT. 

Toda uma geração de dubladores se formou no Brasil ao longo de décadas e essa arte passou a ser reverenciada mundo afora. Hoje existe muitas críticas a quem "só assiste filme dublado", mas em épocas remotas, se não fosse a dublagem, nós não seríamos apaixonados por cinema atualmente. 

Nesse post foi a primeira vez que quebrei a regra do Top 10 e acabei listando 16 DUBLADORES maravilhosos que fazem um trabalho excelente no Brasil. E quer saber? Ainda faltou muita gente. Quem sabe um dia eu faça uma "Parte 2"? 

Também acha que faltou algum nome que você gosta na dublagem? Comenta lá no post e se junte aos outros 47 opinadores que me cobraram esse ou aquele dublador na lista! 

Esse post teve até aqui um total de 31,8 mil visualizações.  


Chegamos ao pódio do nosso top 10 e é claro que a eleição das 10 personagens mais "curvilíneas" da DC não podia ficar de fora!

O ano era 2011 e nem o mundo dos quadrinhos, nem os meios midiáticos em geral tinham começado a se conscientizar ainda que as mulheres não podiam ser tratadas única e exclusivamente como pedaços de carne em exposição. Os anos 90 tinham sido o auge da exploração do corpo feminino nas HQs e isso formou uma geração inteira de leitores que se acabava na punheta cresceu achando que era normal ver as heroínas gostosonas em poses quase ginecológicas em suas roupinhas curtinhas e apertadas nas páginas dos gibis. 


Uma Batgirl hipersexualizada e outra mais de acordo com os padrões atuais

O machismo e a misoginia intrínseca tornou-se algo comum, algo cotidiano, e isso tem reflexos na cultura pop ATÉ HOJE! Quem não se lembra das reclamações sobre o corpo excessivamente magro de Gal Gadot para ser a Mulher Maravilha dos cinemas ou da falta de atributos curvilíneos em Brie Larson para viver o papel da Capitã Marvel?

Eu, como um jovem que foi praticamente alfabetizado pelas HQs dos anos 80 e 90 também me incluo nesse "seleto" grupo de punheteiros machões que adoravam ver heroínas em posições sensuais nas capas e no recheio das HQs, por isso, criei o post para homenagear (hein! hein!) esse período conturbado dos quadrinhos. 

Top 10 - As mais gostosas da DC movimentou (até hoje, já que o post ainda é bastante visualizado) 45,6 mil views, com vários comentários pedindo essa ou aquela personagem que acabou ficando de fora da lista.





Confesso que não entendo muito bem o sucesso relativo dessa postagem e nem porque ela é tão procurada até hoje, mas é importante salientar que American Horror Story foi uma série bem impactante na época de seu lançamento, e quando escrevi esse texto (janeiro de 2012) eu estava bem empolgado com a criação de Ryan Murphy e Brad Falchuk.

Eu nem lembro o que mais estava assistindo na época, mas AHS me chamou muito a atenção, causando aquele cagaço gostoso de sentir em produções de terror. O elenco era muito afiado e o enredo prendia episódio após episódio, como toda boa série deve fazer. 



O formato da série de renovar elenco e história a cada temporada também era bem original (pelo menos eu não me lembro de outro seriado que fizesse isso) e eu acompanhei além da primeira, apenas mais a segunda temporada. Não sei se por preguiça ou falta de interesse, nunca mais corri atrás das outras temporadas (já são 9!), mas pelo que ouvi por aí, eu perdi bastante coisa boa. Quem sabe um dia?

O post sobre a primeira temporada de AHS foi visto por 48,8 mil pessoas (ou bots... ou alienígenas...). 


E chegamos à medalha de ouro dos posts mais visualizados do blog!

Ao longo desses 10 anos, eu escrevi uma caralhada de textos sobre um sem número de temas. Alguns eu gostei mais do resultado final, outros menos, mas eu sempre tentei produzir um material de qualidade que continha alguma informação nele. É claro que nem sempre consegui, mas me orgulho da maioria do que criei.

O Top 10 - As Mais Gostosas da Marvel surgiu da necessidade de expor um pouco meus achismos sobre as personagens femininas que tanto admirava em minha época de leitor de quadrinhos, e se fosse hoje em dia, provavelmente eu tentaria falar mais sobre as características subjetivas ou de personalidade das mesmas, em vez de falar principalmente dos atributos físicos das heroínas. Vale lembrar que o post foi escrito em 2011 e as coisas mudaram um pouco de lá para cá. Tanto Marvel quanto DC procuraram ser mais inclusivas em suas histórias, dar espaço para a diversidade - de gênero, de etnia, etc. - e as tais "poses ginecológicas" começaram a perder espaço nas páginas dos gibis. Não que isso tenha agradado muito os leitores mal acostumados a toda aquela apelação de outrora, mas as editoras arriscaram, obtendo algum sucesso. 


Psylocke, um dos símbolos da sexualização feminina nos anos 90



Seja como for, o post foi o mais visto em toda a história do Blog do Rodman, alcançando 124 mil visualizações brutas e uma média de 30 comentários. Em minha lista constam 10 das mais populares personagens da Casa das Ideias, mas nos comentários foram sentidas as faltas de Mary Jane, Mística, Jean Grey, Cristal, Mulher-Hulk, Lorna Dane, Mulher Invisível e até a Blink! Será que rola um Top 10 - As Mais Empoderadas da Marvel agora?

NAMASTE!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...