Nota: 9
2 de março de 2011
Eu vi: A 1ª Temporada de Misfits
Nota: 9
Mamonas Assassinas: 15 anos depois
Eu era criança quando eles surgiram nas rádios e na televisão e conquistaram o Brasil todo com aquele seu jeito despojado e desinibido de fazer música. Eles faziam o chamado "som risal" que cativava não só as crianças como também seus pais, seus avós e tios. Sem que ninguém soubesse, na época, era a alegria transmitida por esse quinteto de Guarulhos chamado Mamonas Assassinas que começava a dominar a mídia.
Tinham trechos um tanto quanto obscenos nas músicas, elas citavam surubas, peito, "bazucas anais", cachorros que comem a própria mãe, pistolas de Robocop Gay e mais um monte de sacanagens, mas na época funcionava de forma tão natural que quase ninguém se importava com o politicamente incorreto. A minha mãe se divertia muito com eles, mesmo com todas aquelas besteiras que eles cantavam em suas letras, e não dava para ser diferente. Dinho e companhia eram muito irreverentes. Aquele tipo de turma do fundão da escola que só sabe sacanear todo mundo e que acima de tudo se diverte bastante com isso.
Fica aqui a minha homenagem a Dinho (vocal), Samuel (Baixo), Sérgio (Bateria), Júlio (Teclado e vocais) e Bento (guitarra) 15 anos depois que eles fizeram a passagem. Suas músicas continuam em minha memória e dificilmente sairão porque o que é bom sempre deve ser lembrado.
NAMASTE!
Me siga no Twitter e no Blog, você não vai se arrepender!
26 de fevereiro de 2011
Eu vi: Cisne Negro
A história gira em torno da vida de uma bailarina que vê próxima a grande chance de enfim estrelar um espetáculo, ao entrar na lista de preferidas de um diretor musical. A disputa pelo papel e toda a pressão que ela acaba sofrendo na preparação física, acabam por deixá-la perturbada e são essas nuances de realidade e ilusão que dão todo o mote para o filme, prendendo o espectador na poltrona até o fim.
A narrativa por vezes é angustiante, como quando, por exemplo, Nina parece mutilar seu próprio corpo em alguns trechos. Causou arrepio a cena em que ela parece abrir uma ferida num dos dedos da mão com o maior sangue frio ou quando ela parece ter quebrado as próprias pernas. Há também a todo momento um clima de terror e suspense quando Nina se sente perseguida, e suas visões por vezes nos fazem pensar que estamos diante de um clássico de terror e não de um drama. Os dois gêneros, todavia, se mesclam com grande sucesso, o que tira completamente aquela sensação de que estamos vendo um filme de uma dançarina de balé e seu sonho. Vai muito além disso.
Por falar em físico, Natalie Portman mostra nesse filme (para quem ainda duvidava) o quão seu talento não provém apenas e tão somente de seu corpo. Ela está extremamente magra na pele de Nina, exatamente como uma bailarina de balé, e não vemos nem de longe as belas curvas que ela tanto exibe em Closer ou dentro das roupinhas apertadas da Padmé Amidala da segunda Trilogia de Star Wars. Seu talento nesse filme é em especial o dramático. Embora ela exiba uma flexibilidade de causar inveja à muitas bailarinas, são suas expressões e sua interpretação que roubam a cena. Ela mostra que seu talento é algo precioso e ela não precisa estar despida para convencer alguém de que é boa atriz, para azar dos nerds de plantão.
A tensão sexual é uma marca no filme, mas como disse, nada é de graça. Não são mostradas relações apenas para atrair público e causar furor e sim para causar o impacto que o espectador necessita para se sentir preso e surpreso até o fim com as reviravoltas de roteiro. Isso o filme faz bem.
Estou envergonhado, pai. Só saquei que Beth Macintyre era a Winona Ryder quando os créditos subiram. Ela estava muito diferente!
23 de fevereiro de 2011
Top 10 - Meus amores de Hollywood
Esse top 10 é dedicado àquelas atrizes que desde minha infância e adolescência fazem parte dos meus sonhos, que me tiraram suspiros apaixonados em algum momento da vida ou que simplesmente despertaram a ternura que há em mim.
Se você está esperando ver na lista Angelina Jolie (do qual nunca fui fã e que não vejo nada demais), Pamela Anderson (bwahaha-haha), Eva Mendes, Megan Fox (gatíssima, mas não se enquadra no top) ou qualquer outro símbolo sexual hollywoodiano, esqueça. Estou falando de paixão, não de revoluções provocadas por hormônios... Bem, talvez eu fale um pouco, mas você vai entender o que estou querendo dizer até o fim do post. Que seja.
A personagem de Anna era a precoce Vada, que ainda criança se apaixonava pelo professor de poesia da escola, mas que percebia logo depois quem era seu verdadeiro primeiro amor, o personagem de Macaulay Culkin (Keviiiiin). Não preciso contar a história do filme. Quem tem mais de 10 anos deve lembrar. Passava toda hora na Sessão da Tarde.
O fato é que eu me apaixonei por Anna desde a primeira vez que vi o filme. Apesar da orelha de abano, dos dentes separados que ela tinha na infância, eu a achava linda e não seria um exagero se eu dissesse que ela foi o meu primeiro amor também do cinema. Hoje ela aos 31 anos está sumida da mídia, continua lindíssima e ainda mantém alguns dos traços que a faziam especial quando pequena. O tempo foi generoso com ela. Será que procuro o seu Twitter e conto minha história? “Oi, Anna, eu sou o Rodrigo, você sabia que você foi meu primeiro amor?”. Hehehehe!
Você pode achar estranho uma quase sexagenária numa lista cheia de moças garbosas e elegantes (pra não dizer gostosas), mas na década de 90 Kim Basinger mal tinha chegado aos 40 (já tinha idade pra ser a minha mãe, mas tudo bem) e inegavelmente ela estava em plena forma. O filme que fez com que eu me apaixonasse por essa loira belíssima não podia deixar de ser o Batman de Tim Burton, em que ela interpretava a repórter investigativa e interesse romântico de Bruce Wayne, Vicky Vale. Cara! Eu era amarrado naqueles cabelos de leão que ela fazia questão de deixar armados e naqueles lábios carnudos. Seu corpo nunca fora dos mais arrasadores, mas eu nem me importava com isso na época. Ficava assistindo o filme fascinado com seu rosto lindo e quase podia dizer (eu disse quase) que nem estava me importando com as peripécias do Batman e de seu arquinimigo Coringa. Só queria saber de Kim. Ah, Kim!
Nunca fui muito aficcionado por vampiras, mas na boa, se a Selene de Anjos da Noite surgisse em minha frente com aqueles olhos brilhantes doidinha pra me atacar, eu não ia lhe dar qualquer trabalho! É sério. Depois de Anjos da Noite virei um fã incondicional de vampiras sexys trajando roupas de couro coladas, e Kate Beckinsale é a responsável por isso.
Conheci essa inglesinha de 38 anos no filme Pearl Harbor e lá ela interpretava uma enfermeira um tanto quanto sem graça que se via dividida entre o Josh Hartnett e o Ben Affleck. Sortudos! De lá pra cá, no entanto, ela começou a ganhar mais notoriedade no cinema americano e começou a emplacar outros filmes de sucesso, além dos dois primeiros Anjos da Noite, Click (em que ela aparece de shortinho curto, ai Jesus!) e Van Helsing (essa bomba de filme em que só se escapa ela de bom mesmo).
Acostumada a colantes e com seu belo corpo, Kate poderia interpretar uma Mulher Maravilha facilmente sem se sair mal, mas continuarei lembrando dela como a maravilhosa vampira durona e ao mesmo tempo sensível de Anjos da Noite. Ei, Selene, deixarei a janela aberta essa noite, viu? Sua linda!
Rachel Weisz tem, sem sombra de dúvidas, um dos rostos femininos mais lindos de Hollywood. Tudo nela é perfeito. Olhos, boca, nariz, cabelos... Não sei como consegue! O que era ela na pele da charmosíssima Eve
Não me lembro de tê-la visto em muitos filmes, até porque depois do sucesso de A Múmia e O Retorno da Múmia ela passou a se dedicar mais a dramas (daqueles chatos que concorrem a Oscar) e passo longe desse tipo de película. Ela estava perfeita, no entanto, no filme Vigaristas (com Adrien Brody e Mark Ruffalo), e como esquecer a cena do orgasmo no trem? Ai, meu Deus! Nota 10, Rachel, nota 10.
Recentemente ela foi um dos nomes citados para viver a Thália Al Ghul no vindouro 3º filme da franquia Batman dirigida por Chistopher Nolan, mas o rumor não vingou, o que é uma pena.
Eu não conheço muitas sulafricanas, mas arrisco dizer que Charlize é com certeza uma das mais lindas habitantes desse país. Poucas atrizes da lista possuem um ar tão angelical quanto Charlize, e meu amor por ela foi à primeira vista
Não poderia deixar de citar Poderoso Joe, em que ela vive uma tratadora de um gorila gigante e que demonstra todo seu carinho pelos animais, nos presenteando e nos tirando aquele owwwwnnn quando vai às lágrimas por causa dele. Impossível não se apaixonar por ela.
Jack Bauer que me perdoe, mas ô filha gostosa essa que ele tem!
Cara, passei mais de uma hora tentando escolher algumas fotos dessa maravilhosa loirinha canadense de 28 aninhos para ilustrar o post. Todas, absolutamente todas as fotos dela são fenomenais, Elisha parece ter a incapacidade de parecer feia
Fui apresentado à essa gracinha na série 24 Horas, onde ela interpretava a filha do dono da série. Kim Bauer não só era linda como também chegou a integrar a equipe de programadores gênios da UCT numa determina temporada. Teve um caso com um dos agentes que acabou sacrificando a própria mão para não se explodir, brigou com o pai por causa da carreira dele um outro tanto de vezes e acabou ganhando uma filhinha na 7ª temporada. Na 8ª, infelizmente, só apareceu por um episódio, mas já deu pra matar as saudades.
Se eu já suspirava por ela em 24 horas onde ela fazia uma recatada filha de agente secreto (?), o que dizer então quando ela me aparece de calcinha ou roupinhas curtas e/ou molhadas
Eu sempre fui apaixonado pelo sorriso da senhorita Jennifer Love Hewitt de 32 aninhos. Ouso dizer que mulheres com sorrisos tão encantadores assim deveriam ser consideradas armas letais contra os homens. Olhem bem para esse sorriso:
Me diga algo que ela não lhe pedisse sorrindo que você não fizesse chorando? Vamos lá, Desafio você. Eu faria qualquer coisa por uma mulher com esse brilho no rosto, e exatamente por isso, homem é a espécie mais repulsiva do mundo e com tão pouca vergonha na cara!
Fomos apresentados em Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, e eu claro, me apaixonei por aquele seu jeitinho de mocinha indefesa
Ela tinha franjinha e longas madeixas no primeiro filme e no segundo ela já apresentava um ar mais adulto e estava extremamente sexy. Impossível não citar esse espetacular par de... par de...
olhos que ela tem. Que olhos!
Nunca a vi tão em forma, no entanto, quanto no filme Doce Trapaça, onde ela vive a filha trapaceira de uma expert
Atacando de produtora e diretora ela tentou emplacar a sonolenta série Ghost Whisperer, mas nem sua beleza me convenceu a ver mais do que dois episódios da série. É a mesma coisa no filme O terno de 2 bilhões (milhões, sei lá) de dólares em que nada se salva, exceto a presença de Jenny. Mal aí, Jackie Chan, mas acho esse filme um saco.
Acho que vou procurar Jenny no Twitter e pedi-la
Chegamos ao pódio, e para abri-lo ninguém menos do que... Deixa-me pensar num adjetivo impactante o suficiente para descrever essa deusa. Ah! Isso! Deusa!
Scarlett Johansson já passou da fase humana e hoje ela é uma Deusa. Pergunte a qualquer nerd se estou mentindo. Ela é simplesmente a preferida de 12 entre 10 nerds, e seus atributos físicos estão aí para dizer porque.
Os olhos de Scarlett são hipnotizantes, e ela parece que está sempre lhe fazendo uma proposta indecente nas fotos. E quem seria bobo de lhe dizer "não"? Seu ex-marido Ryan "Lanterna Verde" Reynolds, talvez?
Sim. Scarlett está solteira, mas com essa nem me atrevo, porque da lista, é com certeza a que mais encheria o meu caminhãozinho, e duas viagens seria pouco pra carregar. Haja saúde!
O que é essa mulher naquele vestido justo num dos cocktails de Tony Stark em Homem de Ferro 2, disfarçada de secretária eficiente? O que é ela vestida com couro preto agarrado distribuindo sopapos por um corredor holandês invertido na cena em que ela invade as empresas Hammer? Ave Maria! Deixa eu parar que de repente a sala ficou quente demais por aqui! Próxima!
Se eu gostasse de reggae, eu com certeza diria que quando Deus desenhou Liv ele estava namorando na beira do mar, mas como não gosto, tudo que posso dizer é que Liv é um sinal claro que o Cara lá de cima estava de excelente humor quando criou esse espécime.
Seu pai Steven Tyler (se você não vive em Marte deve saber que ele é o líder do Aerosmith, se não sabe, morra!) não é exatamente um modelo de beleza, aliás muito pelo contrário. Algo tão lindo quanto Liv descender dele deve ser considerado tipo um milagre!
Não importa quantas vezes eu assista Armageddon, eu sempre choro com ela quando o personagem de Bruce Willis se sacrifica para deter o asteróide que vem para destruir a Terra. Não dá! Ver Liv chorando causa um desconforto indescritível no coração. Aqueles olhinhos azuis cheios de lágrima, aquele bocão lindo meio trêmulo e aquele olharzinho de bebê pidão é demais pra mim. E ela ainda repete a dose
Eu sou louco por meninas de pele bem branquinha e cabelos escuros, e Liv se enquadra perfeitamente nesse perfil. Mesmo ela ruiva, loira, careca ainda seria linda, por isso a 2ª posição é mais do que perfeita para essa graça.
Ela tem traços latinos, as vezes é loira, as vezes é morena, tem lábios que eu beijaria rezando e um corpo absolutamente maravilhoso. Interpretou uma Sue Storm burocrática
Sim, Jéssica não é um dos meus amores do passado porque sou vidrado nela até hoje. Aquele seu ar angelical é muito cativante e eu ficaria extremamente chocado vendo-a interpretar uma vilã cruel tipo a Nazaré (a das tesouras). Sério. Não consigo imaginar Jéssica fazendo algo assim.
Além de linda, Jessica esbanja sensualidade, mas é uma sensualidade difícil de explicar. Pense como seria se um anjo num corpo feminino descesse para a Terra. Ele seria perfeito, claro, não imagino Deus criando um ser que deve ser angelical de outra forma... Esse anjo seria a Jessica. Exatamente como ela é. Sua sensualidade não é algo que provoca os hormônios (muito), é algo divino. Jess pode aparecer peladinha na minha frente que minha primeira reação vai ser de emitir um owwwnnn olhando aqueles olhinhos, de tão fofa que ela é. Depois é claro, a censura não me permite dizer o resto.
1º lugar no top 10 e em meu coração para a senhorita Jessica Alba. Parabéns!
Depois de um post desses, é melhor você, garotão ir tomar um ar lá fora!
NAMASTE!
21 de fevereiro de 2011
Um coala, um bebê e dois pastéis
Os erros numa relação que não deu certo podem vir de uma das partes envolvidas ou da outra, mas costumeiramente vem de ambas. Às vezes erramos por ser sinceros demais, erramos por omitir certas coisas e às vezes erramos sem nem perceber que erramos. Guardamos para ofensas posteriores os erros da pessoa como se fosse uma arma secreta a ser disparada na hora certa, mas isso nunca surte o efeito que se deseja. Rancor e raiva só minam as chances positivas de um relacionamento dar certo, e isso aprendi da pior maneira possível.
Enfim, as duas partes podem errar e isso invariavelmente acontece. Cabe ao outro saber perdoar e se permitir ser perdoado para que um novo passo possa ser dado. Sempre digo que o diálogo é a chave para um bom entendimento, desde que ambas as partes estejam abertas e interessadas a travá-lo. Acho feio bater um tacape na cabeça da pobre coitada e arrastá-la pelos cabelos na marra, embora alguns ainda utilizem esses métodos e algumas mulheres permitam. Vai entender. Tem gosto para tudo.
Não estou aqui, no entanto, para enaltecer minha completa ignorância sobre o amor. Já o fiz em outro post e neste pretendo escrever o que me cativou tanto no coalinha, no bebê e no pastél do título (todos adjetivos são pra mesma pessoa, a título de curiosidade), buscando com isso um auto-entendimento de por que será que não deu certo.
Estamos na era digital, e não coincidentemente eu tive meu primeiro contato com ela através do MSN. Nunca fui de baladas e festas, por isso, até então, meu círculo de contatos ficava restrito ao pessoal do trabalho, da faculdade e as antigas amizades de cursos e escola, além, é claro, da família. Também não sou muito do tipo sociável, embora tenha melhorado bastante desde o curso técnico, por isso na época, era quase impossível que eu encontrasse alguém interessante numa festa ou casa noturna até porque eu não estava lá para encontrar... Bem, acho que deu pra entender!
Ela surgiu num reencontro de família, daqueles do tipo que reúne gente que não se vê, sei lá, desde sempre. Também não coincidentemente, eu não estava nessa reunião, atarefado até as tampas em casa com um vídeo (que jamais terminei) para apresentar na faculdade dias depois. Na ocasião minha irmã serviu de cupido (sou grato a ela até hoje) e mostrou meu Orkut para ela, que pareceu interessada. Claro que falando assim, até parece que minha irmã estava vendendo o irmão anti-social e encalhado para a garota, mas aconteceu tudo de forma muito natural, afinal, era um reencontro de família, como eu havia dito.
Um torpedo naquele dia me avisou de que a tal garota havia simpatizado com minha pessoa, e automaticamente fui conferir seu perfil no site de relacionamentos para saber de quem se tratava, e a surpresa fora bem agradável. Eu gostei dela logo de cara.
Eu estava saindo de uma neura afetiva que jamais dera resultado algum. Gostava de uma garota da facul de outra sala que nunca me dera bola e que conversava comigo apenas como amigo mesmo. Era uma daquelas paixões sem futuro (nem passado e nem presente) que a gente alimenta várias vezes na vida apenas por carência afetiva, mas então a "garota-coala" (o motivo do apelido é pessoal) surgiu em minha vida e todos se regozijaram.
Tivemos uma atração instantânea um pelo outro. Trocamos MSN e números de celular e me apeguei com todo aquele carinho que ela parecia disposta a me dar. Felizmente para ela era recíproco, sempre fui um cara bem carinhoso e que sente prazer em dar (carinho) mais do que receber. Todos os dias trocávamos mensagens gentis e desde a primeira vez até muito recentemente, eram raríssimos os dias em que eu abria meu celular e não tinha nenhuma mensagem dela. Podem chamar do que quiser, apego, grude, cola. Eu chamo de carinho.
Aquele lance de se conhecer primeiro pessoalmente antes do namoro não rolou muito com a gente, até porque as condições dela não permitiam que ela saísse muitas vezes de casa. O MSN era nosso alívio, até que somente ele já não bastava e os contatos pessoais passaram a existir enfim.
Dá pra imaginar o que se seguiu depois, não é mesmo? Já tínhamos um enorme carinho um pelo outro, isso virou paixão e depois se transformou
Olhe na multidão e você será capaz de encontrar milhares de garotas como ela fisicamente. O que me cativou foi seu jeito de ser meio maroto e atrevido, sempre com uma sacada inteligente na ponta da língua, daqueles por vezes desconcertantes e que servia para esconder a menininha carente que ela reprimia e que deixou que eu conhecesse. Sempre fora uma pessoa ávida por carinho, aquele que eu sempre lhe dei com a maior satisfação e eu particularmente sempre gostei de alguém que pedisse por proteção. Acho que não estou sozinho nesse barco, claro, até acho bem comum alguns caras procurarem por alguém que precise ser protegido, mas ela se encaixou perfeitamente ao que eu precisava também. Sei que fui importante para ela naquele momento, mas indiscutivelmente ela ocupou um vazio que eu nem havia percebido que me sobrava no peito, o que nos tornou perfeitos um para o outro.
É incrível olhar para trás e pensar na quantidade de coisas que podemos viver com uma pessoa num certo período de tempo. Mais incrível ainda é perceber que nada que foi dito ou feito por ela parece ter a menor relevância depois que tudo acaba. Na hora não pensamos que estamos fazendo aquela carta, aquele vídeo, aquele e-mail cheio de carinho e amor para recebermos algo
É difícil você se dedicar por um longo tempo a uma pessoa fazer planos com ela, sonhar com ela todos os dias e depois vê-la partir sem uma razão definida. Sim, caso eu não tenha falado antes, não houve uma razão boa o suficiente para o fim que nutrisse minha avidez por respostas. Houve apenas o afastamento. Sinto ainda todo aquele amor que quero compartilhar com ela me sufocar por vezes, mas ela já não o deseja mais. Pena.
Não sou o primeiro e nem serei o último homem da face da Terra a tomar um pontapé da mulher amada, claro, e isso, embora seja egoísta da minha parte, me conforta. Alguém nesse momento deve entender perfeitamente o que estou passando e esse mesmo alguém já pode até ter achado as respostas que busco, ou não. Entendo perfeitamente que são coisas da vida, e que de repente eu precise passar por isso para amadurecer. A vida as vezes tem formas nada ortodoxas de nos fazer acordar, e na maioria das vezes o empurrão é digno de um chute do Anderson Silva. Dói, nos leva a nocaute, mas nos ensina a tomar mais cuidado da próxima vez... ou não.
Várias músicas parecem dizer sobre o momento atual, mas fico com "Romance Ideal" dos Paralamas para representar o post.
17 de fevereiro de 2011
"País rico é país sem pobreza"
Enquanto que com o mínimo de discussão os parlamentares já entraram em 2011 comemorando seu aumento substancial de salário (comentado aqui), longos dias foram necessários até que se definisse o valor do novo salário mínimo.
Chega a ser utópico quando alguém pede para que você tenha esperança no futuro morando num país como esse. Entra governo, sai governo e tudo continua como antes. Ricos cada vez mais ricos, pobres cada vez mais pobres. Enquanto aqueles que tiverem no poder (e só estão no poder porque alguém os colocou lá) continuarem a pensar primeiro em seus próprios bolsos e com o tempo que sobrar pensar naqueles que os colocaram lá, o Brasil nunca irá mudar. Seremos o mesmo povo pobre, sem cultura, manipulado e enganado de sempre. "País justo é país sem injustiça".
15 de fevereiro de 2011
A flor roxa...
If you walk out on me, I'm walking after you
9 de fevereiro de 2011
Galeria do Rodman #3
4 de fevereiro de 2011
O Pequeno Darth Vader
Seja lá quem for o molequinho por baixo da máscara, ele manda muito bem na interpretação!! Me rachei de rir quando vi isso!
NAMASTE!