Este post pode conter SPOILERS ocasionais
Baseado na HQ homônima, The Walking Dead conta a história de um grupo de humanos lutando por suas vidas após o que alguns conhecem como o Z-DAY (ou dia dos Zumbis).
A história tem como seu ponto central o personagem Rick Grimes (Andrew Lincoln), policial que entrou em coma após ser atingido por um tiro em uma ação de rotina da polícia. Enquanto ele está em coma os eventos que levam ao Z-Day ocorrem aparentemente em todo o mundo e ao acordar ele percebe que as coisas estão um tanto fora do normal, fazendo com que ele vá em busca de sua esposa Lori Grimes (Sarah Wayne Callies) e seu filho Carl Grimes (Chandler Riggs).
Nos EUA a série tem sido exibida pelo canal AMC e em outros países a distribuição é feita pelo canal FOX, chegando a 120 países.
Gosto de filmes de zumbi em geral, me diverti bastante com A Madrugada dos Mortos (do "visionário" Zack Snyder) e o engraçadíssimo Zumbilândia (com Whoody Harrelson), comecei a acompanhar a série mais por curiosidade devido ao falatório geral que surgiu em torno dela, mas devo admitir que não achei essa "Coca Cola toda" que alardearam e explicarei por que.
The Walking Dead é uma série boa, bem dirigida e com um clima de suspense bem interessante. Apesar de conter em seu elenco uma porção de rostos desconhecidos, conta com boas atuações dramáticas, o que só contribui para o desenrolar da trama. Mesmo assim eu não senti o algo mais que me prendeu a LOST e a True Blood (que ainda não terminei de ver a 3ª temporada).
A história focada no personagem de Andrew Lincoln conta com algumas reviravoltas interessantes apesar de possuir um ritmo muito mais rápido do que o da HQ, e assim como a maioria das adaptações de quadrinhos pra outra mídia, escancara o que é apenas sutilmente contado em sua origem. O envolvimento entre Shane (Jon Bernthal) e Lori que é apenas mencionado como uma suspeita nas primeiras edições da revista, por exemplo, já é mostrado explicitamente na série. Outros pontos são adicionados para aumentar a dramaticidade das cenas como o dia em que Rick foi alvejado e levado ao coma, e há sim um balanço importante entre a série e a história em quadrinhos, o que as tornam igualmente palatáveis, cada uma no seu estilo.
Quem vê a série não necessariamente precisa conhecer os quadrinhos porque a história dita seu ritmo próprio. Mais curta que as demais de seu gênero, com apenas 6 episódios, Walking Dead condensa de forma competente toda a história e relacionamentos entre os personagens, mas perde o ritmo vertiginosamente a partir do 4º episódio, tornando-se meio cansativa. O 1º episódio é primoroso e nos apresenta as pessoas envolvidas na narrativa de forma clara e precisa, sem grandes enrolações. Há ainda um mistério por trás de tudo que ocorreu entre o início e o fim do coma de Rick e em especial o que alastrou a praga zumbi pelo mundo (respostas que só começamos a ter no 6º episódio).
Até então solitário, Rick reencontra os familiares e o amigo "fura-olha" Shane numa espécie de povoado em Atlanta, longe do centro da cidade, e então, após serem atacados por uma horda de mortos-vivos e tendo muitas baixas entre seus colegas, o policial decide partir em busca de ajuda e respostas para o que começou tudo aquilo. É interessante notar, que o até então deslocado Rick tem essa ideia de seguir rumo a uma base militar onde a praga parecia ser combatida do nada, como se ele estivesse estado ali desde sempre. A direção da série deve ter se esquecido que o cara estivera desacordado durante o Z-Day!!
Quando eles partem em busca da base de pesquisas encontram um único médico que lhes explica o que acontece com as pessoas infectadas, embora ele não saiba (ou finja que não) como aconteceu o primeiro caso. Em busca de proteção eles acabam apenas descobrindo alguns detalhes que não sabiam sobre os errantes, mas partem de novo quando o laboratório explode sem condições de continuar a ser usado pela falta de energia.
Até então solitário, Rick reencontra os familiares e o amigo "fura-olha" Shane numa espécie de povoado em Atlanta, longe do centro da cidade, e então, após serem atacados por uma horda de mortos-vivos e tendo muitas baixas entre seus colegas, o policial decide partir em busca de ajuda e respostas para o que começou tudo aquilo. É interessante notar, que o até então deslocado Rick tem essa ideia de seguir rumo a uma base militar onde a praga parecia ser combatida do nada, como se ele estivesse estado ali desde sempre. A direção da série deve ter se esquecido que o cara estivera desacordado durante o Z-Day!!
Quando eles partem em busca da base de pesquisas encontram um único médico que lhes explica o que acontece com as pessoas infectadas, embora ele não saiba (ou finja que não) como aconteceu o primeiro caso. Em busca de proteção eles acabam apenas descobrindo alguns detalhes que não sabiam sobre os errantes, mas partem de novo quando o laboratório explode sem condições de continuar a ser usado pela falta de energia.
A série vale pelos momentos de tensão e mortes dramáticas que acontecem no seu decorrer, mas a primeira temporada terminou muito aquém de como começou. Pelo tanto de burburinho que gerou eu esperava mais e fico no aguardo da próxima temporada no longínquo Outubro de 2011 mesmo não tendo curtido tanto assim a 1ª.
NAMASTE!
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