8 de julho de 2013

A Terceira Temporada de The Walking Dead


Enquanto o Blog do Rodman ficou jogado as traças devido minha quase que completa falta de tempo para publicar posts, acabei concluindo três temporadas de algumas séries que comentei aqui em outras publicações. Já que o trabalho acabou se acumulando sobre minha mesa, bora fazer um review sobre o final da temporada de The Walking Dead!

Sigam-me os bons!

Como comentei em um post especial sobre os primeiros episódios da Terceira Temporada de The Walking Dead, a série começou a todo vapor, colocando Rick Grimes (Andrew Lincoln) e seu bando em um frenesi incansável para manter sua integridade física inalterada.


Lutando contra os incansáveis, porém já recorrentes zumbis, e tendo que encontrar seu espaço em uma cidade dominada por um obsessivo Governador (David Morrissey), os sobreviventes do Dia Z agora são obrigados a estreitar suas relações para confrontar esse louco e sanguinário inimigo comum, tendo que passar por cima às vezes de ideais que num mundo infestado por criaturas mortíferas começam a se tornar obsoletos. É matar ou morrer!


A segunda metade do seriado começou um pouco mais lenta que sua primeira parte, e isso fez com que os episódios voltassem a se tornar arrastados a partir do 10º. Claro que, na sede de saber o que afinal aconteceria a Merle (Michael Rooker) e Daryl (Norman Reedus), e as consequências do ataque de Rick a Woodbury, a tensão continuou grande ao assistir os episódios, e isso acabou engrandecendo a série, que à medida que ia se afastando de sua origem (as HQs) ia ficando cada vez mais intrincada, e aberta para ambos os públicos, o da TV e o das páginas das HQs.


Enquanto alguns personagens iam ficando pelo caminho, alguns mortos, outros “apenas” dilacerados e devorados, a história continuou se desenrolando ao redor da guerra particular de Rick contra o Governador. Enquanto um buscava manter seu grupo a salvo dentro da Prisão, o outro procurava eliminar as prováveis ameaças representadas pelos novos personagens, não poupando, para isso, poderio bélico.


A sequência em que o Governador e seu grupo paramilitar se aproximam da Prisão “na moita” e emprega um ataque mortal aos seus moradores é de uma crueldade sem precedentes, e mostra o quão psicótico é o líder de Woodbury. Em posse de armas de fogo poderosas conseguidas após a passagem de militares pela pequena cidade, Phillip Blake mostra que não quer deixar sobreviventes, embora mais tarde ele aceite uma trégua com Rick em troca da vida de Michonne (Danai Gurira), que arrancou um de seus olhos em sua tentativa de fuga de Woodbury. Vendo a tremenda cilada em que está se metendo, após considerar a proposta do psicótico, Rick decide combater fogo contra fogo após receber o aval do espírito de Lori (Sarah Wayne Callies), e atrai o Governador para uma armadilha dentro dos corredores da Prisão.


Após tantas perdas, Rick, Carl (Chandler Riggs), a pequena Judith e o restante do bando conseguem se manter vivos, enquanto um afugentado Governador desaparece com dois de seus mais fieis escudeiros após perder o controle de Woodbury.


O clímax da série acontece mesmo no episódio 15 no embate final entre Merle e o Governador, porque o episódio 16 é uma tremenda enrolação para quem acompanhou a série toda com tanto interesse. Não dá pra dizer que os 16 episódios não trouxeram nada de interessante (essa com certeza é a melhor temporada das três) com relação ao que já foi mostrado nas HQs, mas o final foi pra lá de broxante para toda a expectativa que ela criou.
Sem o Governador, que a meu ver é de longe o personagem mais interessante já criado por Robert Kirkman para a história, a série dificilmente vai encontrar um vilão tão cruel e maléfico quanto ele na quarta temporada, o que nos faz esperar pouco daqui pra frente de The Walking Dead.


Pra quem quer se aprofundar na história desse personagem que eu adorei odiar, recomendo o livro escrito a quatro mãos por Kirkman e Jay Bonansinga “A ascensão do Governador” que mostra todo o passado de privações e loucuras vividas por Phillip, a pequena Penny (vista como um zumbizinho na série e “morta” por Michonne) e seu irmão. Os dois autores se aprofundam na história dos personagens, e mostram detalhes nunca antes visto (nem nas HQs) da família Blake, sob uma ótica totalmente pessoal dos fatos.



Nota 9 para o livro e 7 pra série com seu final anticlimático. 

NAMASTE!

Um comentário:

  1. Louco para ver a 3ª Temp. Porem como você falta tempo, porque quero assistir todas as series em tão pouco tempo hehehe

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