Como dizem as hashtags no Twitter, está tendo Copa pra caralho, e salvo um ou outro incidente como a invasão de torcedores argentinos sem ingressos ao Maracanã e a repetição desse mesmo incidente também com torcedores chilenos no jogo contra a Espanha (E-LI-MI-NA-DAAA!), poucas coisas estão atrapalhando o bom andamento do mundial de 2014. As manifestações contra o evento, estão ocorrendo a quilômetros dos estádios onde os jogos estão sendo disputados sem qualquer empecilho, e dentro dos estádios, a única coisa que está rolando é futebol e festa, afinal, estamos no país
Mas chega de falar dos outros times. Vamos falar de coisa boa. Vamos falar da NOSSA SELEÇÃO CANARINHO E...
Pois é...
O cenário era o espetacular estádio do Castelão em Fortaleza, o público marcou presença, cantou o hino acapela após o tempo estipulado pela FIFA e emocionou o menino Neymar Jr., que chorou após a execução de nosso mais lindo símbolo pátrio.
Bola rolando, a expectativa da torcida em todo o país estava nos picos, ainda mais depois da vitória sobre a seleção da Croácia, e o Brasil começou com o mesmo time que jogou contra a seleção europeia, com a exceção do atacante Hulk, que sentiu um "desconforto" na coxa e acabou sendo poupado pelo técnico Luiz Felipe Scolari, para azar da mulherada que se empolgou em ver o atlético pernambucano em campo.
Substituído por Ramires, Hulk acompanhou o jogo todo do banco, e assistiu de camarote a apatia da nossa seleção com os ataques (pra nossa sorte!) pouco precisos do time mexicano, que entrou em campo cauteloso até demais, apesar de ter exigido algumas defesas de nosso goleiro Julio Cesar.
Diferente do que vimos na primeira partida, a seleção estava sem sincronia nenhuma entre os setores de armação (que incrivelmente depende dos talentos de David Luiz e Thiago Silva, ambos ZAGUEIROS, para que a bola chegue na frente!!) e o de ataque, e após um decepcionante e sonolento primeiro tempo, percebemos pela primeira vez que não temos um time tão forte assim quanto imaginávamos. Sem aquele cara no meio que consiga azeitar um passe mais preciso para os atacantes, e sem a ajuda de nossos laterais que acabam servindo apenas como defensores (e ambos ainda meio verdes para tal função), e que pouco contribuem para o ataque, Neymar (que estreou seu novo visual "Ana Maria Braga"), Fred e Ramires acabaram ficando muito isolados na frente, chegando na cara do gol mais por seus talentos individuais do que pela ajuda dos companheiros.
Aliás, que futebolzinho que vem jogando o Fred, hein! Estático no meio da área, pouco participa dos lances e quase nunca volta para buscar jogo, servindo mais como uma palmeira fixada na área adversária. O que é? Sem os advogados do Fluminense a seu favor não consegue jogar? 'Bora participar mais, meu filho! Apostei uma caixa de cerveja que você ia ser o artilheiro brasileiro nessa Copa! Se aprume, rapaz!
Oscar que brilhou na primeira partida participando ativamente dos três lances que originaram os gols brasileiros, dessa vez, fez uma atuação discreta, tão discreta que não lembro de ter ouvido o narrador falar seu nome uma vez que fosse. Coube então a Neymar fazer de tudo um pouco para que a bola chegasse ao goleiro Ochoa, que aliás, foi eleito o nome do jogo.
O arqueiro Ochoa pegou até vento nessa partida, e embora nenhum dos ataques da seleção brasileira tenha de fato sido uma ameaça para o gol (exceto a cabeçada que parecia indefensável desferida por Neymar e que o goleiro tirou de cima da linha de fundo), há de se dar crédito ao Cosplay mexicano de David Luiz pela "não-vitória" do Brasil nesse jogo, porque se a partida terminou empatada num enfadonho 0X0, a culpa é total desse indivíduo!
Vale ressaltar que Fred não estava sozinho na inaptidão, já que Paulinho (que Felipão deixou em campo a partida INTEIRA!), jogador que vem sendo titular desde o primeiro jogo, pouco vem contribuindo para nosso ataque, além de também não ajudar em nada na criação de boas jogadas que deixem os companheiros em posição de meter a redonda no barbante. Bernard que entrou no segundo tempo no lugar de Fred e Jô que assumiu o lugar de Ramires pouco tempo tiveram para mostrar sua habilidade em campo. Dos dois, a melhor chance foi de Jô, que chegou a receber uma bola livre da intermediária, mas na hora de partir para a área, deixou a bola bater no calcanhar e perdeu o tempo do ataque. Trocando seis por meia dúzia em suas substituições, além de nos dar a certeza que não temos um banco de reservas muito criativo, Felipão também conseguiu deixar claro que o problema não era bem o ataque em si, e sim a qualidade da bola de ligação entre o meio-campo e o ataque. Precisamos de um meio-campista que consiga fazer a bola chegar no ataque, senão vamos sofrer com Fred, Ramires (ou Hulk), Oscar e Paulinho todos plantados feito coqueiros na área esperando a bola vir no pé.
Lembrando que um tropeço contra a fraquíssima seleção de Camarões (que hoje tomou de 4X0 da Croácia), o último confronto da primeira fase da Copa, vai levar à nocaute a seleção brasileira precocemente, o que vai ser um fiasco INFINITAMENTE MAIOR do que o que fez a Espanha, que já deve estar pensando no prato de paeja que vai comer em casa.
Acompanhe aqui o Review de Brasil X Croácia e ouça o A.I.POD #008 sobre as expectativas para a Copa do Mundo no Brasil com a galera do A.I.JOVEM, IChucky, Killerdepano e o convidado Fernando Abdul!
NAMASTE!
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