Contém ainda extras exclusivos, como uma galeria de esboços, entrevista exclusiva com o mestre italiano, fichas das beldades mutantes que estrelam a história e um prefácio escrito pelo próprio gordo safado Joe Quesada (que eu “homenageei” aqui há pouco tempo).
12 de dezembro de 2010
Eu li: X-Men: Garotas em Fuga
Contém ainda extras exclusivos, como uma galeria de esboços, entrevista exclusiva com o mestre italiano, fichas das beldades mutantes que estrelam a história e um prefácio escrito pelo próprio gordo safado Joe Quesada (que eu “homenageei” aqui há pouco tempo).
5 de dezembro de 2010
Eu, Eu, Eu, Corinthians... se deu mal!
Mesmo assim, vale a pena dar uma sarreada na gambazada fanática, né?
Parabéns ao Corinthians pelo 3º lugar no campeonato.
NAMASTE!
Post dedicado mais uma vez a meu cunhado corinthiano.
4 de dezembro de 2010
Rio em Guerra... a verdadeira história.
Rio em Guerra - Parte 2
CLIQUE PARA AMPLIARRio em Guerra - Parte 3
CLIQUE PARA AMPLIAR
Não, não é um sonho. O Rio de Janeiro está mesmo em guerra. Os blindados da marinha brasileira estão mesmo ajudando a invadir o morro, os soldados com seus trajes camuflados e portando armamento pesado estão patrulhando a favela e o “couro está comendo” de verdade pra cima dos traficantes alojados há anos nas assim chamadas comunidades da segunda maior metrópole do país. Não é sonho, mas a realidade está muito bem esvanecida por trás da enxurrada midiática do qual temos sido alvos há pelo menos duas semanas. Olhe além. Analise os fatos que você vai saber do que estou falando.
Há menos de uma semana os cidadãos cariocas começaram a ser alvos de investidas ousadas de grupos até então anônimos que passaram a incendiar ônibus, depredar carros e a executarem arrastões em grandes vias públicas. Até aí nenhuma novidade, parece até a descrição de mais um dia tranquilo para os já calejados moradores da Cidade Maravilhosa. Tais ataques, no entanto, provocaram a maior ofensiva da Polícia em conjunto com o batalhão de operações especiais do BOPE e da Marinha de que se já houve notícia, ofensiva essa que tem se estendido por várias favelas até então impenetráveis e que vem desbancando a soberania de diversos chefes de quadrilha e traficantes dos morros.
Os ataques, segundo os primeiros informes, se deram devido à rejeição dos traficantes quanto a instalação das denominadas UPPs (Unidades de Polícias Pacificadoras) nas favelas e a transferência de presos para unidades federais. Como efeito, muitos meios midiáticos noticiaram isso de forma séria, quase como se quisessem que acreditássemos no papo furado. Conversa.
Em tom agressivo, o governador Sérgio Cabral (reeleito nas últimas eleições) chegou a afirmar que “os ataques são uma tentativa de depreciar a segurança pública carioca” e que “Se esse é o desejo desses marginais, eles ficarão frustrados”. O brado retumbante de Cabral mascara bem uma possível encenação militar que estaria sendo ensaiada a olhos vistos para iludir a opinião pública em relação à própria “segurança” inexistente no Rio (e não só lá, infelizmente), e a meu ver, para nada mais serve além de causar desconfiança nos mais céticos (como eu).
Desde os ataques aos bens públicos até a invasão dos morros pelos blindados da Marinha, tudo foi muito conveniente. A forma como se deu a tomada das favelas, como ocorreu a expulsão dos bandidos de seus esconderijos e como os mocinhos “venceram” foi digno de um roteiro escrito para um filme B e não para motivar José Padilha a escrever Tropa de Elite 3! Tropa de Elite, aliás, pareceu ter inspirado essa “reação heróica” por parte da Polícia. É no mínimo curioso notar o quanto essa ação pareceu pegar o embalo do segundo filme (elogiado pela crítica e um sucesso de bilheteria) que ainda nem saiu das salas de projeção. Curioso para não dizer suspeito, uma vez que mesmo que subconscientemente, até o público médio (aquele que foi ver o filme só por causa do tiroteio) entendeu e concordou com a mensagem de que vivemos num país corrupto por natureza, e que a solução para sanar esse problema está longe de ser encontrada.
Tenho uma visão radical quanto ao tráfico de drogas, e não é que eu desaprove a invasão das forças militares em morros e redutos do crime (achei que só faltou um caça da Força Aérea!). Pelo contrário. O fato que me incomodou foi a forma como apresentaram tal invasão como um plano infalível de Sérgio Cabral e de como a mídia aproveitou a carona disso para exaltar a Polícia e sua investida, colocando ambos (Cabral e a Polícia) como super-heróis salvadores da Pátria. Muito antes de Tropa de Elite desnudar os segredos sujos da “banda podre” da Polícia, antes do Capitão Nascimento dar tapa na cara de playboy maconheiro e de enfiar a cara de traficante no saco, até quem é deficiente visual sabe o quanto a Polícia (boa parte dela pelo menos) no Brasil está corrompida há tempos. O filme serviu apenas para reaquecer a discussão, mas o caso já era grave e as milícias já “tocavam o terror” muito antes do primeiro livro que inspirou o filme ser lançado. Não estou falando nenhum segredo. Há sim, no entanto, pontos positivos na forma como a “subida do morro” ocorreu, mesmo em meio ao show em que ela foi apresentada. A coibição dos atos daqueles que se acham intocáveis, a repressão a seus desmandos e o desmantelamento de suas redes financeiras são sim necessárias há tempos, mas é ingênuo quem acha que essa ação isolada irá resolver todo o problema. O tumor já se espalhou e não adianta só retirar um cisto a essa altura dos acontecimentos. Utopia pura.
Enquanto os soldados estouram covis do tráfico e aprisionam seus comandantes, o terreno vai se tornando cada vez mais fértil para a instauração das milícias, em substituição aos outros bandidos, o que equivale quase que pelo velho “seis por meia dúzia”. Enquanto a conversa mole de que as UPPs seriam a causa da birrinha dos traficantes é veiculada (e comprada por alguns), outras teorias surgem para explicar o repentino descontentamento dos marginais, o que inclui um “não acerto” quanto a uma nova tabela de propina entre a bandidagem e aqueles que se disfarçam de policiais para faturar alto. Esse fato também traz à tona o possível acordo feito entre Governo e os donos dos morros para permitir a realização dos Jogos Panamericanos de 2007 sem conflitos(curiosamente não houve nenhum ataque nessa época) e num futuro acordo de mesma serventia para as vindouras Olimpíadas e Copa do Mundo do Brasil.
Esse tipo de boato faz com que eu acredite cada vez mais que não só o Rio, mas como todo o país está rendido ao crime e que estamos nos igualando à Colômbia, nossa vizinha sulamericana, que é sustentada pelo tráfico de drogas e de armas. Enquanto são achadas bazucas nas bocas e todo tipo de armamento pesado ilegal escondido nos fundilhos de seus donos, tenho cada vez mais certeza que o próximo passo não é o bem vencer o mal e sim e o bem se juntar ao mal por falta de opção, tal qual o ditado que diz “se não podem vencê-los juntem-se a eles”. Embora alguns achem que essa ofensiva nos morros cariocas tenha sido um forte golpe para as forças do narcotráfico, e a opinião pública aparentemente pareça concordar com essa máxima, me vejo tão desesperançado quanto antes em relação ao avanço do crime, até porque o mal está sendo combatido superficialmente quando na verdade deveria estar sendo atacado em seu âmago, cortado pela raiz. Enquanto nossas fronteiras estiverem permitindo a entrada de contrabando, armamento e narcóticos indiscriminadamente, os morros estarão como o monstro mitológico hidra que a cada cabeça decepada nasciam duas em seu lugar. Assim tem sido quando se prende um chefe do tráfico, logo vem outro para substituir, e isso sucessivamente.
Como bem disse no post política para quem precisa de política e reforcei na resenha sobre Tropa de Elite 2, não houve qualquer esforço por parte dos (na época) candidatos à presidência de minimizar o crime no país, mesmo que em discurso. Focados em atacar uns aos outros, deixaram passar despercebido um assunto, a meu ver, essencial para o crescimento do país como a segurança pública. Certamente estarão elogiando a “coragem”e a “destreza” de Sérgio Cabral em ter se “esforçado” para levar o BOPE e a Marinha para combater o crime na ação conjunta dele com o Ministro da defesa Nelson Jobim, mas vejo isso como puro marketing. O BOPE real, por sua vez, não é a máquina de guerra contra o crime liderada pelo Capitão Nascimento. Na realidade seus “caveiras” podem nem mesmo saber sob qual comando estão, e se sabem estão fazendo o serviço sujo de alguém. No caso de Cabral, uma atitude como essa não faz mais do que aquela que deveria ser sua obrigação como representante do estado, nada que deva ser vangloriado. Se sua intenção é somente livrar o Rio do crime (algo para muito mais do que dois mandatos, com certeza) não há porque a mídia tratá-lo como herói (o que ele não é). O papel da mídia é dar voz ao povo e fazer dela uma espécie de instrumento de denúncia e de cobrança, algo necessário para o “país do jeitinho”, em que tudo tem que ser cobrado para ser feito.
Uma das soluções para o fim do tráfico nas favelas (não, não é disparar mísseis teleguiados de caças da Força Aérea) propostas é a polêmica legalização das drogas, apoiada atualmente por cada vez mais políticos e intelectuais. A idéia é que se legalizando a comercialização dos narcóticos isso venha a quebrar com esse verdadeiro comércio que movimenta cerca de R$ 650 Milhões por ano só no Rio de Janeiro, ajudando também a dissolução do crime organizado. Isso talvez funcionasse se o problema das favelas fossem apenas as drogas. Como bem já citei anteriormente, as milícias geram uma dor de cabeça tão eficaz quanto o tráfico para o Governo, até porque elas não vivem só do contrabando e da comercialização de drogas, e a legalização não atingiria o problema como um todo. Além disso, a legalização das drogas traria ainda mais problemas para o cidadão comum, como o livre comércio, o fácil acesso (assim como hoje em dia é com o álcool e o cigarro) e em especial a livre utilização, trazendo incômodo para aqueles que não fumam, não cheiram e não pitam nenhum desses “baratos”. Vou além. A preocupação dos pais dobraria já que seus filhos estariam ainda mais perto de um “baseadinho” ou de um “pozinho” sem a preocupação de ter que subir o morro para comprar, uma vez que o produto começaria a ser vendido em qualquer esquina de forma legal. Fora isso, o cidadão comum teria que começar a se preocupar também com os males causados pelas drogas, supondo que ele já seja um fumante passivo. Agora teríamos também os “maconheiros passivos” que estariam expostos a uma “fumacinha” sem querer e os estabelecimentos (fora de São Paulo por causa da lei anti-tabagismo, claro) teriam que abrir áreas exclusivas para “não-maconheiros” e “não-cheiradores”, além das já conhecidas fumantes e não-fumantes. E durma com um barulho desses... Ou melhor, com um cheiro desses!
Imagino que alguém mais compartilhe desse meu raciocínio que nem é um exercício de imaginação, mas de pura observação, e gostaria de ver o assunto debatido como deve ser, sem máscaras e panos quentes.
Entre em fóruns de discussão, mostre sua opinião. Mostre que você é mais do que um espectador debilóide sem opinião formada. Questione a quem deve satisfações, confronte. Quem sabe essa ação policial nas favelas da Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão não sirva pelo menos para gerar um questionamento sadio aos entendidos, causando assim uma agitação também nos menos entendidos? O BOPE tem a faca na caveira, a Marinha tem seus blindados. Se sua única arma é a palavra, use-a e faça valer os anos que você estudou para isso.
NAMASTE!
30 de novembro de 2010
Adeus, Frank Drebin!
Richard Bach
Corra que a Polícia vem aí 2 1/2:
Corra que a Polícia vem aí 33 1/3:
Esses filmes são muito bons! Pena que as comédias de hoje sejam tão fracas e sem criatividade.
NAMASTE!
28 de novembro de 2010
É mágica... O fim do casamento do Aranha
Fique à vontade e utilize o espaço aí embaixo para desabafar! A casa é sua!
NAMASTE!
16 de novembro de 2010
Muita Calma nessa hora
Pegue uma linha tênue de roteiro, misture com um seleto time de humoristas da atualidade (alguns nem tanto), adicione lindíssimas modelos e atrizes da nova geração, bata tudo no liquidificador e você terá uma noção exata do que é o filme Muita calma nessa hora. Não há nada muito inovador na película, e imagino eu que essa nem tenha sido a ideia original dos roteiristas e do diretor Joffily, que até então não tinha feito nada muito relevante para o cinema. O filme se assume desde o início como uma comédia escrachada, e assim ela se trata até o fim, gerando boas gargalhadas mais com as situações e atuações particulares do que com a história em si, que é bem fraca.
No enredo três jovens amigas, Tita (Andréia Horta), Mari (Gianni Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza), encontram-se diante de situações desafiadoras. Em busca de novos caminhos, decidem passar um fim de semana na praia. Na estrada, conhecem Estrella (Debora Lamm que é uma das produtoras do filme), uma hippie, que lhes pede carona para tentar achar o pai desconhecido. As quatro garotas vivem situações hilárias, absurdas e emocionantes. Mais que mudar de ares, mudam a si mesmas.
Como eu disse, nada muito novo. Exatamente pelo ritmo descompromissado, Muita calma é um filme divertido, do tipo que podemos assistir sem qualquer preocupação numa tarde de um dia comum. Apesar de alguns nomes desconhecidos e de algumas atuações econômicas, a maior parte do elenco está bem afiada e à vontade, como é o caso de Marcelo Adnet, impagável na pele de um geek paulistano cheio de sotaque que acaba tendo um caso com a personagem de Andréia Horta. Outros nomes como Leandro Hassum, Maria Clara Gueiros (ih, vem cá. te conheço?), Nelson Freitas, Lucio Mauro (pai) e Lucio Mauro Filho já são figurinhas carimbadas, e mesmo no "clima Zorra Total" ainda conseguem tirar boas risadas da plateia, cada um na sua linha de humor que lhe é mais característica. Sergio Mallandro (ié iéé!) e Marcos Mion também são boas surpresas no elenco, que aliás é o grande atrativo do filme. Quase como um daqueles filmes da Xuxa que aparece um cantor ou ator da Globo por minuto no meio da trama rasa, Muita calma também sofre disso, mas de uma forma bem mais divertida. As participações não são gratuitas, e acrescentam um ritmo à história. Ninguém aparece só pra cantar uma música que nada tem a ver com o filme e some depois disso. Tudo tem uma razão de ser, e todos os personagens tem seu papel no enredo.
Falando em música, a trilha sonora pop do filme é bem variada e vai de Jota Quest à Chiclete com Banana (propositalmente, é claro), passando por Gonzaguinha e Skank, mas não é um elemento importante para a trama, funcionando mais como um tapa-buraco de um corte de cena para outro. Destaque para a música Muita calma nessa hora da Pitty que abre a primeira cena.
As gags visuais, os palavrões bem inseridos (e não usados como vírgulas em cada frase) e as situações cômicas ditam o ritmo, mas isso não ocorre durante todo o filme. Fiquei um bom tempo preocupado em estar vendo mais uma daquelas comédias idiotas que causam poucos risos e que acabamos ficando com vergonha alheia de quem está em cena, mas essa impressão foi sumindo enquanto o filme e sua história foram se desenrolando. Ao sair da sala de exibição percebi que havia me divertido bastante, e isso é o que conta no final. Se essa era a intenção dos produtores, imagino que eles tenham conseguido atingir seu alvo.
Não poderia deixar de citar a plástica do filme. Se a fotografia em várias cenas deixou a desejar cortando a cabeça de alguns atores e atrizes no enquadramento da câmera dando a impressão de que a tela estava curta demais (e erro em enquadramento é seríssimo), esse problema deixava de existir quando Andréia Horta e Gianne Albertoni entravam em cena, sempre com pouca roupa ou com elas bem transparentes. O público masculino não teve do que reclamar nesse filme, e a distração para os erros cinematográficos funcionou bem nesse aspecto. Gianne ainda é mais modelo do que atriz, mas se saiu bem no papel a que se propôs fazer, que não é dos mais profundos. Desfilando o tempo todo de biquini, roupas folgadas ou curtas a apresentadora do Hoje em Dia da Record disfarça bem o talento ainda tímido de atriz. Nos demais quesitos nota 10!
Já Andréia Horta, que até então só tinha feito papeis pequenos na TV aberta e protagonizado uma série chamada Alice na HBO, rouba as cenas em que aparece com pouca roupa. Apesar da personagem meio destrambelhada (que é traída pelo noivo vivido por Bruno Mazzeo) que interpreta, Andréia esbanja sensualidade o filme todo e não é a toa que chama a atenção do personagem de Dudu Azevedo (provavelmente o colírio feminino do filme) no desenrolar da trama. Marcelo Adnet e Marcos Mion devem ter se divertido em cena com a bela Andréia. Safadinhos!
Em resumo Muita calma nessa hora não é um filme brilhante, não expõe problemas de segurança nacional como Tropa de Elite e nem é tão bem executado quanto a Mulher Invisível (protagonizado por Selton Melo e Luana Piovani), mas é sim bem divertido e vale o dinheiro do ingresso. Que venham novos projetos como esse para o cinema nacional e chega de tanta favela, drogas e palavrões gratuitos. O cinema nacional pode render muito mais do que esses simples plots, basta ter um pouco de criatividade e coragem de inovar.
NOTA: 7,5
NAMASTE!