20 de agosto de 2011

Mais Sangue Fresco na Terceira Temporada


Há um tempo, comentei aqui sobre a primeira temporada de True Blood e minhas impressões acerca dos primeiros episódios. Três temporadas depois, já posso dissertar com maior propriedade sobre essa série, que chegou para mostrar que vampiros podem sim ter sentimentos, mas que não precisam brilhar sob a luz do sol.

Apesar dessa certeza, a terceira temporada foi a mais “Crepúsculo” de todas, em especial porque começou a incorporar lobisomens (ou lycans, como preferirem) ao enredo, criando uma ligação entre o mundo dos chupadores de sangue e suas antíteses peludas.

True Blood, aliás, mostrou-se desde o início ser uma série de fantasia em geral, e não apenas uma história sobre vampiros, o que nos levou a conhecer personagens metamorfos, bacantes (a Mary Ann da 2ª temporada) e agora até fadas. Fadas. FADAS!

A história parte exatamente de onde a segunda temporada fora interrompida, quando Bill Compton (Stephen Moyer) é misteriosamente sequestrado minutos depois de pedir a intrépida Sookie Stackhouse (Ana Paquin) em casamento. Desesperada, a garçonete do Bar Merlotte tenta encontrar rastros do paradeiro de seu amor vampiro, enquanto o espectador descobre que Bill fora sequestrado por lobisomens, com ordens para leva-lo até o rei dos vampiros do estado de Mississippi, o lascivo e cruel Russel Edgington (Denis O’Hare).


Após uma busca incansável pelo paradeiro do amado, e tendo que recorrer à ajuda de Eric Northman (Alexander Skarsgard), o xerife dos vampiros da Louisiana e pretendente ao coração (e outros pedaços mais interessantes) de Sookie, a garçonete enfim chega ao local onde Bill fora levado, e junto de Alcide (Joe Manganiello, o Flash Thompson de Homem Aranha 1) o lobisomem que deve favores a Eric e que é colocado como seu cão de guarda (sem trocadilhos), a garota descobre que Edgington é um fornecedor de V (sangue vampiro), e que ele mantém toda uma casta de lobisomens sob seu domínio cedendo-lhes sangue.

A garota estranhamente é rechaçada quando encontra Bill, que além de tratá-la com indiferença apresenta interesse em se aliar com Edgington, renegando a liderança da Rainha Vampira da Louisiana Sophie-Ann (Evan Rachel Wood).

O plano de Edgington, no entanto, é casar-se com Sophie-Ann, estendendo assim o alcance de seus domínios com a união dos dois estados, e ele usa a suposta lealdade de Bill para atrair sua pretendente e todos seus comandados, incluindo Eric.


No final das contas, Bill só estava tentando proteger Sookie ao rechaçá-la, mas ao tentar se rebelar contra o rei vampiro e salvar a garçonete, ele acabou sendo aprisionado e colocado à mercê de sua criadora, a apaixonada e enlouquecida Lorena (Mariana Klaveno), uma das aliadas de Edgington. Com a ajuda de Alcide, que detém os lobisomens à serviço do rei do Mississippi, a loira consegue salvar Bill das garras de Lorena, e a mata fincando-lhe uma estaca no peito. Enfraquecido por ter sido torturado com prata (uma das fraquezas dos chupadores de sangue), no meio do resgate Bill ataca Sookie sem conseguir se controlar, e a garota acaba ficando em coma após ter quase todo o sangue sorvido pelo namorado.

Com um companheiro desses quem é que precisa de inimigo, hein?!


Após se alimentar do sangue da garçonete quase até a exaustão, Bill é exposto ao sol e descobre que ficou imune a sua luz, e não, ele não fica cintilante como certos vampirinhos emos. Algum tempo depois, ele rastreia sua garota que está sob proteção de Alcide (que começa a ter uma atração por Sookie), Tara (Rutina Wesley, que havia sido raptada por um dos vampiros aliados de Edgington), Jason (Ryan Kwanten) e Lafayete (Nelsan Ellis). Contra a vontade do lobisomen, Bill acaba dando seu sangue para alimentar Sookie em retribuição ao que tomou, e a garota acaba acordando do coma, puta da vida por quase ter sido morta por aquele que lhe jurou amor eterno (nesse caso eterno mesmo!!).

Em contratempo descobrimos que Edgington, no passado, assassinou toda a família viking de Eric usando lobisomens, e o xerife dos vampiros começa a se aproximar do rei vampiro a fim de vingar-se centenas de anos depois. Para tanto, Northman lhe entrega de bandeja sua rainha Sophie-Ann, completando os planos de Edgington que esperava esposá-la apenas como uma forma de ganhar mais poder (na história o vampirão é casado com outro vampiro chamado Talbot, vivido por Theo Alexander), e ganhando a sua confiança.


No final das contas Eric se une a Bill para destruir Edgington de uma vez por todas, e ambos usam Sookie como isca, alegando que a garota é uma fada, e que por isso, seu sangue possui propriedades que permitem aos vampiros que o consumam, se tornarem day walkers (tipo o Blade). Além de suas capacidades telepáticas, Sookie, à partir da segunda temporada, também começou a emanar uma fonte de energia das mãos (está cada vez mais X-Men isso!) que ela usou para livrar-se da pérfida Mary Ann, e durante seu coma a garota visitou o reino das fadas (!!), onde através da sua líder (a fada madrinha??), começou a desvendar o que ela realmente era. Edgington descobre que Bill estivera investigando o passado da família de Sookie provavelmente atrás da fonte dos poderes da garota, e no final da temporada é revelado que o vampiro forjou todo o acidente que fizera com que a garçonete o conhecesse e se apaixonasse por ele.

Mas que tremendo filho da puta esse Compton, hein!

Após assassinar Talbot como parte de seu plano, Eric desvia toda a atenção de Edgington para si, e o rei dos vampiros enlouquece com a morte de seu marido, vindo à público e declarando guerra aos humanos (Magneto agora??) após matar ao vivo um âncora da TV (se cuida William Bonner!).


Sabendo que não pode vencer o vilão numa briga justa pelos anos de experiência a mais que ele possui, Eric então resolve incitar a curiosidade de Edgington com a história do sangue das fadas, e ele completa sua vingança deixando o vampiro exposto ao sol logo que os efeitos do sangue de Sookie, que são temporários, se esvai. Disposto a morrer junto do algoz de sua família nórdica, Eric é salvo por Sookie, que mais uma vez se sentiu traída por Bill após o engodo, e a pedido do falecido Godric (que surge tal qual um Obi Wan Kenobi) Eric desiste de matar Edgington, fazendo com que a garota o salve também. Por fim, após quase ter deixado o vilão virar torrada exposto ao sol (O’Hare usa uma máscara pra lá de bizarra para parecer tostado!), Eric e Bill decidem enterrá-lo (no bom sentido) vivo em cimento fresco, fazendo-o pagar por seus crimes e mantendo-o longe de Sookie e o segredo que a tornaria um alvo para todos os vampiros do mundo, uma vez que as fadas aparentemente estão extintas.


Pensando nisso, Bill tenta se livrar de Eric e sua ajudante Pam (Kristin Bauer), mas o insistente empata-foda (não consigo achar outro adjetivo para esse sujeito) retorna e revela a Sookie que Bill tramou a aproximação com ela desde o início.

Estaria Compton planejando tomar posse de Sookie apenas por causa das propriedades exclusivas que o sangue da menina possuía?

Não se pode confiar em mais ninguém hoje em dia mesmo, hein!

Assim como as anteriores, a terceira temporada apresentou diversas subtramas com os personagens secundários. Tara acaba atraindo um vampiro obsessivo para si após a morte do grande amor da sua vida Eggs, que fora assassinado por Jason na segunda temporada. Aprisionada na mansão de Edgington sob o jugo do vampiro, a amiga de Sookie acaba sendo violentada e ameaçada de morte, enquanto vê Bill passeando pela mansão, agindo como se nem a conhecesse e não se esforçando para ajudá-la.


Quando com a ajuda do próprio Jason Tara enfim se livra de vampiro maluco, a garota descobre que fora seu amigo de infância o causador da morte de Eggs e se revolta, passando a agir misteriosamente até o fim da temporada.

Jason por sua vez, é obrigado a conviver com o assassinato de Eggs, fato que lhe deixa traumatizado a ponto de falhar na hora H com a mulherada. Quem conhece bem o personagem sabe que da série toda ele só perdoa a própria irmã Sookie, porque o resto ele passa o rodo geral!

Acobertado pelo policial Andy Belleflour (Chris Bauer mais um da família do Jack) que toma para si a culpa da morte de Eggs, Jason acaba encontrando uma misteriosa garota chamada Crystal (Lindsay Pulsipher) que lhe atrai. Mais tarde é mostrado que a garota tem um difícil relacionamento com o pai e o irmão, perigosos traficantes de V e outras drogas num bairro pobre de Bon Temps, e que além disso ela é capaz de transmutar-se em uma pantera de forma parecida com o que acontece com Sam Merlotte (Sam Trammel).


O passado misterioso de Sam começa a ser revelado, e em busca de seus verdadeiros pais ele acaba encontrando os dois em uma cidade afastada, descobrindo que também possui um irmão chamado Tommy (Marshall Allman). Após vários trambiques envolvendo os poderes metamórficos de Tommy (que assim como a mãe de Sam também pode se transformar em animais), Sam os expulsa de sua casa, tornando-se responsável pelo inconsequente irmão que o acaba envolvendo em várias confusões e roubando suas economias no final da temporada.
Além disso, descobrimos que Sam usava seus poderes metamórficos para conseguir dinheiro no passado, e que ele possui pelo menos duas mortes no currículo, a da ex-namorada que o ajuda em seus assaltos e a do amante da mulher, que decidira roubá-lo.

A acolhida de Bill, Jessica Hamby (Deborah Ann Woll), após se descontrolar e fazer sua primeira vítima, começa a aprender a controlar seus instintos vampíricos, e sozinha na casa que pertence a seu criador enquanto ele está fora, a garota remoe seu amor por Hoyt (Jim Parrack), decidindo ceder a ele depois que ele é ferido quase que mortalmente por Tommy durante uma briga.
Contrariando a vontade da mãe que não aceita seu envolvimento com Jessica, por ela ser uma vampira, Hoyt compra uma casa e começa a fazer planos para morar junto da garota.

Esperto esse Hoyt! Com uma ruiva dessas dando sopa, quem não daria casa comida e roupa lavada também?


Apesar de ter uma trama menos envolvente do que a da segunda temporada, que até agora figura como minha preferida, a terceira temporada de True Blood manteve a média de qualidade que eu já havia salientado no Blog. Ainda me divirto assistindo a série, apesar de ter achado os primeiros episódios enfadonhos com aquele lance de lobisomens, sequestro do Bill e o vampiro afetado vivido por Denis O’Hare (que me lembra muito o icônico Ian McDiarmid, mais conhecido como Chanceler Palpatine de Star Wars). Depois de uma pausa muito grande (em que assisti Misfits e Walking Dead no processo) decidi voltar a acompanhar com frequência e o resultado final não me desagradou tanto.

Tudo que me atraiu na série ainda está lá: Sexo, violência, sexo, drama, sexo, a relação bem desenvolvida entre os personagens e claro, sexo.


Apesar de que, a meu ver, a série tenha perdido alguns pontos no quesito história ao misturar muito elementos fantásticos (fadas??!!) e que a trama entre Sookie e Bill tenha meio que se desgastado, a audiência americana para o canal HBO, que a transmite, cresceu bastante desde a primeira temporada, sinal de que o enlatado possui os ingredientes que o povo quer ver.

Apesar das cenas homossexuais integradas ao roteiro, ainda é possível ver Anna Paquin toda empenhada nas cenas lascivas de sexo com Stephen Moyer uma vez ou outra, e isso é claro, me torna um possível espectador da quarta temporada que já rola solta no canal americano.



Conseguirá a série me manter motivado a ver os próximos episódios?

Só o futuro dirá!


Nota: 8


Baby, I wanna do real bad thing with you!

15 de agosto de 2011

Dia do Solteiro


Vamos comemorar!!!
Hã...
Bem...


NAMASTE!

Mulheres nas compras

- Moça, eu quero comprar uma camiseta para meu namorado.
- Pois não. Tem preferência de cor?

- Hmmm... Deixa eu ver. Tem vermelha?
- Temos sim. Temos todos os tons de vermelho e...

- Deixa eu ver uma preta.

- Preta? Claro, claro. Vou trazer várias cores para que possa escolher, tudo bem?

- Pensando bem, acho que ele gostaria de ganhar uma jaqueta. Você tem jaqueta GG?

- T-Temos jaquetas de todos os tamanhos.
- Me deixa ver uma GG.

- Claro – Diz a vendedora guardando as camisetas. – Alguma preferência de cor?

- Eu acho que cores escuras combinariam com ele. Mas acho que se eu der uma GG ele vai se sentir gordo. Me vê uma G.

- G? Tudo bem.

A cliente pega a jaqueta e analisa por meia hora.

- Acho que vai ficar muito grande. Você tem M?

Passa mais meia hora analisando uma jaqueta branca M.

- Você teria terno? Ele ficará muito bem de terno! Se bem que ele está precisando de cuecas...


Acompanhar uma mulher nas compras é um ato que exige do homem, acima de tudo, paciência. É impressionante o quanto elas ficam indecisas no momento em que pisam dentro de uma loja de roupas. É como se o espírito da dúvida as dominasse toda vez que elas entrassem em contato com o tecido de vestuário, e a partir dali se tornassem incapazes de escolher entre um lenço e uma blusa.

Conheço poucas mulheres (na verdade quase nenhuma) que são práticas na hora das compras. Do tipo que entram em uma loja sabendo perfeitamente o que querem e onde querem. Esse espécime de mulher em extinção não precisa de ajuda para se decidir se casa ou compra uma bicicleta (tá, eu sei, essa é do tempo da vovó!), e apesar de gastar com vontade todos os limites dos cartões de crédito, pelo menos sabe bem o que quer e é precisa, indo direto ao ponto.

Dia desses, acompanhando uma colega nas compras (sabe como é, elas precisam de um burro de carga que lhes carreguem as sacolas e eu era o único disponível) me deparei com algo muito parecido com o diálogo descrito no início do post. Elas são capazes de entrar em uma loja para comprar uma cueca de presente e acabam levando vários casacos!

Nessas horas tudo levanta dúvida. Azul ou verde? GG ou P? Rock n’ roll ou Emo? All Star ou coturno?

E são dúvidas que beiram os extremos, tal é o grau de indecisão por parte delas!

Apesar de saber que aquela pessoa está sendo paga para fazer o que faz, e que a paciência deva ser um dos dons daquela pobre alma atrás do balcão, eu me compadeço com o sofrimento dos vendedores de loja ao atenderem mulheres indecisas. Não deve ser fácil ter que revirar o estoque da loja inteiro em busca de algo que agrade a cliente e no final ouvir um “obrigada, depois eu volto” ou “não gostei de nada, vou procurar em outra loja”. Fico imaginando o repertório de palavrões que o vendedor solta mentalmente enquanto sorri “amarelamente” em sua direção, diante de um balcão abarrotado de roupas que nunca serão compradas por aquela mulher. Ser vendedor deve estar lado a lado com professor no quesito “profissões que devem ser escolhidas em último caso”.

Se há algo com a qual eu não tenho a menor paciência é comprar roupas. Em geral eu já entro na loja (quase sempre a mesma) pensando no que quero. Peço duas ou três peças (geralmente quase iguais) experimento e sempre, eu disse sempre, consigo escolher entre uma delas. Não é nada impossível de se fazer. Você olha no espelho e aquela que não é curta demais, nem larga demais e nem horrível demais é a que será comprada. O preço, na maioria das vezes, não importa, desde que não seja nada exorbitante.
Na verdade esta é a última coisa que vejo (às vezes fico sabendo o valor na hora que o cartão já está nas mãos da caixa). É um saco ficar importunando a pessoa da loja, enchendo-a de pedidos e no final não escolher nada. É quase como se você quisesse passar a imagem de imbecil: “Mas esse imbecil não consegue nem escolher entre um lenço e um casaco??”. Comprar roupas não é algo que me deixe feliz como escolher um livro, um DVD ou uma HQ (aliás, esse artigo, em minha infância, era a única coisa que eu demorava pra escolher a que levar). Comprar roupa é uma obrigação chata, e que por isso, não deve tomar mais do que meia hora da sua vida e nem mais da metade de seu salário. A gente entra na loja, escolhe um item, compra e sai.

Fácil, né?

Como marido, namorado, irmão ou amigo, você terá muitos momentos de desafio como os que eu tive recentemente, mas nada que um MP3 carregado de heavy metal ou a visão apurada para prestar a atenção na traseira da vendedora quando esta sobe na escada para alcançar uma roupa no alto, não resolva. Nessas horas a gente inventa o que fazer e responde “sim” a tudo que sua parceira lhe perguntar.

Será que essa roupa ficará bem?”

Essa é muito feia, né?”

G ou P?”


Boas compras!


Dedicado a @marquesmariane


NAMASTE!

5 de agosto de 2011

Será que agora vai, DC?

Depois de tomar um belo de um chute no saco com Lanterna Verde, filme que em seu fim de semana de estreia lá nos EUA faturou 52,7 milhões de Dólares, mas que ficou aquém do que produtoras e estúdios esperavam (até porque o filme custou 200 milhões), a DC/Warner não desanimou apesar de tudo, e resolveu dar uma aquecida no mercado, divulgando material dos filmes vindouros de seus dois verdadeiros ícones, Batman e Superman.
O primeiro a exibir fotos do set de filmagens foi Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (ou a Ressurreição do Batman, pela tradução do SBT!) de Christopher Nolan.
Nas fotos divulgadas vemos Christian Bale repetindo o papel de Homem Morcego em coreografias de luta com Tom Hardy, ator que viverá o Bane no cinema.

As fotos não trazem nada de muito surpreendente, mas causaram um frisson na comunidade nerd e nas fãs tresloucadas do Batman mundo afora.

Devo admitir que um adversário mais físico para o morcego já estava sendo exigido desde o primeiro filme apesar de Ra's Al Ghul ter sido um belo de um inimigo para recomeço de franquia, mas 11 entre 10 leitores de HQ venderiam a alma para ver um quebra de responsa entre Batman e Bane nos cinemas, e não, aquele embate vergonhoso entre George Clooney e Jeep Swenson em Batman & Robin não conta!

Vamos torcer para que Nolan acerte o tom nas cenas de ação dessa vez, e que ele saiba enquadrar a câmera durante a briga para que os espectadores também consigam ver a luta de forma confortável!
Quem deu as caras no set de filmagens de Batman essa semana foi a gatíssima Anne Hathaway, já paramentada, com o que podemos supor, ser a versão da Mulher Gato/Selina Kyle do Nolan.Como bem eu imaginava, não teremos orelhinhas de gatinha e nem roupinha de couro brilhante costurado desta vez para a Mulher Gato, até porque isso não cabe no universo criado pelo competente diretor para o Morcego, e a anti-heroína (heroína, vilã, sei lá!) terá um visual mais básico (apesar dos óculos hi-tech da foto).

Ter Hathaway no filme, no entanto, já é um grande alento para os bat-fãs, depois da broxante Rachel Dawes da feiosa Maggie Gyllenhall em Batman Cavaleiro das Trevas. Como a personagem será retratada no filme ainda é um mistério, mas já podemos esperar por algo bem mais verossímil do que uma secretária que ganha "poderes" felinos após ser atirada por uma janela e lambida por vários gatinhos!

Espero ansioso pela gostosa vestida de couro apertado em cena, e fica a torcida para que Nolan não afaste muito a personagem do que ela é nas HQs.

Essa semana também a divulgação da primeira foto de Henry Cavill vestido como Superman em um cenário que se assemelha a uma câmara destruída, movimentou os fóruns de discussão nerd. O uniforme vestido pelo ator do qual comentei aqui logo que ele foi confirmado para o papel, mostra ainda algumas semelhanças com o vestido por Brandon Routh em Superman Returns, mas já não apresenta os espalhafatosos detalhes que me incomodavam no anterior como o símbolo "S" no cinto e também nas botas do herói.

A polêmica cueca sobre as calças parece ter sido limada do visual atual (assim como nas novas HQs do herói que começam a sair em Setembro lá fora), e as cores do traje apresentam um tom mais sóbrio, distante do colorido que o espectador acostumou a ver no personagem, além de uma textura de "bola de basquete" que parece ser a última moda para os estilistas de super-heróis, já que o Homem Aranha também tem em sua nova roupa.
Cavill não se assemelha muito com algo que esperamos de um Superman, apesar de eu ter achado o contrário logo que vi fotos do ator depois do anúncio que ele viveria o último fillho de Krypton no cinema, mas nessa foto específica divulgada, ele não me parece com o herói, apesar de passar mais imponência do que o eterno boneco de cera Cigano Igor Brandon Routh. É cedo para julgar qualquer coisa sobre o ator, e uma foto não pode dar muita base para especulações, apesar de já passar uma idéia do que teremos pela frente.

Se é quase impossível esperar algo desastroso por parte de Christopher Nolan em Batman depois do brilhante filme que foi o Cavaleiro das Trevas, o mesmo não pode ser dito de Zack Snyder, o diretor do filme do Azulão. Depois de 300 de Esparta, Snyder não emplacou um filme que passasse perto do decente na tela grande, e depois de Watchmen e Sucker Punch (que eu não vi, mas minhas filhas viram e disseram que é muito ruim) não sei se consigo esperar algo de muito positivo por parte do "visionário" diretor.
O elenco me parece bom. Tem Kevin Costner como Jonathan Kent, Diane Lane como Martha Kent, Russel Crowe como Jor-El, Amy Adams (Não conheço, mas pelas fotos dá de 10X0 na feiosinha Kate Bosworth de Returns) como Lois Lane e Laurence Fishburne como... Perry White(?).
O filme foi adiado para 2013, e dizem as más línguas que o motivo é para não ter que encarar de frente possíveis sucessos cinematográficos como o próprio Batman e o reboot do Homem Aranha, ambos com estreia prevista para 2012.
Que Rao nos proteja de mais uma bomba nos cinemas com o Azulão. O personagem não merece.

NAMASTE!

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