30 de dezembro de 2012

Afinal, qual foi o melhor de 2012?



No agora longínquo mês de Março, esse que vos fala, publicou um post mostrando o resultado de uma pequena enquete que havia feito com os leitores do Blog, sobre Qual era o filme “Nerd” (e aí entenda como quiser) mais esperado de 2012. Na época, claro, nenhum dos títulos citados havia estreado em rede nacional, e a expectativa era alta por parte da comunidade sem vida social.  Ou seja, nós!

Nessa enquete, 42% dos participantes se mostraram afinzões de ver Os Vingadores no cinema, mais do que Batman Dark Knight Rises, O Hobbit e o Espetacular Homem Aranha.


Ainda no post citado, eu prometi que quando tivesse assistido todos os títulos no cinema, de pipoca e Coca Cola em punho, eu voltaria para dar minhas impressões gerais, e comigo, missão dada é missão cumprida, parceiro!

2012 está no pó da rabiola no que se refere à questão de duração, e pode-se dizer que cinematograficamente, esse foi um bom ano para os nerds. Tivemos o tão aguardado fechamento da trilogia Batman de Christopher Nolan, conhecemos melhor o protagonista de Superman – Man of Steel (e choramos elegantemente com o primeiro trailer do filme), tivemos a tentativa falha de revitalização do universo do Homem Aranha com um Peter Parker mais moleque, um Peter Parker mais de várzea, tivemos a boa volta do universo de Tolkien aos cinemas (apesar das críticas negativas) e fomos literalmente atropelados pelo sucesso estrondoso que foi o filme dos Vingadores

Marvetes, Decenetes e Tolkenetes fecham o ano com um sorriso de orelha a orelha devido à ótima repercussão e popularização de seus personagens favoritos, mas a pergunta que não quer calar é:

O que você achou desses filmes, Rodman?


Embora eu tenha feito um review especial para cada um dos filmes (links ao fim do post), é importante ressaltar que o balanço é bom, considerando o que cada um dos filmes trouxe de positivo ao cinema Blockbuster. Dark Knight Rises mostrou um Batman mais próximo dos quadrinhos e não tão realista, sem falar que o filme conseguiu encerrar bem a trilogia, apesar das escorregadas que desta vez (sorry, Nolanzetes) Nolan cometeu no comando. 


De bom, o Homem Aranha de Marc Webb trouxe a humanização do personagem, deixando um pouco de lado os efeitos digitais desnecessários e nos fazendo crer que o Homem Aranha pode existir de verdade e se balança por aí em sua teia. 


O Hobbit veio com uma aura meio nostálgica, e nos fez voltar a um passado não muito distante, onde o Senhor dos Anéis era a trilogia mais fantástica que existia no Universo. Algumas críticas apontaram o despreparo de Peter Jackson, diretor e idealizador do filme, em trabalhar com o 3D, outras alegaram que O Hobbit não trouxe nada de muito inovador ao que já havia sido mostrado nos filmes anteriores baseados na literatura de Tolkien, e claro, teve muita gente (assim como eu) que curtiu tudo, vibrando feliz tal qual um infante com a aventura do hobbit Bilbo e seus amigos anões. 
E tivemos os Vingadores...


A meu ver, Vingadores é o filme do ano. Há muito de paixão nessa minha opinião, mas analisando friamente (ou tentando), eu não consigo me lembrar de experiência cinematográfica  mais proveitosa do que a que tive com Vingadores esse ano, e isso vai muito do que eu esperava do filme e o que ele me deu em retribuição. Assisti a película duas vezes, em 3D legendado e 2D dublado, e a sensação de euforia foi a mesma nas duas exibições. Joss Whedon levou pra tela aquilo que ele sempre soube fazer muito bem nos quadrinhos, e o fã dos personagens da Marvel souberam reconhecer o esforço do cara em colocar tantos personagens diferentes em um mesmo barco de forma coesa, sem que nenhum deles tivesse mais ou menos destaque. Aqueles que nunca tinham ouvido falar de “Vingadores” antes do filme também saíram satisfeitos do cinema, até porque o filme é muito divertido além de ágil.
Vingadores acertou em cheio os diversos públicos que ele pretendia alcançar, e como um bom “arrasa-quarteirão” atropelou tudo, alcançando a segunda maior bilheteria do cinema de todos os tempos.


O filme é perfeito?
Não.
O filme retrata os personagens fielmente ao que eles são nos quadrinhos?
Nem de longe.

Mas como uma adaptação, ele soube representar muito bem a aura de seu material de origem (as HQs), e mais do que tudo soube criar uma coexistência sólida entre os universos de Hulk, Capitão América e Homem de Ferro.

O resto é mimimi de crítico que nunca vai conseguir vivenciar a experiência de ver seus heróis sendo transportados para a tela de forma tão competente, do mesmo jeito que os leitores de quadrinhos. E quem é que disse que eles precisam gostar de Vingadores?

O meu ranking de melhor filme nerd de 2012, baseado nas notas que dei para cada filme em suas resenhas, ficou assim:




Pra quem não leu, abaixo as resenhas dos quatro filmes. Clique nas imagens para visitar os posts:






E que venham os filmes nerds de 2013, já que o mundo não acabou!

NAMASTE!

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