4 de julho de 2019

Review – X-Men Fênix Negra



A aquisição da 20th Century Fox pela poderosa Disney aconteceu durante a produção de X-Men – Fênix Negra, o que fez com que a estreia do mesmo fosse adiada por alguns meses. Não se sabe ao certo quais mudanças aconteceram no filme ou quais cenas tiveram que ser refilmadas, mas assistindo a bagaça, há uma nítida impressão de que no meio do caminho a Fox desistiu do projeto e mandou um “Ah, deixa do jeito que está!”.

No começo dos anos 2000 a Fox comprou os direitos dos mutantes da Marvel para fazer uma adaptação deles para os cinemas, e até então, NINGUÉM tinha feito absolutamente NADA minimamente assistível com os personagens famosos da Casa das Ideias. Blade (1998) tinha sido um “experimento” interessante, mas o caçador de vampiros estava longe de ser um personagem do alto escalão da editora. Os X-Men eram o principal ganha-pão da Marvel naquele período (após uma década de sucesso com os desenhos de Jim Lee, Rob Liefeld, os irmãos Kubert, Mark Silvestri e outros), e à beira da falência, a empresa se viu contra a parede, o que a fez liberar os direitos de seus bebês de ouro para estúdios de cinema, entre eles a Fox.


É inegável que sem a Fox, dificilmente teríamos o volume de filmes de heróis que temos anualmente. X-Men (2000) dirigido por Bryan Singer foi o pontapé inicial para a invasão “super-heróica” que se sucedeu na década seguinte, e tudo que foi experimentado ali, deu base para que diversos outros produtores e estúdios de cinema pensassem que aquela fórmula poderia dar certo. Não era o Wolverine de colante amarelo ou o Ciclope com suas tiras transversais e traje azul dos gibis que víamos na tela, mas mesmo com um orçamento modesto (US$ 75 milhões) a Fox nos fez acreditar que era possível levar personagens fantásticos dos gibis para as telas com um mínimo de fidedignidade. E não foi só o público que acreditou nisso! Alguns anos depois, estávamos vendo o Homem Aranha pulando de prédio em prédio pela Sony, o Hulk arrebentando tanques de guerra pela Universal e o próprio Quarteto Fantástico encarando o Doutor Destino também pela Fox. O sonho havia se tornado realidade.


Assim como nos gibis, os X-Men se tornaram rentáveis também nos cinemas, e o segundo filme, considerado o melhor da primeira trilogia e também dirigido por Singer, rendeu ao estúdio US$ 407 milhões (quase quatro vezes o orçamento), alavancando as carreiras de Hugh Jackman, Hale Berry (que já era oscarizada a essa altura dos fatos), Famke Janssen e do próprio diretor Bryan Singer. Não demorou para que o cara fosse contratado pela Warner para revitalizar a franquia do Superman, congelada desde o fracasso do projeto “Superman Lives”, ainda nos anos 90, e foi a vez de Brett Ratner dirigir a terceira parte da trilogia com a desistência de Singer. 

Bryan Singer e Brett Ratner

X-Men – O confronto final foi o primeiro sinal de que as coisas começavam a degringolar no estúdio, e apesar de faturar mais que seu antecessor (US$ 459 milhões), choveram críticas ao roteiro, as atuações e ao desfecho da história. 



O filme tinha o roteiro escrito por Simon Kinberg e Zak Penn, e tentou adaptar para os cinemas a famigerada Saga da Fênix Negra, nos quadrinhos escrita por Chris Claremont e John Byrne.


O carrinho da Fox começou a descer ladeira abaixo após a terceira parte de X-Men, e para não perder os direitos da franquia (que retornaria à Marvel em um período muito longo de inércia), os produtores decidiram contar uma história só com o Wolverine em 2009, algo que nem o mais incrédulo fã de quadrinhos poderia imaginar a bomba que seria quando o filme foi lançado. Vários problemas de bastidores envolveram a produção, incluindo aí refilmagens às pressas e vazamento do filme na internet sem qualquer efeito digital inserido, e por um bom tempo achou-se que a Fox não iria se recuperar do fracasso de X-Men: Wolverine Origens, o que a forçaria a devolver os direitos a Marvel.


Em 2011 a Fox, tal qual uma fênix, decidiu ressurgir das cinzas, e reformulou seu projeto com os mutantes, levando o enredo para os anos 60, no início da criação dos X-Men e o começo da amizade/inimizade entre Charles Xavier e Erik Lensherr


Saíam Patrick Stewart e Ian McKellen para a entrada de James McAvoy e Michael Fassbender nos papeis de Xavier e Magneto, o que acabou renovando todo o restante do elenco. X-Men: Primeira Classe perde a dependência de ter um Wolverine para que a história flua, e nesse retorno às origens dos filhos do átomo, a Fox conseguiu alavancar novamente os seus ovos de ouro nos cinemas. O filme dirigido por Matthew Vaughn e com produção de Brian Synger, Laura Shuler Donner e Simon Kinberg faturou US$ 353 milhões no mundo, o que foi suficiente para dar um novo fôlego a franquia e garantir o emprego de todo mundo envolvido.

Matthew Vaughn e Simon Kinberg

X-Men – Dias de um Futuro Esquecido foi lançado em 2014, e marcou o retorno de Bryan Singer a direção.


Tentando adaptar a clássica HQ homônima escrita por Chris Claremont, o filme serviu (além de trazer o Wolverine de Hugh Jackman de volta ao foco) para confundir AINDA MAIS a linha cronológica da franquia, que no início pretendia se manter coesa com a ideia de mostrar o passado dos personagens já usados na trilogia anterior. Numa viagem louca ao futuro e depois de volta ao passado, vemos um Bolivar Trask (Peter DinklageCOMPLETAMENTE diferente do apresentado em X-Men – O confronto final, lá vivido por Bill Duke, o que soa incoerente, já que as duas trilogias deveriam coexistir e não se anular. 


Para piorar ainda mais as coisas, ao final do filme, o Wolverine reencontra seus amigos vivos na Mansão Xavier, incluindo os que haviam sido erradicados por Jean Grey (Famke Janssen), o que nos diz que as ações de Logan no passado modificaram a linha temporal, anulando não só o futuro "esquecido" do título como também o que aconteceu em X-Men – O Confronto Final.


No filme seguinte, X-Men - Apocalipse, de 2016 as inconsistências temporais continuam acontecendo ao trazer um Anjo e uma Psylocke à trama (que se passa nos anos 80) ignorando completamente que eles já haviam aparecido em X-Men 3, ele adolescente e ela com uma idade próxima a que aparece em Apocalipse.


Mas Rodman, você acabou de falar que a história de X-Men 3 foi anulada! Segue o baile!

Pois é. Encaremos assim então.

Por incrível que isso possa parecer, X-Men – Apocalipse, que é com certeza o PIOR filme dessa segunda quadrilogia, rendeu aos cofres da Fox US$ 543 milhões, sendo o segundo filme mais rentável dos mutantes, perdendo somente para seu antecessor Dias de um Futuro Esquecido, que rendeu US$ 747 milhões. Embora Primeira Classe tenha sido uma revitalização meio tímida para a franquia, rendendo MENOS que sua tentativa anterior (Wolverine Origens faturou US$ 373 milhões), nota-se que houve um crescente no interesse do público, que voltou a acreditar nos X-Men nos cinemas, mesmo já se acostumando com os Vingadores e os demais personagens da Marvel Studios a cada três ou quatro meses na telona.

X-Men – Fênix Negra

Para quem quiser saber mais detalhes dos pontos que levantei sobre a franquia X de Wolverine Origens pra cá, deixarei ao final desse post links para os demais posts em que falo deles, por isso vou me ater a falar agora somente do último filme de X-Men produzido pela Fox.

Cara!

Que decepção!

Não é que eu esperava um “Vingadores Ultimato” para o desfecho de uma das franquias mais importantes para o cinema de super-heróis dos últimos (quase) vinte anos, até porque X-Men - Apocalipse já tinha acabado com minhas expectativas, mas cheguei a me sentir triste vendo o que Simon Kinberg (que assumiu a direção além do roteiro) acabou COMETENDO em Fênix Negra. Em primeiro lugar, é importante salientar que já era uma ideia imbecil requentar o plot mais batido da história dos X-Men nos quadrinhos que é o tema “Fênix” em MAIS UM filme. 


Não é possível que o próprio Kinberg não tinha aprendido com seus erros em X-Men 3 para querer repetir a dose alguns anos depois! Quando esse roteiro foi idealizado, quando a Fox ainda não tinha sido adquirida pela Disney, não teve ninguém que se opôs, meio que dizendo “Sério, cara? Fênix de novo? Já deu merda issaê. Não repete não.”? Gostaria de saber o argumento usado por Simon Kinberg, que está na produção desde a primeira trilogia, para levar os executivos a apostarem em uma história que JÁ TINHA SIDO CONTADA nos cinemas com um resultado meia-boca. Gostaria mesmo!


Seja como for, Kinberg apostou na força da história por trás da entidade cósmica que se apossa do corpo da jovem Jean Grey, agora colocando elementos mais próximos das HQs, o que tinha sido ignorado na trilogia anterior. Em X-Men 3, a Fênix é apenas um traço maligno da personalidade de Jean (Famke Janssen), bloqueada mentalmente em sua juventude pelo professor Xavier. Em X-Men - Apocalipse, quando Jean (Sophie Turner) ajuda Xavier a derrotar psiquicamente o vilão faraônico, algo parece querer dizer que a Fênix já faz parte da menina (como na trilogia anterior), tendo em vista que ela emana chamas e labaredas ao usar seus dons mentais.


Foda-se o que pareceu!

Em Fênix Negra, os pupilos de Xavier viajam para fora da Terra, à bordo de um Pássaro Negro mais tunado, a fim de salvar a tripulação de um ônibus espacial que está com problemas. 


Os X-Men agora são figuras públicas queridas e o Professor X tem uma linha direta com o próprio Presidente americano, o que faz com que eles cumpram missões a pedido do mesmo. 


Colocando sua vaidade em agora ser querido pela humanidade (estabelecendo seu antigo sonho de convivência pacífica entre humanos e mutantes) acima da segurança de seus alunos, Xavier ordena que o grupo resgate todos os astronautas da NASA quando um deles acaba ficando para trás, e é nesse ínterim, em que Jean é transportada para a nave por Noturno (Kodi Smit-McPhee), que a entidade Fênix a encontra e invade seu corpo, atraída por seu imenso potencial. 


Embora todos achem que perderam sua amiga após uma explosão, Jean retorna com Ciclope (Tye Sheridan), Fera (Nicholas Hoult), Tempestade (Alexandra Shipp), Mercúrio (Evan Peters) e Noturno para a Terra, liderados por Mística (Jennifer Lawrence)


Ao colocar a missão em risco, já que eles tinham poucas chances de alcançar o piloto deixado para trás antes de uma eminente explosão, Xavier, que estava na Terra, acaba causando um conflito com Mística, que o acusa e ameaça abandonar a liderança da equipe principal. A escola agora abriga diversos alunos mutantes, e os X-Men principais funcionam como uma força de elite para missões que exigem maior preparo. O Fera acaba convencendo Raven a ficar, mas a relação entre ela e Xavier fica abalada.


Após o incidente no espaço, os poderes de Jean Grey começam a apresentar instabilidade, e quando ela golpeia os amigos num surto psíquico durante uma festa em comemoração ao sucesso da missão, ela decide se isolar de seus amigos, e é quando os escudos psíquicos inseridos em sua mente por Xavier em sua infância começam a cair. Vendo o nível de seus poderes aumentar cada vez mais, Jean começa a se lembrar do acidente de carro que causou quando era criança com sua telecinésia, e que ocasionou na morte de sua mãe e o afastamento de seu pai. 


Para ajudá-la a superar o trauma, Xavier bloqueou as lembranças do acidente e escondeu o fato de que o pai da menina estava vivo. Assustado com o potencial destrutivo da criança, ele aceitou que Xavier cuidasse dela em sua escola, e em troca pediu que ela não o procurasse nunca mais. Quando essas lembranças voltam a ficar nítidas em sua mente, Grey enlouquece após confrontar o pai em sua casa, e acaba atacando os X-Men, o que causa a morte da Mística, numa cena sem impacto emocional NENHUM.


Após o sucesso meteórico de Jennifer Lawrence em Hollywood nos últimos anos, era no mínimo curioso que ela ainda aceitasse fazer parte do elenco da franquia X à partir de X-Men - Apocalipse, e a meu ver, era quase impossível que ela aceitasse reviver sua Mística em mais um filme. Uma de suas exigências para voltar era que Simon Kinberg dirigisse o quarto filme (indicando aí talvez, algum problema com o polêmico Brian Synger, que havia sido DEMITIDO da direção de Bohemian Rhapsody por desentendimentos com o elenco e faltas sem aviso ao set), e pelas poucas cenas que filmou até a morte de sua personagem, percebe-se que nem ela estava mais com saco para interpretar a mutante azul.


Após a morte de Mística, começa então uma caçada a Jean Grey, que é apelidada pelos alunos da escola de “Fênix”. Ela procura o apoio de Magneto, que se encontra isolado em uma “fazenda” junto a mutantes que assim como ele, não querem compartilhar o convívio com humanos. A sua presença traz o exército para os portões de Magneto, o que o enfurece e o força a salvar os humanos da ira da Fênix. Mais tarde, após a partida da moça, Hank McCoy visita Erik e lhe conta que Mística está morta. Os dois se unem para caçar Jean, enquanto o professor Xavier e os X-Men tentam encontrá-la para oferecer ajuda. 


Em paralelo a isso, uma raça de alienígenas que vem a Terra em busca da Fênix (entidade cósmica que destruiu o seu planeta), também começa a perseguir Jean, e quando a líder dos aliens se apossa do corpo de uma humana interpretada por Jessica Chastain para se misturar as pessoas comuns, é dito que a mulher (denominada nos créditos do filme como "Vulk") quer roubar o poder da Fênix para tentar recuperar seu planeta (!) e levar de volta seus amigos dali.


Não há nada de novo ou surpreendente no roteiro simplório de Kinberg, o que não chega a ser um demérito, já que filmes com roteiros MUITO mais fracos as vezes rendem boas horas de aventura e ação, o que também não é o caso de Fênix Negra. Tirando a própria Jean Grey e o Professor Xavier, nenhum outro personagem parece importar realmente ao enredo, e todos eles servem como coadjuvantes (quase figurantes!) no desenrolar do filme, incluindo a antagonista Vulk, que é quase tão fraca em motivação quanto o Apocalipse da produção anterior. 


Não é nenhuma surpresa nisso, já que o personagem sempre foi tratado como um qualquer nos cinemas desde a primeira trilogia em que era interpretado por James Marsden, e mais uma vez o Ciclope não passa de um bocó chorão que em nenhum momento toma as rédeas da história para si. Nem seu relacionamento com a protagonista rende a ele grandes momentos, e numa equipe em que Fera e Mística estão ausentes, em campo ele continua sendo comandado pelo Professor, o que nas HQs jamais aconteceria.


Scott Summers foi treinado desde jovem para se tornar um líder por Xavier, e em campo, ele sempre liderava a equipe, por mais que suas ordens desagradasse o restante do grupo, ocasionando conflitos entre ele e Wolverine e com a Tempestade. O Ciclope de Tye Sheridan não possui carisma, e aquela faísca que vemos de motivação e rebeldia que há dentro dele quando entra para a equipe em X-Men - Apocalipse se esvai completamente nesse filme.


Nenhuma inovação é desenvolvida também para a utilização dos poderes de Noturno e Tempestade enquanto eles enfrentam os alienígenas sem nome na tela, e ficamos com aquela sensação de mais do mesmo. Com poucas falas e nenhuma que seja emblemática, a Ororo de Alexandra Shipp chega a ser ainda mais decepcionante que a de Halle Berry, o que já era frustrante para quem lia os X-Men nos anos 80 e 90. A personagem que tomou a liderança dos X-Men do Ciclope NA PORRADA numa época em que ela estava SEM PODERES ainda não foi adaptada para os cinemas, mas continuaremos esperando.


Eu tenho dito isso ultimamente e me tornado até repetitivo, mas filmar cenas de ação empolgantes envolvendo super-heróis é algo que os Irmãos Russo aprenderam a fazer muito bem desde Capitão América – Soldado Invernal, mas que poucos diretores têm tomado como lição. No próprio universo da Fox, David Leitch (de Deadpool 2) é um cara que já se mostrou incrivelmente competente em mostrar a arte da pancadaria de forma gráfica nas telas, e é um exemplo de diretor que podia ter sido ao menos consultado para as sequências chatas e sem criatividade de batalha em Fênix Negra

David Leitch e os Irmãos Russo

A maioria dos conflitos se resume a atores com mãozinhas esticadas à frente do corpo fazendo caretinha pra emular poderes infinitos, mas com efeitos práticos pouco convincentes, e quando o pau precisa comer, o máximo que vemos é aquele Fera digital de Nicholas Hoult pulando amarrado em um arame e rugindo sem nenhum impacto. A gente vê essa mesma cena desde X-Men 3, e ela não é boa! Pelamordedeus! 


Pra não dizer que tudo é horrível em matéria de ação, o uso dos poderes de Magneto continuam sendo bem explorados. A cena em que ele arranca um vagão do trem e esmaga vários alienígenas dentro dele representa bem o que seria um Magneto na vida real.


X-Men - Fênix Negra é uma despedida triste para a franquia X na Fox, e ressalta mais erros do que acertos. O filme não serve nem para corrigir as linhas temporais entre a primeira trilogia e essa quadrilogia, e meio que abandona os personagens em um capítulo que parece um recado da Fox para a Disney: Toma aí que agora essa pica é tua, aspira! 



Em meio a cenas de ação decepcionantes, vilões mais que genéricos com motivações pífias e momentos emocionais broxantes, a única coisa que se salva mesmo é a atuação da maioria do elenco. Sophie Turner, que começou a atuar bem novinha em Game of Thrones, chegou a ser criticada em começo de carreira por supostamente não ser uma boa atriz, o que lhe ocasionou um início terrível de depressão. 


Ainda esperamos vê-la em papeis mais densos e que exijam mais de suas capacidades interpretativas, mas ela conseguiu ser bem convincente como a poderosa Fênix Negra, nos fazendo nos importar com seu personagem mesmo que minimamente. 


McAvoy e Fassbender, as grandes surpresas da nova quadrilogia, e os caras que carregaram a franquia nas costas (deve ser por isso que o Xavier de McAvoy acaba indo parar em uma cadeira de rodas!!) ao longo dos anos, mantêm a regularidade nesse filme, o que nos faz ter algo bom para se lembrar. O Magneto de Fassbender foi com certeza o ponto alto de todos os quatro filmes, e numa transição de universos da Fox para a Disney e Marvel Studios, seria muito bom poder contar com ele de volta ao papel, o que óbvio, não vai acontecer.


Nas palavras do próprio Kevin Feige, o dono da porra toda na Marvel Studios, os X-Men ainda vão demorar a dar as caras no universo de Vingadores, mas o estalar de dedos de Thanos em Guerra Infinita com muita precisão pode ser usado como brecha para os multiversos, o que deve ser melhor explicado em Homem Aranha - Longe de Casa, que estreia em breve. Ainda na linha "X", o filme dos Novos Mutantes que já foi adiado pelo menos umas três vezes ainda pode ser lançado qualquer dia desses, mas sinceramente, alguém ainda espera algo minimamente positivo disso?

Nota: 7

P.S.: A cena easter-egg com a presença da Cristal em seu visual clássico "disco" em meio a festinha na floresta foi bem bacana.


P.S. 2: O nome do grupo que aprisiona os X-Men após a caça a Fênix é "MCU", uma alusão ao próximo destino dos mutantes.

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NAMASTE!

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