E não é que depois de um tempão, eu percebi que esqueci de
fazer o review da oitava temporada de The Walking Dead para o Blog do Rodman?
Não que alguém tenha percebido ou sentido falta, mas como
sou meio paranoico com esse negócio de sequência, decidi cobrir essa lacuna —
até porque estou assistindo a nona temporada no Disney + e pretendo trazer as minhas impressões sobre ela no futuro.
Se houver futuro...
Sigam-me os bons!
💀
A oitava temporada de The Walking Dead é aquela fase em que a
série parece ter entrado no modo automático e esqueceu de onde guardou o manual
da emoção. O famoso arco “Guerra Total” — Rick vs. Negan — tinha tudo pra ser
épico, mas acabou se arrastando mais do que um zumbi em dia quente.
O roteiro?
Cheio de tiroteios sem mira, diálogos de efeito
que parecem retirados de um curso intensivo de frases motivacionais e
reviravoltas que, às vezes, soam tão forçadas quanto sorriso de foto de
formatura.
Vamos de resumo sobre o que melhor — ou pior — aconteceu ao longo dos episódios.
A Guerra Contra Negan (Ou: "Por Que Ninguém Mira Direito?")
A tão esperada guerra entre Rick (Andrew Lincoln) e Negan (Jeffrey Dean Morgan) finalmente começou,
e com ela vieram:
- Tiros, muitos tiros – Sério, parece que todo episódio tinha um tiroteio, mas ninguém nunca acertava ninguém (até o momento dramático).
- Estratégias questionáveis – Rick e companhia planejando ataques como se fossem experts em guerra, mas no final tudo virava confusão e explosões aleatórias.
- Negan e seu charme irritante – Jeffrey Dean Morgan continua roubando a cena, mesmo quando está fazendo discursos no meio de um campo minado (literalmente) e seu personagem segue tão afiado com sua Lucille quanto com as suas piadas de tiozão sádico.
- Rick se divide entre olhar pensativo pro horizonte e dar discursos que, sinceramente, nem o Carl (Chandler Riggs) aguentava mais.
Mortes? Quase Nenhuma (Até Que...)
Falando em Carl…
A temporada prometia "mortes impactantes", mas
levou um tempão para alguém importante cair. Quando finalmente
aconteceu... #RIPCarl. Foi triste, inesperado e deixou todo mundo puto –
principalmente porque ele era um dos poucos personagens que ainda tinham um coração e com a qual a molecada mais jovem se identificava ao assistir a série.
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Chandler Riggs (Carl) e a sua versão nas HQs |
Nos quadrinhos, ele é um dos únicos personagens que permanece vivo de ponta a ponta entre as 193 edições de The Walking Dead e a sua eliminação na série se deu por questões de bastidores envolvendo os pais do ator Chandler Riggs que, por conta disso, não poderia mais participar das gravações.
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Nas HQs Carl adulto e pai de família |
Em detrimento à morte de Carl, também tivemos nessa temporada:
- Ações Repetitivas (Ou: "Já Vimos Isso Antes?")
- Personagem se separa do grupo.
- Personagem quase morre.
- Personagem é salvo no último segundo.
- Repita por 16 episódios.
- Ah, e não podemos esquecer dos flash-forwards misteriosos do Rick velho, que só serviram para deixar todo mundo confuso até o final.
Destaques (Porque Nem Tudo Foi Ruim)
Simon (Steven Ogg) sendo um vilão subestimado – O cara era tão cruel
que até o Negan deu uma segurada nele.
Eugene (Josh McDermitt), o mestre da sobrevivência — De cientista
medroso a fabricante de balas do Negan, ele provou que, no apocalipse, até os
nerds viram badasses (ou traidores, depende do ponto de vista).
A redenção de Morgan (Lennie James) – Depois de ficar maluco, voltar
ao normal e depois quase enlouquecer de novo, ele finalmente foi para Fear
the Walking Dead. Paz, Morgan!
Veredito Final: 6/10 (Mas Com Muita Poeira Nos Dentes)
A 8ª temporada teve momentos legais, mas também muita
enrolação. A guerra poderia ter sido resolvida em metade dos episódios, e
algumas decisões dos roteiristas (como matar o Carl) ainda doem. Mas, no fim,
ainda deu vontade de ver o que vem depois — mesmo que só para descobrir se
alguém finalmente vai tomar um banho nessa porra de série.
No fim das contas, a temporada 8 é tipo aquele amigo que
sempre promete que "vai ser diferente esse ano" — começa empolgante,
entrega algumas boas cenas de ação e emoção aqui e ali, mas no geral parece que
a criatividade pegou carona com o Glenn na temporada passada e não voltou.
Vale a pena assistir?
Se você já sobreviveu até aqui, claro que vale! Mas
prepare-se para testar a paciência e torcer pra que os roteiristas encontrem um
mapa melhor que o GPS quebrado que usaram nessa temporada.
P.S.: Tenho certeza que você, assim como eu, não se esqueceu o que Negan fez com o Abraham e com o Glenn na temporada passada e ficou injuriado com o destino dado a ele pelo Rick.
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Review das temporadas anteriores no Blog do Rodman:
NAMASTÊ!
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