18 de abril de 2011
Afinal, o que querem as mulheres?
17 de abril de 2011
Review: Bruna Surfistinha
Raquel (Deborah Secco) era uma jovem da classe média paulistana, que estudava num colégio tradicional da cidade. Um dia, sob certas pressões familiares, ela tomou uma decisão surpreendente: virar garota de programa. Com o codinome de Bruna Surfistinha, Raquel viveu diversas experiências "profissionais" e ganhou destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas num blog, que depois acabou virando um livro e tornou-se um best seller.
Antes que os vendedores sintam-se ofendidos, provavelmente o salário proveniente de programas é superior a qualquer profissão média remunerada, incluindo a minha! Isso faz a gente pensar nos caminhos escolhido, hein? Hoje em dia Presidentes são eleitos sem nenhum diploma, deputados precisam provar que sabem ler e garotas de programa faturam mais do que quem tem diploma universitário. Essa vida é muito fanfarrona!
Passado o choque em saber que Raquel tornou-se Bruna porque quis, mergulhamos de cabeça no mundo das garotas de programa. Ela e suas colegas nos mostram todas as facilidades e dificuldades da profissão e ao mesmo tempo nos faz pensar nos tipos de homens que frequentam esses lugares. Em sua grande maioria eles são solitários, e mesmo os pais de família e maridos devem ser aqueles tipos que não encontram em casa o que as "primas" podem e sabem oferecer. Incrível pensar como a indústria do sexo sabe angariar recursos sem grande esforço. O que nos faz pensar novamente nos caminhos que nós escolhemos! (Fala a verdade, você pensou!).
Particularmente eu não acho a verdadeira Raquel uma mulher bonita assim como é sua intérprete, mas imagino que com seus 18 anos ela devia ter seus atrativos, e isso por si só garantiu o seu destaque entre as demais. Como ela chegou lá? Com muito "trabalho", meu amigo.
Destaque para a cena em que Hudson (Cassio Gabus Mendes) tenta dissuadi-la de continuar naquela vida, mandando a frase:
"Quando você estiver trepando com aqueles caras, lembra da vida que você escolheu e como você tratou a única pessoa que já se importou com você."
Bom, da ascenção à queda é um pulo, e a vida de Bruna torna-se uma biografia de estrela do rock quando começa a se envolver com drogas, aspirando uma carreira (e não estou falando em almejar um emprego) atrás da outra compulsivamente. Na mesma medida em que ela é absorvida pelo próprio "sucesso profissional" e começa a se iludir pela vida de glamour que nunca tivera antes, ela mergulha fundo no mundo das drogas e permanece nesse fundo quando começa a perder tudo que conquistou de forma honesta.
Ué. Que foi?
Toda a crise de Bruna, sua queda e o fundo do poço em que ela atinge é a melhor parte do filme e rendem as melhores cenas em matéria de interpretação a Deborah Secco. Deborah, por sinal, faz com que tenhamos simpatia por Bruna e sua história (quando esquecemos o trabalho da personagem) durante todo o filme, e se não temos cenas primorosas durante a película, é porque a personagem também não é das mais profundas.
Todo o restante do elenco, em especial Cassio Gabus Mendes (Hudson, o primeiro cliente de Bruna) e Drica Moraes estão muito bem em cena, e não há aquele elo fraco que quase toda produção tem. Se tem também, a atenção do filme é totalmente desviada com cenas luxuriantes de sexo e depravação, portanto, não posso dizer que tenha percebido.
Bruna Surfistinha é um filme mediano. Embora tenha boas interpretações, vale mais (e unicamente) pelo tema polêmico, que assim como a Bruna real soube fazer com seu trabalho e o blog, vendeu-se por isso. Ponto.
Dizer que ele não nos leva a reflexões é mentira. Pensei o tempo todo o que eu ainda estou fazendo no meu trabalho se o caminho da grana é o sexo? Estou aqui por meio do meu blog convidando alguém pra ser meu sócio no Bordel da Luz Vermelha que abrirei em breve. Ah, também estou recrutando as "primas" para o trabalho pesado.
Caso essa empreitada não dê certo, já tenho o plano B, e eu mesmo lançarei minha carreira de Go Go Boy. Meninas interessadas, prometo postar aqui fotos e descrições fieis aos programas realizados. Quem sabe o blog não comece a bombar??
11 de abril de 2011
1 ANO DO BLOG DO RODMAN
É surpreendente a dimensão que pode tomar aquilo que escrevemos, e até onde isso pode chegar. Um abraço a todos os portugueses que porventura venham a conhecer o Blog do Rodman (41 acessos em terras lusitanas!) futuramente e aos que por aqui já passaram, e claro, também aos compadres latinos. Un fuerte abrazo a todos.
Devo admitir que meus assuntos preferidos são relacionados ao entretenimento e isso acabou refletindo bastante também nos acessos do Blog. Embora eu já tenha escrito bastante posts com assuntos sérios, resenhas, críticas e opiniões sobre o mundo e cotidiano, os posts sobre Cinema, Quadrinhos e similares são os mais populares. 91% dos acessos ao Blog são direcionados aos temas mais divertidos, o que coloca o Blog do Rodman numa categoria de entretenimento. Pra quem gosta dos assuntos mais cabeças e sérios (9%), não se preocupem. Tem espaço para todos.
Do que já postei até hoje 70% se enquadra na categoria entretenimento. Só sobre cinema foram quase 25 posts e sobre quadrinhos 19.
Fazendo alguns cálculos no Excel (não arrisco fazer contas de cabeça) descobri que desse total pelo menos 28% dos posts tinham o tema cinema e 17% falavam de quadrinhos, minhas duas paixões! Os demais dados seguem no gráfico abaixo:
Diariamente (pelo menos é o que diz as estatísticas do Blogger) o blog é visitado por pessoas de vários pontos do país (e as vezes do mundo), e os posts mais populares, e que se mantém no topo dos acessos, variando pouco entre um e outro, são os seguintes:
Da lista sinto-me orgulhoso por Os melhores carros da ficção (3272 acessos até aqui), Os filmes do Justiceiro (1144 acessos), Melhores Desenhistas do Aranha (354 acessos) e Kick Ass (304 acessos) constarem entre os 10 posts mais visualizados, até porque todos eles me deram um trabalhão para serem feitos. A maioria deles me exigiu boas semanas de pesquisa e revisão de texto, sem falar que a edição do post é algo que leva-se tempo para fazer, além de exigir MUITA paciência. Designer Gráfico não se contenta com pouca coisa, e até tudo ficar uns 80% do que se espera, no mínimo, leva tempo.
Aparentemente, tanto trabalho deu resultado.
Claro que popularidade acaba valorizando o trabalho, mas a criação do Blog não tinha o intuito puro de ser o Blog mais popular do universo. As pretensões são mais modestas. Prefiro acreditar no Blog como uma forma de compartilhar ideias e expor um pouco mais os pensamentos de forma sempre bem humorada, gerando comentários e reflexões. Assim como gosto de dividir o que penso, também gosto de dividir com outras pessoas meus gostos pessoais e tentar trazer para perto quem também tenha esse mesmo gosto.
Sempre que você tiver alguma sugestão, crítica ou simplesmente queira me mandar pra puta que pariu, esteja à vontade. Sei que o espaço para os comentários é meio burocrático, exige e-mail, senha e afins, mas talvez valha a pena perder alguns minutos com isso para me dizer que você leu algum post e o que acha do assunto. É sempre válido.
Se gostou, compartilhe por aí. Twitter, Facebook e Orkut servem para essas coisas mesmo.
Um ano e 100 posts já foram, e enquanto eu tiver paciência e motivação para escrever ou publicar algo que valha a pena ser comentado, estarei por aqui.
Espero que curtam os próximos posts... ou não!
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NAMASTE!4 de abril de 2011
VIPS
A primeira passagem marcante que avisa o espectador de que Marcelo já é um segundo personagem é o corte de cabelo, que se transforma de liso para ondulado. O rapaz meio tímido e quieto também já está mais falante e mais safo, e embora ainda não tenha se tornado um piloto, já está bem mais próximo dos aviões que tanto venera, trabalhando num aero-clube e aprendendo a voar com um piloto mais experiente.
O filme faz com que nos apeguemos ao personagem de Wagner Moura de tal forma que em pouco tempo (em especial depois que ele deixa de ser um estudante meio bocó) já estamos torcendo para que suas armações deem certo. Aprovamos tudo, desde de trapaças a roubo de avião. Aprovamos até quando ele se torna Carrera, um relativamente famoso piloto que trabalha para um traficante paraguaio. Quase não há limites a simpatia que assumimos pelo personagem, e isso porque à princípio, o filme se trata como uma história bem humorada e não necessariamente um drama.
É como Carrera (por causa do modelo da Porsche) que conhecemos o "antigo" Marcelo em boa parte do filme, e é na pele do piloto de traficante que o personagem ganha de vez o público. A cena em que ele sobre no palco e "encarna" Renato Russo à frente da Legião Urbana é uma das melhores, e não há quem não caia no riso dentro da sala de projeção.
Um dos fatos curiosos é que mesmo na fronteira do Paraguai com o Brasil, a Legião Urbana é bem conhecida (nesse ponto da história é bom notar, que estamos 6 anos no passado) e o próprio Toniko Melo já dirigiu vários videoclipes da banda de Brasília. Uma homenagem que vem bem a calhar e que torna a película muito descontraída nesse ponto. Após todo o sucesso que Carrera consegue trabalhando com o velho traficante (Jorge D'Elia) que o assume como um tipo de filho, e depois das histórias que ele mesmo inventa sobre si para a Polícia local, a estrada começa a chegar ao fim, e seu "disfarce" começa a ruir. Depois de ser preso em um transporte de carga ilegal, correndo o risco de entregar as ações de seu velho empregador, Carrera é obrigado a abandonar seu personagem a pedido do próprio paraguaio que lhe entrega uma mala de dinheiro em troca de seus bons serviços ao longo daquele tempo. Mostrando conhecer sua verdadeira identidade, o velho o manda de volta para sua mãe e já em casa ele decide começar a planejar seu próximo golpe, como um profissional, analisando cuidadosamente os alvos.
Por que não assumir a identidade de um jovem empresário, o herdeiro da companhia aérea GOL Henrique Constantino (que existe na vida real)?
O filme é claramente dividido em duas partes. Até o personagem Carrera temos muitos momentos divertidos e nos sentimos bem em presenciar as tramóias de Marcelo. Depois, quando ele assume a vida cheia de luxo e glamour de Constantino, percebemos que ele não quer somente se dar bem e sim ser realmente outra pessoa. Tanto que ele corre o risco de ser desmascarado quando aparece ao vivo no programa do Amaury Jr (Meu amigooooo) se fazendo passar pelo verdadeiro Constantino em uma balada do Carnaval de Recife, e quando uma velha conhecida (Arieta Correa) do próprio Constantino percebe a encenação. Daí pra frente a realidade começa a afetá-lo de forma física e ele percebe que não passa de um manequim que veste a máscara de outras pessoas para esconder seu verdadeiro eu.
Forte, não?
Algumas cenas nesse momento são chave para percebermos a fragilidade de Marcelo e para nos mostrar que muita coisa que ele acreditava se quer existia, mas falar delas é estragar toda a surpresa que faz do filme um ótimo exemplar dramático, embora não o pareça de início.
"Renato Russo do carajo!" é a melhor frase dita por ele, logo que o avião pousa, em referência à interpretação de Carrera para a clássica "Eu sei" da Legião Urbana.
VIPS não vai mudar sua vida, até porque não é sua proposta, mas vale como uma boa fonte de entretenimento durante a projeção.
30 de março de 2011
Sacanagens no MSN
Descobri que por MSN a gente pode tirar de uma pessoa os segredos mais abstrusos (a palavra é essa mesmo) possíveis, aqueles que nem ela tem coragem de admitir que possui. Tudo depende, claro, de um bom jogo de palavras e da malícia envolvida entre os envolvidos. Se há pelo menos uma fagulha de lascívia em ambas as partes, a conversa rola solta madrugada adentro, e o papo se torna digno de Cine Privé (quiçá de Brasileirinhas, dependendo da desenvoltura da companhia).
1. Não encherás o saco nem torrarás a paciência de seus contatos. Ou serás bloqueado.2. Respeitarás o status. Se um de seus contatos estiver “ocupado”, não escreverás “Ocupado nada, bichinha! Eu tô ligado que vc não faz p… nenhuma!”. E, se ele estiver “ausente”, não dirás “Eu sei que vc tá aí!!!!!!!!!!!!” 385 vezes.3. Não usarás os winks exageradamente, sobretudo se você gostar de usar sempre aquele da gargalhada.4. Não acessarás a sua conta com a namorada do lado. Certas mensagens podem deixar sua parceira puta da vida.5. Não enviarás arquivos com mais de 98 mega. O seu contato não fica online 25 horas por dia como você.6. Não escreverás poemas ou frases de efeito (retardado) no seu nick. Com certeza seus amigos preferem te procurar pelo nome.7. Não falarás com 184 pessoas ao mesmo tempo. É capaz de você se confundir e chamar o seu melhor amigo para ir no motel. E, pior, é capaz de ele aceitar.8. Não colocarás foto de outras pessoas na sua imagem de exibição. Se você não é bonito, seja pelo menos honesto.9. Só farás sacanagens na webcam se for seguro. Instale um anti-vírus antes de começar.10. Não deixarás o seu chefe ver que você conversa no MSN em horário de trabalho.
27 de março de 2011
Rogério Ceni 100 GOLS!
24 de março de 2011
Top 10 - Homenagens & Gozações a Star Wars
Que Justin Bieber e seu pegajoso hit "Baby" se tornaram febre entre as adolescentes, embora muita gente não curta, é inegável. Quem em sã consciência poderia imaginar, no entanto, que viveria para ouvir o maior vilão da história do cinema recitando os versos da música mais executada nos Ipods das menininhas de 13 anos do mundo? O que? Você não consegue imaginar isso? Então aperta o play:
A culpada disso foi a apresentadora do Gayle King Show que sugeriu a James Earl Jones, a icônica voz por trás da máscara negra de Darth Vader, a recitar a música do "astro pop" durante a entrevista, e o resultado é hilário. Se eu fosse o Luke, também me jogaria no foço ao ter que ouvir essa m$%*&!
Se ouvir Darth Vader cantando "Babby, baby, baby" não é o suficiente, que tal ver o rapper Snoop Dogg empunhando um sabre de luz? Ou David Beckham batendo um papo com o mercenário que atirou primeiro no encontro com Han Solo no primeiro filme da série?
Para o lançamento dos produtos com a marca Star Wars a Adidas aprontou essa gracinha de vídeo em que insere personalidades reais em meio ao cenário da cantina do episódio IV (Uma nova esperança). O resultado é bem interessante, visto que conseguiu recriar com perfeição as mesmas situações, desde o mercenário tomando um tiro diante de Beckham (no filme é diante de Han Solo) ao sujeito que implica com Luke no balcão do bar. Infelizmente pra ele, Snoop Dogg tem bem menos paciência do que o aprendiz jedi!
Além dos já citados, o vídeo tem a participação do Daft Punk (os maluquinhos com máscaras robóticas), Noel Gallagher (do Oasis) e do ex-jogador de futebol Franz Beckenbauer.
Este vídeo eu não conhecia e o encontrei enquanto fazia a pesquisa para o post. Nele encontramos uma compilação muito bem feita de vários trechos dos 6 filmes, misturando as duas trilogias em que os personagens contam suas aventuras e características no melhor estilo gangsta. Levante o braço e faça movimentos com as mãos enquanto curte o rap!
É ou não é hilário? As vozes estão perfeitas e casam bem com o som do rap. Nota 10!
Esse vídeo eu conheci na época da faculdade e me foi apresentado pela Fernanda Casas, que era expert em caçar vídeos que iam dos mais engraçados aos mais absurdos na internet. A ideia é genial: Darth Vader tem uma gaita por baixo do capacete e da máscara! (Vai falar que não parece!)
É muito idiota, mas exatamente por isso é engraçado. Eu me acabo de rir com as expressões do Luke como se tivesse mesmo ouvindo o pai arrepiando no solo de gaita! Sem falar no "yaaahooo" que o Vader solta!
Agora tá explicado por que ele respira daquele jeito. Fica sem fôlego de tanto tocar!
Mesmo quem não sabe absolutamente nada de Star Wars já deve ter ouvido a Marcha Imperial, tema clássico nos filmes da primeira trilogia que anunciava as cenas do Império e de seu maior defensor Darth Vader.
O tema virou uma espécie de hino Nerd, e é inconfundível para os ouvidos de qualquer um dessa "espécie". Fala a verdade. Se você a conhece, ela já deve estar tocando na sua mente nesse momento.
Como seria a célebre Marcha Imperial pela visão furiosa de uma das maiores bandas de metal do mundo, o Metallica?
Puta que o pariu, hein! Totalmente excelente, como diria o Bonfá!
Esse vídeo já é engraçado por si só, mas será melhor compreendido se você ver este antes:
Heheheheh! O pequeno David é hilário! Pense no pai dele filmando essa cena? Deve ter se divertido horrores!
O vídeo de David tornou-se febre na internet imediatamente, até porque é bem engraçado vê-lo sob o efeito da anestesia a dizer coisas totalmente desconexas. "This is real life?". Heheheh!
Bom, sucesso garantido. Aí me vem um cara que de repente tem uma ideia: "Ei, e se fizessemos o vídeo do David depois do dentista mas com o Darth Vader no lugar do garoto?"
De onde esses caras tiram essas ideias? São geniais. O resultado a gente confere a seguir:
"Do not touch you nose!" Hehehe! Ficou muito criativo esse vídeo. Esses videomakers e suas ideias estapafúrdias...
Esse vídeo caiu na rede recentemente (ou pelo menos virou febre recentemente), e de cara a maioria dos sites sobre assuntos nerds publicou.
A história? 4 velhinhos começam a discutir e no calor do momento se munem de cabos de vassoura passando a ameaçar um ao outro aos berros.
Por que não transformar os pedaços de pau em sabres de luz, pensou algum desocupado criativo. Pronto está criado o mais novo hit da internet.
Os efeitos e a sonoridade estão bacanas, exceto na hora que arranca a cabeça do velhinho zangado. Aí forçou, mas é uma sequência bem divertida.
Mais divertida que a luta do Obi Wan e do Darth Vader em Uma nova Esperança! Heheheh!
Conheci os Seminovos numa tarde loser de ócio em frente à televisão num domingo, no programa do Faustão, e logo percebi que o teor das letras dos caras era extremamente inteligente. "Luke, eu sou seu pai" não foge à regra, e prova de uma vez por todas que a veia nerd da banda fala mais alto.
A música não é sobre Star Wars no geral, como um filme qualquer, e só quem tem bastante conhecimento da série cinematográfica poderia conceber algo assim. Quem é fã dos filmes percebe a sagacidade dos caras na letra que é do Maurício Ricardo, que além de compositor é também chargista e cartunista.
Luke eu defendo o Império por convicção
E acho o lado negro uma evolução
Você é rebelde porque na verdade
Quase todo mundo é na sua idade!
Luke, eu sou seu pai!
Genial!
Esse não é só mais um vídeo pra sacanear ou homenagear o universo Star Wars, é uma big de uma produção muito bem feita, além de hilária, que conta o que aconteceria se o "senhor da malvadeza" Darth Vader um dia se apaixonasse completamente. Os diálogos são muito bons e as situações também. Confiram:
Pois é. Mulher faz estrago até mesmo no coração de caras que nem costumam utilizá-lo! Heheheh! O Vader todo exaltado lavando o "rosto" é uma das melhores cenas de humor que já vi. Muito criativa.
"Whaat!"
E pra fechar o Top 10 com chave de ouro um dos comerciais mais brilhantes que já tive a chance de ver: O pequeno Darth Vader e a Força, da Volkswagen.
Pra quem não lembra ou não viu, eu já postei o vídeo aqui em outra oportunidade, e ele volta agora para coroar a medalha de ouro do pódio.
Tenho cá minhas dúvidas se dentro do traje do "mini-mim" Darth Vader tem mesmo uma criança ou um anão, porque a interpretação do moleque é digna de Oscar. Heheheh! E ele nem precisa falar nada pra isso! Os gestos dele, a frustração por não conseguir mover os objetos e a surpresa quando ele percebe que "ligou o carro" são demais!
Nota 10 pra esse ator mirim, ou pra esse anão, sei lá!
Sensacional!
Quando eu tiver um filho vou dar uma roupa do Vader pra ele sair se divertindo pela casa com o poder da "força".
Alguém quer ser a mãe?
NAMASTE!
22 de março de 2011
A cultura dos palavrões
Os palavrões estão tão difundidos no linguajar moderno que ninguém mais nem deve pensar em sua origem. Você já se perguntou qual é a procedência daquele palavrão cabeludo que você não tira da boca e o utiliza das mais variadas formas em seus diálogos cotidianos? Por que ele tem esse nome? E por que a maioria desses palavrões tem conotação sexual? Pois então. Ninguém deve pensar nisso.
Independente de sua origem, todos concordam que é bom soltar um palavrão naquele momento de estresse e que isso de certa forma até dá uma relaxada depois do ápice do insulto. Tem coisa melhor do que encher a boca e gritar “filho da puta”, mas com bastante ênfase no “puta” (tanta ênfase que sai algo como “PULTA”) quando o goleiro adversário defende aquele chute indefensável naquele clássico de futebol? Por acaso tem algo que expresse melhor a nossa raiva quando topamos com o dedinho do pé na quina do sofá do que aquele “puta que pariu”? Ou existe frase que expresse melhor a frustração quando aquela ex-namorada ingrata fala meses depois “mas eu te amava” e você sente vontade de dizer “amava porra nenhuma!”. Pois é. É disso que estou falando. Poucas palavras ditas cultas da língua portuguesa traduzem com tanto impacto aquele sentimento que vem de dentro pra fora e é emitido com um som de um “porra” ou “caralho”. Fala a verdade. Você sabe do que estou falando. Hoje em dia é comum soltar um palavrão a qualquer momento, mas você há de convir que em certas ocasiões é feio e inapropriado dar uma de Dercy Gonçalves e sair praguejando por aí. Pense na mesa do jantar com a sogra você mandar “caralho! Que macarronada foda, sogrinha!”. Ou na reunião com o chefe você soltar um “puta que pariu! Esqueci o relatório!”. Há situações certas para se falar um palavrão e ele só é bem utilizado e causa o impacto devido quando é usado no momento exato, causando a surpresa do interlocutor. Não há nada mais desagradável do que aquelas pessoas que usam esse recurso tão nobre como se fossem vírgulas nas frases. “Caralho, filho da puta. Essa porra é foda!”. Não há necessidade de se utilizar o palavrão dessa forma um tanto quanto gratuita. Tem que ter estilo. Quanto menos usar nas frases, mais impacto ele causa. Caso contrário ele se torna banal.
Não é pecado soltar um palavrãozinho de vez em quando, mas devo admitir que não acho nada sexy mulher que fala palavrão como se fosse um ogro da floresta. Tem seu certo charme uma mulher que diz um ou outro no calor do momento, mas aquelas meninas desbocadas que mais parecem o Zé Pequeno com um trinta e oito na mão são broxantes.
Claro que gírias em demasia também são deselegantes, mas em alguns guetos eles são até aceitáveis, o que não quer dizer também que você não tenha que conjugar um verbo sequer no tempo correto. A língua portuguesa se modificou, mas os verbos ainda são necessários, por favor! E mulherada, dê uma maneirada no palavreado. Tem hora e lugar pra soltar aquele palavrão cabeludo, se é que vocês me entendem.
Não sou puritano nem caxias. Falo meus palavrõezinhos sim e tento utilizá-los em situações chave do diálogo. É muito comum exageramos na expressividade deles quando estamos com os ânimos alterados, mas daqui a pouco eu comento porque isso acontece. Quero relembrar quando os palavrões chegaram em minha vida e como eles não saíram mais.
Em minha adolescência eu era o tipo certinho de cara que não falava palavrões. Substituía o foda-se pelo vai se ferrar, o porra por merda e o caralho por cacete. Não achava bonito denominações como boceta para o órgão genital feminino e evitava ao máximo dizê-los em voz alta. Em casa ninguém falava palavrão, daí a educação em também não dizê-los em frente aos pais. Não sei exatamente em que ponto de minha vida eles tornaram-se usuais em meu vocabulário, mas imagino que foi na fase rock n’ roll. Já que não tinha nem o sexo nem as drogas, pelo menos um palavrãozinho tinha que rolar, né!
Deixei de ser o certinho perfeitinho e tornei meus hábitos mais relaxados, embora minha consciência permanecesse a mesma (aquela que até hoje não me levou a lugar nenhum, mas que como virtude não posso renegar), e abracei os palavrões. Que orgulho, hein! Uau!
Mas de onde vem essa necessidade de se mandar um foda-se de vez em quando? A ciência explica, claro.
Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. Paixão, por exemplo. Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão propriamente dita. Mas com um grande e gordo puta que o pariu a história é outra. Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do sistema límbico de quem fala direto para o de quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais sofisticado que a linguagem comum.
Simples assim. E se você não entendeu... foda-se! Hehehe! Brincadeira, caro leitor.
A origem etimológica de cada palavrão, aquelas raízes mais profundas, no entanto, tem origens diversas. Os nossos mais caros amigos de fúria e descontrole nasceram em sua grande maioria em terras lusitanas e foram trazidos pra cá, obviamente com as caravelas de Cabral.
A boa e velha FODA diz-se que surgiu da sigla ‘Fornicação Obrigatória por Despacho Administrativo’, decreto que era dado pelo rei ao moradores de Portugal para aumentar a taxa de natalidade.
Ora pois, quem diria. Os portugas não eram chegados a uma fornicação!
Eu penso nesse decreto como seria dado hoje em dia: “Senhoras e senhores eu exijo que vocês se fodam”.
O termo caralho, tem duas origens. Uma diz que o termo vem do latim characulu, diminutivo de kharax ou charax, palavra grega que significa “estaca” ou “pau” (pedaço de madeira). Ele passou a ser usado para designar o membro do touro na Antiguidade. Do membro do touro para o do homem deve ter sido um pulo.
A outra origem denota que caralho era como eram denominados os mais altos mastros das caravelas. Por serem mastros grandes, alguns portugas começaram a fazer comparações do tipo “o meu é tão grande quanto um caralho”, e desse jeito, a palavra acabou por perder seu sentido original virando sinônimo de... benga, pau... essas coisas eretas.
Outra palavra que tem origem interessante é boceta (essa tem até no dicionário) termo usado hoje como sinônimo de vagina, tem origem no latim buxis, “caixa de buxo” – buxo, por sua vez, é uma árvore. As gregas e romanas tinham preferência por essa madeira para suas pequenas caixas em que guardavam objetos de valor. Logo, com a evolução da língua, elas foram chamadas de bocetas. Há registros do termo associado ao órgão feminino em poemas portugueses do século 18.
Imagine o que um assaltante gritaria nessa época para uma dessas moçoilas, pedindo-lhe as tais caixinhas: “Me dá essa boceta!” Iau!
O palavrão hoje em dia está na boca do povo. E povo que eu digo é qualquer povo, não só das classes mais baixas. Pense numa pessoa que você considera pura e certinha. Essa pessoa com certeza fala palavrão. A Sandy (que agora é Devassa) fala palavrão, a Rainha da Inglaterra fala palavrão. Até a sua mãe deve falar palavrão. Às vezes soa ofensivo como um “vai tomar no cu”, mas pode ser um elogio também. Quem não gostaria de ouvir da boca da mulher amada que "é foda” no sexo? Até a Pitty já admitiu que é foda no refrão daquela música!
Então desencane. Fale palavrão. Desabafe. Se sentir-se culpado, diga que foi seu cérebro que o mandou agir dessa forma. Culpe o seu sistema límbico pelo palavrão e diga que você apenas estava cumprindo ordens dele. Apenas modere a quantidade de palavrões por segundo. Encaixe ele de forma consciente na conversa e use-o quando não houver outro recurso para extravasar seu sentimento. Grite “caralho” bem alto quando receber um aumento no emprego. Berre “puta que o pariu” quando seu time marcar um gol decisivo aos 45 minutos do segundo tempo e lembre-se de lavar a boca com sabão depois, menino malcriado, porque Deus tá vendo.
Pra fechar o post um dos melhores vídeos sobre palavrões.
"Um foda-se bem mandado relaxa, desestressa e te coloca no eixo."
NAMASTE!