21 de abril de 2010

Visitantes não tão pacíficos

Esse artigo contém possíveis SPOILERS!

Enquanto a audiência da série V: Visitors cai lá na Terra do Tio Sam, curiosamente os episódios se tornam cada vez mais instigantes para quem curte um bom sci-fi.
V figurou em apenas 10º lugar na lista dos programas mais vistos nos principais canais americanos durante a exibição de seu 7º episódio (com apenas 5,88 milhões de telespectadores contra 9,45 milhões de Lost, do mesmo canal ABC), o que aparentemente já começa a preocupar quem tem gostado da série (eu, por exemplo). Quando essas quedas de audiência começam, a degola passa a ser uma possibilidade.

Terminei de ver recentemente os episódios 5 e 6, e ambos me animaram muito a continuar assistindo.
Dessa vez aquilo que era uma dúvida nos primeiros episódios (como comentei aqui) agora é uma certeza: Os Vs não estão na Terra numa missão de paz, pela pura e simples miscigenação. Agora Anna e sua trupe interestelar já demonstram fortes indícios de crueldade (com quem deserda principalmente) e não estão dispostos a deixar que ninguém atrapalhe seus planos (que ainda não estão claros completamente).

Enquanto Erica e a resistência formada por Ryan (o V do "lado da Força"), o Padre Jack e Georgie (que alega ter sua família assassinada pelos alienígenas) começam a perceber que a tecnologia dos Visitantes é muito superior à suas capacidades, Anna coloca em prática outro plano, o "Viver a Bordo" que incita as pessoas a viverem dentro das 29 aeronaves que sobrevoam várias cidades do mundo. Atraindo a atenção da humanidade com seus centros médicos especiais que curam as doenças terráqueas e aplicando secretamente uma espécie de rastreador misturado a vacinas de gripe comuns em pacientes, Anna começa a expandir seus planos de conquista.

Vendo-se em menor número, Erica decide recrutar para a resistência Kyle Hobbes (Charles Mesure), um procurado terrorista com experiência em armamentos que acaba sendo incriminado pela explosão do armazém onde os Vs estocavam a vacina de gripe "batizada".
Com um estrategista no grupo, o primeiro passo da resistência é reunir a 5ª Coluna, um grupo de dissidentes Vs que estão dispersos pelo mundo para iniciar a guerra contra os invasores.
Do outro lado, no entanto, desconfiada das ações da 5ª Coluna e temendo a volta de seu líder John May, Anna escolhe um candidato entre seus soldados, "engravidando" dele e alegando que formará seu exército. Uau!

Cena curiosa em que Anna acasala com o escolhido. Depois do ato sexual (o mais rápido que já vi! hehehe!) ela mostra sua verdadeira face e aparentemente devora seu parceiro, imitando Megan Fox em Garota Infernal. Seria Anna uma Succubus?


Curiosidades

Ainda me incomoda o fato das pessoas aceitarem tão facilmente a hospedagem dos Vs em nosso mundo, e a falta de um posicionamento político ou mesmo militar para o fato na série, torna a tal invasão desagradavelmente amigável. Se etês chegassem do nada invadindo os céus, duvido que a reação seria assim tão pacífica. A nave do Rio de Janeiro já teria caído há muito tempo com um míssil disparado por algum dono de boca! (hehehe!)

Os cenários de V, além de convincentes estão muito bem trabalhados, afastando aquela aparência óbvia (pelo menos pra mim) de Chroma Key que algumas séries de TV apresentam ao fundo das cenas. Parte do orçamento deve ser apenas para criar aqueles cenários do interior das naves, que a meu ver, estão excelentes.

Elizabeth Mitchell se encaixou direitinho no papel da corajosa Erica Evans, e perdeu aquele ar sonso e insosso que tanto me incomodava nela em Lost. Se a alternância radical de uma geneticista lerda para uma agente do FBI é a causa da melhora, somente os novos episódios dirão, mas ela tem me agradado bem mais em V. Gostaria de vê-la numa cena mais dramática para espantar de vez a Juliet que há dentro dela.


Até agora Nota: 8 pra série.



NAMASTE!

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