
Millôr Fernandes
E com um clip dos Beatles, em minha homenagem!
NAMASTE!

E com um clip dos Beatles, em minha homenagem!
NAMASTE!
Encarnando a belíssima espiã da SHIELD Natasha Romanoff, Scarlett Johansson simplesmente desfila charme e sensualidade na tela, embora sua personagem esteja camuflada como uma séria secretária das Indústrias Stark que em nenhum momento dá bola para a malícia de Tony. Numa das poucas cenas em que ela veste o colante preto da Viúva Negra (embora ela não seja denominada assim em nenhum momento no filme), Scarlett dá show, numa impressionante sequencia em que ela massacra os capangas de Justin Hammer por um corredor, seguida não tão de perto pelo motorista de Stark, Happy. Muito bem coreografada, a cena é empolgante e a musa de 11 entre 10 Nerds (e estou falando de Scarlett e não da Viúva) chega até a aplicar golpes de WWE em alguns pobres coitados, demonstrando toda a eficiência física da espiã ruiva. O papel de Scarlett não é lá dos mais importantes do filme, mas causa impacto por acrescentar mais uma heroína que é figurinha carimbada em grande parte das histórias em quadrinhos dos Vingadores.
Como prometi aqui em meu post sobre as cartas marcadas no futebol brasileiro, venho por meio deste me retratar, afinal, cometi uma injustiça alegando que o Corinthians já havia comprado a vaga para a final da Libertadores.
Mas quer saber?
Como é bom estar errado!!

Dedicado a meu cunhado!
Fui assistir Alice no País das Maravilhas, a nova empreitada cinematográfica da Disney, dirigida por Tim Burton sem grandes expectativas, o que acabou sendo uma boa experiência. Quando se entra no cinema não se esperando muito do filme, o máximo que pode acontecer é termos uma boa impressão.
Vi uma das poucas sessões em que Alice não estava sendo exibido em 3D (pra ver a minha sorte!), mas particularmente não senti tanta falta assim da nova marca do cinema moderno.
O filme me pareceu maçante nos primeiros vinte minutos e cheguei a me perguntar o que mesmo estava fazendo ali meio incomodado. Um pouco de paciência bastou para eu começar a me envolver com a história (sim, as vezes sou um pouco implicante), e mergulhar fundo na toca do coelho assim como as dezenas de expectadores deviam estar fazendo na sala naquele momento.
Todas as esquisitices costumeiras de Burton estão na tela, e os personagens bizarros do conto de Lewis Carrol ganham ainda mais verossimilhança nas mãos do talentoso diretor, embora a maioria deles seja construído com um CG que deixa um pouco a desejar para animações do mesmo gênero (e olhe que estamos falando de um filme da Disney!).
Personagens que não são totalmente criados digitalmente (como o Gato e a Lagarta) possuem partes digitais (como o Valete de Copas que parece mais comprido do que o normal, num CG bem desajeitado) ou recebem expressões humanas (como os dois gêmeos gorduchos). Poucas partes do filme são totalmente "humanizadas" representadas por atores reais, e os próprios cenários se movimentam o tempo todo enquanto as cenas se desenrolam (essa talvez, seja a dificuldade em apreciar tudo sem o 3D). Aliás, nota 10 para os cenários, um ponto forte na arte de Burton.
Quanto às interpretações do filme, dou total destaque a Helena Bonhan Carter (a Belatriz Lestrange da série Harry Potter e esposa de Tim Burton), que cria uma Rainha Vermelha adorável de se odiar. O bordão "cortem a cabeça" (uma das únicas falas da qual me recordo do desenho Alice) fica hilariante a cada uma das dezenas de vezes que é repetido, e o talento de Carter como vilã é indiscutível. Sua caracterização também ajuda a criar um efeito adoravelmente repugnante à personagem (sem falar no tamanho exagerado de sua cabeça dado por efeito digital), e na história a Rainha Vermelha é mostrada como a real causadora do visual perturbador do País das Maravilhas após destituir a irmã, a Rainha Branca, do poder com a ajuda da fera alada conhecida como Jaguadarte (voz cavernosa e inconfundível de Christopher Lee).
Johnny Depp empresta novamente seu talento ao diretor e amigo Tim Burton e nos presenteia com um papel engraçadíssimo, embora num tom de loucura mais moderado do que se esperava de um personagem chamado "Chapeleiro-Maluco". O ar meio apaixonado que ele lança para a crescida Alice parece destoar um pouco do personagem original, sem falar que a atitude guerreira de empunhar uma espada não parece lá algo que o Chapeleiro faria. Mas isso é claro, são apenas divagações de quem nem chegou a ler o livro de Carrol.
Pra terminar, a Alice crescida interpretada pela novata Mia Wasikowska (Skavurska!!) possui o tom perfeito da heroína, e mantém a mesma curiosidade e sagacidade da personagem da qual me lembro do desenho. As sacadas irônicas que ela usa com a família que está prestes a empurrá-la para um casamento de aparências e sua vontade de tomar as rédeas (enfim) de sua própria vida (tanto antes de entrar a toca quanto lá dentro) a tornam um personagem bastante interessante, e acho que Mia e sua Alice é a verdadeira responsável pelo encanto que me tomou o filme após os enfadonhos 20 minutos iniciais que descrevi acima.
Alice no País das Maravilhas é bem menos pirado do que eu supunha e talvez o efeito Disney sobre a direção se deva a esse fato. Se Tim Burton pudesse pegar a história como bem entendesse, duvido que eu teria saído tão satisfeito do cinema quanto saí (sendo implicante pela terceira vez!).
Enquanto a audiência da série V: Visitors cai lá na Terra do Tio Sam, curiosamente os episódios se tornam cada vez mais instigantes para quem curte um bom sci-fi.
Enquanto Erica e a resistência formada por Ryan (o V do "lado da Força"), o Padre Jack e Georgie (que alega ter sua família assassinada pelos alienígenas) começam a perceber que a tecnologia dos Visitantes é muito superior à suas capacidades, Anna coloca em prática outro plano, o "Viver a Bordo" que incita as pessoas a viverem dentro das 29 aeronaves que sobrevoam várias cidades do mundo. Atraindo a atenção da humanidade com seus centros médicos especiais que curam as doenças terráqueas e aplicando secretamente uma espécie de rastreador misturado a vacinas de gripe comuns em pacientes, Anna começa a expandir seus planos de conquista.
Elizabeth Mitchell se encaixou direitinho no papel da corajosa Erica Evans, e perdeu aquele ar sonso e insosso que tanto me incomodava nela em Lost. Se a alternância radical de uma geneticista lerda para uma agente do FBI é a causa da melhora, somente os novos episódios dirão, mas ela tem me agradado bem mais em V. Gostaria de vê-la numa cena mais dramática para espantar de vez a Juliet que há dentro dela.Até agora Nota: 8 pra série.
NAMASTE!
Uma coisa nem o marvete mais xiita pode negar: A DC comanda o universo das animações!
Na história, um Lex Luthor de uma das Terras Paralelas (no Universo DC existem várias Terras além da nossa) vem para nosso universo pedir a ajuda da Liga da Justiça para deter o Sindicato do Crime, uma espécie de versão maligna da própria Liga. Dotado de uma armadura dourada cheia de surpresas e um aparelho que o torna capaz de viajar entre as Terras Paralelas chamado gatilho quântico, Luthor não é só mais um careca inteligente nessa versão. Muitas vezes ele sai para a briga e possui seu próprio campo de força, o que explicaria como ninguém pensou em atingi-lo na cabeça, o único local onde ele não tem proteção.
Todas as características principais dos personagens da Liga que já conhecemos no excelente desenho da Liga da Justiça Sem Limites e também nos quadrinhos estão presentes. O Batman sisudo e desconfiado, o Superman escoteiro, a Mulher Maravilha corajosa e o Flash engraçadinho.
No elenco há apenas uma alteração: Hal Jordan no lugar de John Stewart como o Lanterna Verde. Essa mudança não muda em nada o tom da ação da Liga que continua focada na Trindade da DC, Superman, Batman e Mulher Maravilha, mas deixa o detentor do anél meio de escanteio. O Caçador de Marte (o eterno Ajax) até ganha um mote romântico no meio da história, mas dos seis membros, o com menos destaque é mesmo o Lanterna Verde, o que é curioso, já que Jordan nunca foi um mero coadjuvante da Liga. Menos poderoso do que de costume, ele chega a levar uma surra de um "Homem-Feito" (pseudônimo ridículo), um dos capangas da "família" da Super-Mulher.
No universo paralelo de Luthor ele próprio é o herói, enquanto a função de querer dominar o mundo fica por conta do Sindicato do Crime. Cada um dos membros encabeça uma espécie de família formada por supervilões, como na máfia, e logo que a Liga da Justiça chega a esse universo, auxiliados por Luthor, os heróis são obrigados a enfrentar a “família” do Coruja, a contraparte do Batman. A velha máxima de que quando dois ou mais heróis se encontram eles devem brigar sem motivo aparente funciona muito bem no desenho. A porradaria come solta em várias cenas, e descobrimos cedo o que aconteceria se o Superman enfrentasse a Mulher Maravilha (a Super-Mulher do Sindicato) ou o Batman (Coruja).
Pois é, esse é o momento em que a animação se enfraquece com esse enredo meia-boca, mas até chegar ao confronto definitivo entre a Liga e o Sindicato, somos presenteados por belíssimos momentos como a briga da Mulher Maravilha e a Super-Mulher, com direito a golpes de UFC por parte de Diana, a luta entre Batman e Coruja, onde vemos o morcego levando uma surra (e essa não é a única que ele leva) e a disputa super veloz entre Flash e Johnny Quick. Como sempre acontece nas animações da DC, as cenas de ação são os pontos altos, e dá pra sentir no queixo cada porrada desferida. 
A partida estava quente, e embora ainda não fizesse parte dos playoffs (uma espécie de semifinal do campeonato), o jogo estava com a maior cara de decisão.
Era uma emoção genuína, coisa que não sinto mais nos dias de hoje, mas foi naquela época que comecei a me interesar em assitir esportes, já que tinha me conformado que não tinha talento para praticá-los.NAMASTE!

São Paulo acumula um amargo retrospecto de "quase vitórias" e "quase títulos", o que deixa aquele torcedor mais esperançoso cada vez mais chateado. Mal acostumado a um time vencedor que acumulou longas vitórias na Era Muricy, hoje o torcedor sãopaulino vê um time que está sempre na ponta das tabelas da maioria dos campeonatos, mas nunca ganha. Qual o motivo disso?
Tudo que mais odeio em um time estava lá: A falta de garra, a apatia diante de um adversário teoricamente "melhor tecnicamente" e a extrema falta de vontade de ganhar ou mesmo competir (pelo menos). Depois do primeiro gol o time já estava totalmente rendido diante de Ronaldo e seus meninos. Avanços comedidos na bola, indecisão no ataque, erros de passe grotescos... quase como se tudo já tivesse sido combinado antes: "Entreguem a partida e passem no caixa na final!". Quando saiu o segundo gol, a derrota já estava sacramentada.
PAULISTÃO 2009 E LIBERTADORES
Esse ano não deu pra Ronaldo, Roberto Carlos e companhia. Alegando estar de olho na Libertadores, o Corinthians largou de mão o Paulistão e vem se empenhando no campeonato Sulamericano (mais o México) para conquistar um título inédito.
Agora quem dá bola é o Santos. O Santos é o novo Campeão.
"O que é isso? O hino do Peixe da Vila?" Não, é a constatação antecipada do resultado do campeonato desse ano.
Novamente o Tricolor Paulista está na parada, mas desta vez é o figurante do Santos que já abriu uma boa vantagem para o segundo jogo (em casa) vencendo o primeiro em pleno Morumbi por 3X2. Cumprimentos de Rogério Ceni, que saiu mal no último lance e o time acabou tomando o gol nos minutos finais.
Dominado o primeiro tempo quase inteiro após ter Marlos expulso (de forma correta) e após tomar o primeiro gol (contra, marcado por Júnios César) e o segundo numa cochilada da zaga, o São Paulo só foi reagir no 2º tempo chegando ao empate com gols de Hernanes e Dagoberto.
Dizer que o Santos jogou mal também seria injustiça, até porque o time não tem nada para provar a ninguém desde o retorno triunfal de Robinho, que parece ter enebriado de inspiração a equipe exatamente como fez Ronaldo o ano passado no Corinthians. Curioso, não?Os meninos da Vila, como o time voltou a ser conhecido após ter sido esquecido logo que o elenco puxado pelo mesmo Robinho, Diego e Elano fizeram história em 2002, tem jogado muita bola esse ano. Com goleadas históricas (algumas com dois dígitos) e muita coreografia nas comemorações, ninguém duvida qual será o resultado do Campeonato Paulista. Duvida?