AVISO: Esse post possui MUITOS spoilers sobre o filme!
Essa é a primeira vez que faço um
review sobre um filme depois de já ter ouvido e lido todo tipo de crítica e
resenha feita sobre ele, portanto, não esperem um texto 100% original, até
porque, muito do que alguns cinéfilos, admiradores ou fãs de quadrinhos
falaram por aí, bate exatamente com minhas opiniões sobre Batman The Dark Knight Rises
(ou Batman Risos na Noite Escura em tradução do inglês nórdico!).
Antes de falar do terceiro filme
da franquia dirigido por Christopher Nolan, é importante mencionar o que achei
da trilogia como um todo, começando por Batman Begins de 2005.
O morcego vinha sendo maltratado
nos cinemas passando de um personagem soturno e sombrio (pela visão de Tim
Burton) para uma louca desvairada em pleno Carnaval de Nova Orleans (segundo a
visão do meu, do seu, do nosso amigo Joel Schumacher), e pouca gente acreditava
que era possível tirar o Batman da lama que o filme Batman e Robin (de 1997) o
havia jogado. As notícias acerca do longa dirigido por Chris (para os íntimos)
Nolan com roteiro de David Goyer (roteirista de Blade) e que recomeçaria a
franquia Batman nas telonas não eram muito animadoras, e o fato de que teríamos
a origem do personagem contada mais uma vez nos cinemas, mostrando o início da
carreira do Cavaleiro das Trevas não nos dava muita expectativa. Esperávamos um
Smallville sobre o Batman, onde Bruce Wayne passaria o filme todo em
treinamento sem vermos muito do Homem Morcego em cena.
“Mas afinal, quem é esse tal de
Christian Bale?”
“Ra’s Al Ghul japonês? Crê em
Deus Pai!”
“Um Espantalho de terno? Aff!”
Era difícil superar os traumas
deixados pela passagem de Joel Schumacher pela franquia, e confesso que fui ver
Batman Begins com algumas pulgas atrás da orelha.
Begins não é um filme empolgante,
e por esperar algo do gênero sempre que estampam o logo de algum super-herói de
quadrinhos em um cartaz de filme, em geral saímos decepcionados quando isso não
acontece. De qualquer forma, Begins, como o próprio nome sugestiona, é uma
história de origem, portanto, seu ritmo meio lento é uma marca necessária para
a trama, o que não necessariamente tira a qualidade do filme. Nunca antes
havíamos visto Bruce Wayne e seus coadjuvantes tão bem caracterizados em cena e
sendo tratados com a seriedade que a cinessérie já necessitava há algum tempo
(chega de Cruzeiro das Loucas em Gotham ou Feira da Fruta), e se o filme não
nos dá a ação que tanto exigimos, ele encaminha bem o morcego em uma direção na
qual mal podíamos imaginar que fosse possível. Vinha pela frente Batman The Dark
Knight.
Três anos mais tarde Christopher
Nolan e seu irmão Jonathan Nolan nos presenteiam com um dos mais sensacionais
filmes sobre personagens de quadrinhos já feitos na história do cinema. O longa
não é só um thriller policial de suspense fenomenal, mas também uma obra-prima
feita para todos os públicos, que agradou em cheio desde o cuequinha verde
fã mais exigente até o crítico de cinema mais chato que ainda vive nos anos 60
e que acha que Adam West é o melhor Batman de todos os tempos.
Lembro que saí extasiado do cinema,
com a adrenalina a mil como se eu também estivesse dentro de uma das barcas
prontas a serem explodidas pelos explosivos implantados pelo Coringa. O filme
em sua última hora assume uma característica de montanha-russa que joga o
espectador pra cima e pra baixo o tempo todo, deixando-o tenso em sua
poltrona, com a pipoca parada dentro da boca sem reação nem mesmo para
mastigá-la.
A tragédia que marcou o final das
filmagens de Batman The Dark Knight em que o ator Heath Ledger faleceu por uma
overdose de medicamentos, serviu sim para fortalecer a publicidade do filme, mas
esse fato não diminuiu em nada a atuação do artista, que fez possivelmente um
dos papeis mais brilhantes de sua carreira. Sem querer comparar, muitos se
lembram do Coringa de Jack Nicholson no filme de 1989 e como a figura do
personagem apagou quase que por completo o próprio Batman vivido por Michael
Keaton, mas o Palhaço, o Bobo, o Joker, o Bobo de Ledger nos apresenta a figura
caótica que o Coringa representa para muita gente, aquele inimigo do qual
podemos esperar tudo devido sua imprevisibilidade, e no filme ele é o lado
negativo do próprio Batman, sua nêmese.
É impossível não torcer pelo
Coringa nem que seja por um instante ou dar muitas risadas nervosas com suas
atitudes maldosas no decorrer do filme. O antagonista do filme até que se
esforça para ter o mesmo carisma que o personagem principal, mas o Batman nesse
filme não é tão interessante quanto o Coringa. (Entendeu a piadinha? Hein?
Hein?).
Sem o Coringa de Ledger (amigo
pessoal do diretor e ator, em sua opinião, insubstituível), Nolan demora a
assumir a produção de um terceiro longa sobre o morcego, mas quando o anuncia,
as notícias sobre Batman The Dark Knight Rises explodem nas redes sociais, e os
cuequinhas verdes e nolanzetes fãs entram em parafuso, começando a
especular sobre qual vilão da galeria do Homem Morcego conseguiria fazer frente
ao sucesso do Coringa.
Charada? O aterrorizante Pinguim
(que jogou kryptonita no Superman)? Hera Venenosa? Ou Crocodilo?
O pé fincado na realidade de
Nolan não permitia aos especuladores optarem por personagens muito fantasiosos
como o Cara-de-Barro ou o Mr. Freeze, e quando foi anunciada a presença de Bane
no último filme da trilogia, a espinha de todo mundo esfriou (pegaram a piadinha?
Hein? Espinha... Bane...?), e a sombra da maldição do terceiro filme começou a
assolar a todos. O novo Batman estava ficando com cara de Homem Aranha 3.
Mas e aí? Qual a sua opinião sobre Batman O Cavaleiro das Trevas Ressurge,
Rodman?
Senta aí que eu respondo, jovem
padawan.
Fui muito bem acompanhado para
assistir o filme. Comprei os ingressos antecipadamente e algo no segundo
trailer lançado na internet me deu aquela curiosidade em saber afinal, o que
diabos Nolan ia aprontar para concluir a trilogia do morcego. Como diabos esse
cara ia tornar o Bane um personagem interessante e como diabos ele ia nos fazer
esquecer do Coringa (com a bunda da Mulher Gato, talvez?).
Confesso que os primeiros minutos
do filme me deixaram preocupado. Há uma clara repetição da apresentação do
vilão principal mostrada em The Dark Knight com a cena do banco, mas as
peripécias aéreas em demasia (extremamente executadas segundo o pessoal do
Cinema com Rapadura) me fizeram pensar por um instante: “Lá se foi a pegada
realista que Nolan inseria em seus filmes do Batman!”.
Achei exagerada e desnecessária
toda a sequência dentro do avião e aquele lance de transfusão de sangue em meio a uma queda iminente, mas em se tratando de Nolan, a gente está
acostumado a relevar em nome do In Nolan
We trust. Respirei fundo e continuei acompanhando o filme pra ver onde aquilo ia chegar.
Eu não conseguia enxergar muitas
referências quadrinhísticas nos demais filmes, e a visão de Nolan sobre o
morcego era mais trabalhada "se esse cara existisse de verdade" do que em sua
versão de colante cinza pulando pelos prédios com um menino de roupa colorida a
seu lado. Em BTDKR (eita sigla desgraçada!), no entanto, Nolan já insere mais
elementos das HQs, e pela primeira vez desde Begins me senti vendo um filme do
Batman e não de um policial vestido de morcego.
Impossível não referenciar aquele
Bruce Wayne envelhecido andando apoiado em uma bengala do filme com o Wayne
descrito na HQ O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller. Embora não seja muito
“chegado” a histórias em quadrinhos, Nolan nos mostrou que usou alguns desses
gibis como base, e se não o fez, deixou pelo menos que David Goyer, também
roteirista, o fizesse.
A figura de Selina Kyle (nunca
mencionada como “Mulher Gato”) serve no filme como o empurrão que Wayne
precisava para sair finalmente de sua “caverna” depois de oito anos de
reclusão. O Batman está aposentado agora que a Lei Dent, imposta em Gotham City
após a morte do promotor Harvey Dent, está em vigor. Não há mais o que se fazer
nas ruas uma vez que praticamente toda a comunidade bandida (tá, essa foi podre)
está atrás das grades de Blackgate, e Bruce decide não voltar a assumir o manto
do morcego, já que ele é um renegado caçado pelas autoridades por causa da
morte de Dent.
Fisicamente debilitado, Wayne mais parece um ermitão trancado em sua caverna de bilhões de Dólares (coitado!), e somente quando a ladra Selina Kyle (Anne Hathaway) invade sua mansão e lhe rouba o colar de pérolas que fora de sua mãe (que eu achei que tinha sido estraçalhado durante o assalto onde seus pais morreram) é que Bruce parece encontrar uma razão para voltar a viver.
Fisicamente debilitado, Wayne mais parece um ermitão trancado em sua caverna de bilhões de Dólares (coitado!), e somente quando a ladra Selina Kyle (Anne Hathaway) invade sua mansão e lhe rouba o colar de pérolas que fora de sua mãe (que eu achei que tinha sido estraçalhado durante o assalto onde seus pais morreram) é que Bruce parece encontrar uma razão para voltar a viver.
Nada como uma mulher linda para
nos fazer sair de nossa reclusão!
Decidido a saber quem é aquela
ousada mulher que não só lhe roubou bem embaixo de suas barbas, mas que também
o desafiou, Wayne começa a investiga-la, é quando um novo personagem surge em
Gotham pronto a tocar o terror: O sinixxxxtro (Falei isso com sotaque carioca) Bane (Tom Hardy).
De uma tacada só, na base da
inteligência e da força, Bane começa a dar corpo aos planos de Ra’s Al Ghul
(que queria purificar Gotham, o que agora não faz mais sentido já que todo
meliante está preso e a cidade está livre da corrupção que a assolava antes)
incutindo a prática do Coringa: Causar caos para conquistar.
Pra quem reclamava dos motivos
rasos que o Bane dos quadrinhos tinha em odiar o Batman (“Eu não gosto de
morcego então vou arrancar a cabeça dele com os dentes acabar com o
Batman”), o personagem de Nolan tem uma motivação muito mais plausível: Vou
vingar a morte de meu mentor (sabe-se lá por que, uma vez que Bane foi expulso da Liga das sombras!) e ainda vou tirar do filho da puta que o matou aquilo que ele mais
preza: Sua cidade.
Quem viu o primeiro trailer deve
ter sentido o clima de terror incutido a BTDKR. “O fim da esperança”, e em boa
parte do filme é exatamente essa a sensação que temos, de que Bane dominou a
porra toda e que ninguém, nem o Batman, vai conseguir salvar a cidade.
Através do maior detetive do
mundo (que no filme pelo visto é o Alfred), Wayne descobre que Bane fez parte
da Liga das Sombras de Ra’s Al Ghul no passado (a mesma onde Wayne foi iniciado), e que portanto, possui o mesmo treinamento que ele (isso somado aos
litros de esteroides). Dando uma de tiozão que se acha o meninão, o Batman
(mais debilitado mentalmente do que imaginávamos) decide sair a caça do vilão
que está tomando sua cidade, e traído por Kyle, ele cai direto nas garras de
Bane, numa das melhores cenas do longa metragem.
Senti no cinema a mesma apreensão que me
tomou ao ler as páginas finais de A Queda do Morcego, onde Bane parte a coluna
do Batman ao meio após humilhá-lo física e mentalmente, e foi algo angustiante como a cena
em que Lex Luthor e seus capangas, descem a porrada no Superman, no sonolento
Superman Returns.
Jogado em uma prisão onde o
próprio Bane passou boa parte de sua vida, falido, com a empresa nas mãos de
Miranda Tate (Marion Cotillard), uma das únicas mulheres que lhe fizeram esquecer de Rachel Dawes
e vendo de camarote a destruição de Gotham, Wayne precisa reunir forças para
salvar todos aqueles que dependem dele e que ele jurou proteger, é a hora em que Nolan com sua narrativa, nos
apresenta a clássica jornada do herói. A jornada do morcego para voltar à luz.
É difícil falar de BTDKR sem soltar
nenhum spoiler dar minha opinião sincera sobre o filme. Como um todo Batman
Risos na Noite Escura é um excelente thriller de ação policial, daqueles que te
deixam travado na poltrona do cinema aguardando ansioso o que vem a seguir. Nem
de longe é tão genial quanto Batman The Dark Knight, mas possui elementos
marcantes que entregam melhor aquilo que todo mundo sempre quis ver em um filme
do Batman.
Sim. O filme tem mais ação que
seu antecessor, as cenas de luta são mais memoráveis (vibrei com a pesada do
Batman no “meio das caixa dos peito” do Bane em sua última luta), existe aquela
mesma tensão causada pelas ações do Coringa no filme anterior, desta vez na
angústia de ter uma bomba relógio pronta a explodir a qualquer momento
dizimando a cidade inteira, e tem um vilão físico para o Batman. Pra mim, esses
são elementos que fazem de BTDKR um filme mais forte que BTDK, mas não mais épico.
Eu gostei de muitos elementos de
BTDKR como essa aproximação do mundo dos quadrinhos e as referências a
histórias do morcego como Terra de Ninguém (em que um terremoto acaba com
Gotham), A Queda do Morcego e a própria Cavaleiro das Trevas. Ao mesmo tempo,
essa “aproximação dos quadrinhos” causa estranheza no mundo realista que Nolan
sempre buscou em sua franquia. Ver aquela "Batwing" barata voadora em cena, as
rodas giratórias do batpod, as estripulias aéreas de Bane e seus colegas do
barulho na sequência inicial da película, colunas que se consertam com um soco
e bombas nucleares que se dissipam como um peido são alguns dos exageros que
tiram aquela credibilidade que sempre foi anunciada para os novos filmes do
morcego.
Isso diminui a qualidade do filme? Não se analisarmos o filme como um
todo, já que ele possui uma história bem amarrada e simples de entender, mas
sim como espetáculo. Peripécias de 007
parecem não caber para o Batman realista de Nolan.
Uma coisa que ninguém pode
reclamar de BTDKR é de falta de explicação. Praticamente NADA fica subjetivo ou
subentendido na trama, e Nolan faz questão de nos tratar como capivaras
humanas incapazes de entender mensagens subjetivas deixar cada linha de
raciocínio bem explícita na própria cena. O que não fica óbvio, ele nos mostra
com flashbacks, e isso faz com que a história flua de forma dinâmica, sem dar
nó no cérebro de ninguém.
Esse desejo de entregar tudo bem
mastigadinho para o espectador tirou, por exemplo, o brilho de algumas cenas
que poderiam ser épicas como Alfred em Florença ao final do filme (e se a cena
terminasse no aceno do velho mordomo?) e na identidade secreta de John Blake, o
policial incorruptível de Gotham que descobre que Batman e Bruce Wayne são a
mesma pessoa só por observação. Por que falar explicitamente “Robin” quando
podia jogar ali um “Dick Grayson”?
Eu aceitava até um Tim Drake ou Terry
McGuiness!
Seja como for, o filme vale a
pena de ser visto, e fecha com dignidade uma das mais aclamadas trilogias dos
últimos tempos, passando longe de tragédias modorrentas como Homem Aranha 3 e
X-Men Last Stand, ambos finais melancólicos para séries de sucesso do cinema.
ATUAÇÕES
Nolan enfileirou para seu
destacamento apenas militares de alta patente no quesito elenco, deixando pouco para críticos
avaliarem sobre as atuações. Quase todo mundo, com raríssimas exceções a
morte da Marion Cotillard puta que pariu que cena ruim digna do talento do
Cigano Igor manda muito bem em cena, nos fazendo crer em cada personagem,
independente de quem os personifica.
Christian Bale, Morgan Freeman e
Gary Oldman repetem suas atuações primorosas dos filmes anteriores, e quem
dessa vez aparece muito bem diante das câmeras desempenhando um papel
importante para o desenrolar da trama, mostrando que o Robin não precisa sempre
ser aquele moleque viadinho de roupa colorida, é Joseph Gordon-Levitt. O ator,
que já é um dos preferidos de Nolan (integrando o elenco do filme anterior do
diretor, A Origem) vive John Blake, um jovem policial órfão que aprendeu o
valor de se ter uma família crescendo com os demais garotos do orfanato. Cheio
de ideais e princípios, Blake se diferencia dos demais policiais da cidade, o
que faz com que ele suba no conceito do Comissário Gordon (Oldman) e o aproxime
do próprio Batman.
Interessante notar como Nolan
sempre insere um personagem que representa a luz em meio à escuridão, e em
BTDKR Blake é essa luz, o que no filme anterior, era a
missão de Harvey Dent.
Anne Hathaway não é a mais
gostosa e nem a mais bela Mulher Gato/Selina Kyle já personificada no cinema,
mas é com certeza a mais crível, uma vez que ela usa de seus talentos (o de
ladra e o charme feminino) para alcançar seu objetivo principal, que é ter a
chance de recomeçar na vida (aquele papo de "eu podia estar matando, eu podia estar roubando..."). E sem querer ser chato, ela também é a Mulher Gato mais
próxima dos quadrinhos que já vimos.
Assim como no material de origem,
Selina também sabe fazer Batman de gato e sapato, roubando sua casa, seu carro,
deixando-o falando sozinho na noite e fazendo-o cair em armadilhas (algumas até
fatais). Com o talento de uma ex-mulher Selina ainda mostra que está por cima
da situação o tempo todo, uma vez que mesmo depois de todas essas sacanagens
feitas com ele, o Batman entrega a chave do batpod para ela e confia-lhe uma
missão.
É o que dizem: As mulheres só não
dominaram o mundo porque ainda não decidiram qual roupa usar para a ocasião.
Hathaway desempenhou um excelente trabalho, diferenciando sua gata das demais já mostradas no cinema, impondo-lhe uma personalidade própria e aquele "algo mais" que mexe com a cabeça dos homens. Ponto para a moça e para o roteiro dos irmãos Nolan.
Tom Hardy é outra surpresa do filme. Apesar de passar a história toda com uma máscara de Scorpion do Mortal Kombat no rosto e de falar feito um velho com a voz amplificada a la Darth Vader, é nos gestos e nas expressões faciais (pelo menos as que aparecem por trás da máscara) que o ator dá vida a seu Bane. O cara não é só um troglodita que rosna (como no filme de 1997), e o Bane de Hardy se mostra um dos piores inimigos que o Batman pode ter, já que ele pode tanto quebrar o morcego na porrada quanto desestabilizá-lo mentalmente.
Chupa essa, Coringa!
Muita gente se incomodou com a voz de Hardy (claramente redublada para o filme) e aquele tom meio lento, mas no meu caso ela deu o tom angustiante necessário para crer que por trás daquela máscara tem um cara que se ferrou muito e que precisa dela para se manter vivo.
Mas Rodman, o Bane do filme não precisa do Veneno como nas HQs?
Em nenhum momento citam o que aquela máscara faz para mantê-lo vivo, mas imagino que ela o faça inalar algum tipo de gás anestésico que não sei de onde vem também.
Mas isso não importa.
O que importa é que Bane se feriu para proteger Thália Al Ghul na infância, ajudou a safada a derrubar Bruce Wayne e conquistar seu império, tomou Gotham de assalto pra ela e tudo que ele ganhou com isso foi um "Obrigado... amigo". Amigo. AMIGO!
O cara quase se mata pelo amor de uma mulher e acaba entrando no círculo da amizade dela, que é o lugar, como todos sabem, que depois que o homem entra, ele nunca mais sai!
Perdeu, Bane!
BTDKR não possui muitos momentos emocionantes, exceto talvez a luta entre Batman e Bane, onde sempre dá pra ficar tenso vendo o herói apanhando do vilão, mas dois dos momentos mais tocantes da fita foram protagonizados pelo extraordinário ator que é Michael Caine.
Seu Alfred aparece pouco nesse terceiro filme, mas quando aparece é pra roubar a cena, interagindo muito bem com Christian Bale (ator igualmente oscarizado) na cena em que Alfred, com a voz embargada, decide abandonar Bruce por não querer mais compactuar com sua vidaloka desregrada, achando que ele está prestes a se matar se continuar agindo como Batman, e depois na cena em que Alfred chora diante do túmulo da família Wayne.
Sério.
Não me lembro de ter visto uma cena de choro tão autêntica no cinema. Caine deu o tom perfeito ao momento, e tenho certeza que muita gente foi às lágrimas junto com o velho mordomo inglês.
Palmas (levanta aí agora e aplaude) para Michael Caine e seu memorável Alfred Pennyworth. Ele merece.
Hathaway desempenhou um excelente trabalho, diferenciando sua gata das demais já mostradas no cinema, impondo-lhe uma personalidade própria e aquele "algo mais" que mexe com a cabeça dos homens. Ponto para a moça e para o roteiro dos irmãos Nolan.
Tom Hardy é outra surpresa do filme. Apesar de passar a história toda com uma máscara de Scorpion do Mortal Kombat no rosto e de falar feito um velho com a voz amplificada a la Darth Vader, é nos gestos e nas expressões faciais (pelo menos as que aparecem por trás da máscara) que o ator dá vida a seu Bane. O cara não é só um troglodita que rosna (como no filme de 1997), e o Bane de Hardy se mostra um dos piores inimigos que o Batman pode ter, já que ele pode tanto quebrar o morcego na porrada quanto desestabilizá-lo mentalmente.
Chupa essa, Coringa!
Muita gente se incomodou com a voz de Hardy (claramente redublada para o filme) e aquele tom meio lento, mas no meu caso ela deu o tom angustiante necessário para crer que por trás daquela máscara tem um cara que se ferrou muito e que precisa dela para se manter vivo.
Mas Rodman, o Bane do filme não precisa do Veneno como nas HQs?
Em nenhum momento citam o que aquela máscara faz para mantê-lo vivo, mas imagino que ela o faça inalar algum tipo de gás anestésico que não sei de onde vem também.
Mas isso não importa.
O que importa é que Bane se feriu para proteger Thália Al Ghul na infância, ajudou a safada a derrubar Bruce Wayne e conquistar seu império, tomou Gotham de assalto pra ela e tudo que ele ganhou com isso foi um "Obrigado... amigo". Amigo. AMIGO!
O cara quase se mata pelo amor de uma mulher e acaba entrando no círculo da amizade dela, que é o lugar, como todos sabem, que depois que o homem entra, ele nunca mais sai!
Perdeu, Bane!
BTDKR não possui muitos momentos emocionantes, exceto talvez a luta entre Batman e Bane, onde sempre dá pra ficar tenso vendo o herói apanhando do vilão, mas dois dos momentos mais tocantes da fita foram protagonizados pelo extraordinário ator que é Michael Caine.
Seu Alfred aparece pouco nesse terceiro filme, mas quando aparece é pra roubar a cena, interagindo muito bem com Christian Bale (ator igualmente oscarizado) na cena em que Alfred, com a voz embargada, decide abandonar Bruce por não querer mais compactuar com sua vida
Sério.
Não me lembro de ter visto uma cena de choro tão autêntica no cinema. Caine deu o tom perfeito ao momento, e tenho certeza que muita gente foi às lágrimas junto com o velho mordomo inglês.
Palmas (levanta aí agora e aplaude) para Michael Caine e seu memorável Alfred Pennyworth. Ele merece.
Batman com crise de labirintite na balada |
Na lista dos principais filmes de
super-heróis e fantasia do ano, Batman O cavaleiro das Trevas Ressurge já ocupa
a segunda posição em meu ranking pessoal, tendo me agradado muito mais do que o
despretensioso O Espetacular Homem Aranha. É inferior a Batman O Cavaleiro das
Trevas, mas muito mais divertido do que Batman Begins, o que garante um sucesso que com certeza paga os 250 Milhões que custou.
NOTA: 9
NAMASTE!
Batman Risos na Noite Escura? Sério?
ResponderExcluirPrecisa aprender inglês, filho! Rises não significa risos, e sim surgir, ressurgir, erguer-se, e etc.
E alguém precisa aprender os significados de humor, sarcasmo e ironia...
Excluiralguns não entendem kkkkkkkkk
Excluir#BatmanFoda
Na próxima vez eu coloco aspas para as pessoas não se "confundirem" com as ironias!
ExcluirNão me lembro de ter visto uma cena de choro tão autêntica no cinema. Caine deu o tom perfeito ao momento, e tenho certeza que muita gente foi às lágrimas junto com o velho mordomo inglês.
ResponderExcluirEu fui, adimito!!!!
HAHAHAHAH MUITO BOM CARA MAIS QUEM TEM SENSO DE HUMOR SABE RECONHECER UMA BOA IRONIA HAHAHAAH
ResponderExcluir